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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Benignidade: Um escudo protetor contra as porfias

Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” Ef 4.32

Benignidade, um escudo protetor contra as porfias

Ao longo dos Evangelhos, nosso Senhor nos ensina, a partir de seu exemplo, como tratar pessoas que tinham algum desvio moral grave. Em nenhum momento nosso Senhor chegou a detratá-las, condenando-as sumariamente. Embora o mestre de Nazaré jamais tenha corroborado com os pecados dessas pessoas, pois muitas vezes ele afirmava “não peques mais”, Jesus as tratavas com muita benevolência, humanidade e bondade. Isso é ser benigno!

Sobre a Benignidade
O termo benignidade remonta a ideia de generosidade, isto é, uma sensibilidade emocional e espiritual para com os outros. É a ideia de discernir o limite de carga de cada pessoa, ajudá-la a aliviá-la. Esse é o sentido de benignidade em Gálatas 5.22.

Quantas pessoas que nos deparamos estão com uma carga pesadíssima em suas vidas?! Às vezes, com o histórico de erros cometidos no passado, cuja última coisa que elas precisam é de um tratamento desrespeitoso e sem misericórdia. Por isso devemos ser generosos em anunciar o Evangelho ao pecador, com ternura, compaixão e muito respeito, fazendo tudo no “espírito” do Evangelho.

Sobre a Porfia
Diferentemente da benignidade, porfiar é discutir, disputar, polemizar, demonstrar superioridade ao outro. Não por acaso, a porfia está fundamentada no orgulho e na inveja. É uma obra eminentemente da nossa velha natureza. Por isso, o único antídoto para não cair na cilada da porfia é firmar um compromisso verdadeiro de imitar a Cristo em tudo. Ora, se olharmos para o Evangelho de nosso Senhor, constatamos que Jesus Cristo sempre evitou a discussão, a disputa, a polêmica, o que não significava ensinar sem convicção e autoridade. Pelo contrário, o exemplo de Jesus era tão retumbante que era impossível as pessoas não se sensibilizarem pela sua benignidade.

Num tempo onde as pessoas não têm muita paciência com as outras, desejam por qualquer motivo sobrepor a opinião das outras pessoas, é importantíssimo olhar para o Evangelho de Jesus, compreendê-lo e aplicá-lo na vida. Os filhos da Igreja precisam ser amados e bem cuidados para glória de Deus. As pessoas que abordamos nas ruas para falarmos do amor de Deus precisam estar em contato direto com esse fruto do Espírito manifestado em nossa vida. Deus abençoe! - Revista Ensinador Cristão nº.39

A benignidade na vida do crente torna-o uma testemunha do amor de Deus.

Texto Bíblico: Colossenses 3.12-17

Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito. Vivemos em uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas. Esse fruto nos ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo.

Como saber se estamos diante de um crente verdadeiro?
Observe se sua fala e atitudes revelam bondade. Quem já experimentou do amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado da bondade e graça do Pai. Fomos salvos por sua graça, sua bondade.

Incentive seus alunos a desenvolverem esse fruto, mesmo vivendo em um mundo hostil e mau, pois somente sendo benignos poderemos revelar o amor do Pai ao mundo. Lembre-se que antes das pessoas olharem para Cristo, elas vão olhar para você, para suas atitudes e ações.



INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a benignidade e mais um aspecto das obras da carne, a porfia. Veremos que o crente cheio do Espírito tem um coração benigno e procura ter relacionamentos saudáveis, evitando discussões, disputas e polêmicas. O conselho de Paulo a Timóteo foi para que ele fugisse das discussões, polêmicas e debates acerca da lei, pois tais discussões são inúteis e não acrescentam nada à fé dos irmãos (Tt 3.9).


I. A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR

1. O que é benignidade?  Você conhece o significado dessa palavra?
Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade. No crente, essas características não são o resultado de uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto do Espírito. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e amor (1Jo 4.8). Deus é amor, logo, a benignidade é uma das características do crente.

2. Jesus, exemplo de benignidade.
Jesus, como homem perfeito, é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Ele amou os ricos e os pobres e sempre ajudou a todos que foram até Ele, como por exemplo, a mulher cananeia cuja filha estava miseravelmente endemoninhada (Mt 15.21-28). A princípio, parece que Jesus não estava se importando com o clamor daquela mãe. Porém, o Mestre estava testando a fé daquela mulher. Jesus mesmo declarou: “Ó mulher, grande é a tua fé” (Mt 15.28). Jesus, em sua bondade, não se prendeu a debates religiosos ou políticos, pois sabia que a sua missão era salvar e resgatar os que estavam perdidos (Lc 19.10).

3. A benignidade na prática.
O evangelista Billy Graham disse que é muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal. Para isso, precisamos ser cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). A Terceira Pessoa da Trindade, habitando em nosso interior, nos leva a ser bondosos em todas as circunstâncias. Muitas pessoas rejeitam o cristianismo porque alguns cristãos não amam como o seu Mestre. Jesus foi gentil para com os publicanos e os pecadores. Ele se assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12). O Mestre também fez questão de pousar na casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os publicanos, por serem os cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam. Na cruz, Jesus demonstrou benignidade ao atender o pedido de um salteador (Lc 23.42,43).


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A palavra benignidade em Gálatas 5.22 é tradução do termo grego cherestotes, que significa bondade como qualidade de pureza e também como disposição afável de caráter e atitudes. Abrange ternura, compaixão e brandura.

Em Mateus 11.30, a palavra chrestotes é usada para descrever o jugo de Jesus. Ele disse: ‘Porque o meu jugo é suave [chrestos], e o meu fardo é leve’. O jugo de Cristo fala do desenvolvimento de uma vida disciplinada através da obediência, submissão, companheirismo, serviço e cooperação. É uma relação cortês, gentil e aprazível (benigna) porque está baseada no compromisso e amor, e não na força e servidão. Temos um Mestre a quem servir, porque o amamos, e também servimos uns aos outros em razão de nosso amor por Ele. Servir sem amor é intolerável — servir por amor é o mais alto privilégio.

A palavra chrestos também é usada em Lucas 5.39 para descrever o vinho velho, que é melhor ou doce. Não há amargura nesse vinho. Esta ideia nos ajuda a entender melhor o que o apóstolo Paulo nos diz em Efésios 4.31,32 e 5.1,2” (GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, p.90).


II. A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO

1. Inimizade e porfia.
Embora estas duas palavras pareçam ter o mesmo significado, elas são distintas. Segundo o Dicionário Houaiss, inimizade é ódio, indisposição e malquerença; porfia significa contendas de palavras, discussão, disputa e polêmica. Embora tenham significados distintos, elas são obras da carne, da velha natureza, por isso, devemos fugir de tais ações (Gl 5.20,21).

2. Evódia e Síntique.
Eram irmãs valorosas que serviam a Deus na igreja de Filipos (Fp 4.2). Tudo indica que essas irmãs se deixaram levar pela velha natureza e estavam envolvidas em alguma porfia. Não sabemos ao certo o motivo da diferença entre elas. Alguns autores dizem que foram questões pessoais, outros que se tratava de uma disputa por questões eclesiásticas. Porém, tal atitude era reprovável. Então, Paulo exorta ambas para que acabem de uma vez por todas com as diferenças. O apóstolo, como líder daquela igreja, não procurou saber quem estava com a razão, mas com amor e firmeza ordenou que elas parassem com tal atitude. Em meio às porfias não existem vencedores. Todos acabam perdendo e dando lugar ao Diabo (Ef 4.27).

3. Miriã e Arão.
Moisés havia sido escolhido pelo Senhor para conduzir o seu povo até Canaã, e uma das suas características mais marcantes era a mansidão e a humildade (Nm 12.3). Todo líder precisa dessas duas características para que tenha uma liderança bem-sucedida. Certo dia, Miriã e Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados pelo fato de ele ter se casado com uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não estavam preocupados com Moisés, mas, por trás da porfia, também havia outro sentimento, a inveja. Eles certamente desejavam a liderança do irmão. Um sentimento carnal traz consigo outros sentimentos, despertando o que há de pior em cada pessoa. As consequências da inveja e da porfia foram terríveis para Miriã e para todo o povo, pois tiveram que ficar retidos, em um lugar, até que Miriã pudesse se ajuntar novamente à congregação (Nm 12.15). Tenha cuidado com a porfia, pois ela trará prejuízos a você e ao povo de Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Porfia
Erithia ou eritheia denota ‘ambição, egoísmo, rivalidade’, sendo voluntariosidade a ideia subjacente na palavra; por conseguinte, denota ‘fazedor de partido de divisões’. É derivado, não de eris, ‘discussão’, mas de erithos, ‘mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro’; por conseguinte, o significado de ‘buscar ganhar seguidores’, ‘facções, porfias, contendas’. É traduzido em 2Co 12.20 por ‘porfias’, não é improvável que o significado aqui seja rivalidade ou ambições vis (todas as outras palavras na lista expressam idéias abstratas em vez de facções). Também ocorre em Gl 5.20; Fp 1.17; 2.3; Tg 3.14,16. Em Rm 2.8, é traduzido como adjetivo, ‘contencioso’. A ordem ‘pendências, invejas, iras, porfias’, é a mesma em 2Co 12.20 e Gl 5.20. A ‘porfia’ é fruto do ciúme. Contraste com o adjetivo sinônimo hairetikos, que ocorre em Tt 3.10, ‘faccioso’ (ARA), que causa divisão, não necessariamente ‘herege’ (RC), no sentido de manter falsa doutrina” (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.884-85).


III. REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE

1. Retirando as vestes velhas.
Paulo exorta os crentes de Colossos a se despirem da velha natureza, deixando de lado a ira, a malícia, a maledicência e as palavras torpes (Cl 3.8). Como filhos de Deus, precisamos nos revestir de vestes novas, ou seja, novas atitudes, a fim de anunciar ao mundo a benignidade de Deus (1Pe 2.9). Vivemos neste mundo, mas não podemos nos conformar com a sua maneira de viver e pensar (Rm 12.1). Precisamos de santidade, pois sem ela jamais poderemos agradar ao Senhor e nem vê-lo (Hb 12.14).

2. Sede benignos.
A benignidade é um antídoto e um escudo contra as porfias. Tornamo-nos benignos porque fomos perdoados e justificados por Jesus Cristo e agora o Espírito Santo habita em nós e nos ajuda a viver de modo santo e justo. Fomos perdoados por Cristo. Por isso, precisamos também conceder o perdão àqueles que nos ofendem e magoam (Mt 6.12,14,15). De certa forma, é até fácil agir com bondade com aqueles que agem conosco dessa mesma forma, mas precisamos ser benignos com aqueles que nos odeiam e nos maltratam. Jesus nos ensinou a amarmos até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44).

3. Imitando a conduta de Paulo.
O apóstolo Paulo tinha uma vida ilibada, e como líder, era um exemplo para os crentes de Corinto. Sua maneira de viver era tão santa que ele desafiou os crentes a serem seus imitadores (1Co 11.1). Sua família, seus amigos e seus irmãos em Cristo podem imitar seus atos e suas ações? Paulo seguia o exemplo de Jesus. Precisamos também seguir o exemplo do Mestre e nos tornarmos semelhantes a Ele. Não podemos nos esquecer que ser cristão é ser semelhante a Cristo. Jesus deve ser o padrão para o nosso viver. Ele tinha uma vida social intensa; ia a casamentos (Jo 2.1-12), jantares na casa dos amigos (Jo 12.1-11), mas não se deixou seduzir pelas coisas desse mundo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Cristo é nosso exemplo de como andar em amor, como oferta de cheiro perfumado. As ofertas pelo pecado descritas no Antigo Testamento não eram perfumadas. Mas isto é dito acerca de Jesus, nossa oferta pelo pecado, que se deu em ternura, compaixão e brandura, porque Ele nos amou. Jesus demonstrou em sua forma mais elevada o significado de ser benigno e misericordioso uns para com os outros. É por isso que para o apóstolo Paulo Ele era a oferta de cheiro perfumado, oferecida em amor.

Em 1 Pedro 2.3, a versão Almeida Revista e Atualizada traduz o termo grego chrestotes (ou chrestos) por ‘bondoso’; ‘Se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso’. Referência semelhante no Antigo Testamento ocorre em Salmos 34.8: ‘Provai e vede que o Senhor é bom’, o que fala de brandura. Estes versículos bíblicos dizem respeito a experimentar de modo pessoal a benignidade de Deus” (GILBERTO, Antonio. O fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.91).

CONCLUSÃO

Se realmente desejamos expressar um cristianismo vivo, autêntico, precisamos excluir do nosso meio as porfias, pois são obras da carne e maculam corpo de Cristo. Precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo, que, com sua benignidade, atraía as pessoas para se reconciliarem com Deus. Jesus manifestou sua benignidade curando os enfermos, libertando os oprimidos pelo Diabo e morrendo na cruz pelas nossas ofensas e delitos.

Fonte:

Revista Bíblica As Obras da Carne e os Frutos do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente - 1º sem_2017 - CPAD - Comentarista Osiel Gomes
Bíblia Defesa da Fé
Bíblia de Estudo Pentecostal
Dicionário Wycliffe
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