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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Ética Cristã e Vida Financeira

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” Is 55.2a


Ética Cristã e Vida Financeira

O Brasil viveu no “olho do furacão” com a crise financeira que se abateu sobre nossa nação. Segundo especialistas econômicos, o país esteve à beira de quebrar. Como tudo na vida, uns acreditam, outros não, terceiros não levam muito a sério. Mas independente de crenças políticas, ou de ideias mais heterodoxas, há um momento em que a realidade econômica se impõe. Infelizmente, muitos só conseguem despertar quando só restam medidas radicais para serem tomadas. Só acordam quando percebem que não conseguem comprar mais nada. Não conseguem crédito. O dinheiro não dá mais para assumir as responsabilidades básicas. Sentimentos de vergonha, de indignação e de stress passam a dominar a pessoa. O caos está instalado.

Esta lição é a oportunidade que temos de trazer consciência econômica aos alunos. Mas sabemos que esta não é uma tarefa fácil, pois o nosso público é adulto, a maioria possui uma consciência formada, o que se torna difícil a aceitação de mudanças de hábitos. Mudar costumes financeiros, então, é bem difícil. Entretanto, o melhor que temos a fazer é expor a teologia da vida equilibrada que o primeiro tópico da lição nos apresenta. Palavras como “equilíbrio”, “sobriedade”, “maturidade”, “domínio próprio” precisam ser trabalhadas com profundidade. Tais palavras trazem consigo o princípio bíblico de uma vida madura em Cristo. Nas epístolas do apóstolo Paulo esses princípios são trabalhados teologicamente de forma muito habilidosa. Nelas, o apóstolo nos faz lembrar que estamos peregrinando no caminho da jornada cristã com o objetivo de sermos aperfeiçoados e “para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12).

O nosso objetivo, portanto, deve ser este: convencer os irmãos, seguidores de Jesus Cristo, a viver uma vida sóbria, equilibrada e consciente. Ora, se uma pessoa está com a glicose muito alta, o que ela deve fazer? Equilibrar a taxa da glicose. Mas como? Tomando, em alguns casos, a medicação adequada (segundo a prescrição médica) e cortando o açúcar e os alimentos que se transformam em glicose em nosso organismo. Se a pessoa está com hipertensão arterial, o que deve ser feito? Controlar imediatamente a pressão. Mas como? Tomando a medicação adequada (segundo a prescrição médica) e evitando os alimentos que alteram a pressão arterial. Na vida financeira, o princípio é radicalmente o mesmo: é preciso mudar os hábitos, ou o caos estará instalado. Boa aula!

As finanças do crente devem ser bem administradas para ele garantir o sustento da família, contribuir na manutenção da igreja local e ajudar o próximo.

Leitura Bíblica -  1 Crônicas 29.10-14;  1 Timóteo 6.8-10

O Senhor é o nosso provedor. Sem Ele não teríamos nada, por isso, precisamos administrar com temor e sabedoria os bens que tem nos concedido. Somos mordomos dEle e em breve teremos que prestar contas de tudo o que recebemos nesta vida (Rm 14.12).

O nosso país está enfrentando uma grave crise econômica, que tem gerado desemprego e dificuldades financeiras em todos os setores e esferas da sociedade. Por isso, é preciso muita sabedoria para que as nossas finanças não sejam afetadas e possamos honrar com nossos compromissos. Deus é bom e podemos esperar nEle, mas isso não significa que não tenhamos que ter um planejamento financeiro a fim de consumir de forma consciente. O consumismo exagerado tem levado muitos crentes ao caos financeiro. É preciso ter cuidado e não se deixar levar pelo apelo consumista da mídia.


O Senhor é fonte de toda riqueza, tanto a prata quanto o ouro lhe pertencem (Ag 2.8). As posses e os bens são concedidos ao homem por meio do nosso Deus. Cada um prestará contas daquilo que recebeu para administrar (Rm 14.12), inclusive no quesito financeiro (Mt 25.19). Nas Escrituras, o trabalho enobrece o homem, sendo este o único meio digno de sobrevivência (Gn 3.19). Apesar dessa assertiva bíblica, durante a Idade Média, os que escolhiam trabalhar para conseguir sustento eram considerados cristãos de segunda classe e a espiritualidade monástica do período medieval, em geral, considerava o trabalho degradante (MCGRATH, 2012, p. 331).

Essa ideia deturpada do trabalho perdurou até a Reforma Protestante, em 1517. Somente após o movimento protestante é que houve uma mudança de paradigma na conceituação do trabalho. Quem trabalhava era somente a plebe ou o proletariado, enquanto a nobreza e também o clero sobejavam em benefícios e regalias e eram sustentados pelos altos impostos infligidos aos trabalhadores. Com a Reforma, o protestantismo desenvolveu “a concepção de que o trabalho é uma vocação divina, a qual foi dada a cada ser humano como instrumento de determinação de amor ao próximo, no sentido de que, cumprindo a vocação, a pessoa humana serve a seu semelhante” (OLIVEIRA, 2009, p. 174).

A teologia protestante inverteu o antigo ponto de vista católico e medieval. De uma percepção do trabalho como algo humilhante para um meio dignificante e glorioso de louvar a Deus em sua criação e por intermédio dela (MCGRATH, 2012, p. 332). O trabalho passou a ser entendido como um meio digno e desejado de sustentar a família, erradicar a pobreza e a miséria, bem como uma oportunidade de exercer o amor aliviando a dor e a fome do próximo, e ainda uma maneira de propiciar a manutenção do Reino de Deus na terra.

I. UMA TEOLOGIA PARA A VIDA FINANCEIRA

O equilíbrio financeiro que foge dos extremos da riqueza e da pobreza possibilita uma vida desprovida de preocupações desnecessárias. Os que se dedicam de modo desordenado em busca do enriquecimento são traspassados de muitas aflições (1 Tm 6.9,10) e, no outro extremo, os que negligenciam suas finanças estarão fadados a uma vida de miséria (Pv 28.19).

1. Vida Financeira Equilibrada

No livro de Provérbios estão registradas as palavras de Agur (Pv 30.1). Ele fez dois pedidos ao Senhor, os quais almejava usufruir antes de sua morte (Pv 30.7). Seu primeiro pedido era por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade (Pv 30.8a). Na segunda petição, Agur desejou uma vida financeira equilibrada. Ele rogou: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza” (Pv 30.8b). O motivo desse segundo pedido é explicado em seguida: “para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.9). Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que não o levasse a pecar. Ele não queria muito dinheiro para evitar a soberba, mas também não queria que faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele aspirava apenas à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). E foi exatamente assim que Cristo nos ensinou a pedir: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11).

A Prosperidade na Bíblia

Desde o início, Deus tem prometido prosperidade ao seu povo. Tudo começou com Abrão, que habitava em Ur dos caldeus, quando o Senhor lhe falou: “Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.1,2). As Escrituras asseveram que Abraão creu na promessa que Deus lhe fizera, e isso lhe foi imputado como justiça (Rm 4.3). Portanto, a prosperidade é algo bíblico, está nas Escrituras como uma dádiva divina, algo prometido pela palavra do próprio Deus.

Em contrapartida, nas Escrituras “ser próspero” não significa “somente ter posses”, pois a prosperidade unicamente material pode ser danosa. Consciente dessa verdade, o sábio rei Salomão registrou: “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Pv 23.4,5, NVI). Quando Cristo foi interpelado por alguém que requeria intervenção em um caso de herança, o Senhor lhe advertiu severamente: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12.15, NVI). João, ao escrever para Gaio, desejou-lhe prosperidade material e espiritual (3 Jo 1,2). Assim, nossa riqueza deve ser tal qual é próspera a nossa alma.

Saúde financeira

A saúde financeira não depende de quanto ganhamos, mas de como gastamos o que ganhamos. A Palavra de Deus censura a imprudência de quem vive acima de sua capacidade econômica: “O homem sensato tem o suficiente para viver na riqueza e na fartura, mas o insensato não, porque gasta tudo o que ganha” (Pv 21.20, NTLH). Aquele que desobedece a esse princípio acumula dívidas e vive atribulado. Não raras vezes contrai empréstimos para saldar outros empréstimos. Torna-se refém dos altíssimos juros dos cartões de crédito e do cheque especial. Em casos extremos, passa a ser explorado por agiotas que fazem financiamentos com juros abusivos. Compromete sua reputação e seu nome figura como mau pagador nos órgãos de proteção ao crédito. Pela sua insensatez e má administração, quando chega à velhice não tem onde reclinar a cabeça e nem mesmo condições mínimas de viver dignamente. Portanto, para uma vida financeira equilibrada, é preciso bem administrar o orçamento familiar. A prudência ensina calcular todas as despesas e fazer provisões financeiras para evitar o empréstimo e a vergonha (Lc 14.28). Outra salutar medida é não se envolver na aquisição de supérfluos e resistir à tentação de comprar o que não precisa. Aplicar a remuneração naquilo que é indispensável e não gastar o dinheiro naquilo que não é pão (Is 55.2) — aquele que observa esses princípios fica longe das dívidas e escapa da ruína financeira. Será louvado pela sua família, manterá o bom nome e a boa reputação, e, na velhice, poderá desfrutar de uma merecedora e digna aposentadoria.

2. O Perigo do Amor ao Dinheiro

O apóstolo Paulo corrobora que a vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e tentações das riquezas (1 Tm 6.9,10). A cobiça pelo dinheiro corrompe os homens e os faz desviar da fé. Percebe-se no texto bíblico que o mal não está no dinheiro, e sim no “amor ao dinheiro”. O mal está em perder a comunhão com Deus e passar a depositar a confiança nas riquezas. A Bíblia revela que essa atitude foi empecilho de libertação na vida de muitos, como nos exemplos do jovem rico (Lc 18.23), de Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5.1-5), que valorizaram o dinheiro em detrimento da salvação. Portanto, mesmo que o Senhor nos permita enriquecer, o salmista nos adverte para não pecarmos: “[...] se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10).

Cuidado com a cobiça

O mais perigoso inimigo do homem é ele próprio. A sua própria carne e a natureza pecaminosa que nele habita constituem um inimigo vicioso e enganoso. Existem três espécies de pecado que se encontram na raiz da queda de qualquer cristão: é o amor pelas mulheres (imoralidade sexual); o amor pelo dinheiro (o pecado da cobiça); e o amor por posições (orgulho e apostasia). Comparados com isso os seus inimigos externos são fáceis de combater. A cobiça vem de uma insegurança com relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro. Em Mateus 6.24, Jesus ensinou sobre dois senhores, dentre os quais devemos escolher um — Deus ou Mamom. Acerca dessa declaração, Mamom é identificado com o nome do deus pagão da riqueza e da prosperidade com gravíssimas implicações:

No Targum (paráfrase aramaica do Antigo Testamento), essa palavra era usada para o lucro desonesto obtido mediante exploração egoística de outra pessoa. O “mamom” da injustiça de Lucas 16.9 corresponde com exatidão a uma frase aramaica que significa “possessões adquiridas com desonestidade. (MOUNCE, 1996, p. 70)

Infelizmente, muitos cristãos têm caído nessa armadilha, apropriando-se daquilo que não é seu. As Sagradas Escrituras esclarecem que a cobiça, ou a avareza, está no amor ao dinheiro. Paulo ensina que a cobiça é pecado de idolatria. Nos textos de Colossenses 3.5 e de Efésios 5.5, avareza e cobiça são sinônimos. Esses termos estão ligados com a ganância de querer ter e ser mais que os outros. Um cristão dominado pela avareza ou pelo desejo de acumular riquezas é insensato e delira em vãos pensamentos, Jesus deixou bem claro que “a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15). Lamentavelmente, não são poucos os que acabam se perdendo por causa da cobiça ao dinheiro, bens materiais e posições economicamente compensatórias.

O problema da soberba

Ao escrever aos romanos, o apóstolo dos gentios os advertiu acerca da soberba: “[...] não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” (Rm 12.16). Os romanos, por viverem na cidade imperial, estavam bem próximos do esplendor da corte e buscavam ocupar certas posições. A exortação paulina os instiga a se acomodarem às coisas simples, deixando de ser convencidos, em vez de lutar na consecução de coisas que eram altas demais para eles (PFEIFFER, 1983, v. 5, p. 56). Matthew Henry considera que “não devemos ambicionar honra e promoção, nem olhar com respeito o fausto e a dignidade do mundo com qualquer valor ou desejos excessivos” (2008, vol. 2, p. 391). Nesse sentido, o problema não está nos altos cargos ou funções, mas no desejo de alguns de serem superiores aos outros.

Não obstante, a orientação bíblica por vezes é negligenciada por aqueles que almejam, por meio do acúmulo das riquezas, alcançar o topo da pirâmide social para vangloriar-se sobre os demais. A respeito desse procedimento, Tiago reprovou o comportamento de alguns crentes que estavam praticando o favoritismo e o elitismo na igreja (Tg 2.1-9). A reprovação de Tiago ainda tem relevância para hoje: “A Igreja não deveria mostrar parcialidade, nenhum interesse com respeito à beleza externa, à riqueza material e ao poder ou à influência da pessoa” (DAVIDS, 1997, p. 79). Muitos conflitos e contendas são gerados na igreja por ações de superioridade praticadas por parcela da membresia. Deus não se recusa em nos abençoar, mas não o fará se a nossa motivação for errada. Não seremos atendidos se o nosso desejo de prosperidade estiver motivado pelo egoísmo e pela soberba (Tg 4.1-3).

II. MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO

Ganhar dinheiro não é pecado, e sim uma necessidade indispensável. Trabalhar de modo honesto para o sustento seu e de sua família é uma atitude altruísta. Aqueles que deliberadamente não trabalham e os que sobrevivem de maneira desonesta são reprovados e condenados pelas Escrituras Sagradas.

1. Trabalho e Emprego

Desde a queda no Éden, o homem precisa empregar esforços para obter os bens de que necessita para sobreviver (Gn 3.19a). Assim, o trabalho passou a ser um meio legítimo para prover o sustento. O Senhor Jesus ensinou que “digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10.7, ARA). Quando escreveu aos irmãos em Tessalônica, Paulo enfatizou que o trabalho é um meio digno de ganhar dinheiro (1 Ts 2.9). Porém, no afã de obter o seu salário, o cristão não pode envolver-se com meios ilícitos ou criminosos (Pv 11.1; 20.10) e nem tampouco explorar ou extorquir o seu semelhante (Am 2.6). A responsabilidade individual de trabalhar para o próprio sustento é tão relevante que a Bíblia condena o preguiçoso (Pv 21.25; 22.13) e ainda assevera: “[...] se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2 Ts 3.10).

Conceito de trabalho

A ordem divina para o trabalho tinha sido anunciada antes da queda do homem (Gn 1.28). E por causa dela o processo do trabalho foi dificultado; em razão do pecado, a terra passou a produzir cardos e espinhos (Gn 3.18). Pallister analisa que “ao dar o mandato para trabalhar (Gn 1.28), é natural que Deus tenha querido abranger todo tipo de atividade humana legítima” (2005, p. 79). E, conforme essa compreensão, adota-se o seguinte conceito de trabalho:

Atividade cujo fim é utilizar as coisas naturais ou modificar o ambiente e satisfazer às necessidades humanas. Por isso, o conceito de trabalho implica:

1) dependência do homem em relação à natureza, no que se refere à sua vida e aos seus interesses: isso constitui a necessidade, num de seus sentidos;

2) reação ativa a essa dependência, constituída por operações mais ou menos complexas, com vistas à elaboração ou à utilização dos elementos naturais;

3) grau mais ou menos elevado de esforço, sofrimento ou fadiga, que constitui o custo humano do trabalho. (ABBAGNANO, 2000, p. 964)

Os princípios bíblicos e teológicos que regem a concepção do trabalho vinculam a atividade laboral com a ideia de progresso social, solidariedade e enobrecimento da pessoa humana. Porém, na prática contemporânea, o sociólogo polonês Sygmund Baumann (1925-2017), em seu livro Modernidade Líquida, afirma que “raramente se espera que o trabalho ‘enobreça’ os que o fazem, fazendo deles ‘seres humanos melhores’, e raramente alguém é admirado e elogiado por isso” (BAUMANN, 2001, p. 161). Apesar do ceticismo hodierno, essas ideias não conseguem anular a importância e a contribuição do trabalho na realização do ser humano. Primeiro de maio é a data, no Brasil e em vários países do mundo, reservada para comemorar o Dia do Trabalho. A História da data remonta o ano de 1886, quando milhares de trabalhadores protestaram por melhores condições de trabalho na cidade de Chicago (Estados Unidos).

Meio de vida, e não de morte

O trabalho deve ser executado como um meio de vida, e não de morte. O corpo humano possui limitações que devem ser respeitadas. O excesso de trabalho com carga horária abusiva e funções múltiplas é extremamente prejudicial à saúde. Dias de folga, intervalos para descanso, férias remuneradas e alimentação apropriada ajudam a manter o equilíbrio entre o trabalho e as necessidades vitais do trabalhador. Quando essas orientações são desprezadas, a saúde e a família são os primeiros a ser afetados. Em um mercado de trabalho competitivo, uma considerável parcela de trabalhadores permite que o emprego sugue todas as suas energias e anule a sua vida social, religiosa e familiar. Nesse quesito, as Escrituras orientam a busca do equilíbrio. De um lado somos exortados a trabalhar e fugir da preguiça (Pv 6.6-11), e, de outro, recebemos a instrução de não cometer exageros: “Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito” (Ec 4.6). Portanto, o trabalho deve ser algo prazeroso, saudável e dignificante. Não existe mérito algum em se matar de trabalhar.

2. Escolarização e Mobilidade Social

A sociedade é formada por classes sociais. A possibilidade de um cidadão trocar de classe é denominada de “mobilidade social”. Um dos meios disponíveis é a escolarização, ou seja, a educação acadêmica. A escolarização proporciona a capacitação profissional e o acesso a níveis superiores de ensino. Aqueles que alcançam maior escolarização possuem maior probabilidade de encontrar empregos com bons salários, possibilitando a ascensão social. No entanto, o cristão precisa tomar cuidado na busca de seu aprimoramento intelectual para não ser enredado por meio de filosofias e vãs sutilezas (Cl 2.8). Precisa também ter em mente que não deve buscar conhecimento para vanglória ou para se considerar melhor que os outros (Fp 2.3). Ao contrário, deve usar a escolarização e a ascensão social para poder melhor servir ao Reino de Deus (Fp 2.4,21; 1 Co 10.32,33).

Formação Acadêmica

Não faz muito tempo que ter um curso superior ou uma especialização era o grande diferencial para se conseguir um bom emprego em nosso país. O tempo passou, o mercado tornou-se altamente competitivo e as exigências aumentaram. Por isso, o que antes era uma vantagem tornou-se um padrão. Quem não possui qualificação acadêmica, dificilmente conseguirá um emprego com salário rentável. A partir dessa realidade, novas competências passaram a ser requeridas pelo empregador. Atualmente, a mera formação acadêmica não é requisito suficiente para preencher uma vaga de emprego. Empregadores selecionam entre os candidatos de nível superior aqueles que apresentam algum diferencial, como por exemplo, domínio fluente de determinado idioma, amplo conhecimento de informática, inteligência emocional, valores morais e éticos especialmente para cargos de chefia, e outros.

Mercê desses fatos, a qualificação é algo a ser aprimorado para quem está ou deseja entrar no mercado de trabalho. Aqueles que recusarem o aperfeiçoamento vão correr o risco de perder o emprego, ser preterido nas promoções ou se resignar em receber baixos salários.

Todavia, embora a educação formal seja um dos meios mais eficazes para a mobilidade social, o acesso à educação ainda é deficiente, apesar dos esforços e da sensível melhora ocorrida nas últimas décadas.

III. COMO ADMINISTRAR O DINHEIRO

A mordomia das finanças é responsabilidade de todos os membros da família. A má gestão provoca endividamento e constrangimentos desnecessários. Um lar bem administrado financeiramente resulta em segurança e bem-estar.

1. Fidelidade na Casa do Senhor

A boa administração financeira tem início com a fidelidade do cristão na entrega dos dízimos e ofertas. O dízimo era praticado antes da lei (Gn 14.18-20), requerido no período da lei (Ml 3.7-10) e permaneceu em vigor na Nova Aliança (Mt 23.7,10,23; Lc 11.42). É mandamento da Lei e da Graça — da antiga e da nova dispensação. Entregar os dízimos significa devolver ao Senhor a décima parte de todos os rendimentos. A oferta é extra ao dízimo. Tanto um quanto o outro devem ser entregues com alegria (2 Co 9.7). O cristão deve entregar com amor, altruísmo e voluntariedade. Deve sentir vontade e gratidão em participar dos dízimos e das ofertas, que é fonte de graça e sinal de comunhão com Deus: “O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1 Cr 29.9, ARA).

A bênção de contribuir

O cumprimento de metas e a administração das atividades eclesiásticas exigem recursos financeiros. Na maioria das vezes, a soma total do valor monetário recebido pela igreja determinará a expansão de seu crescimento nas várias áreas de atuação. É verdade que as finanças não são o único fator a ser considerado no crescimento e expansão de uma igreja. No entanto, a situação financeira da igreja possibilita ou impede a execução das metas a serem atingidas. Infelizmente, existe na igreja uma parcela lamentável de irmãos que não contribuem na casa de Deus. Alguns alegam que o dízimo e as ofertas fazem parte da Antiga Aliança e que, por conseguinte, estão desobrigados de dizimar e ofertar na Nova Aliança. Outros, cientes da responsabilidade de contribuir, não o fazem por estarem dominados pela mesquinharia, egoísmo e amor ao dinheiro. E outra parte não contribui por falta do ensino pastoral. O ensino precisa ser esclarecedor e convincente sem ser apelativo.

O dízimo e as ofertas fazem parte da prática diária e da disciplina cristã. Os ofertantes e dizimistas devem fazê-lo com amor e altruísmo, extirpando o egoísmo humano. A voluntariedade e gratuidade devem ser buscadas como desejo constante. Não se deve entregar o dízimo ou oferta como um pagamento Deus. A Bíblia ensina que é devolução. O crente, ao entregar sua contribuição, está fazendo devolução de algo que nunca foi seu, mas que sempre pertenceu a Deus. A entrega não pode ser egoísta ou com interesses e motivações erradas. Jesus redarguiu enfaticamente os escribas e fariseus, que faziam contribuições, porém o seu coração estava longe de Deus. A atitude deles descaracterizava a real finalidade da contribuição. Entregar dízimos e ofertas é confirmação de fé e obediência à Palavra de Deus (Mt 23.23).

2. Estabelecendo Prioridades

A Bíblia ensina que o dinheiro serve de proteção (Ec 7.12). Contudo, o dinheiro somente será uma benção se a família souber administrar seus rendimentos. Estipular prioridades e metas a serem atingidas é o caminho mais fácil para melhor aplicar os recursos e evitar o desperdício (Pv 21.5). As metas devem ser estabelecidas, obviamente, de acordo com as condições financeiras da família. O planejamento evita aplicação do dinheiro em atividades supérfluas ou desnecessárias (Is 55.2). As prioridades devem ser ordenadas pela urgência ou imprescindibilidade de cada situação. Uma administração transparente e sincera demonstra temor de Deus na aplicação das finanças da família (1 Tm 5.8).

Agenda financeira

Nem sempre é simples planejar e ordenar as prioridades da agenda financeira da família. Diversos conflitos de interesses costumam dificultar, porém esses conflitos precisam ser vencidos, sob pena de as metas não serem alcançadas. Cada situação precisa ser planejada e analisada por meio de perguntas, tais como, é viável e necessário trocar o carro agora? É possível viajar de férias para determinado lugar e lá passar determinado número de dias? Esses cuidados evitam o endividamento, porém, é preciso tomar cuidado com a economia em excesso. Esbanjar é tão prejudicial quanto deixar de investir em si mesmo e na família.

3. Evitando as Dívidas

A falha no estabelecimento de prioridades provoca o endividamento. Quando a família não planeja, acaba contraindo dívidas acima de suas posses. O lar passa a sofrer privações e se torna refém do credor (Pv 22.7). O comprometimento da renda familiar acarreta uma série de outros prejuízos, tais como impaciência, nervosismo e desavenças no lar. Para evitar essas desagradáveis situações é aconselhável comprar tudo à vista (Rm 13.8), não ficar por fiador de estranhos (Pv 11.15; 27.13), fugir da mão dos agiotas (Êx 22.25; Lv 25.36), e ser fiel nos dízimos e nas ofertas (Ml 3.10,11).

O nível de desemprego aliado à falta de disciplina financeira da população contribuiu com os altos índices de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras. Diante desse cenário caótico e a fim de não fazer parte desses índices, o crente salvo deve manter sua disciplina financeira por meio da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, no esmero no planejamento do orçamento familiar e na fuga de todo e qualquer endividamento. E, depois de fazer todo o possível ao seu alcance, confiar que Deus suprirá as suas necessidades (Fp 4.7).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“No contexto do mundo atual, em relação às coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã implica instruir ao cristão quanto ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. O cristianismo é, também, feito com coisas materiais e o dinheiro faz parte desse contexto. A doutrina da mordomia bíblica objetiva equilibrar esses dois elementos importantes do cristianismo, o material e o espiritual. Para que haja esse equilíbrio das partes, a mordomia, nada mais é, do que administrar adequadamente o dinheiro. Ela se preocupa com os métodos de aquisição, sua posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida material. A administração do dinheiro pessoal ou público deve ser feita com critérios e responsabilidade. A subsistência das pessoas está diretamente ligada à aquisição de dinheiro. As organizações sociais e religiosas, os governos e outras instituições dependem do dinheiro para seu funcionamento. Administrá-lo correta e honestamente é de vital importância para o funcionamento de qualquer organização e para a consciência das pessoas” (CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: Aprenda como servir melhor a Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, pp.114-115).

Fonte:
Livro de Apoio – Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo - Douglas Baptista
Lições Bíblicas 2º Trim.2018 - Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo - Comentarista: Douglas Baptista

Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O Sustento da Igreja

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa [...]” Ml 3.10

“Embora o Novo Testamento não prescreva o dízimo como uma obrigação legal para os seguidores de Cristo, ainda assim ele é ensinado no sentido de uma contribuição a ser feita de forma sistemática, liberal, abundante e alegre (1Co 16.2; 2Co 9.6,7). Os cristãos devem pregar o Evangelho e praticar atos de caridade sem exigir qualquer pagamento, porque eles próprios receberam gratuitamente do Senhor (Mt 10.7,8).

Por outro lado, o princípio de que o trabalhador é digno de seu alimento foi extraído do Antigo Testamento e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7; 1Tm 5.17,18). Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de ser meramente uma parte da lei cerimonial do Antigo Testamento que já foi cumprida.

O crente do Novo Testamento, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo e que Deus é o dono de tudo” (Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p.573).


Para saber mais sobre:

O Dízimo era praticado antes de Moises receber a lei de Deus acesse a postagem:



A igreja é o Corpo de Cristo neste mundo que aguarda o grande Dia da Vinda do Senhor para encontrá-lo nos ares. Entretanto a igreja não é constituída somente na esfera espiritual, mas também na esfera material. E enquanto está neste mundo, a igreja é também uma instituição organizada sem fins econômicos. E como toda instituição, possui seus direitos e obrigações legais a responder perante a sociedade. A igreja não recebe ajuda financeira do governo. Por este motivo, como instituição, é importante que os seus membros compreendam que são responsáveis pelo sustento da obra de Deus com seus dízimos e ofertas. A igreja precisa arcar com despesas para que funcione regularmente perante a sociedade. Professores: Aproveite a aula de hoje para esclarecer seus alunos acerca do que a Palavra de Deus afirma a respeito dos dízimos e ofertas e com relação à gestão financeira da igreja.

“Antes do dia de Pentecostes, a liderança dos seguidores de Jesus estava investida nos doze discípulos que estiveram próximos do Senhor e tinham sido escolhidos por Ele como seus mensageiros e companheiros íntimos (Lc 6.12-18). A deserção de Judas deixou uma lacuna em suas fileiras, a qual foi preenchida por Matias, escolhido por sorteio (At 1.15-26). A função exata dos Doze no período pós-ressurreição não está claramente definida, mas suas ações indicam que eles assumiram a responsabilidade pela pregação (2.14), pela instrução dos novos convertidos (v.42), pela administração de fundos (4.35), pela disciplina (5.1-11), e pelo início das atividades da igreja (6.2).

A administração da igreja era simples e informal, repousando nas mãos dos pregadores originais que haviam recebido sua incumbência de Cristo. A administração de suprimentos para os pobres necessitava de uma mudança no sistema organizacional da igreja. O trabalho minucioso de distribuição do dinheiro e dos bens exigia dos apóstolos uma grande parcela de tempo, a qual deveria ser usada para a pregação. Desse modo, ficou patente que eles precisavam de ajuda. [...] Em lugar de se envolverem em uma longa discussão e em um detalhe insignificante, os apóstolos propuseram que fosse designado um comitê para cuidar da questão (6.2,3). As qualificações dos membros do comitê indicam que tanto a excelência espiritual quanto a administrativa era requerida. O método de nomeação era essencialmente democrático, pois a eleição ficava a critério da igreja como um todo” (TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.214).


O sustento da Igreja é nossa responsabilidade, e Deus espera que demonstremos gratidão a Ele com nossas ofertas e dízimos.


Texto Bíblico: 2 Coríntios 9.6-14

“E digo isto: Que o que semeia pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus, visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.”


INTRODUÇÃO

Dinheiro é um assunto espiritual. Saber lidar com ele exige sabedoria, e não são poucos os filhos de Deus que têm dificuldades na área financeira. Contribuição financeira na igreja, seja dízimo, seja ofertas, sempre traz questionamentos, ainda mais em nossos dias, quando vemos algumas igrejas fazendo apelos, quase que extorsivos, para que as pessoas entreguem tudo o que têm a fim de serem abençoadas por Deus.

O que a Bíblia diz sobre o assunto?

É o que veremos nesta lição. Lembre-se de que dinheiro e finanças são assuntos espirituais, pois mostram a quem realmente servimos: se a Deus, ou a Mamom.

Leia também: Quem seria o deus Mamom?


I. O QUE NOS MOVE A CONTRIBUIR

1. Gratidão a Deus e generosidade para com sua casa.
A primeira motivação deve ser a gratidão a Deus. Tudo o que temos veio dEle, e dEle são todas as coisas. O Salmista disse que “do Senhor é a Terra, e toda a sua plenitude” (Sl 24.1), reconhecendo que todas as coisas pertencem ao Senhor. Da mesma forma que cremos que Ele é generoso para conosco, suprindo nossas necessidades, devemos ser gratos demonstrando a mesma generosidade para com sua casa.

2. Uma questão de fé.
Qualquer contribuição feita à obra do Senhor deve ser vista como parte da adoração cristã, do culto a Deus e da demonstração pública de fé.

De acordo com o apóstolo Paulo, devemos contribuir com alegria, de forma proporcional ao que recebemos, e não criticando o ato de apresentar ao altar nossas contribuições. Se não temos fé para trazer nossos dízimos e ofertas, é melhor não trazê-los, pois o que não fazemos por fé não deve ser feito (Rm 14.23). Por fé, queremos dizer que nos referimos à convicção, ou seja, entregamos ofertas e dízimos porque entendemos que Deus se agrada de atos de generosidade de seu povo para com sua obra, e isso deve nos motivar a sempre ter um coração disposto a contribuir.

3. Consciência da nossa responsabilidade na manutenção da igreja local.
A igreja evangélica não recebe subsídios dos governos. A responsabilidade do sustento e manutenção do santuário é dos santos que nela congregam. E a igreja local, como instituição, tem despesas que precisam ser cobertas pelos dízimos e ofertas do povo de Deus. Isso torna a igreja isenta de alianças com pessoas ou grupos que não possuem o temor a Deus.

Além disso, como membros da Igreja de Cristo, representada pela igreja local, usufruímos do espaço do templo, das salas de escola dominical, da iluminação e da eletricidade que são utilizadas, dos móveis que utilizamos quando nos sentamos para assistir ao culto com comodidade. Todas essas coisas têm um custo, e precisam ser adquiridas com recursos financeiros trazidos para a igreja. O dinheiro que Deus destinou à essa manutenção está no bolso dos filhos de Deus, justamente para essa finalidade.

Uma das verdades mais claras nas Escrituras é a lei natural da semeadura e da colheita. Essa lei nos ensina que a semeadura é opcional, ou seja, eu semeio se quiser. Não sou obrigado a plantar grãos na terra e esperar que com o tempo aquele grão se transforme em uma planta que virá a produzir outros grãos. Mas essa mesma lei deixa claro que se eu semear, colherei, e isso é obrigatório. Quem semeia colhe (Gl 6.7): “E digo isto: Que o que semeia pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” (2Co 9.6).

Contribuir financeiramente para a Casa do Senhor é um ato de fé.

Nossos recursos financeiros nos são dados para suprir nossas necessidades e as da Casa do Senhor.

II. OS DÍZIMOS

1. No Antigo Testamento.
A palavra hebraica asar significa dizimar, e essa palavra vem de outra, que significa dez. Os dízimos faziam parte da cultura do povo de Deus. Antes de haver a lei de Moisés, Abraão deu o dízimo (Gn 14.20), e Jacó se comprometeu com Deus a fazer o mesmo (Gn 28.22). Quando o povo de Israel chegou à Terra Prometida, já sabia sobre o compromisso das ofertas e dízimos para a manutenção da obra de Deus e dos sacerdotes e levitas. O dízimo representava literalmente um décimo da colheita e dos animais, apurados no período de um ano (Lv 27.30-33). Esses dízimos eram entregues para sustento dos sacerdotes e levitas, que não receberam de Deus terras para plantar ou criar seu gado. Na prática, além de um ato de obediência a Deus, era uma forma de equilibrar as relações entre as tribos, pois se por um lado a tribo de Levi deveria conduzir a adoração e o culto a Deus, por outro lado, as demais tribos deveriam zelar pelo sustento daqueles seus irmãos que haviam sido escolhidos por Deus para funções sacerdotais.

Ainda no Antigo Testamento, que faz parte da Palavra de Deus tanto quanto o Novo Testamento, vemos que Deus repreende seu povo por ser infiel nos dízimos. A Casa de Deus estava em situação precária, pois os israelitas haviam desprezado a manutenção do santuário. Então o Altíssimo diz que os dízimos deveriam ser trazidos ao santuário para que houvesse mantimento na Casa de Deus, e essa ordem não foi revogada. E Deus ainda diz: “[...] e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10). Deus manda os israelitas fazerem prova dEle se Ele não abrisse as janelas dos céus e recompensasse os fiéis.

2. No Novo Testamento.
O Novo Testamento menciona o dízimo entre os judeus como uma realidade daqueles dias. Jesus fala do dízimo dos fariseus e os critica, não por darem o dízimo, mas por acharem que por cumprirem suas obrigações financeiras, que davam a décima parte do que tinham, mas não exerciam a justiça e a misericórdia (Mt 23.23). Jesus não condena o dízimo, e sim a atitude daqueles homens de manifestar uma fé formal até em seus recursos financeiros, mas esquecer-se de serem pessoas mais humanas e praticarem uma vida que agradasse a Deus, visto que o Senhor não é comprado por dinheiro.

3. Deus ama ao que dá com alegria.
É curioso saber que Deus observa o sentimento com que nos dirigimos ao seu altar para entregar nossos dízimos. Ele não apenas observa como também ama quem contribui com sentimento de prazer por estar participando das coisas de Deus na esfera financeira. Isso deve nos fazer pensar sobre a forma com que contribuímos para a Casa do Senhor. Nossos dízimos devem ser entregues por fé, não por acharmos que estamos fazendo uma troca com Deus. “Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado” (Pv 11.24,25).

O prazer em contribuir, denominado alegria, deve ser um sentimento constante para os que contribuem com seus dízimos.

Veja também: Dízimo um Ato de Fé


III. AS OFERTAS

1. As ofertas.
Se por um lado a tradição bíblica apresenta os dízimos como sendo representado pela décima parte daquilo que se tinha recebido do Senhor, por outro lado permitia que os israelitas manifestassem sua generosidade com outros valores não limitados pelos dízimos. Aqui entravam as ofertas. Elas não tinham um valor estipulado, como os dízimos, mas era igualmente fruto da generosidade, e deveriam ser entregues levando em conta a gratidão por bênçãos recebidas.

2. Ofertas e sobras e bênçãos a receber.
A oferta que trazemos a Deus não deve ser aquilo que temos sobrando. Jesus, ao contemplar certa vez a oferta de uma mulher pobre, declarou aos seus discípulos que ela havia trazido ao Templo a maior oferta de todos os que ali estavam, pois dera o que tinha, e não o que estava sobrando, como os demais (Lc 21.1-4).

Há grupos que motivam seus fiéis a contribuírem financeiramente para receberem determinadas bênçãos, condicionando a recepção dessas bênçãos à entrega de determinados valores de ofertas. Entendemos que isso não deve ser feito, pois a oferta não é um meio de negociar bênçãos com Deus. As ofertas devem demonstrar nossa gratidão pelo que já recebemos, e não uma tentativa de pressionar Deus a nos abençoar.

3. Uma recomendação paulina.
Um ocorrido na Igreja em Corinto nos dá orientações sobre o recolhimento de ofertas. Para que houvesse organização quando fossem recolhidas ofertas para os santos em Jerusalém, Paulo orientou que os crentes guardassem suas ofertas para serem entregues no primeiro dia da semana, e que contribuíssem conforme sua prosperidade, proporcionalmente (1Co 16.2).

Contribuir conforme a sua prosperidade nos traz a ideia de contribuir, conforme já recebemos do próprio Deus. Se uma pessoa, com a graça de Deus, consegue obter recursos de acordo com a sua profissão, e esses recursos são acrescidos constantemente, suas contribuições devem seguir o mesmo patamar. Um servo de Deus não recebe bênçãos de Deus apenas para si mesmo, mas para poder auxiliar seus irmãos e à igreja local, onde congrega.

Ofertar é um privilégio que temos em contribuir proporcionalmente ao que recebemos de Deus.

CONCLUSÃO

O ato de contribuir com dízimos e ofertas não é apenas uma demonstração de fé e de respeito para com a manutenção da igreja à que pertencemos, mas acima de tudo, um ato de obediência a Deus e de generosidade para com as coisas sagradas.


ESTUDANDO
1. O que deve mover a nossa contribuição?
A gratidão a Deus, a adoração e a consciência da responsabilidade com o sustento e a manutenção da igreja.

2. Quem é o responsável pela manutenção da igreja local?
Os santos que nela congregam.

3. Qual o significado da palavra dizimar?
A palavra hebraica “asar” significa dizimar, e essa palavra vem de outra, que significa dez.

4. No Antigo Testamento os dízimos tinham qual finalidade?
Era para o sustento dos sacerdotes e levitas, que não receberam de Deus terras para plantar ou criar seu gado.

5. Jesus condenou o dízimo?
Jesus não condena o dízimo, e sim a atitude dos fariseus que manifestavam uma fé formal com seus recursos financeiros, mas se esqueciam de serem pessoas mais humanas e praticarem uma vida que agradasse a Deus, visto que o Senhor não é comprado por dinheiro.

Fonte:
Lições Bíblicas - 1º trim.2017 - A Igreja de Jesus Cristo - Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno - Comentarista: Alexandre Coelho - CPAD 


Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Dízimos - um ato de Fé

"Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares." Provérbios 3;9,10

Muito se tem discutido sobre a legitimidade do dízimo durante o regime da Nova Aliança. Para muitos, com o fim da Lei, encerra-se também a obrigatoriedade do dízimo. Vamos deixar as paixões de lado, e examinar o assunto com o coração aberto.

De fato, o dízimo figura nas Escrituras Sagradas mesmo antes da instituição da Lei. Portanto, o Dízimo já era praticado muito antes de Moisés receber as tábuas no Sinai. O escritor de Hebreus diz que o patriarca Abraão separou o dízimo de tudo, e o entregou a Melquisedeque, sacerdote de Salém. Nesta passagem é dito que o fato de Abraão lhe haver entregue o dízimo demonstrava o quão grande era Melquisedeque (Hb.7:4). Portanto, tributar-lhe o dízimo de tudo era o mesmo que reconhecer sua superioridade. Abraão, o menor, foi abençoado por Melquisedeque, o maior (7:7).

Ainda não havia templo em Jerusalém, nem mesmo havia sido instituído o sacerdócio levítico, mas isso não impediu que o patriarca entregasse seus dízimos. Portanto, cai aqui a ideia de que os dízimos só valiam enquanto houvesse um templo para ser mantido. O Dízimo já era praticado muitos antes de haver templo em Jerusalém.

Somente séculos depois, com a instituição da lei, os filhos de Levi foram autorizados por Deus a“tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos” (v.5). Neste caso,“recebem dízimos homens que morrem” (sacerdotes levíticos), mas no caso de Melquisedeque, figura de Cristo, “os recebe aquele de quem se testifica que vive”(v.8). Portanto, onde haja sacerdócio, ali também haverá quem receba dízimos.

Alguém poderá objetar dizendo que não há nenhuma palavra sobre o dízimo no Novo Testamento. Ledo engano! O próprio Jesus o endossou ao censurar a hipocrisia dos religiosos de Seu tempo:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciais o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. Devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt.23:23).
Mais claro que isso? Impossível. Jesus não os censurou por darem o dízimo, e sim por omitirem aspectos mais importantes da lei. Deveriam ser zelosos tanto na entrega do dízimo, quanto na observação da justiça, da misericórdia e da fé. E repare quão detalhistas eles eram. Davam o dízimo até do tempero da comida!

Pode até parecer legalismo de Sua parte, mas Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt.5:20).

A graça nos ensina a ir muito além do dízimo!

Por que Paulo e os demais apóstolos não precisaram ensinar sobre o dízimo? Porque para os cristãos primitivos, dar o dízimo era fichinha. Eles aprenderam a ir muito além do dízimo.

Também convém salientar que se os apóstolos fossem contrários ao dízimo, eles teriam combatido-o com a mesma veemência com que combateram a circuncisão (também anterior à Lei).

Os mesmos que hoje combatem o dízimo deveriam reconhecer que se o Evangelho chegou até nós, foi graças à fidelidade daqueles que deram muito mais do que o dízimo, patrocinando empreendimentos missionários ao redor do globo.

Entregar 10% de nossos rendimentos é dar o que já é esperado. Jesus nos ensinou a transpor os limites das expectativas que nos são postas.

Veja o que Ele diz sobre isso:

“Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas”(Mt.5:39b-41).
Este princípio também se aplica à questão das contribuições na igreja. E podemos ver um exemplo disso na segunda epístola de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo dos gentios dá testemunho da surpreendente atitude dos irmãos das igrejas da Macedônia. Devido à sua pobreza, Paulo quis poupá-los de ter que enviar ofertas para a igreja em Jerusalém. Porém eles imploraram para participarem desse privilégio (2 Co.8:4).
“Sua profunda pobreza transbordou em riquezas de sua generosidade. Pois segundo as suas posses (o que eu mesmo testifico), e ainda ACIMA DELAS, deram voluntariamente (...) E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus” (vv.2b-3,5).
Entregar o dízimo é dar de acordo com a nossa posse.

Uma das coisas que me causam admiração no dízimo é que ele nivela a todos dentro da congregação. Ninguém dá mais, nem menos. Tanto o dízimo de um empresário bem-sucedido, quanto o de uma empregada doméstica têm o mesmo valor, a décima parte.

Porém, somos desafiados pelo Senhor a sermos imitadores das igrejas da Macedônia, transpondo a lei do Dízimo, e dando além de nossas posses.

Interessante que Paulo dá testemunho da generosidade dos Macedônios em sua carta aos Coríntios, e ao mesmo tempo diz que se gloriava da prontidão dos Coríntios perante os Macedônios (9:2). Generosidade e prontidão devem andar de mãos dadas.

Se deixarmos a obra de Deus por último, talvez não sobre nada. Temos que aprender a colocar o reino de Deus em primeiro lugar. Nossas contribuições, sejam a título de dízimo ou de oferta, devem ser preparadas de antemão, e que sejam expressão de generosidade, e não de avareza (v.5).

Muita gente dá o dízimo como o desencargo de consciência. Acham que já estão fazendo muito. O dízimo deve ser considerado o piso, e não o teto de nossas contribuições.

A mesma passagem usada pelos pregadores para exortar a igreja a ser fiel nos dízimos, também menciona outro tipo de contribuição que estava sendo sonegado. Repare no que diz a passagem em questão:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8).
Nem todo mundo está devidamente familiarizado com a expressão “oferta alçada”. A maioria de nós sequer ouviu falar disso. Oferta alçada é qualquer oferta cujo valor exceda o valor do dízimo.

O que os cristãos macedônios estavam fazendo era cumprir este mandamento. Oferta alçada é aquela que vai além de nossas posses.

O Dízimo é o mínimo que um cristão pode fazer pela manutenção das obras realizadas pela igreja.

Dele dependem aqueles que vivem do Evangelho. Ministros que se dedicam integralmente à igreja, e quem têm filhos para criar, aluguel de casa pra pagar, contas, compras, etc. Alguns são obrigados a cumprir jornada dupla, porque a igreja não atende às suas necessidades. Não nada de mal nisso. O próprio Paulo teve que fazer tendas para garantir sua subsistência por um tempo. O problema é que, ao trabalhar fora, o pastor já não poderá dedicar cem por cento do seu tempo ao rebanho.

O padrão estabelecido pelas Escrituras está claro:

“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co.9:14).
Veja ainda a recomendação de Paulo a Timóteo:
“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca do boi quando debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm.5:17-18).
Se as igrejas abolissem os dízimos, e contassem exclusivamente com as ofertas voluntárias, como se manteriam e fariam planos para o futuro?

A vantagem do dízimo é a sua regularidade. Dá pra se fazer um planejamento, comprar uma propriedade para igreja, contratar novos funcionários, enviar missionários, etc., porque se tem um orçamento fixo.

A diferença básica entre dar o dízimo na Lei, e entregá-lo voluntariamente na Graça está na motivação com que se faz. O que se faz sob a Lei, se faz por mera obrigação religiosa. Mas o que se faz sob a égide da Graça, se faz por gratidão.

Detesto constatar que a maioria daqueles que dão o dízimo, o faz por medo de um suposto espírito maligno identificado como “o devorador”. Definitivamente, não há demônio ou legião com este nome. O que a Bíblia chama de “devorar” são as circunstâncias adversas sobre as quais não temos poder. Mesmo sabendo que o Senhor repreende o devorador, não deve ser esta a nossa motivação.

Seja a título de dízimo ou de oferta voluntária, tudo o que fizermos deve ser feito por amor e gratidão, jamais por coação ou constrangimento.


Texto de Hermes C.Fernandes - Fonte: Blog Hermes C.Fernandes

       Aqui eu Aprendi!
"E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." 2Coríntios 9:6,7

"do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam." Salmos 24.1

Entreguemos os dízimos e as ofertas como expressão de gratidão. Ele promete retribuir nossa liberalidade abrindo as comportas do céu e derramando bençãos sem medidas (Ml 3:10). Creia nisso, meu irmão! Dízimo é um ato de Fé.

Dízimo é um ato de amor. Amor pelo sacrifício vicário realizado pelo Senhor Jesus Cristo - "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16 - 

Assim como Abrão deu o dízimo a Melquisedeque possamos nos também contribuir com a casa de Oração. - "E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo." Gênesis 14:19,20 -

Sabendo-se que, cada doação sincera, suprirá as necessidades de um(a) Missionário(a) que está levando a Boa e Preciosa Semente a todas as Nações. Que suprirá as necessidades de uma família carente. - "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas." Mateus 7:12 -

Que possamos nos sentir privilégiados, com tão suprema responsabilidade, e que cada cristão aproveite ricamente cada oportunidade de cooperar com a Obra de Deus!

Jesus está com Seus olhos atentos a cada atitude nossa! Lembremos de uma passagem bíblica onde o próprio Senhor sentou-se em frente ao lugar onde depositavam contribuições, e observando a multidão atentou-se para a atitude de uma viúva, deixando registrado "eternamente" nas Sagradas Escrituras sua memoria; 
"Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento." Marcos 12:44

Seja com Ofertas alçadas, com Ofertas voluntarias ou com nossos Dízimos, que tudo, verdadeiramente tudo o que fizermos, seja com alegria, para Glória de Deus.

Queremos ajudar tantas e tantas Instituições. Cada dia aparecem mais e mais Instituições ligando para sua casa pedindo uma ajuda monetária mensal, e quando se fala em Dízimo para ajudar no planejamento da Igreja, esquecemos da Casa de Oração!


Jesus, através de Paulo, traz ensinamentos às Igrejas onde os cristãos darão de acordo con sua prosperidade (1Coríntios 16:1-2). Cada um contribuindo segundo propôs no seu coração; [com amor; com generosidade] não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. (2Coríntios 8:1-12; 9:1-9)


Que possamos, com nossas ofertas, com nossos trabalhos, animosos e voluntários, ajudar a manter/construir as Casas de Orações (Igrejas) "Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos."

Sugestão de leitura: Melquisedeque abençoa Abraão 

Aqui eu Aprendi!
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