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segunda-feira, 17 de abril de 2017

A construção do Terceiro Templo - O Anticristo

A construção do Terceiro Templo e sua ligação com o Anticristo

A Bíblia claramente ensina que um novo templo - O Terceiro Templo - será construído no futuro. O primeiro templo foi o que Salomão construiu, destruído em 586 a.C. O Segundo Templo (516 a.C a 70 d.C) foi construído depois que os judeus voltaram do cativeiro babilônico. A plataforma em que se sentou foi grandemente expandida e embelezada pelo rei Herodes, assim como o próprio templo, mas como os sacrifícios nunca foram interrompidos durante esta renovação e expansão, o novo templo ainda era considerado o Segundo Templo.
F
O Terceiro Templo existirá durante a Grande Tribulação. Daniel refere-se a este templo quando diz que "o príncipe que há de vir" (o Anticristo) entrará nele e parará os sacrifícios no meio da Tribulação (Daniel 9:27). O apóstolo Paulo menciona isso quando declara que o "homem da iniquidade" profanará o templo entrando nele e se declarando Deus (2 Tessalonicenses 2: 3-4). O Terceiro Templo também é mencionado no livro de Apocalipse quando João é instruído a medi-lo - uma maneira simbólica de dizer-lhe para avaliar sua condição espiritual (Apocalipse 11: 1-2). Isso levanta a questão de quando exatamente o templo será reconstruído?

A Bíblia não revela a resposta a esta pergunta. Tudo o que diz com certeza é que o templo estará em existência quando o Anticristo se revelar (2 Tessalonicenses 2: 3-4), e isso estará no meio da Tribulação (Daniel 9:27). Uma vez que este será apenas três anos e meio na Tribulação, muitos concluíram que o templo provavelmente será reconstruído antes da Tribulação começa, porque como um edifício tão magnífico poderia ser construído em tão curto período de tempo?

Mas esta conclusão negligencia o fato de que o templo pode ser literalmente ressuscitado durante a noite! Isso porque os judeus planejam erguer um templo de tenda como o Tabernáculo de Moisés, e estão prontos para fazê-lo a qualquer momento. Tudo foi preparado. Uma vez que este templo temporário é colocado, eles vão retomar os sacrifícios e, em seguida, começar a construir uma estrutura mais permanente ao redor e acima do temporário.

Atualmente existem dois grandes obstáculos à reconstrução do Terceiro Templo. Um pertence à sua localização. O próximo templo só pode ser construído onde os dois templos anteriores estavam, o Santo dos Santos deve estar no local exato. Mas ninguém sabe com certeza onde os templos anteriores estavam localizados no Monte do Templo. A maioria dos estudiosos acreditam que eles estavam onde a Cúpula da Rocha está atualmente. Essa conclusão pode estar errada, mas não há como provar a localização exata sem realizar escavações arqueológicas no Monte do Templo, algo que atualmente é proibido pelos muçulmanos. Se o Terceiro Templo deve ser construído onde a Cúpula da Rocha está agora, então essa estrutura muçulmana deve primeiro ser removida pelo Homem ou Deus. Poderia, naturalmente, ser queimado ao chão por um sabotador, ou poderia ser destruído por um terremoto.

O segundo obstáculo é a atitude do povo judeu e seus líderes. Atualmente, não há desejo entre eles de construir um terceiro templo. O israelita médio é muito secular. Ele sabe que qualquer tentativa de construir um terceiro templo resultaria numa guerra imediata com os muçulmanos. Apenas um punhado de judeus ultraortodoxos têm uma paixão pelo Terceiro Templo. Foram eles que fizeram todos os preparativos. Mas eles não têm apoio popular. Algo terá de acontecer para criar uma onda de orgulho nacionalista que exigirá um novo templo. Este evento catalisador poderia ser a descoberta da Arca da Aliança.

Há uma possibilidade distinta que os templos antigos não foram localizados onde a Cúpula da Rocha atualmente se senta. Há forte evidência de que sua localização estava ao norte da Cúpula e que o altar sacrificial dentro da Cúpula era o que Salomão construiu "no meio da corte" para lidar com os milhares de sacrifícios especiais que ele ofereceu ao Senhor no dia em que o Primeiro Templo foi dedicado (2 Crônicas 7: 7). Se for assim, então o Terceiro Templo poderia ser construído ao norte da Cúpula da Rocha, colocando a Cúpula na Corte dos Gentios. Esta pode ser a solução que o Anticristo apresentará quando negociar a paz entre os judeus e os árabes (Daniel 9:27).

Para resumir, definitivamente haverá um terceiro templo. É muito provável que seja erguido no início da Tribulação sob a forma de um templo de tenda, como o Tabernáculo de Moisés. Uma estrutura mais permanente será construída em torno e acima dela. O Anticristo profanará este templo no meio da Tribulação.

O Terceiro Templo será destruído na Segunda Vinda de Jesus. O grande terremoto naquele tempo mudará radicalmente a topografia de Jerusalém e de toda a terra (Apocalipse 6: 12-17). Em Jerusalém resultará na provisão de uma área de nível muito grande onde o Templo Milenar será construído. Este é o templo do qual Jesus reinará sobre toda a terra. É descrito em detalhes em Ezequiel 40-46.

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Deus nos abençoe e nos ajude a permanecermos fieis até a volta de Cristo.

Autor Dr. David R. Reagan

Fonte: A Tenda na Rocha - Wilma Rejane

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Arqueologia - Inscrição Islâmica reconhece ligação de Judeus com Monte Moriá

Inscrição islâmica milenar reconhece ligação de judeus com Monte do Templo, em Israel

Inscrição islâmica da Mesquita de Umar, em Nuba. (Foto: Jerusalém Post)
A inscrição da mesquita de Umar, em Nuba se refere ao local do Monte do Templo, como "a rocha do Bayt al-Maqdis" ("O Templo Sagrado") - uma tradução literal do termo hebraico para o templo de Jerusalém.

Uma inscrição encontrada recentemente em uma mesquita, perto de Hebrom (Israel) oferece uma visão sobre como, até meados do século 20, o mundo muçulmano considerou a Cúpula da Dourada de Jerusalém (ou "Cúpula da Rocha") como a sucessora de dois antigos santuários judaicos que antigamente estiveram no topo do Monte do Templo, como já citado na Bíblia.

A inscrição da mesquita de Umar, em Nuba (uma aldeia situada a quase 26 quilômetros a sudoeste de Jerusalém), menciona a vila como uma doação para a Cúpula e a Mesquita Al-Aqsa. Mas o que é impressionante é que a Cúpula da Rocha é referida no texto como "a rocha do Bayt al-Maqdis" ("O Templo Sagrado") - uma tradução literal do termo hebraico para o templo de Jerusalém que os primeiros muçulmanos usaram para se referir a Jerusalém como um todo, e ao santuário da Cúpula Dourada em particular.

A tradição local atribuiu a construção da mesquita ao Califa Umar ibn al-Khattab. Sob sua regência os exércitos árabes conquistaram Jerusalém e o resto da Palestina bizantina em meados do século VII. Foi sob o seu eventual sucessor Abd al-Malik, o quinto califa, que a construção da mesquita foi concluída em 691 d.C..

O bloco de calcário no qual o manuscrito foi esculpido está acima do 'mihra'b da mesquita (o nicho apontando para Meca), e diz: "Em nome de Deus, o misericordioso, o compassivo, este território, Nuba, e todos os seus limites e toda a sua área, são uma doação à rocha de Bayt al-Maqdis e à mesquita de Al-Aqsa, como foi dedicado pelo comandante do fiel, Umar ibn al-Khattab para a glória de Allah".

Dois eruditos muçulmanos que anteriormente descreveram a inscrição, a atribuíram ao século VII, o tempo de Umar. Mas os pesquisadores israelenses, que apresentaram suas descobertas durante uma conferência sobre a arqueologia de Jerusalém na semana passada, a dataram nos séculos IX ou X, baseando-se na ortografia e formulação da escrita árabe comparadas às inscrições dedicatórias das mesquitas em Ramle e Bani Naim.

Garotos Judeus olham para o Monte do Templo e Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Reuters)

Histórico negado

Em duas resoluções recentemente votadas na UNESCO (ONU), os laços dos judeus com o Monte do Templo foram negados e o local irá passar a ser oficialmente chamado apenas por seus nomes muçulmanos "Mesquita Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif".

As decisões foram duramente criticadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que as chamou de "teatro do absurdo".

"Obviamente, eles nunca leram a Bíblia", disse o governante na época. "Mas gostaria de aconselhar os membros da UNESCO a visitarem o Arco de Tito, em Roma, onde eles podem ver o que os romanos levaram para lá, depois de terem destruído e saqueado o Monte do Templo há dois mil anos. É possível ver gravado no arco o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje".

"Certamente a UNESCO vai dizer que o imperador Tito era uma parte da propaganda sionista", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST


Aqui eu Aprendi!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

UNESCO nega "qualquer ligação" dos Judeus com o Monte do Templo

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu respondeu à decisão, com críticas.

"Obviamente, eles nunca leram a Bíblia"

"Dizer que Israel não tem conexão com o Monte do Templo e Muro das Lamentações é como dizer que a China não tem conexão com a Grande Muralha da China ou que o Egito não tem conexão com as pirâmides. Com esta decisão absurda, a UNESCO perdeu o pouco de legitimidade que alguma vez já teve. No entanto, acredito que a verdade histórica vai prevalecer".

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou em 13/10/2016 - quinta-feira - que o Monte do Templo, em Jerusalém, “não tem ligação” com os judeus.

A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento e 26 se abstiveram. Apenas EUA, Reino Unido, Lituânia, Holanda, Estônia e Alemanha votaram contra.

A determinação foi concluída durante um encontro em Paris, reiterando uma votação similar realizada em abril.  Ao desconsiderar os laços históricos do local, a ONU virtualmente entrega o Muro Ocidental [Muro das Lamentações] aos palestinos.

A decisão foi classificada por Israel como “antissemita e absurda”, sendo severamente criticada pelo que chama de “abusos provocativos que violam a santidade e a integridade” da área.

Esse é um duro golpe diplomático contra Israel, que podia ser antecipado após a decisão no ano passado da UNESCO entregando dois locais sagrados para os judeus ao controle de muçulmanos.

O Túmulo de Raquel, perto de Belém, e a Caverna dos Patriarcas em Hebrom, estão desde outubro de 2015 na mão dos palestinos. Na ocasião, a proposta incluía o Muro das Lamentações, considerando-o uma extensão da mesquita de al-Aqsa. Contudo, foi retirado da proposta final por pressão de países aliados de Israel. Um ano depois, a proposta foi aceita.

De acordo com o jornal Ynet News, o Ministério israelense das Relações Exteriores entregou um panfleto mostrando a inegável conexão histórica dos judeus com Jerusalém. Ele foi distribuído a todos os 120 delegados permanentes da UNESCO cujos países têm relações diplomáticas com Israel.

Fugindo da tradição, Israel buscou a ajuda inclusive da Santa Sé, argumentando que isso também iria prejudicar os cristãos. O Vaticano não se manifestou oficialmente.

Os representantes da Palestina estão buscando, entre outras coisas, nomear um observador permanente da UNESCO em Jerusalém. O objetivo seria forçar a condenação das atividades israelenses em territórios disputados.

A julgar pela decisão de hoje, a ONU acabará cedendo à pressão e intervindo em território israelense, forçando o reconhecimento da Palestina como Estado independente, cuja capital seria Jerusalém Ocidental.

Prime Minister Benjamin Netanyahu (Photo: Ohad Zwigenberg)
“Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu protestou contra a decisão da ONU. “O teatro do absurdo continua com a UNESCO. Hoje, a organização tomou sua decisão mais bizarra, dizendo o povo de Israel não possui nenhuma ligação com o Monte do Templo e o Muro das Lamentações. Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”, disparou.

Foi mais incisivo, pedindo: “gostaria de aconselhar os membros da UNESCO que visitem o Arco de Tito, em Roma, onde poderão ver o que os romanos levaram para Roma após terem destruído e saqueado o Monte do Templo dois mil anos atrás. Poderão ver gravado no Arco, o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje.”

Cumprimento profético

O Conselho Executivo da UNESCO tem 58 países membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que garante o apoio aos palestinos. Como a Palestina não é reconhecida como nação e tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Segundo o documento, o Muro das Lamentações passaria a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local.

Também pedem “ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.

Em outras palavras, conseguiriam ampliar o domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.

A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo governador romano Herodes.

Os incidentes e a luta pelo Templo se reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.

Os judeus veem a reconstrução do Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias.

Protestos em Israel contra voto do Brasil na UNESCO

Na quinta-feira (20/10), vários pastores evangélicos, acompanhado de um grupo de turistas vindos do Brasil fizeram uma manifestação em frente à Embaixada do Brasil no país, em Tel Aviv.

Era um protesto contra o voto do Brasil na Agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) que negava qualquer ligação dos judeus com o Monte do Templo.

O resultado final gerou revolta em organizações judaicas e cristãs no mundo todo. Por causa disso, os pastores evangélicos que foram a Israel para a festa judaica de Sucot [Tabernáculos] decidiram vocalizar sua insatisfação diante da embaixada.

ICEJ 2016 Festa dos Tabernáculos 
mostrando apoio cristã internacional para Israel
(Foto Vimeo Screenshot)
O apoio a Israel

Milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.

As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.

Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.

A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.

O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.

Fonte: Gospel_Prime 
Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício

E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos” Gn 22.8

Um pai cheio de amor pelo seu filho sobe ao monte Moriá para entregá-lo a fim de obedecer a Deus. Isaque era o filho da velhice de Abraão e de Sara. Foi uma promessa feita por Deus quando eles não podiam gerar filhos. Mas num belo dia, Deus o pediu de volta. Entregá-lo a Deus significava sacrificar literalmente a vida do pequenino filho de Abraão. É claro que Deus nunca aceitou sacrifícios onde o ser humano era a vítima. É bom lembrar de que quando Deus deu a ordem a Abraão para entregar o seu filho não havia nenhum sistema de lei, nenhum código de preceitos promulgado por Moisés no livro do Êxodo. A relação de Abraão com o Eterno era face a face, ele e Deus somente. De modo que o sacrifício imposto por Deus a Abraão era para prová-lo, como Jesus Cristo foi provado na tentação do deserto. De antemão, Deus estava provendo um cordeiro para tomar o lugar de Isaque.

A história de Abraão torna-se uma metáfora em que Deus proveu o Santo Cordeiro para a humanidade inteira. O Pai entregou o seu único Filho em favor do ser humano caído. Foi a grande reconciliação entre Deus e o ser humano: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.13-16). Deus proveu o seu Filho como verdadeiro Cordeiro para nos reconciliar com Ele mesmo, sem imputar os nossos pecados e lançá-los em nosso rosto (2Co 5.19).


A maior necessidade que havia no coração humano, Deus a preencheu quando enviou o seu único Filho para morrer na Cruz em nosso lugar. A doutrina bíblica da Expiação de Cristo humilha por inteiro qualquer esforço do ser humano para salvar-se. Só Deus poderia suprir essa necessidade humana. Só o Pai poderia promover meios de não mais sermos achados perdidos, condenados e mortos para sempre. Por isso. Cristo chama todos os homens ao Arrependimento, pois a Expiação de Cristo só tem eficácia para o ser humano que se arrepende e crê no Filho de Deus.


Cristo Jesus é a maior provisão de Deus para o problema do pecado do ser humano! (Revista Ensinador Cristão nº68 pg.38)


Leitura Bíblica em classe: Gênesis 22 1-3


Introdução

Nesta lição, estudaremos a respeito do teste mais difícil que Abraão poderia experimentar. Veremos também que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu em nosso lugar para a nossa salvação.
Deus estava provando a fé de Abraão, bem como o seu amor e fidelidade. Em meio à provação, Abraão não duvidou do poder sustentador de Jeová-Jirê, o Deus que provê. O Senhor pediu que Abraão sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão obedeceu à ordem de Deus indo ao lugar do sacrifício com seu filho Isaque.

A declaração de Abraão se cumpriu plenamente quando Cristo morreu na cruz para perdão dos nossos pecados.


"E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz." Gênesis 22.18

Até o capítulo 16, o velho patriarca tinha o nome Abrão e sua mulher era Sarai. Posteriormente, no capítulo 17, Yahweh muda o nome do casal, e Abrão passou a ser Abraão, que significa “pai de uma multidão”, e Sarai (princesa) passou a ser Sara, que significa “mãe das nações” (Gn 17.5,15,16). Abraão havia experimentado a intervenção de Deus em várias situações, com grandes vitórias e conquistas. Ainda no capítulo 17, Abraão e Sara, além da mudança de seus nomes, recebem do Senhor a promessa de um filho, o qual seria a semente de uma grande multidão que formaria um povo especial que representaria os interesses de Deus na face da terra. Apesar do conflito por causa do filho da escrava Agar, o filho que seria gerado no ventre de Sara seria um milagre, uma vez que ambos não tinham mais idade para a procriação. O tempo passou e quinze depois nasceu Isaque, o filho da promessa, o qual foi muito amado por Abraão e Sara.


Ao chegar ao capítulo 22, Abraão experimenta a maior prova de toda a sua vida, quando Deus lhe pede o objeto maior do seu amor, o filho Isaque, em sacrifício. A obediência à ordem de Deus parecia que iria inviabilizar a concretização da promessa de fazer da sua semente um grande povo. A história desse capítulo representa o ponto clímax da vida religiosa de Israel. Para alguns críticos da Bíblia, essa história significa apenas uma alegoria e, por isso, negam o sentido literal do texto. Entretanto, por mais irracional que pareça o episódio, essa história é verdadeira e os fatos da mesma demonstram o teste mais forte que um homem poderia enfrentar. Abraão foi submetido por Deus a uma experiência que provaria a qualidade de sua fé e confiança no poder sustentador de Jeová-Jireh, o Deus de Israel. Foi ordenado que fosse a um monte, chamado Moriá, e naquele monte sacrificaria o seu filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão obedeceu à ordem de Deus e tomou o caminho do sacrifício com seu filho Isaque.


O apóstolo Paulo declarou que “a fé opera por amor” (Gl 5.6) e esta verdade mostra que Abraão amava a Deus mais do que a qualquer outra coisa em sua vida. Quando Deus o prova pedindo-lhe o “filho do seu amor”, Abraão, com o coração estremecido pelo pedido de Deus, não titubeia em oferecer seu filho Isaque em sacrifício, porque cria que Deus era poderoso até para dos mortos o ressuscitar (Hb 11.18).


O GRANDE DESAFIO DA FÉ
Abraão é Submetido a uma Prova humanamente Impossível

No caminho da fé trilhado por Abraão, havia uma estreita comunhão com Deus. Ele cria piamente em tudo quanto Deus lhe dizia e prometia. Não duvidava nunca da fidelidade de Deus, por isso, a obediência era um elemento que entrelaçado com a fé se constitui num exemplo para a vida cristã (Rm 1.5; At 5.32). A prova era difícil porque o que Deus lhe pedia não fazia parte das ações divinas, uma vez que Deus jamais requeria sacrifício humano para agradá-lo. Todavia, era uma prova para ver se Abraão estaria disposto a obedecer.


Abraão é chamado “pai da fé” no Antigo Testamento porque foi um dos exemplos maiores de fé na história bíblica. Mesmo tendo falhado algumas vezes em decisões precipitadas ao longo do caminho proposto pelo Senhor, Deus conhecia o seu coração. Humanamente, a prova parecia um paradoxo com a imagem de um Deus amoroso, justo e que jamais aceitaria um sacrifício humano para agradá-lo. Parece um contrassenso, mas Deus pediu a Abraão algo humanamente impossível, uma vez que a prática de sacrifícios humanos era realizada nas religiões pagãs. Mas o desafio foi feito, e Abraão teria que provar sua lealdade agora. Em outras ocasiões, Abraão falhou como homem e chegou a desobedecer a Deus, mas não seria pelos deslizes passados que Deus o julgaria nem pelos deslizes momentâneos, senão já teria desistido dele. Entretanto, Deus via em Abraão qualidades maiores que suas fraquezas. Ele precisava ser provado nos seus altos e baixos da vida para aprender a depender de Deus. Abraão desenvolveu uma intimidade com Deus que o tornou modelo de ação e reação diante dos desafios invisíveis e imprevisíveis em sua vida. No capítulo 21 de Gênesis, Abraão já havia experimentado alguns momentos de frustração e amargura que o fizeram avaliar melhor suas decisões para com Deus.


Deus o Prova no Limite da Capacidade que Abraão Tinha para Suportar


A Bíblia nos mostra na história de vários homens e mulheres que Deus conhece a cada um de nós individualmente. Abraão experimentou uma das provas mais fortes de toda a sua vida. Essa prova se constituiu numa crise sem precedentes porque requeria atitudes contra as suas dúvidas, sua história de vida, a reação de Sara, sua mulher, ante o pedido de Deus, o medo de se sentir enganado por acreditar na voz invisível de Deus. Indiscutivelmente, Abraão foi levado a sentir o coração em ritmo mais forte do que tenha experimentado em outras situações. Talvez uma das crises maiores foi a de imaginar que Deus não estava agindo consigo de modo racional. Por que fazer um pedido humanamente impossível? Até onde e como suportaria enfrentar essa prova? Todas as reações eram entendidas por Deus e Ele não o julgaria mal por algumas atitudes zangadas. Abraão foi levado ao limite de sua capacidade de entender aquela situação, mas preferiu crer no poder onipotente de Deus, que seria capaz de não decepcioná-lo. Pelo contrário, Abraão sabia que, mesmo não entendendo Deus naquela situação, deveria obedecer-lhe.

Há uma palavra do apóstolo Paulo aos coríntios que revela como Deus nos trata nessas situações com as quais não sabemos como lidar: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Co 10.13). Abraão chegou ao máximo da sua capacidade emocional e intelectual para aceitar o desafio que Deus lhe fizera. Humanamente, o pedido de Deus pareceu-lhe ilógico, impróprio, irracional e impossível de ser aceito. Deus havia lhe pedido em holocausto o seu filho, “o filho da promessa”, o único de Sara. Parecia que Deus estivesse pedindo devolução de algo que lhe dera. De fato, era uma prova que levou Abraão ao limite de sua resistência para que aprendesse a confiar no inexaurível poder de sustentação de Deus. Quantas vezes dizemos para Deus em nossas provas: “Não posso mais”, “Não aguento mais” ou “Vou desistir”. Então Deus entra em ação e suaviza o nosso sacrifício. Ele não deixa que nossas resistências estourem sem que saibamos que Ele nos prova para que o conheçamos melhor.


O AUGE DA PROVA
Três Elementos da Prova: Amor, Obediência e Fé

Para entendermos as prioridades que devem nortear a nossa vida, devemos, de fato, saber o que é importante na nossa vida pessoal. O que consideramos prioridade máxima em nossa vida? Era o que Deus queria saber de Abraão, se ele o amava mais que a qualquer outra coisa. Ele o amava mais que ao filho Isaque? Deus não estava querendo exigir de Abraão além do suportável. Deus queria, de fato, que Abraão não se esquecesse de que ele fazia parte de um projeto divino e que seria assistido o tempo todo. Para que Abraão entendesse bem essa relação com Deus, precisaria passar pela prova desses três elementos importantes: amor, obediência e fé. Esses três elementos continham a essência da prova.


O primeiro elemento era o seu amor para com Deus. Deus queria provar se havia ainda alguma coisa mais forte no coração de Abraão, algum sentimento que fosse capaz de superar o amor a Deus. Ora, Abraão amava o filho Isaque como se não houvesse nada mais forte, mas Deus queria que Abraão o amasse pelo fato de que todas as bênçãos sobre sua vida advinham dEle. Ao pedir Isaque em sacrifício, Deus o estava provando no máximo de seus sentimentos.


O segundo elemento era a obediência, e a Bíblia diz que, depois que Deus pediu-lhe o filho em sacrifício, Abraão “levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera” (Gn 22.3). Ele passou nessa prova, porque não discutiu com Deus seu pedido, mas dispôs-se a obedecer-lhe sem reservas.


O terceiro elemento dessa prova era a fé. Se antes, em algumas circunstâncias, Abraão chegou a vacilar na sua fé, agora, amadurecido pela sua experiência com Deus, foi suficiente para passar no teste divino. Abraão entendeu pela fé que Deus sabia mais do que ele e seria capaz de operar um milagre.


O autor da Carta aos Hebreus definiu a fé como “o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Ora, sabem que a fé é um elemento ativo da vida emocional e espiritual que ajuda a vida psicológica do ser humano, ou então a sua negação, que produz rudez e incredulidade. A fé é um elemento de nossa natureza moral e espiritual que se expressa de acordo com o direcionamento que damos a ela, a Deus ou ao Diabo, às paixões da carne ou ao Espírito Santo. Abraão aprendeu a conhecer a Deus e manter comunhão com Ele. Na experiência específica de Abraão, os três elementos vitais da sua relação com Deus seriam indispensáveis para que Abraão aprendesse a reconhecer que Deus queria o melhor de sua vida para que o projeto inicial pudesse ser concretizado.


O Clímax da Prova

Qual é a prova máxima de nossa fé hoje? Nessa história, a prova máxima para Abraão foi a decisão de confrontar o desafio de Deus e colocá-lo acima dos nossos interesses pessoais. Abraão teve que superar os seus próprios limites e acreditar que o plano de Deus é sempre melhor que o nosso. A obediência ao plano divino requeria sua prontidão para obter a bênção maior. Abraão não discutiu o plano com Deus nem contra-argumentou, nem questionou com Deus. Ele apenas creu e obedeceu.


Abraão tomou a decisão e partiu para a viagem a um dos montes de Moriá a fim de cumprir o pedido de Deus. Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque e os moços que estavam com eles chegaram ao monte Moriá. Os dois moços que o acompanhavam ficaram ao pé do monte, e Abraão e o filho Isaque tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do sacrifício (Gn 22.4-6). No caminho da subida, o pai e o filho conversam. Isaque não sabia como seria feito esse sacrifício, uma vez que eles não tinham consigo um animal (um cordeiro) para o holocausto. O filho pergunta ao pai: “[...] onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gn 22.7). O velho Abraão, de forma incisiva e confiante no Deus da Provisão, apenas lhe diz: “Deus proverá para si o cordeiro” (Gn 22.8). A confiança de Abraão de que Deus faria alguma coisa que ele mesmo não poderia imaginar deu-lhe forças para continuar a subida até o alto do monte. É natural que tenhamos dificuldades para entender as coisas espirituais, mas o Senhor conhece a nossa estrutura e sabe “que somos pó” (SI 103.14). Mas Ele nos fortalece interiormente para que não duvidemos de seu caráter.


O Momento Decisivo da Prova


A crise maior vivida por Abraão era aquele momento crucial de falar ao filho que ele era o sacrifício que Deus havia pedido e que precisava ser realizado. A história não diz o que aconteceu naquele momento. Entretanto, podemos deduzir que Isaque confiava no caráter do seu pai, Abraão, e sabia que o seu Deus faria alguma coisa que impedisse aquele sacrifício. Havia uma predisposição para obedecer a Deus que o guiara até aquele momento de sua vida. Sua mulher ainda não sabia do que Abraão faria naquele monte do sacrifício nem imaginava que a vítima do sacrifício seria seu filho Isaque. Certamente Abraão entrou numa crise do ser e do fazer. A sua fé exemplar parecia agora perder a sua singularidade e tudo parecia entrar em colapso. Abraão sempre esteve pronto a responder a Deus: “Eis-me aqui”, mas agora tinha vontade de dizer: “Não, Senhor”. Mas aquietou-se e arriscou-se a fazer o que Deus lhe havia pedido.


O caminho da obediência é sempre mais difícil, mas não impossível, porque Deus age no momento certo. Tanto o pai quanto o filho chegaram ao ponto máximo de sua capacidade de fé e emoção para submeter-se a essa prova. Mas Abraão sabia que Deus não é homem para que minta (Nm 23.19); por isso, ele arriscou no futuro e vislumbrou em sua mente a certeza de que aquele que tira a vida também a dá (1 Sm 2.6).

Abraão convenceu seu filho a aceitar o desafio e, como fazia com o cordeiro para o sacrifício, o amarrou e o colocou sobre a lenha em cima do altar de pedras que levantou. Preparou-se para o momento mais crucial de sua vida, já tendo Isaque amarrado como um cordeiro sobre o altar, e levantou o cutelo para imolá-lo. Nesse momento, o anjo do Senhor, que via tudo quanto Abraão havia feito até aquele instante, bradou forte e declarou: “Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único” (Gn 22.11,12). Bem perto deles, o anjo trouxe um cordeiro, e Abraão e Isaque passaram no teste de Deus e fortaleceram ainda mais a sua fé. Sem dúvida, Abraão chegou ao ápice de sua capacidade de fé e emoção. A Bíblia declara que “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1.27-29).


O Monte Moriá, um Tipo do Monte Calvário


Três elementos dessa história de Abraão se constituem tipos da história da nossa salvação: o monte, o cordeiro substituto e o altar. O texto de Gênesis diz que Abraão viu ao longe o lugar do sacrifício e, por três dias, caminhou até aquele monte. Tal fato lembra-nos que Deus, o Pai celestial, permitiu que seu Filho unigênito fosse sacrificado como o Cordeiro substituto em lugar do mundo pecador e, por três dias, permanecesse sepultado no seio da terra, para depois ser ressuscitado ao terceiro dia.


A intervenção divina no monte Moriá (Gn 22.11,12) lembra o momento exato quando Abraão ia imolar seu filho. Deus interveio e proveu um cordeiro substituto para o sacrifício. Um dia, no monte Caveira, denominado Calvário, o sacrifício não foi substituído, e Jesus foi sacrificado pelos nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus declarou: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia” (Jo 8.56). Que dia era esse? O dia em que Jesus se entregou como sacrifício vivo, como Cordeiro de Deus (Ef 1.7; Cl 1.14).

O monte foi o Calvário; o altar foi a cruz de madeira; e o cordeiro foi Jesus, o Filho unigênito de Deus. Abraão tipifica Deus, o Pai, que ofereceu o filho amado em resgate dos pecadores. João lembra as palavras de Jesus em vida terrena quando disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).


O apóstolo Paulo reforça essa verdade quando escreveu aos romanos: Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). A crise maior dos pecadores era o pecado, mas Jesus tomou o lugar dos pecadores e deu a sua vida por eles, desfazendo toda a crise de condenação do pecado. Diz ainda Paulo aos romanos: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).


Subsídio Bibliológico

"Moriá"
Este termo se aplicava à região onde Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e ao local do Templo de Salomão (2Cr 3.1). Alguns desafiaram esta identificação devido às variantes textuais em 2 Crônicas 3.1, e por causa de sua proximidade a Berseba. Entretanto, com um jumento carregado, Abraão poderia ter levado 3 dias para viajar 80 quilômetros de distância até Moriá (Gn 22.4). Não há opositores e nenhuma razão adequada para se duvidar de que o monte Moriá (Gn 22.2), a eira de Araúna, o jebuseu (2Sm 24.16), e o local do Templo de Salomão (2Cr 3.1) sejam praticamente idênticos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1307).

"Cordeiro"

“Por todo o Antigo Testamento, o cordeiro é tido como o animal preferido para o sacrifício. É o mais frequentemente especificado na lei levítica do sacrifício. Assim, é apropriado que o inocente, inofensivo cordeiro seja o principal símbolo sacrificial do Antigo Testamento. Jesus, o inocente Cordeiro de Deus, ofereceu-se como sacrifício por nós. Ele tomou nosso lugar, como o carneiro de Gênesis 22 tomou o lugar de Isaque. Através do seu sofrimento, o inocente Filho de Deus expiou nossos pecados e nos tornou limpos (Jo 1.29,36; 1Pe 1.19)”. Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.38.

Conclusão

Aprendemos com Abraão que Deus provê todas as nossas necessidades, em qualquer lugar em que estejamos, desde que haja em nós a disposição de reconhecer sua soberania e suprema vontade. Aprendemos com Abraão que é perfeitamente possível viver uma vida em consonância com as exigências divinas.

A sublimidade da fé manifesta-se na obediência.

Fonte:
Lições Bíblicas - O Deus de toda provisão - Esperança e Sabedoria Divina para a Igreja em meio às crises - 4º.trim_2016 CPAD - Comentarista Elienai Cabral
Livro de Apoio - O Deus de toda provisão - Esperança e Sabedoria Divina para a Igreja em meio às crises - 4º.trim_2016 CPAD - Comentarista Elienai Cabral
Revista Ensinador Cristão-nº68
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo Defesa da Fé
Dicionário Wycliffe

Sugestão de leitura:

Aqui eu Aprendi!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Arqueologia - Piso do segundo Templo é reconstruído em Israel

Arqueólogos apresentam provas incontestáveis da construção feita por Herodes no Monte do Moriá
A partir da esquerda: Frankie Snyder, que reconstruiu os projetos da telha,
Dr. Gabriel Barkay e Zachi Dvira | Crédito da foto: Dudi Vaaknin
Uma descoberta recente está animando estudiosos da Bíblia e da história de Israel, em especial aqueles que anseiam pela reconstrução do Templo no alto do Monte Moriá. Após 12 anos de pesquisas meticulosa, arqueólogos israelenses conseguiram reconstruir sete partes originais do piso do templo edificado por Herodes, no alto do monte Moriá, que foi destruído no ano 70.

Um verdadeiro “quebra-cabeças” foi montado partir de 600 pedaços de cerâmica encontrados nos escombros do que a administração palestina do Monte do Templo tentou esconder. Há anos os muçulmanos tentam eliminar provas da história judaica no lugar.

De maneira ilegal, toneladas de terra foram escavadas e lançadas fora como aterro, mas os especialistas estão cuidadosamente resgatando moedas, potes e cerâmicas. É o projeto Peneirar o Monte do Templo.

Esses pedaços do piso, que lembram ladrilhos modernos, são parte de um trabalho supervisionado por Gabriel Barkay e Yitzhak Dvira. Eles explicaram ao portal de notícias Ynet que o material reconstruído é “de uma beleza excepcional, e provavelmente foram utilizados nos pórticos, na entrada do acesso ao Templo”. Lembram que o historiador judeu Flávio Josefo descreveu em seus escritos que eles eram coloridos. “Temos aqui pela primeira vez um vislumbre da beleza do lugar”, comemora Barkai.

Fragmentos dos pisos do Pórtico do Templo de Herodes
Piso onde Jesus andou
Originalmente importados de Roma, da Ásia Menor, da Tunísia e do Egito, os mosaicos que formam o piso foram cortados em diferentes formas geométricas. Provavelmente foram feitos por artesãos estrangeiros e enviados para Herodes, o Grande pelo imperador Augusto.

Frankie Snyder, especialista em pisos decorativos antigos e que trabalha com o projeto Peneirar ajudou a reconstruiu as peças. Ele explica que o estilo, chamado Opus Sectile, era distintivo de pisos exclusivos feitos na época. Basicamente eram pedras multicoloridas polidas e cortadas para compor uma diversidade de formatos geométricos.

Mosaico do piso do Templo de Herodes

Este mesmo estilo de decoração de pisos foi encontrado em outras construções de Herodes o Grande e visto nas ruínas dos palácios erguidos por ele em Massada, Herodium e Jericó. Uma característica-chave desses mosaicos herodianos é o seu tamanho, que corresponde à medida de um pé romano: 29,6 centímetros.

O dr Barkay acredita que além de conectar os judeus com seus antepassados, o achado deve ter grande importância para os cristãos. “Este provavelmente é o piso por onde as moedas rolaram quando Jesus virou as mesas dos cambistas!”, acredita.

Dr.Gabriel Barkay
Trata-se da mais incisiva evidência física e arqueológica que havia um Templo Judaico no Monte do Templo 2 mil anos atrás. “É a primeira vez em que arqueólogos foram capazes de restaurar com sucesso um elemento do complexo que formava o Segundo Templo”, comemora Zachi Dvira, co-fundador e diretor do projeto Peneirar.  Até agora a maioria das descobertas era de moedas, selos pedaços de argila e cerâmica da época.

Schneider e Dvira apresentaram suas descobertas esta semana, na conferência anual da Megalim, central de estudos da antiga Jerusalém.



Projeto Peneira
Coordenado pela Universidade Bar-Ilan e a Fundação Cidade de Davi, o “Peneira” deseja investigar todo o material dos mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo e despejados em um vale, perto da Cidade Velha de Jerusalém.

Zachi Dvira, idealizador do projeto que possibilita que voluntários ajudem na escavação, explica que desde o início do projeto em 2004, mais de 170 mil pessoas já participaram. Cerca de 50% da terra retirada do local sagrado já foi analisada.

O doutor Barkay afirma que esse “aterro” é o “maior crime arqueológico da história de Israel”. Afinal, o Monte do Templo está no centro da disputa política sobre Israel ser (ou não) a capital de um futuro Estado da Palestina.

“O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país, e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita; um pedaço de terra desconhecida”.

Após a reunificação de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel retomou o controle de sua capital, mas por causa de um acordo, o Monte permanece sob domínio do governo jordaniano. Achados arqueológicos que comprovem que ali repousava o templo de Salomão colocariam por terra os argumentos muçulmanos de que os judeus não têm direito ao local.

The Temple Mount Sifting ProjectProjeto Peneirar Monte do Templo

Fonte: GospelPrime

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