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sábado, 31 de agosto de 2013

Escola Bíblica Dominical - Método de Debate nas aulas

Texto Pedagógico

O Método do Debate nas aulas da EBD

O Método do Debate ou Discussão em grupo, no aspecto pedagógico, consiste em lançar uma pergunta ou uma proposição polêmica ou instigadora para que os alunos se posicionem contra ou a favor.

A utilização do debate requer a formulação de um questionamento bem elaborado pelo professor, que provoque nos alunos a participação, fazendo com que eles exponham suas ideias, seus posicionamentos.

Pode ser usado na introdução de uma aula, para dar início ao estudo de um tema, com o objetivo de analisar vários pontos de vista sobre a situação proposta, partindo das ideias diferentes do grupo, obtendo assim uma aprendizagem cruzada entre os participantes.

No momento das falas dos alunos, é interessante uma observação atenta, por parte do professor, ao que está sendo debatido, como também manter controle sobre a discussão, pois podem ocorrer alguns excessos verbais e de atitudes, devido a ânimos mais acirrados por parte de alguns alunos, que perdem o equilíbrio e o bom senso no momento de se colocar diante de uma fala contrária a sua.

Então, é recomendável fazer um alerta para os alunos, antes do início do debate, para que haja respeito ao outro que tem um posicionamento oposto ao seu, lembrando-lhes que o debate não é uma briga, nem um ringue de competição de conhecimento nem de pontos de vista contrários, mas, sobretudo, um momento de estudo sobre um tema, partindo inicialmente das ideias dos alunos. Lembre-lhes da mansidão e temor apontados no versículo de I Pe 3.15: “... estai preparados para responder com mansidão e temor...”.

É comum num debate que alguns alunos se sobressaiam mais que outros, por ter conhecimento sobre o tema, por ter mais facilidade para expor suas ideias. Então, é importante que o professor estimule os demais alunos a se posicionarem, não deixando que fiquem apenas assistindo, para que não haja um debate entre 02 ou 03 alunos, monopolizando a discussão.

Existe outra forma de debate conhecida como Discussão em Painel, que consiste em 02 pessoas diante de um grupo se posicionarem, um contra e outro a favor, sobre um tema, enquanto os demais apenas assistem. Depois do debate, poderá ou não haver a discussão com o grupo maior, com intervenção de um líder ou professor. Os debatedores neste caso devem ser comunicados a tempo de se prepararem com antecedência, como também o mediador da discussão deve estar qualificado e ser conhecedor dos pontos de vista diferentes sobre o tema.

Numa aula de EBD, após o debate, o professor deve expor o que a Palavra de Deus apresenta sobre o problema em discussão. Dessa forma, diante dos argumentos bíblicos, é possível trabalhar de forma equilibrada qual a posição mais acertada diante do tema discutido pelos alunos.

Alguns cuidados devem ser observados: nem toda lição pode ser utilizado o debate, pois é requerido um assunto no qual haja polêmica. Quando houver um tema que provoque a discussão, elabore uma proposição ou uma pergunta que facilite o entendimento e estimule o debate. Não confunda o método do Debate com o de Perguntas e Respostas.

O Método do Debate pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a participação do aluno de forma efetiva. Então, que tal utilizá-lo? Para isto, observe as orientações expostas.

Fonte: Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores da EBD
Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A familia e a Igreja



FAMÍLIA: O ELEMENTO BÁSICO DA IGREJA

1. Sem a família a igreja não funciona. Não podemos ignorar a importância da igreja local junto à família, pois a saúde da igreja está diretamente ligada ao bem estar espiritual e moral da família. Uma igreja cujas famílias estão arruinadas espiritual e moralmente não terá condições de acolher os não crentes, nem terá autoridade para atuar junto à outras famílias na comunidade em que está inserida.

A família fortalecida na igreja é tão importante que o apóstolo Paulo aconselhou o pastor Timóteo a respeito da qualidade de um candidato ao episcopado. O apóstolo destaca a relação do aspirante com a própria família: “Convém, pois, que o bispo [...] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)” (1Tm 3.2,4,5). Aqui, ele expressa o impacto do relacionamento familiar com a funcionalidade da igreja local. Famílias desgovernadas, inevitavelmente, geram uma igreja sem direção.

2. A família como extensão da igreja. Além de a família ser o elemento básico da funcionalidade da igreja local, ela é a própria extensão desta. Descrevendo a respeito do culto doméstico, o saudoso pastor Estevam Ângelo disse: “Se a família quiser assistir a sete cultos a mais por semana, fazendo o culto doméstico, terá uma igreja em casa”. É verdade! Além de cultuar a Deus, a família representará o reino divino na vizinhança, no bairro e no mundo. O próprio Jesus falou: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Portanto, podemos fazer de nossa família uma extensão da Igreja de Cristo e representar seu Reino neste mundo.

Toda a família na casa de Deus. A igreja local é o espaço religioso onde adoramos a Deus e proclamamos o Evangelho. Nada pode impedir este ideário cristão. Por isso, a família chamada por Deus é convocada a depositar o seu talento na causa do Evangelho. No ensino, na pregação, na música ou qualquer outra atividade que vise pregar o Evangelho e edificar a Igreja de Cristo, a família cristã deve estar lá. Não deixe de ir aos cultos, à Escola Dominical e aos encontros da sua igreja. Esta rotina glorificará a Deus, e edificará você e a sua família.

A família tem importante participação na igreja. Pelo que se entende do Livro de Atos, a igreja cresceu muito nos lares, pois, por causa da perseguição, as reuniões começaram a ser feitas em residências familiares. Quando Pedro foi aprisionado por Herodes na época da páscoa, a igreja estava em contínua oração pelo apóstolo a Deus na casa de João Marcos, até que ele foi solto. O Espírito Santo de Deus desceu em uma reunião na casa de um centurião chamado Cornélio, enchendo a todos de forma que falaram em línguas da mesma forma que os seguidores de Cristo em Jerusalém falaram. Portanto, não devemos nos surpreender com a interação entre igreja e família descrita na Palavra de Deus.

A igreja é formada por famílias. A unidade familiar é preponderante para a formação da igreja local. Temos ciência de que há diversas pessoas que congregam em nossas igrejas sem que suas famílias (pais, irmãos, avós, cônjuges ou filhos) pertençam à fé evangélica, mas isso não diminui a qualidade daquela pessoa, pois ali existe uma representação familiar. Aquela pessoa ora a Deus por seus familiares.

A igreja fortalece a família. Se por um lado a igreja deve ser composta de famílias, é certo que a igreja fortalece os relacionamentos familiares e a comunhão entre irmãos congregados. Na igreja, a família é fortalecida por meio do ensino cristão sistemático, respeitadas as devidas faixas etárias com suas necessidades próprias. Na igreja a família aprende a ter comunhão com outras pessoas e famílias, aprende a contribuir para o sustento do templo, a desenvolver seus talentos e o poder da oração.

A família do obreiro — Nossos ministros precisam de nossas orações não apenas por eles mesmos, mas também por suas famílias. Não raro, há obreiros que são atacados indiretamente por Satanás, que atingindo a família deles, os atinge também. É triste ver um filho de pastor fora dos caminhos do Senhor, mas é ainda mais triste ver que na congregação há pessoas que murmuram e acusam o ministro por essa situação. Ao invés de orarem por seu pastor e pela família que ele tem, falam mal do obreiro, mas quando um dos seus precisa de oração, é ao pastor que recorrem pedindo oração e até visitas! Aprendamos a interceder por nossos ministros e por suas famílias, pois são alvo dos ataques do Inimigo. Demonstremos amor por nossos líderes apresentando seu lar ao Senhor, para que toda a família possa estar diante de Cristo, pois um dia nós mesmos podemos precisar dessas orações.

Fonte: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo - cpad
LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 1 ed., RJ: CPAD, 2002
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999
HUGHES, B.; Kent. Disciplinas da Família Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2006
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tô sem vontade! Adolescente precisa dormir bem! - parte 2

Sono na Adolescência

O dormir na adolescência é tão importante quanto em qualquer outra fase da vida, já que durante o sono importantes funções cerebrais ocorrem e o corpo se prepara para as atividades do dia. Portanto, o sono é vital para o bem estar, tanto quanto alimentar. Os adolescentes levam de cinco a dez minutos para “pegar no sono” e, geralmente, precisam dormir em torno de 9 horas e meia por noite para desenvolver bem suas atividades diárias na escola e em casa.


O ideal é que, se estudam pela manhã, procurem ir para a cama mais cedo. Quando isto não acontece, pelo fato do jovem ficar acordado até mais tarde, seja no computador ou na televisão, quebra o ciclo natural do sono, criando uma série de situações conflituosas em casa, na escola e com ele mesmo. Sempre necessita da ajuda de um despertador ou de alguém da família para acorda-lo, está sempre atrasado para os seus compromissos e tem dificuldade de se manter alerta durante as aulas. Porque se privar do sono necessário, passa a sentir sonolência durante o dia e não sentir ânimo para estudar ou praticar esportes.

A privação do sono nesta fase pode ter como consequências:
- Limitar a capacidade de aprender, escutar, concentrar e resolver problemas, provocando baixo rendimento escolar. 

- Levar ao comportamento agressivo e à impaciência com os colegas, professores ou membros da família, gerando situações de conflito e ansiedade.

- Provocar a ansiedade e fazer com que o jovem coma em demasia, levando ao ganho de peso.

- Sonolência diurna com cochilos, atrapalhando o adolescente na realização de suas tarefas diárias.

Fonte: Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores da EBD
http://www.fundasono.org.br 

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Escola Bíblica Dominical - Perguntas e Respostas

Texto Pedagógico
Método de Perguntas e Respostas

          O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir suas respostas.
Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar, previamente pensado na execução do planejamento.
A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito; depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.

As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a análise final.

Não descarte nenhuma resposta, mesmo que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas aparecerão.
Depois, é importante analisar todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco caso dos colegas etc.

Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
          “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
           “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
           “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.

Que tal seguir o exemplo do Mestre dos mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom proveito!

Fonte: Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores da EBD
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Tô sem vontade! Adolescente precisa dormir bem! - parte 1

Adolescência e qualidade do sono


Excesso de sono pode não ser preguiça: mudanças hormonais e maus hábitos provocam maior sonolência. Se você é pai ou mãe de adolescente e está preocupado com o sono excessivo do seu filho, saiba que existe uma resposta para toda esta sonolência que passa muito longe da simples preguiça ou desprezo pelos estudos. Segundo afirma o coordenador do Laboratório de Sono do Hospital Português, Francisco Hora Fontes, as necessidades de sono do adolescente são bem diferentes do padrão estabelecido para outras faixas etárias.

"Na adolescência, ocorrem grandes mudanças hormonais com repercussões importantes do ponto de vista físico e emocional. O sono e a vigília não fogem à regra", diz o pneumologista e especialista em distúrbios do sono. Fontes acrescenta que a tendência à excessiva sonolência diurna é mais marcante na adolescência do que na infância. Nesta fase da vida, também passa a existir uma predisposição para ir dormir mais tarde. Tal predisposição, continua Hora Fontes, deve-se a modificações no ritmo cronobiológico dos adolescentes, também realçado por influências comportamentais, o que resulta em períodos insuficientes de sono.

"Esta privação crônica de sono irá determinar cansaço ou desejo de dormir durante o dia, grande dificuldade para acordar pela manhã, bocejos e adormecimento em sala de aula, como também, em situações mais graves, irritabilidade, ansiedade, baixa auto-estima ou até mesmo depressão", pontua Francisco HoraAlém do mais, ainda existe a sensação, entre os adolescentes, de que dormir é uma perda de tempo, durante o qual eles poderiam estar curtindo a vida ou passando por experiências, na opinião deles, mais interessantes. "Hoje em dia, por exemplo, é muito difícil disciplinar o uso noturno da internet pelos adolescentes e é óbvio esperar rapazes e moças com baixa produtividade e queda de rendimento cognitivo no dia seguinte o que, em algumas estatísticas, aponta até para uma maior ocorrência de acidentes automobilísticos entre jovens, em determinadas horas". O especialista recomenda que os jovens atentem para a importância de evitar noites em claro, prolongamento do sono diurno, acordar depois do meio-dia, praticar atividades esportivas no período noturno e usar descontroladamente o celular e internet durante a noite. 
http://www.hportugues.com.br 

Fonte: Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores da EBD

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Escola Bíblica Dominical


A origem da Escola Dominical

A fase moderna da Escola Dominical, assim como a conhecemos, teve início em um domingo de 1780. O jornalista britânico, Robert Raikes, desejava escrever um editorial sobre a melhoria do sistema carcerário de sua cidade "Gloucester" ( uma cidade e um distrito do sudoeste da Inglaterra, próximo a fronteira com o País de Gales. ).
Ao perceber que muitas crianças ficavam na rua falando palavrões e brigando, mudou de ideia e escreveu sobre como levar aqueles meninos à igreja, visando alfabetizá-los e evangelizá-los. A maioria das crianças não sabia ler nem escrever, pois durante a semana eram forçadas a trabalhar em fábricas; algo bem comum durante a Revolução Industrial. E, no domingo, perambulavam pelas ruas.

O PROJETO
a) Raikes divulgou o projeto de alfabetizar as crianças, ensinando-lhes gramática, matemática e a Bíblia. Apelou às pessoas a fim de que, voluntariamente, ajudassem-no a tirar as crianças das ruas, educando-as nos lares e na igreja.

b) Semeando lições de vida. As professoras voluntárias, além de alfabetizá-las, ensinavam-lhes noções de ética, moral e histórias bíblicas. Era uma verdadeira educação integral. Quatro anos depois, após espalhar-se por várias cidades, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos.

No Brasil, ela foi fundada em 19 de agosto de 1855 pelo casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley.


Estátua de Robert Raikes no Aterro entre o Rio Tamisa e o Hotel Savoy, em Londres

A ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
A E.B.D teve seu início entre nós em 19 de agosto de 1855 na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o missionário Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton Kalley, da Igreja Congregacional. Eram escoceses. Ele fora um médico ateu. Depois foi salvo sob circunstâncias especiais, e chamado por Deus, entregou-se à obra missionária. Na primeira reunião, na data acima, a frequência foi de cinco crianças... Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Desde então, o crescimento da Escola Dominical tem sido maravilhoso.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.


A. Remontando ao passado, as primeiras reuniões de instrução bíblica no Brasil, do ponto de vista evangélico, ocorreram durante a permanência aqui, dos crentes calvinistas que desembarcaram na Guanabara em 1557. Nessa ocasião realizaram o primeiro culto evangélico em terras do continente americano, em 10 de março do mesmo ano.

B. A segunda fase de tais reuniões deu-se durante o domínio holandês no Nordeste, a partir de 1630, por crentes da Igreja Reformada Holandesa, quando vários núcleos evangélicos foram estabelecidos naquela região. Na mesma época foram realizados cultos na Bahia, por ocasião da primeira invasão holandesa. Tudo isso cessou com o fim dos mencionados domínios e a feroz campanha de extinção movida pela Igreja Romana de então.

C. Mas em 1855, a Escola Dominical veio para ficar. E ficou! E avançou como fogo em campo aberto, impelida pelo zelo de milhares de seus obreiros, inflamados pelo Espírito Santo!

Sim, desde então, vem a Escola Dominical crescendo sempre entre todas as denominações, e onde quer que estas cheguem, a Escola Dominical é logo implantada produzindo sem demora seus excelentes resultados na vida dos alunos, na Igreja, no lar, na comunidade, e refletindo tudo isso na nação inteira.

Foi assim o começo da Escola Dominical — começo de um dos mais poderosos avivamentos da história da Igreja.

ALGUNS FATOS HISTÓRICOS

Primeira ação da Escola Dominical 20/07/1780
Robert Raikes estabeleceu os seguintes compromissos:
-Experimentar por três anos o trabalho em andamento;
-em seguida, divulgar ao mundo os frutos da Escola Dominical.

Publicação em jornal do impacto do novo trabalho na vida das crianças 03/11/1783

-As igrejas passaram a dar apoio ao trabalho de Raikes.
-A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais enchiam-se de crianças.
-A data de 3 de Novembro de 1783 é então considerada o dia natalício da Escola Dominical.

Antes de Raikes já havia reuniões semelhantes a da Escola Dominical!

No entanto, quem popularizou e dinamizou o movimento foi Robert Raikes.
O atual sistema de escola pública inspirou-se no movimento da Escola Dominical.

Auxiliar no ensino das Escrituras, na evangelização e no discipulado, são algumas das finalidades da Escola Dominical.


Fonte: GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.) Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999. GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 40 ed., RJ: CPAD, 2011.
A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo - 2º trimestre 2013


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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Direitos? Deveres!

Deveres? Direitos!

Assunto importante!
A nação brasileira é atacada na instituição família, leis e decretos do governo banalizam a vida e laços familiares. Vamos acordar!


Olha a cabeleira do Zezé

por WILMA REJANE (AGOSTO 14, 2013)

Maya Felix

Cena um: Casal evangélico, homem pastor, mulher grávida, entra em aeronave da Azul. Senta-se no final. Cena dois: O deputado pró-lobby gay Jean Wyllys entra na mesma aeronave, com um assessor, e se senta um pouco mais à frente do casal evangélico.Cena três: Casal evangélico identifica o deputado e prontamente resolve ir até sua poltrona. Mulher pede para passageiro filmar o que irá acontecer em seguida. Cena quatro: Homem e mulher gritam: “É você, hein, Jean Wyllys?” Ato contínuo, começam a cantar, a plenos pulmões: “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é… BICHAAA!!!” A mulher tenta passar a mão na cabeça de Jean Wyllys e diz : “Não gosta de mulher, Jean? Por quê???” O pastor completa: “Vai pra nossa igreja que tem cura!” Logo depois, o casal evangélico grita: “Vamos aí, gente, todos juntos! Batendo palmas!” e recomeçam: “Olha a cabeleira do Zezé…” Jean Wyllys se sente desconfortável, finge que não é com ele, baixa a cabeça e tenta se concentrar na leitura da revista G Magazine que havia comprado na livraria do aeroporto. Mas o casal evangélico não para: “Deputadoooo… canta com a genteeee! Olha a cabeleira do Zezé…” O assessor do deputado, em vão, tenta protegê-lo das tentativas de toque da mulher, que continua querendo encostar a mão na testa do deputado. De repente, ela tira um vidrinho da bolsa, derrama uma parte do conteúdo na palma da mão e passa na testa de Wyllys: “É óleo para ungir você, rapaz! Larga essa bichice!” Jean Wyllys retira um lenço do bolso do paletó e tenta limpar o óleo da testa. Continua sem dizer nada, mas está visivelmente constrangido. 




Os passageiros, atônitos, assistem à cena sem fazer nada. O pastor ri alto e canta: “Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher…”. Cena cinco: A essa altura, uma mulher sentada logo atrás de Jean Wyllys se levanta e diz: “Chega! Vocês estão me incomodando! Assim não dá!” Cena seis: O casal evangélico decide, então, sentar-se em seu lugar. Mas continua a gritar, desta vez dizendo: “Ô Jean Wyllys, pode esperar, a sua hora vai chegar!!!” Repetem umas seis vezes o refrão e logo depois – sempre filmando, é claro – o pastor decide entrevistar um terapeuta cristão que, coincidentemente, estava no avião: “O senhor acha que o gay pode mudar a sua orientação sexual, se quiser?” FIM DO PRIMEIRO ATO.



Você conseguiu imaginar as cenas narradas acima? São bastante inverossímeis, não? Elas têm pouquíssimas chances de acontecer, pelo menos com um casal evangélico que seja de fato seguidor de Jesus. Talvez não por falta de vontade de “dar o troco”, afinal o deputado e pastor Marco Feliciano passou por constrangimento semelhante ao relatado acima no último dia 9 de agosto, a bordo de uma aeronave da Companhia Azul, indo de Brasília a São Paulo: Eric Corazza e Conrado Ribeiro fizeram com ele e um assessor o que, na hipotética situação que narro, o casal evangélico fez com Jean Wyllys. 
Episódio semelhante jamais aconteceria com o deputado ex-BBB porque os evangélicos sabem que escarnecer não é agradável a Deus, ainda que seja agradável à carne e tentador. Não vemos evangélicos constrangendo gays em suas marchas de “orgulho”. Tampouco vemos, em igrejas, predicações jocosas ou irônicas sobre o assunto. A prática homossexual é tratada como ela é: pecado. Pode ser que em algumas igrejas não tenha havido tato ou suficiente familiaridade com o assunto para que pessoas com tendências homossexuais fossem adequadamente encaminhadas a um diálogo cristão e à exortação amorosa e franca que recomendam a Bíblia. Mas nunca se tratou o assunto levemente, debochadamente, levianamente. As crenças dos cristãos, entretanto, são costumeiramente vistas com desprezo e tratadas com galhofa e desrespeito por militantes de causas gays, feministas e esquerdistas em geral.

Durante a Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, quem não se lembra dos dois jovens, Raíssa Senra Vitral e Gilson Rodrigues Silva Júnior, que, mascarados e seminus, quebraram imagens de santos católicos e simularam cenas de sexo com elas? Em 1995, o pastor Sérgio Von Hélder, da Igreja Universal do Reino de Deus, chutou a imagem de uma santa católica em rede nacional. Houve grande comoção pelo desrespeito à crença alheia. A Rede Globo de televisão, com interesses mais comerciais que religiosos, repetiu a cena ad nauseam. O mesmo não aconteceu com os dois jovens que quebraram as imagens durante a JMJ. Não houve nem mesmo uma tentativa de entrevistar a dupla. Por quê? Os dois homens que agrediram Marco Feliciano, soube-se depois, dizem não ser gays, como se isso eximisse a militância que faz lobby pró-gay de qualquer responsabilidade do acontecido. Ou diminuísse a gravidade do fato. Ou fosse motivo para não imputá-lo ao crescente ódio insuflado pela mídia contra os evangélicos e conservadores por grupos de pressão e lobby pró-gay.

Quando vi a cena, fiquei estarrecida. Não acreditei que a falta de respeito fosse chegar a esse ponto. Na verdade, fiquei furiosa e cheguei a trocar palavras destemperadas com defensores do ato em uma rede social. A banalização das atitudes totalitárias em nossa sociedade, fruto da imposição de uma visão como única possível sobre qualquer outra, faz com que não nos cause mais espanto a agressão, o escárnio, o vandalismo e a ironia barata, a crítica sem inteligência e o debate impositivo. Como os cristãos têm histórico de tolerância e bom trato, as cenas do início deste texto provavelmente não acontecerão. Já as cenas de desrespeito vistas contra evangélicos se multiplicam em progressão geométrica, aparentemente sem a reação do restante da sociedade. Lembra-me a perseguição nazista aos judeus: começou com atos públicos de hostilidade, terminou onde todos conhecemos bem. Em 2014, políticos de partidos que sustentam esses desrespeitos e atos de barbárie, como PT, PSOL, PC do B, PDT e PSTU, pedirão o voto dos evangélicos. O que você vai fazer?
*Texto escrito em 11/08/2013. Meu agradecimento a Rodrigo Magaldi Merlino, por me ajudar com alguns dados.


  
 Maya Felix é colaboradora do blog UBE - twitter @mayafelix



Fonte: UBE União de Blogueiros Evangélicos
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Reiki - o que é isso?

Vamos conhecer mais sobre esta pratica ocultista e defender nossa Fé Cristã!

Lembre-se que a Palavra de Deus nos adverte:
"Um abismo chama outro abismo...." Salmo 42.7

O que é Reiki?
Considerada uma prática ocultista, o método Reiki ainda é pouco conhecido no Brasil, apesar de serem oferecidos alguns cursos sobre o assunto em universidades do nosso país.
Os kanji rei e kisignificam "espírito" e "energia" respectivamente; desse modo, reiki pode ser traduzido como "energia espiritual".

Reiki é uma prática espiritual enquadrada no vitalismo, criada em 1922 pelo monge budista japonês Mikao Usui. Tem por base a crença na existência da energia vital universal "Ki" (a versão japonesa do conceito chinês "Qi" (ou "Chi"), manipulável através da imposição de mãos.

Através desta técnica, os praticantes acreditam ser possível canalizar a energia universal (i.e., reiki) em forma de Ki (japonês: ki) a fim de restabelecer um suposto equilíbrio natural, não só espiritual, mas também emocional e físico.



Existem dois ramos principais do Reiki, normalmente referidos como "Reiki tradicional japonês" e "Reiki Ocidental". Embora as diferenças entre os dois ramos e tradições possam ser amplas e variadas, a principal diferença é que nas formas ocidentalizadas usa-se posições pré-definidas para a imposição das mãos, ao invés de depender de um senso intuitivo para a transmissão da energia Reiki, como é habitualmente feito em agências de Reiki japonesas. De uma forma geral ambos os ramos têm uma hierarquia de três níveis (ou graus), referidos como Primeiro, Segundo e Nível Mestre/Professor, os quais estão associados com diferentes habilidades e técnicas.

O conceito do Ki no qual se baseia o Reiki é especulativo, não existem quaisquer evidências científicas da sua existência. É uma prática que não é reconhecida pela comunidade científica. Existem poucos estudos de qualidade e os que existem não conseguem demonstrar a eficácia do Reiki para quaisquer condições de saúde. Alguns profissionais de cuidados médicos alertam para o risco dos pacientes poderem evitar ou atrasar tratamentos para doenças graves, clinicamente comprovados. Uma avaliação sistemática de 2008, a ensaios clínicos com aleatoriedade, concluiu que a eficácia não tinha sido demonstrada para qualquer condição de saúde. Um ensaio clínico de 2011, envolvendo 189 pessoas, não registou diferenças entre o grupo Reiki e o grupo de terapia placebo.

Sociedade de Cancro Americana e o Centro para a Medicina Complementar e Alternativa dos Estados Unidos também concluíram que não existe nenhuma evidência científica que sustente a ideia de que o Reiki é efetivo como tratamento para quaisquer doenças.

A palavra reiki é um estrangeirismo do japonês reiki (霊気, que significa "atmosfera misteriosa"), que deriva do chinês 'língqì (靈氣, "influencia sobrenatural"), a primeira utilização de que há registo na língua inglesa data de 1975. Em vez da normal transliteração, alguns autores de língua inglesa pseudo-traduziram reiki como "energia vital universal".
Essa prática é considerado como "arte e a ciência da ativação, do direcionamento e da aplicação da Energia Vital Universal para promover o completo equilíbrio energético, para prevenção das disfunções e para possibilitar as condições necessárias a um completo bem-estar".
   Segundo os propagadores dessa prática, a "energia" é nada mais nada menos que "a forma dos indivíduos em todas as etapas da vida, a porção vital (que é luz invisível que passa pelo cérebro, o sistema nervoso e as veias) que anima todos os corpos, fazendo com que uns sejam saudáveis, e outros, devido à falta, enfermos". Os seguidores desse método ocultista afirmam ainda que "material, mental, emocional e espiritualmente, o Reiki insere-se harmoniosamente em qualquer tipo de estilo de vida". Para atrair novos adeptos, declaram que qualquer pessoa, independente de sua religião, pode usar o Reiki, pois este não seria uma religião, mas ajudaria as pessoas "a desenvolver as suas qualidades pessoais, talentos e ambições, aproximando-as do poder ilimitado da sua força".

  Segundo o terapeuta holístico Sensei Fábio Cacuri, que ministra o método no Brasil, "o Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde. É um método de redução de estresse. Reiki é um sistema próprio para despertar o poder que habita dentro de nós, captando, modificando e potencializando energia. Funciona como instrumentos de transformação de energias nocivas em benéficas. É um sistema revolucionário".

As religiões e seitas orientais, bem como entre os espíritas e esotéricos, crê-se que há um elemento etéreo, ou seja, celestial, imaterial, que envolve seres vivos e objetos. Você pode imaginar cristãos ministrando essa "massagem" e outros recebendo, e em busca de cura, como se Deus, o da Bíblia e não esse conceito ignóbil de Deus, não fosse suficiente para fazer isso? Mas como toda heresia precisa de respaldo bíblico, você acha que ninguém já buscou provar biblicamente a ministração do Reiki? SIM! Já inventaram o REIKI CRÍSTICO!

O site www.bioreiki.com (clique aqui) argumenta:

"O reiki é uma técnica de imposição das mãos similar ao que Jesus praticava. Muita das curas de Jesus eram feitas pela imposição das mãos. A seguir temos uns poucos exemplos: Em Mateus 8:14-15, Jesus usou o toque para curar a sogra de Paulo de uma febre. Em Marcos 1:40-12 Jesus usou suas mãos para curar um homem com lepra. Isto também é mencionado em Lucas 5:12-13. Mateus 20:29-34 descreve como Jesus curou dois homens cegos tocando nos seus olhos e em Marcos 8:22-25 Jesus usa as suas mãos para curar outro homem cego. Em Marcos 7:32-35 Ele usa o toque para curar um homem surdo e que não podia falar. Em Lucas 7:12-15, Jesus ressuscita um homem morto do seu caixão apenas tocando-o e em Lucas 8:49-55 Jesus usa o toque para trazer uma mulher morta à vida."

Em primeiro lugar, é a sogra de Pedro que Jesus curou. Em segundo lugar, Jesus curava pelo poder do Pai dEle, um personagem real, não através de uma força impessoal universal. Terceiro, Jesus usava as mãos não para conectar ou canalizar essa energia da força universal apregoada pelos adeptos do Reiki, mas para mostrar que se importava com as pessoas.

Cuidado! não se deixe enganar!
"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer;
pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará." 
Gálatas 6.7

Observe a Palavra de Deus!

Definitivamente: Cristão e Reiki não combinam!


Fonte: blog do JD Josebias de Deus Onorato
Revista Resposta Fiel Ano 6- nº21, Pág. 6, CPAD.
Aqui eu Aprendi!

sábado, 10 de agosto de 2013

Dia dos Pais

Essa Homenagem é para você PAPAI!

História

Evoca-se como origem dessa data a Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente.

A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho.

Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem.

A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.

O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional.

Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).

COMEMORAÇÃO
Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros.
Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro;
Na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro;
Na Tailândia, no dia cinco de dezembro.
Na Itália e em Portugal, o dia do papai é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja católica, que neste dia celebra São José, marido de Maria (mãe de Jesus Cristo) e pai adotivo de Jesus Cristo.

NO BRASIL
Existem alguns relatos e textos (na mídia e internet) que contam a possível história da origem da Dia dos Pais no Brasil devido a uma especulação publicitaria e comercial, tendo por objetivo de incentivar as vendas do comércio. 
No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto.
Relata-se que o publicitário Sylvio Bhering propôs a primeira celebração do Dia dos Pais no Brasil para o dia 14 de agosto de 1953. Sylvio Bhering escolheu o dia 14 de agosto para comemorar o Dia dos Pais por ser dia de São Joaquim, que era patriarca da família Bhering. [1]

"Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe, Porque serão como diadema gracioso em tua cabeça, e colares ao teu pescoço." Provérbios 1:8,9

Amados leitores, não quero ser cansativo, mas aprender é muito bom e, o intuito do Blog é esse, passar conhecimento e com isso aprendemos um pouco. Lembremos, sempre temos algo para aprender!
Nesta data, infelizmente não tenho meu amado pai comigo, faleceu em 12/05/2013, é isso mesmo, em plena comemoração de mais uma data significativa, Dia das Mães.
Mas... gostaria de mencionar o que poderíamos aprender com alguns exemplos Bíblicos: (com meu pai, o meu amado pai, Sr.Geraldo, também aprendi muito!)

Vejamos estes três exemplos, sabendo-se que temos muito mais!

ABRAÃO: um pai de influencia exemplar na vida de seu filho Isaque.
Ensinou o menino a temer a Deus e valiosíssimas lições de fé. Não obstante, acabou também transmitindo ao garoto um exemplo ruim "a mentira" - podemos ver em Gênesis 12.10-20; 20.1-18.
Embora Isaque provavelmente não fosse nascido mas, como todos nós sabemos, as notícias correm, e entre uma conversa e outra, o menino conheceu este ocorrido, tanto que pegou por exemplo e acabou cometendo o mesmo erro - ver Gênesis 26.6-11. Nisso, deixo a refletir:
Seu filho vai imitar seus atos! Bons ou ruins!

JOSUÉ: um grande exemplo de líder  dedicado e inspirador. Maravilhoso podermos ver o posicionamento de um homem junto ao povo. A inspiração em renovar a Aliança com Deus e permanecer com ELE.
Declara então Josué: "Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." Josué 24.15.
Infelizmente nem todos os pais estão interessados em conduzirem seus filhos, sua Família de forma firme e temente a Deus, ao Senhor.
Nisso, deixo a refletir:
Pai ensina o teu filho no caminho em que ele deve andar e livra-o das ciladas da morte. Seja um pai de atitude!

SAMUEL: usado por Deus quando criança para repreender o Sacerdote Eli devida a maneira (não tem nada não) de agir.
Os filhos cometendo coisas que desagradavam a Deus e o pai não repreendendo e corrigindo os passos dos filhos.
Não seja negligente - ver 1 Samuel 3.1-18
No desenrolar do cotidiano, Samuel foi um grande profeta, sacerdote e juiz em Israel, mas Samuel caiu no mesmo erro que o sacerdote Eli, falhando tambem na criação de seus filhos - ver 1 Samuel 8.1-3.
Nisso, deixo a refletir:
Devemos criar nossos filhos com disciplina e admoestações - ver Efésios 6.4

Finalizando gostaria de deixar a seguinte mensagem:

Pai, apesar de ter recebido algum desprezo da parte de teu filho(a), apesar de teu filho(a) ser esbanjador, apesar deles ficarem pedindo parte da herança, PERDOE.

Possamos nos inspirar no exemplo de nosso Deus e em paralelo a parábola do Filho Prodigo que se encontra no Evangelho de Jesus Cristo segundo relata Lucas capitulo 15 versículo 11-24.


Apesar de tudo, de desprezarmos, gastarmos todo nosso ganho em coisas banais, desprezar o amor do Pai, vivermos em uma vida dissoluta, ELE está sempre de braços abertos para receber de volta o filho amado.


Ouça seu filho, abrace seu filho, brinque com seu filho, beije o seu filho, ame, ame-o muito!

FELIZ DIA DOS PAIS!

Rafael, meu amado irmão, não resisti e publiquei o que, tão carinhosamente escreveu para o nosso Pai. Um abraço meu querido!" (publicada facebook em 14/05/2013)
por Rafael Brito
Acabaram...
As preocupações com as contas                              
O ronco de madrugada
A televisão no volume alto
As conversas depois do jantar

Acabaram as trocas de uniforme
Os planos de reforma da casa
As compras de móveis novos
Os exames e remédios para pressão

Acabaram os risos altos e despojados
A surdez típica da idade avançada
Os cochilos no sofá de dois lugares
Os discursos sobre como é importante trabalhar

Acabaram os apertos de mão e os abraços
As discussões sobre a religião e a vida
As dores na coluna e o remédio pra dormir
Os almoços em família ao redor da mesa da cozinha

Ficaram...
Os exemplos, a força, a fé na vida
O carinho, o sorriso, o afeto
O esforço, a resistência, a paciência
Os valores, o respeito, a honestidade

Ficou o orgulho pelos filhos,
O amor pelos netos
O cuidado com a esposa
O desejo de seguir em frente

Ficou a lição de que, por mais que o vento seja contrário, vale a pena acordar todos os dias e continuar.

Obrigado, pai, por nos ensinar tudo isso. Não vamos parar.




Geraldo Pereira de Brito
25/03/1938 – 12/05/2013
PAI te amo! "sempre"! 





Fonte: Wikipédia; BrasilEscola, Bíblia de Estudo Pentecostal
Aqui eu Aprendi!
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