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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Deus é bom! Deus é bom demais!

"Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre." Salmos 136:1

"Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas." Salmos 34:19

REFLEXÃO
Conta-se que existia um rei, de um império distante, que não acreditava na bondade de Deus. Um dos súditos, entretanto, sempre lembrava ao monarca dessa verdade. Em todas as circunstâncias, dizia:
— Meu rei, não desanime, porque Deus é bom!

Certo dia o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, quando foi atacado por uma fera.

O súdito, de imediato, defendeu o rei ao matar aquele animal, mas não conseguira evitar que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

Furioso com o ocorrido, o rei, sem demonstrar mínima gratidão por ter sua vida salva pelos esforços do seu servo, perguntou-lhe:
— E agora? Você vai me continuar dizendo que Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não seria atacado, nem teria perdido o dedinho da minha mão direita.

O servo respondeu:
— Majestade, apesar de tudo o que aconteceu, só posso dizer-lhe que Deus é bom, e a perda de um dedo é para o seu bem!

O rei, indignado com a resposta, ordenou aos soldados que prendessem o súdito na pior cela.

Passado um tempo, o monarca saiu novamente para caçar, e, como se não bastasse, foi atacado de novo. Desta vez, por uma tribo de índios que eram temidos por todos, pois faziam sacrifícios humanos em oferenda aos seus deuses.

Depois que prenderam o rei, os índios passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou algo e, com raiva, retrucou:
— Este homem não pode ser sacrificado, porque tem um defeito: falta-lhe um dedo! — Isso livrou o monarca da morte sacrificial.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, ordenou que seu servo fosse solto e pediu que viesse à sua presença.

Quando o viu, abraçou-o afetuosamente, contando-lhe o acontecido:
— Meu caro súdito, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque me faltava um dos dedos da minha mão direita.
Entretanto ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso? Logo você que tanto o defendeu?!

O servo, sorrindo, respondeu:
— Meu rei, caso eu estivesse contigo nesta caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta nenhum dedo. Isso por si comprova que Deus é muito bom!"
texto de domínio publico

A Bíblia concorda: O apóstolo Paulo, cheio do Espírito Santo, pôde escrever: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Romanos 8.28

"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam." Salmos 86:5



Menciono aqui um trecho da música do Thales: -Mesmo sendo falho, pobre pecador, Deus me ama!- e como ama! Sem restrições, um amor incomparável!
E sabendo disso, muitos de nós abusamos da Sua bondade, não damos ouvidos às Suas palavras, ignoramos o Seu Amor...
Volte-se agora para Deus!
Que possamos olhar para dentro de nós e, "agora", agradecer pela Sua infinita bondade, nos derramar diante da Sua presença e abraçar o Seu infinito Amor.
Ouça o chamado: "VEM FILHO MEU! VEM FILHA AMADA!

Deus é bom demais!

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." Tiago 1:17

"Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." Malaquias 3:6


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Isaías 55:6

Mensagem/Reflexão amplamente divulgada na net, podendo encontra-la também com o titulo de Deus nunca erra. Um forte abraço ao amigo em Cristo Marcos Brito e a todos os amados irmãos que já postaram sobre este tema. Que Deus continue a usar seus "vasos" nesta terra!

Aqui eu Aprendi!

terça-feira, 28 de abril de 2015

DEUS, O Ser Supremo por excelência - Os nomes de Deus

Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR Dt 6.4

Inimigo irreconciliável da religião, Voltaire surpreende-nos com esta afirmação: “Se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo”. O pensador francês buscou enfatizar, com o seu estilo nada reverente, que Deus é absolutamente necessário; sem Ele nada seria possível. Infelizmente, não são poucos os que, do alto de sua tolice, professam não acreditar na realidade do Todo-Poderoso.

A existência de Deus é algo não somente provado como inerente à alma humana. Nosso objetivo não é analisar a Deus; é registrar o que a Bíblia declara acerca de sua natureza e atributos. Aliás, quem jamais poderia analisar um ser infinito, eterno e que existe por si mesmo? Por isso, todas as afirmações que fizermos concernentes a Deus (neste Estudo, neste Blog) terão como base não a vã filosofia; e, sim, a Bíblia Sagrada.

Salmos 33.1-12. 
1 - Regozijai-vos no SENHOR, vós, justos, pois aos retos convém o louvor.
2 - Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com saltério de dez cordas.
3 - Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
4 - Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.
5 - Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do SENHOR.
6 - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
7 - Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros.
8 - Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.
9 - Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
10 - O SENHOR desfaz o conselho das nações; quebranta os intentos dos povos.
11 - O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração, de geração em geração.
12 - Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para a sua herança.

As Escrituras Sagradas afirmam que a natureza essencial de Deus não pode ser plenamente conhecida pela criatura (Êx 33.20; Jó 11.7; Is 40.28; Jo 1.18; 1Tm 6.16; 1Jo 3.2). No entanto, Deus se auto-revelou por meio da criação — Revelação Geral (Sl 8; 19; 148; Rm 1.19-21; 2.25,16); através do Verbo Encarnado (Jo 1.1, 14, 17, 18; 14.8,9; Hb 1.1-3) e pelas Escrituras — Revelação Especial (2Tm 3.16; Sl 119.33-40).

A natureza e o caráter de Deus foram manifestados através dos seus nomes e atributos.

Os nomes de Deus revelam a sua natureza singular, enquanto os seus atributos, o seu caráter santíssimo (Gn 22.14; Êx 15.26; Sl 139).

Na cultura hebraica, o nome revelava o caráter de quem o possuía, isto é, sua natureza íntima (1Sm 25.25; Gn 25.26; 32.28; 35.10). Da mesma forma, os nomes de Deus encontrados nas Escrituras, confirmam seus atributos e sua natureza gloriosa.

*Vejamos alguns dos nomes mais conhecidos de Deus na Bíblia:

EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua.

ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).

EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.

ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar do Tetragrama YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.

YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).

JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.

JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.

JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.

JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.

JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.

JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.

JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2Coríntios 5:21).

JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).

JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).

JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.

EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.

EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.

EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."

EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).* [1]


QUEM É DEUS
No Salmo 33, que nos serve de leitura bíblica neste estudo, o escritor sagrado discorre de um modo maravilhoso sobre os atributos e as obras de Deus. Utilizando-se de uma poesia elevadíssima, sintetiza um conhecimento essencial sobre o Todo-Poderoso; um conhecimento, aliás, que nos obrigaria a despender milhares de páginas. No entanto, o autor sagrado declara, em poucas sentenças, o que Deus é, o que Ele fez e o que continua a fazer.

1. Definição linguística. A palavra Deus é a tradução do vocábulo hebraico ’ĕlōhim; no grego, temos a palavra theos.

’Ĕlōhim é um substantivo plural que, tendo em vista determinados contextos, encerra este princípio: a existência da Santíssima Trindade.

2. Definição teológica. “Ser Supremo, absoluto e infinito por excelência; criador dos céus e da terra (Gn 1.1); eterno e imutável (Is 26.4); onipotente, onisciente e onipresente (Jó 42.2; Sl 139). Deus é espírito (Jo 4.24). Ser incriado, é a razão primeira de tudo quanto existe”. Dicionário Teológico CPAD

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” Romanos 1:19-21

Os santos escritores, inspirados pelo Espírito Santo, puseram-se a registrar a revelação divina, nenhuma preocupação tiveram eles em provar a existência de Deus. Pois o Todo-Poderoso fazia parte de seu cotidiano; era inconcebível viver sem Ele ou à parte dEle. Leia com atenção o Salmo 26.

Aos que se dizem ateus, quer teóricos quer práticos, o salmista louva em sua canção: “Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” (Sl 14.1).


A REVELAÇÃO ESPECIAL DE DEUS
C. S. Lewis ao tratar da revelação especial de Deus, afirmou: “Deus nunca se faz de filósofo diante de uma lavadeira”. O que o escritor inglês busca enfatizar nessa frase tão profundamente simples? Deus deseja revelar-se ao ser humano, pois ama-o com um amor eterno. Amando-nos como nos ama, utiliza-se Ele de uma linguagem que todos podemos entender (Hb 1.1-3). Não me refiro apenas à natureza, à consciência ou à complexidade de nosso corpo que, de forma bem patente, revelam-nos a sua existência; refiro-me também às Sagradas Escrituras. Por isso, tanto o filósofo quanto à lavadeira, que se arrependem de seus pecados e lêem a Bíblia, sentem que Deus lhes fala clara, profunda e redentivamente.

Vejamos, pois, o que é a revelação divina.
1. Definição linguística. A palavra revelação provém do latim revelatione e significa: revelar, tirar o véu, descobrir (2Co 3.16).

2. Definição teológica. Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus e as verdades que estes envolvem (1Co 2.10). A Bíblia é assim considerada por conter a revelação definitiva e acabada de Deus acerca de seus planos em relação à humanidade. É através dela que passamos a conhecer redentivamente a Deus (2Tm 3.15-17).


NATUREZA ESSENCIAL DE DEUS
A natureza essencial de Deus é um assunto demasiadamente complexo (Salmo 139.6). Deparando-se com tal dificuldade, confessa Tomás de Aquino: “O máximo que conhecemos de Deus é nada em relação ao que Ele é”.

Vejamos, porém, o que é possível saber acerca de sua natureza essencial. Entre os seus atributos naturais ou transcendentais, podemos mencionar: asseidade, espiritualidade, imensidade, imutabilidade e eternidade.

1. Asseidade. Atributo natural, absoluto e incomunicável de Deus, segundo o qual Ele existe por si mesmo. Ele não depende de nenhum outro ser para existir ou para continuar existindo; Ele tem vida em si mesmo (Jo 5.26).

2. Espiritualidade. Deus é espírito, afirmou o Senhor Jesus à mulher samaritana (Jo 4.24). Nesta definição essencial de Deus, aprendemos algo muito importante: Deus é um espírito puro e simples. Ele é o que é. Sendo espírito, transcende o mundo material; com este, porém, mantém um relacionamento redentivo (Jo 5.37).

3. Imensidade. Atributo exclusivo de Deus, que o faz transcender a todos os limites quer do mundo físico, quer do espiritual, ou do celestial (Is 57.15).

4. Imutabilidade. Qualidade exclusiva do Supremo Ser, que o torna imune às mudanças quer de natureza qualitativa, quer de natureza moral; sua bondade é infinita (Tg 1.17). Há uma íntima relação entre a sua bondade e imutabilidade. Quando Jesus afirmou que Deus é bom, quis deixar bem claro que Ele não pode ser melhor do que é (Mc 10.18).

5. Eternidade. Como o Ser Eterno por excelência, Deus sempre existiu e sempre haverá de existir; não teve início nem terá fim (Sl 90.2).


ATRIBUTOS IMANENTES E MORAIS DE DEUS
Qualidades através das quais Deus entra em contato com o mundo criado: os atributos imanentes e os atributos morais do Supremo Ser.

1. Atributos imanentes de Deus. Onipotência, onipresença e onisciência (Jó 42.2; Sl 139; 44.21). Isto significa que Deus pode todas as coisas, encontra-se em todos os lugares ao mesmo tempo e de tudo tem ciência. Que Deus pode todas as coisas, não há dúvidas; mas nada fará que contrarie a sua natureza justa e santa.

2. Atributos morais de Deus. Os atributos morais de Deus podem e devem ser possuídos por todos os seus servos: Santidade, justiça, misericórdia, sabedoria e amor.
Deus é santo e exige que todos os seus servos também o sejam (Lv 19.2).
Deus é justo e deseja que, de igual modo, o sejamos (1Jo 3.7).
Deus é misericordioso e reivindica que assim ajamos (Cl 3.12).
Deus é sábio e conosco reparte a sua sabedoria (Tg 1.5).
E se ELE amou-nos com um amor eterno, devemos também nos amar uns aos outros (1Jo 4.8).

Criador dos céus, da terra e do ser humano, o Senhor Deus é o Ser Supremo por excelência.

No curto espaço de que dispomos, é-nos impossível explorar exaustivamente um assunto tão imensurável a nós mortais: a realidade do Supremo Ser. Acredito, porém, que todos já nos conscientizamos da grandeza e da infinitude de Deus. Sendo Ele, porém, o que é, não nos despreza: revelou-nos o seu grande amor, enviando o seu Filho Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. E, assim, passamos a conhecê-lo redentivamente. Não é possível conhecer completamente a Deus; entretanto, é possível conhecê-lo verdadeiramente (Jó 42.5).


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
*É de conhecimento geral, que o nome com o qual o Deus Todo Poderoso se apresentou ao povo judeu na passagem que consta no livro de Êxodo, no capítulo 3 versículo 14, traduzido em português pelos termos “EU SOU”, não constitui uma perfeita tradução do Tetragrama Divino (quatro consoantes em Hebraico). Na maioria das Bíblias em português se optou por deliberadamente substituir o impronunciável nome de Deus por um termo genérico: SENHOR (todo em letras maiúsculas), o que não satisfaz alguns cristãos mais radicais. Para análise dessa questão, transponho abaixo um esclarecimento que consta na apresentação da Tradução da Bíblia, João Ferreira de Almeida século 21 (Edições Vida Nova).
No texto hebraico do A.T, o nome pelo qual Deus é conhecido pelo povo de Israel, especialmente em textos que fazem referência à aliança, é escrito com quatro consoantes ( o “tetragrama”, as 4 letras, escrito por eruditos cristãos com YAWEH, ou JAVÉ). Com a intenção de obedecer à risca o mandamento de não tomar o nome de Deus em vão (cf. Êx 20:7), os hebreus dos tempos antigos não o pronunciavam na leitura do texto bíblico. Todas as vezes que o nome de Deus surgia na leitura, eles o substituíam pela pronúncia de outra palavra hebraica. Essa palavra era ADONAY, cujo sentido é “mestre”, “senhor”, “amo”. Mais tarde, quando foi criado o sistema de representação gráfica para as vogais da língua hebraica, os sinais vocálicos de ADONAY foram colocados sob as consoantes do nome de Deus, com o intuito de que a pronúncia ficasse de acordo com aquela palavra. Ou seja, todas as vezes que encontravam o tetragrama ( o nome de Deus em hebraico ) pronunciavam aquela palavra como ADONAY- prática que continua corrente no judaísmo moderno.

A fim de expressar esse fenômeno na tradução em português, a Bíblia de Almeida Século 21 optou pela manutenção do já consagrado “SENHOR” ( com todas as letras em maiúsculas ), como acontece na Almeida Revista e Atualizada e na NVI, por exemplo. Consequentemente, todo A.T foi revisado a fim de apresentar correta e sistematicamente essa leitura. O texto anterior representava isso de uma forma deficiente, com “Senhor” (só com a primeira letra em maiúsculo) o que, às vezes, criava confusão com a forma de tratamento humano que também poderia estar presente no contexto (como no Salmo 110:1). Deste modo, Jeremias 1:4 que antes apresentava “Ora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:” traz agora “A palavra do SENHOR veio a mim:”. Esse ajuste é muito importante, pois existem 6.829 ocorrências do nome de Deus (tetragrama) no A.T.

Logo, por mais que seja algo já consolidado pelo uso, tanto judaico, como cristão, não passa de uma opção editorial forçada pela tradição teológica. Os mesmos editores da Bíblia acima citada, dão como possibilidades de transposição para o português, as palavras: Yaweh, ou Javé, que poderiam simplesmente constar nas Bíblias sem prejuízo algum para a fé. É importante dizer, que em muitas passagens na tradução da Bíblia de Almeida Revista e Corrigida (SBB), arbitrariamente grafaram 288 vezes, o nome conhecido comumente por JEOVÁ (que não é uma boa transliteração, segundo as normas de transposição para o português). Já em outras passagens onde estavam o mesmo tetragrama mantiveram “Senhor” demonstrando grande incoerência no critério de tradução.

Salmos 68:4 – Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é JEOVÁ; exultai diante dele. (ARC)

Como essa questão é bastante polêmica, e nem os judeus, principais depositários do legado dos originais hebraicos ousam falar o nome Divino, pelo desuso, não se pode afirmar com 100% de certeza como seria a pronúncia do tetragrama, tanto mais sem as vogais que só foram inseridas muitos séculos depois. Mas, para corrigir outro erro exegético, causado pela tentativa de pronuncia do hebraico para o português sem se ater as regras linguísticas, anexo aqui, um comentário que esclarece a possível melhor transliteração e sonoridade do tetragrama. *[2]



CURIOSIDADE
- O Antigo Testamento era todo escrito em Hebraico e Aramaico.

- O Hebraico, língua muito utilizada na época, pertence ao grupo semítico das línguas do Mediterrâneo do Vale Eufrates. O alfabeto consiste em 22 consoantes conhecida como a língua de Canaã (Isaías 19:18).

- Primeira tradução da Bíblia: Septuaginta, traduzida do Hebraico para o Grego.

- Em Hebraico, Deus era escrito assim: YHWH, impronunciável.
Após a introdução das vogais em seu alfabeto, passou a ser escrito assim: YAWEH, dessa forma já era possível pronunciar como Javé ou Jeová.

- O Aramaico foi o idioma semítico falado em 2.000 a.C nas regiões de Arã e Síria.

- O Grego foi formado pela fusão de dois dialetos, o Dárico e o Ático. Tribos que povoaram a Grécia em VIII e VI antes de Cristo.

- O Grego do Novo Testamento é chamado de Koiné, comum, que foi estabelecido por Alexandre em 236 a.C, e seu alfabeto possui 24 letras. 


Fontes:
Claudionor Corrêa de Andrade - As verdades centrais da Fé Cristã - Deus, O Ser Supremo por excelência. CPAD.
HORTON, S. M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996.
JOYNER, R. O Deus único e verdadeiro. In HORTON, S. M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD
Bíblia de Estudo pentecostal
Bíblia Defesa da Fé 
Dicionário Wycliffe 

Sugestão de leitura
Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Mergulho!

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Mateus 11:28-30

Reflexão: Mergulho

Quando estiver com medo, confiarei em ti 

"Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em Ti." Salmos 56:3

Durante uma viagem de final de semana com meus pais e sobrinhos, fiquei observando a brincadeira preferida das crianças. Estávamos num clube de praia onde a principal atração era uma piscina com três tipos de toboágua diferentes. Meus sobrinhos logo os classificaram em: 1) não dá medo; 2) dá um pouco de medo; 3) dá muito medo. Porém, mesmo com essas observações, correram para a escada de acesso a esses escorregadores e se lançaram animados. Nas primeiras vezes em que subiram fiquei um pouco apreensiva, sofrendo por antecipação, temerosa de que algo desse errado, que se machucassem.
Depois virou uma grande diversão e até o vovô participou! Aqueles toboáguas tão grandes já não nos assustavam mais. Olhando tudo aquilo, lembrei do texto de hoje!

Quantas vezes nossa ansiedade gera um sofrimento por algo que nem aconteceu ainda. Paramos diante dos “toboáguas” – afinal, são muito altos, oferecem riscos e já estamos cansados de subir as escadas da vida. Nossas amarguras e frustrações são nossa bagagem e preferimos nem arriscar, pois não queremos aumentar o peso em nossas costas!

Hoje o Senhor Jesus faz um convite: Venha a mim! Do jeito que você está, desanimado e cansado, parado diante de situações tão grandes aos seus olhos que já antecipam a derrota, pois o medo impede de continuar. Entregue esses fardos a Jesus, ele quer alivia‑los.
Jesus vai “subir as escadas” com você e, antes mesmo de “cair na piscina”, a voz dele lhe dirá: “Pode vir, eu estou aqui para segurá-lo!”

Para o seu coração aflito e desesperançado, o Salvador quer trazer alívio e certeza para o futuro. Você ainda encontrará muitos “toboáguas” durante sua caminhada, mas escolha confiar naquele que é maior do que tudo: Jesus Cristo! Então, respire fundo e como criança desça o escorregador sem medo, pois ainda existem muitas vitórias, sorrisos e alegrias esperando nos mergulhos da vida! – VP

Então, vamos mergulhar na vida com Jesus?

Fonte:
-Pão Diário nº 15/2012- VP


"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé." Salmos 20:7-8

Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A tentação de Jesus - Jesus, o Homem Perfeito

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” Hb 4.15

"E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão 
e foi levado pelo Espírito ao deserto."

O evangelista Lucas registra que Jesus foi cheio do Espírito Santo (Lc 4.1). Após o nosso Senhor ser cheio do Espírito, Ele foi conduzido pelo mesmo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo Diabo por quarenta dias.
Neste período, o Senhor Jesus ficou em comunhão com Deus Pai através de jejum e oração. Entretanto, ao sentir fome, nosso Senhor começou a ser tentado pelo Diabo.

O relato do capítulo 4 do Evangelho de Lucas retrata três tentações que o Senhor Jesus foi provado: as necessidades físicas (w.3,4), a oferta de autoridade sobre os reinos (w.5-8) e provar a verdade da promessa de Deus (w.9-12).

A primeira tentação de Jesus revela-nos que Ele não usou o seu poder para benefício próprio, pois antes agradava obedecer a Deus que a Satanás. Seria natural, se com fome, o nosso Senhor transformasse pedra em pão e revelasse ser verdadeiramente o Filho de Deus. Não! A resposta do nosso Senhor foi direta: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Dt 8.3).

A segunda tentação de nosso Senhor tem a ver com a ambição de conquistar e governar todos os reinos do mundo. Satanás colocou diante de Jesus toda a autoridade do mundo, e em troca, ordenou que Jesus o adorasse prostrado. O Diabo usou de meia-verdade, pois apesar de ter poder (Ef 2.2), ele não tinha autoridade para dar ou não a Jesus reinos ou a glória desse mundo. A promessa de torná-lo o grande soberano do mundo não "encheu os olhos" de nosso Senhor, que de pronto, logo respondeu: "O Senhor, teu Deus, temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás" (Dt 6.13).

A terceira tentação mostra o nosso Senhor sendo levado pelo Diabo ao pináculo do Templo. A proposta de Satanás: Pular, pois estava escrito que Deus daria ordens aos anjos para livrá-lo. Ainda haveria outro impacto: Pular do pináculo do Templo e cair salvo no meio pátio sagrado, de uma só vez, faria o Senhor ser reconhecido como "Messias". Mas não foi isso que aconteceu. O nosso Senhor não queimou etapas, mas repreendeu Satanás dizendo que ninguém pode tentar a Deus. As coisas do Altíssimo não são para fazermos provas sem sentido.

As três tentações de Jesus Cristo expuseram três áreas que o ser humano se mostra frágil: A das pulsões carnais, as do poder e a da busca pela fama.

Nosso Senhor venceu as tentações e nos estimulou a fugir das pulsões carnais, do apego pelo poder e da possibilidade de usar as promessas divinas para benefício próprio para a formação da autoimagem.
Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 62.

COMENTÁRIO
O Diabo é um anjo do mal que, dia e noite, procura fazer com que os servos de Deus sejam seduzidos pelo pecado. Como homem Jesus também foi tentado em tudo (Hb 4.15b), mas o Mestre venceu toda tentação. O Inimigo foi derrotado em todas as áreas na vida de Jesus. A tentação vem para todos os filhos de Deus, porém, a Palavra do Senhor nos garante que, se resistirmos ao Diabo, ele fugirá de nós (Tg 4.7).
Lucas diz que o Diabo se ausentou de Jesus por um tempo (Lc 4.13), ou seja, até encontrar outra oportunidade para atacá-lo novamente. Jesus estava iniciando seu ministério quando foi conduzido ao deserto para experimentar vários tipos de tentação, mas o Inimigo, mesmo sem sucesso, o tentou até a cruz.

INTRODUÇÃO
Cercas para a Tentação
No final dos anos 80 eu cursava Teologia no Seminário Batista de Teresina. Na cadeira de Antigo Testamento nós tínhamos um professor muito divertido e que demonstrava sempre estar de bom humor. Ele costumava ilustrar suas aulas com lições práticas do cotidiano e quase sempre extraía dos alunos largas gargalhadas. Era uma forma bem didática de fazer com que os seus alunos pudessem assimilar as lições dadas.
Pois bem, uma dessas ‘histórias’ que ele nos contou e que eu não consegui esquecer era relacionada à realidade da tentação. Toda vez que passo essa estória à frente logo percebo que os ouvintes imediatamente assimilam a “moral” da mesma.
A estória é a seguinte: 

“Um nobre e abastado homem que viveu em um pequeno lugarejo medieval e, que teve muitos problemas com sua natureza adâmica, sofrendo muitas tentações, idealizou algo até então inusitado. Projetou que quando gerasse um filho homem este seria livre de toda tentação e não sofreria dos mesmos desejos que o atormentaram a vida toda. Seu filho, diferentemente dele, jamais iria pecar! Acreditava firmemente nas suas convicções porque, segundo dizia, seu filho jamais iria ter contato algum com algo pecaminoso. Dessa forma ele estaria livre de toda e qualquer tentação.
O tempo passou e como ele havia imaginado, o primeiro fruto de seu casamento foi um belo e saudável menino! Ele não perdeu tempo! Imediatamente entregou a criança a uma clausura, algo parecido com um convento, prometendo aos responsáveis pelo lugar que só voltaria lá novamente vinte anos depois! A criança viveria totalmente confinada nesse período, não lhe sendo permitido ver qualquer imagem do mundo exterior. O único mundo que ela conheceria, portanto, seria dos muros para dentro. Enquanto isso, imaginava o abnegado pai, ele lutaria com suas tentações lá fora, mas o filho estaria protegido das mesmas lá dentro.
Os anos passaram e vinte anos depois, aquele pai voltou para buscar o seu filho! Agora não era mais uma criança, mas um jovem de porte atlético e bela aparência. O pai estava ansioso para saber como seu filho se comportaria ao contemplar o mundo lá fora, já que ele jamais havia entrado em contado com o mesmo. Mas antes de colocar seu filho na rua, ele tratou de ter certeza junto aos responsáveis pela clausura que o seu filho jamais teria visto o mundo exterior. Todas as garantias lhe foram dadas!
A hora havia chegado! Os enormes portões foram abertos! Os primeiros passos do jovem rumo a um mundo desconhecido foram dados! As primeiras imagens do mundo arrancaram do jovem um olhar de fascinação! Seus olhos se enchiam com as primeiras e belas imagens do mundo à sua volta. O pai acompanhava atento todos os gestos do filho e como ele reagiria a tudo isso. As perguntas se tornaram inevitáveis e se multiplicavam à medida que o jovem se distanciava da clausura.
Foi então que algo inesperado aconteceu! De repente uma bela e linda moça, de corpo escultural e uma beleza ímpar, cruzou o caminho do estonteado jovem! Como nunca tinha visto uma garota, o jovem perguntou: ‘Papai o que é aquilo?’ O pai apavorado com a pergunta do filho, e mais temeroso ainda qual seria a reação do filho à sua resposta, disse bruscamente: ‘Meu filho aquilo é o Diabo!’ O jovem, com os olhos brilhando, comentou: ‘Papai, oh Diabinho bonito!’”

Essa estória, embora seja engraçada, nos traz uma lição muito clara
— a tentação é uma realidade bem presente na vida de cada ser humano! Não há ninguém que não esteja sujeito à tentação. Numa linguagem mais popular, podemos dizer que ainda não foi inventada uma vacina para a tentação! Todos são tentados, desde os mais jovens até os mais velhos. Até mesmo, Jesus, o Homem Perfeito, também foi tentado.

Há algum tempo lembro ter lido uma história que aconteceu com David Du Plessis (1905-1987), pioneiro pentecostal sul-africano. Após sair exausto de uma Conferência, onde ministrou para milhares de pessoas, um jovem aparentando ter 18 anos de idade o procurou. Ainda ofegante, o jovem lhe perguntou: “Irmão Du Plessis, o que o senhor faz para não ter problemas com a tentação?” Du Plessis franziu a testa enrugada pelo peso de seus quase 80 anos e respondeu: “quando eu tiver idade para não ter problemas com a tentação, eu lhe procuro para informar”. Mesmo já velho, Du Plessis demonstrou que continuava sujeito à tentação! [1]

I - A REALIDADE DA TENTAÇÃO
1. UMA REALIDADE HUMANA.
Tentado e Testado
A palavra grega peirasmos (Lc 4.2), dependendo do contexto, pode significar “tentação” ou “prova”. Quando usada em um contexto onde Deus está por trás da ação, então nesse caso o crente está sendo provado. Por outro lado, quando é o Diabo quem está induzindo ao mal, então o crente está sendo tentado. Em palavras mais simples, Deus prova-nos e o Diabo nos tenta. Deus testa-nos para aperfeiçoar-nos enquanto o Diabo nos tenta para nos derrubar. Aqui em Lucas 4.1-3, assim como Gênesis 22, onde a Septuaginta usa a mesma raiz grega de peirasmos, Jesus é enviado pelo Espírito ao deserto para ser testado. E nessa mesma ocasião que recebe a visita do Diabo para ser tentado. [1]

No mistério da encarnação, Jesus não perdeu a sua natureza divina, nem tampouco os atributos da divindade, mas, como diz a tradução americana de Philips, Ele “abdicou de seus privilégios” (Fp 2.7). Como homem Ele foi tentado em todas as coisas, assim como nós, porém, não transgrediu (Hb 4.15). À luz do ensino bíblico, portanto, a tentação de Jesus Cristo foi real e não apenas uma encenação. O homem perfeito, Jesus, foi tentado em tudo, mas não pecou! (1Pe 2.22).

2. VENCENDO A TENTAÇÃO.
Na Esfera do Espírito
O papel do Espírito Santo, como Lucas faz em outros lugares, também recebe destaque especial no evento da Tentação. Roger Stronstad comenta que cada um dos evangelistas sinóticos conecta a tentação de Jesus com sua recepção do Espírito Santo. Depois do seu batismo o Espírito Santo leva (Mt 4.1, Lc 4.1) ou impulsiona (Mc 1.12) Jesus a ir ao deserto para um período de provas com o Diabo. “A oração para ser tentado pelo Diabo”, observa o exegeta Genival C. Silva, meu ex-professor de exegese e grego no Seminário Batista de Teresina, “na língua grega em que foi escrito este texto, trata-se de uma oração reduzida de infinito subordinada adverbial consecutiva. O termo grego peirasthenai, exprime uma conseqüência ou resultado e não uma ideia final, como se acha traduzida. Portanto, a tradução deve ser esta: ‘A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto de modo que foi tentado pelo Diabo’. Numa tradução livre a ideia é: e como consequência lá foi tentado pelo Diabo, exprimindo assim uma conseqüência ou resultado”. Por outro lado, destaca Stronstad “somente Lucas qualifica Jesus de ‘cheio do Espírito Santo’ (Lc 4.1). Em seu comentário sobre o Evangelho de Lucas, Alfred Plummer observa que se havia dotado a Jesus com o poder sobrenatural; e foi tentado a usá-lo para promover seus próprios interesses sem considerar a vontade do Pai... Foi ao deserto de acordo com o impulso do Espírito. O que foi testado ali foi o propósito divino a fim de prepará-lo para sua tarefa.

Jesus e a Tentação
Há um longo debate teológico em torno da Tentação de Jesus há muito discutido nos meios acadêmicos. A opinião dos teólogos, mesmos os mais conservadores, não são unânimes sobre esse assunto. A questão diz respeito à realidade ou não da Tentação de Jesus. A Tentação foi ou não real? Jesus poderia ceder ou não à Tentação? As respostas a essas perguntas não são consensuais entre os estudiosos, porque em última análise se referem à pecabilidade ou impecabilidade do Redentor! Não há, portanto, resposta fácil para esse assunto. Até mesmo os teólogos cuja erudição e conservadorismo são inquestionáveis reconhecem esse fato. Como diz Millard J. Erickson: “Aqui nos defrontamos com um dos grandes mistérios da fé”.

Foge do propósito desse capítulo analisar os paradoxos e aporias existentes nesse debate teológico e também entrar no mérito das questões cristológicas relativas à natureza da Tentação de Jesus. Todavia parto do princípio de que a Tentação de Jesus foi real e que uma análise do texto revelará que ela foi decisiva na vida de Jesus. Feito isso verificaremos que a prova pela qual Jesus passou serve de modelo e parâmetro para todos os cristãos em todos os tempos. William Barclay comenta: “Vimos que havia certos marcos na vida de Jesus, e aqui temos outro dos mais importantes. No tempo quando tinha doze anos, havia chegado à convicção de que Deus era seu Pai de maneira única e exclusiva. Com o surgimento de João Batista veio a hora de Jesus, e em seu batismo recebeu a aprovação de Deus. Nesta ocasião Jesus está a ponto de iniciar sua campanha. Antes de iniciar uma campanha, se há de escolher os métodos. A passagem da Tentação nos apresenta Jesus elegendo, de forma definitiva, o método com o qual se proporia ganhar os homens para Deus. Vemos Jesus rejeitando o caminho do poder e da glória, e aceitando o caminho do sofrimento e da cruz”. [1]

A vitória de Jesus sobre a tentação é também a nossa vitória. Jesus, o homem perfeito, venceu a sedução do pecado com oração, com a Palavra e por andar no Espírito. Todos os que estão em Cristo podem sim, também, vencer a tentação (1Co 10.13).

“O Diabo tentou o Filho do homem, mas também o Filho de Deus. Foi uma disputa entre Jesus, cheio do Espírito Santo, e o acusador dos homens. O Diabo tinha vencido, com Adão e Eva. Ele tinha esperanças de triunfar sobre Jesus” (ROBERTSON, A. T.Comentário de Lucas: À Luz do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.80).


II - A TENTAÇÃO DE SER SACIADO.
1. A SUTILEZA DA TENTAÇÃO. 
Lucas 4.4 - Note a expressão: Está escrito, não só aqui no versículo 4, mas também nos versículos 8 e 10, todas as vezes com referência ao mesmo livro, Deuteronômio, que, como é evidente, Jesus considerava não uma “fraude piedosa”, mas a própria Palavra de Deus. Outras passagens que expressam a elevada opinião que Jesus nutria pelas Escrituras são Lucas 24.25-27, 44-47; João 5.33; e 10.35. As Escrituras do Antigo Testamento, segundo ele mesmo as interpretava, evidentemente eram para ele o critério da verdade final para a vida e a doutrina, o tribunal último de apelação para a razão.

A primeira citação é oriunda de Deuteronômio 8.3. Descreve Moisés lembrando Israel dos tenros cuidados de Deus durante os quarenta anos de peregrinação pelo deserto. Em particular, mostra como o Senhor os alimentara com maná, algo completamente desconhecido até então a eles e a seus pais, com o intuito de ensinar-lhes “que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor”.

Portanto, o que Jesus tenciona dizer poderia ser parafraseado assim: “Tentador, você está laborando sobre falsa premissa de que o pão é absolutamente necessário para que um ser humano sacie sua fome e se mantenha vivo. Ante essa equivocada ideia, eu afirmo agora que não é o pão, mas o poder criador, vivificador e sustentador de meu Pai, a única fonte indispensável para a vida e o bem-estar tanto do homem e quanto meus”. Não obstante, Lucas omite a última parte de Deuteronômio 8.3: “mas de toda palavra que procede” etc. Mateus 4.4 contém essas palavras. Lucas com freqüência omite material, provavelmente para dar, em seu Evangelho, espaço suficiente a outros temas.

Essa resposta ao conselho de Satanás por parte de Jesus foi uma expressão de confiança filial ao cuidado do Pai. Sem dúvida, aquele que providenciara o maná quando não havia pão, e que bem recentemente dissera: “Tu és o meu Filho, o Amado”, não falharia a seu amado nesta hora de provação. [2]

2.GRATIFICAÇÃO PESSOAL.
A intenção é fazer com que Jesus ponha as coisas materiais em primeiro lugar, e uma forma que Satanás via como eficaz era apelar para os apetites. Os desejos não são pecaminosos em si mesmos. Não há nada de errado com o desejo de se alimentar. Todavia, quando esses desejos ou apetites quebram algum princípio estipulado pelo Criador, então se convertem em algo mal. Jesus venceu Satanás citando a Palavra de Deus que se encontra em Deuteronômio 8.3.

William Barclay observa que era como se o Diabo dissesse: “Se você quer que o povo lhe siga, usa teus poderes para dar-lhes coisas materiais”. De fato o foco da tentação está na centralização das coisas materiais. Ainda hoje essa continua sendo a artimanha do Diabo. O apelo ao ego, ao desejo de consumo e outras guloseimas espirituais continua sendo a tentação de homens, mulheres e crianças. Na cultura pós-moderna o consumismo é um deus que não se apieda de ninguém. Por ele os homens roubam, por ele os homens matam! [1]

Satanás queria que Jesus visse as coisas materiais como sendo mais necessárias do que as espirituais. Jesus mostra que mais importante do que o pão material era o pão espiritual, a Palavra de Deus. Ainda hoje, o Diabo usa a mesma artimanha quando convence os homens de que ter abundância, fartura ou prosperidade material é melhor do que desfrutar da comunhão com Deus.

III-A TENTAÇÃO DE SER CELEBRADO
1. O PRÍNCIPE DESTE MUNDO.
Tendo fracassado no primeiro ataque, o Diabo volta com uma proposta ainda mais tentadora. Na segunda tentação do Diabo, ele: “Mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda essa autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser” (Lc 4.6).
O teólogo Ivo Storniolo denomina essa tentação de a “tentação do poder e da riqueza”. Não há dúvida de que este mundo, como um sistema caído, foi entregue ao Diabo. Foi o próprio Jesus quem disse que o Diabo é príncipe deste mundo (Jo 12.31). Storniolo observa que o poder e a riqueza se convertem em coisas pecaminosas porque são contrárias ao projeto de Deus. Isso acontece porque o poder se constrói às custas das liberdades humanas. E a riqueza se constrói graças ao roubo e acúmulo dos bens que deveriam ser partilhados entre todos. Neste aspecto uns enriquecem às custas da miséria dos outros. Jesus rechaça essa tentação citando Deuteronômio 6.13. [1]

O próprio Cristo afirmou que Satanás é o príncipe deste mundo (Jo 16.11). O apóstolo João nos diz que “o mundo está no maligno” (1Jo 5.19). E o apóstolo Paulo diz que o Diabo é “príncipe das potestades do ar” (Ef 2.2). Vivemos em um mundo caído e com um sistema iníquo, mas, assim como Jesus Cristo, não fazemos parte dele (Jo 8.23; 17.9; 18.36). É lamentável quando crentes não apenas vivem de acordo com os padrões deste mundo, mas também ficam totalmente comprometidos com ele.

2. A BUSCA PELO PODER TERRENO.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.
Lc 4.8 Uma vez mais, Jesus respondeu a Satanás com as Escrituras. Para Jesus, obter o domínio do mundo mediante a adoração de Satanás seria não apenas uma contradição (Satanás ainda estaria no comando), mas também romperia o primeiro mandamento, “Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (Dt 6.4,5, 13). Para realizar a sua missão de trazer salvação ao mundo, Jesus precisaria seguir o caminho da submissão a Deus. [3]


IV - A TENTAÇÃO DE SER NOTADO
1. A ARTIMANHA DO INIMIGO.
A passagem citada é do Salmo 91.11,12. De acordo com a forma em que se apresenta aqui em Lucas 4.10,11, segue a Septuaginta (SI 90.11,12). Não obstante, segundo citada pelo diabo, existe uma omissão que alguns consideram importante, outros não tanto. Segundo o texto hebraico, o Salmo 91.11 termina com as palavras: “que te guardem em todos os teus caminhos”. Lucas 4.10 simplesmente diz “que te guardem”. Portanto, estão suprimidas as palavras “em todos os teus caminhos”. Ao incluir essas palavras, Deus promete proteger o homem justo em todos os seus justos caminhos, pois estes são os caminhos do homem que habita no abrigo do Altíssimo, que mora sob a sombra do Onipotente e que encontrou refúgio em Jeová, sobre quem ele pôs seu amor. Por conseguinte, estes são os caminhos do santo (Pv 2.8), do homem bom (Pv 2.20). É a tal pessoa que se aplicam as palavras “Dará instruções a seus anjos a teu respeito, que te guardem em todos os teus caminhos”. Ao omitir as palavras “em todos os teus caminhos”, porventura não se favorece a interpretação da passagem como uma promessa de Jeová de proteger o justo, não importa o que faça? Interpretado assim, a passagem parece corresponder mais ao que o diabo quer que Jesus faça.

Não obstante, esse aspecto é provavelmente de menor importância, já que o que Satanás omite vem a ser muito mais que as palavras de uma citação. Ele omite qualquer referência à verdade bíblica que Deus não tolera, mas condena e castiga a imprudência, jogar com a providência, lançar-se impulsivamente a um perigo totalmente injustificado (Gn 13.10, 11; Et 5.14; 7.6, 10; SI 19.13; Dn 4.28-33; 5.22, 23; Rm 1.30; 2 Pe 2.10).

Atender à proposta de Satanás era tentador, pois Jesus sabia que possuía poderes extraordinários. Em contrapartida, que homem existe que, quando se lhe pede que prove o argumento que tem apresentado, não se sente como que no dever de responder imediatamente, em vez de refletir primeiro quanto ao direito de atender tal exigência? Não obstante, Jesus não caiu nessa armadilha. Ele percebe que fazer o que Satanás lhe propõe equivaleria a substituir a fé pela conjectura, e a submissão à direção de Deus pela insolência. Teria significado nada menos que expor-se à autodestruição. A falsa confiança no Pai, que o diabo pedia a Jesus nessa tentação, não era melhor que a desconfiança que propusera na primeira. Equivaleria a fazer uma experiência com o Pai.

Uma tradição rabínica diz: “Quando o Messias Rei se revelar, ele virá e se deterá no teto do lugar santo”. Com base nessa tradição, alguns expositores opinam que o tentador estava propondo que Jesus, ao lançar-se do pináculo do templo provaria ser realmente o Messias, já que, depois da descida miraculosa e ilesa, a multidão, observando com espanto, gritaria: “Vejam, ele se saiu ileso! Só pode ser o Messias!” Para Jesus, continua o argumento, esse seria, pois, um caminho fácil para o êxito. Evitaria a cruz e obteria a exaltação sem luta nem agonia. [2]

A Bíblia usada fora do seu contexto, como fez o Diabo e as seitas que ele criou, não é a Palavra de Deus, mas uma arma do Maligno. É preciso muito cuidado quando se vê alguém manusear a Bíblia. Pode ser que esse “manuseio” não esteja a serviço de Deus!

Leia também: O que é Exegese e Eisegese 


2. A BUSCA PELO PRESTÍGIO.
Holofotes e Celebridades
Na terceira tentação, a exemplo da primeira, Satanás usa a expressão: “se tu és o filho de Deus” (Lc 4.3,9). No meu livro Defendendo o Verdadeiro Evangelho, mostro que o “se” que aparece nesse tipo de expressão no original grego tem a sua tradução dependente da estrutura gramatical na qual ele está inserido. Esse “Se”, como uma cláusula condicional, pode expressar dúvida e às vezes, dependendo do contexto, até mesmo certeza.
Satanás já sabia que Jesus era o Filho de Deus: “Bem sei que és, o Santo de Deus” (Lc 4.34) e quer que Jesus faça uso dos seus atributos divinos. Vimos quando comentamos a kenosis, isto é, o esvaziamento de Jesus por ocasião da sua encarnação, que Ele não perdeu os seus atributos, mas que como homem não fez uso dos mesmos. Aqui Satanás, astutamente, quer que Jesus faça uma demonstração sensacionalista de sua divindade. Quer que Ele renuncie a sua condição de homem e aja como Deus. Os estudiosos imaginam que Jesus se encontrava no Pináculo do Templo que se unia ao Pórtico de Salomão e o Pórtico Real. Desde que Jesus se jogasse dali, haveria uma queda livre de 150 metros até o fundo do ribeiro de Cedron. Sem dúvida Satanás queria que Jesus fizesse um espetáculo.

Não existem dúvidas de que a tentação de ser visto, celebrado e admirado continua sendo o que mais atrai os homens! Está na moda hoje o evangelho “ostentação” e os cantores, pregadores e pastores que se renderam ao mesmo estão fazendo o jogo do Diabo.

Jesus venceu essa tentação com Deuteronômio 6.16! [1]

Há um reconhecimento e uma fama que são bíblicas e não há nada pecaminoso nisso (Gn 12.2; 2Sm 7.9). Todavia, quando o desejo por publicidade se torna um fim em si mesmo, então passa-se a fazer o jogo do Diabo. Infelizmente, muitos não medem esforços para se exibir. Isso é pecado, mesmo que seja na esfera religiosa ou espiritual.

Jesus venceu a tentação de ser notado pelos homens.

Jesus venceu Satanás no deserto e em todas as outras situações em que o confrontou durante o seu ministério terreno (Lc 4.1-13; 10.18,19). Na cruz do Calvário, o Filho de Deus derrotou Satanás de forma definitiva (Cl 2.15; Hb 2.14). Posteriormente, o apóstolo Paulo ensinaria à Igreja que todos aqueles que se encontram em Cristo também participam dessa vitória (Ef 1.20-22; 2.6). Em Cristo somos mais do que vencedores (Rm 8.37; 1Co 15.57), todavia, como cristãos criteriosos, não devemos subestimar o mal (Lc 22.31-34). [1]



PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
De que forma a lição explica a tentação de Jesus?
Ela explica que a tentação é uma realidade humana. Como homem Jesus também sofreu várias tentações. Porém, Ele venceu todas.

Qual foi a primeira tentação de Jesus?
A primeira tentação foi a sugestão do Diabo de Jesus transformar as pedras do deserto em pães. Ele sabia que Jesus estava em jejum e, certamente, estava com fome.

Qual foi a segunda tentação?
A segunda tentação foi a oferta que o Diabo fez a Jesus de autoridade sobre os reinos da terra (Lc 4.5-8).

Satanás tentou derrotar Jesus usando até mesmo o quê?
Ele usou até mesmo a Palavra de Deus. Porém, que fique claro, o Diabo utilizou a Palavra de Deus de forma errada, fora do seu contexto.

Quando Jesus derrotou Satanás de forma definitiva?
Quando da sua morte e ressurreição na cruz do calvário.


Fontes:
[1]José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito. Ed.CPAD. pags.47-53
[2]HENDRIKSENWilliam. Comentário do Novo Testamento. Lucas II. Ed.Cultura Cristã.
[3]Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Ed.CPAD. Vol. 1
Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição.RJ-CPAD
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD
Comentário Bíblico Pentecostal. vol_1. 1ª Edição RJ.CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD
Estudando a lição da EBD-Estuda a Licao ebd
Revista Ensinador Cristão - CPAD
Bíblia Defesa da Fé


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