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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Embalagem

"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,.." 
Efésios 3:20


Confie! Tudo que Deus faz é bom.


REFLEXÃO

Um jovem preparava-se para sua formatura na universidade.
E sabendo que seu pai poderia dar-lhe um bom presente, disse-lhe que um carro era tudo que queria.
Na manhã da formatura, seu pai o chamou em seu escritório e disse como estava orgulhoso em ter um filho como ele e quanto o amava, e entregou uma caixa embrulhada para presente.
Curioso e desapontado o jovem abriu a caixa, encontrou uma Bíblia e disse:
" Com todo o seu dinheiro, você me dá uma Bíblia ? "
E saiu de casa.
Passaram-se alguns anos e o jovem lembrou-se do seu pai e concluiu que ele estava muito velho e que talvez devesse ir vê-lo, pois não tinha estado com ele desde o dia da formatura.
Enquanto se preparava para viajar recebeu uma triste notícia, seu pai havia morrido. E quando chegou na casa de seu pai, uma tristeza intensa e um grande arrependimento tomaram conta do seu coração.
Então começou a olhar as coisas que seu pai havia deixado e achou a Bíblia, e foi virando algumas páginas.
Seu pai havia sublinhado um versículo:
" Se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está no céu, dará bens aos que lho pedirem? " Mateus 7:11
Enquanto lia estas palavras, viu uma chave de carro com a etiqueta de uma concessionária e a data de sua formatura dizendo:
" Pago a vista ."
texto domínio publico

Muitas vezes perdemos as bençãos de Deus, só porque elas não estão na embalagem que desejamos.

Lemos uma grande verdade! 
Murmuramos e "falamos demais" quando uma grande conquista, um desejo, um presente tão desejado demora a chegar mas, Deus que é conhecedor de todas as coisas e sabe o momento certo, exato, de nos abençoar, sempre dará o que precisamos, basta ficarmos atentos aos detalhes, a Palavra, aos acontecimentos e não esquecermos de agradecer, mesmo antes de ter a benção nas mãos.

Meu grande amigo(a) leitor(a) Confie, Deus está prestes a lhe conceder a Benção, alegre o teu coração, preste atenção na voz de Deus. Ele te ama!

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum,
porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos,
unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida;
e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.
Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Concilio - A Carta de Jerusalém - parte 3

A CARTA DE JERUSALÉM


leia mais do Estudo:

Encerrados os debatesdecidem os apóstolos enviar uma “carta” às igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia, por intermédio de Paulo, Barnabé, Judas e Silas, expondo as resoluções tomadas no Concílio de Jerusalém. Atos 15:23-29 apresenta o teor da carta.

Em resumo, nesse Concílio, que não foi decisão humana, mas decisão dirigida pelo Espírito Santo (At.15:28), estabeleceu-se, para que não houvesse mais dúvidas: que a salvação é pela graça; que os gentios deveriam, tão somente, abster das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação (At.15:29), não se devendo, pois, cumprir a lei judaica, nem mesmo a guarda do sábado.

1. Da salvação pela graça -”Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também”(At 15:11). A questão essencial da conferencia de Jerusalém era se a circuncisão e a obediência à lei de Moisés eram necessárias à salvação em Cristo. Os representantes que se reuniram ali chegaram à conclusão de que os gentios eram salvos pela graça do Senhor Jesus, que lhes perdoara os pecados e deles fizera novas criaturas. A graça é concedida à pessoa que se arrepende do pecado e crê em Cristo como Senhor e Salvador(At 2:38,39). Essa receptividade à graça de Deus capacita a pessoa a receber o poder de tornar-se filho de Deus(João 1:12).

2. Da comida sacrificada aos ídolos. Se os cristãos gentios continuassem consumindo os alimentos oferecidos a ídolos, seus irmãos judeus poderiam questionar se, de fato, os convertidos haviam abandonado a idolatria. Apesar de terem liberdade de consumi-los, seria errado os cristãos gentios lançarem mão dela, pois poderiam tornar-se pedra de tropeço para os irmãos judeus mais fracos. Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo (Rm 14:13-16; 1Co 8:7-15; 10:23-33).

3. Da ingestão de sangue e de carne sufocada. A abstenção de sangue e da carne sufocada está na lei de Moisés(Lv 3:17; Dt 12:26,23-25).
Essa proibição faz parte da aliança de Deus com Noé após o dilúvio(Gn 9:4,5). Assim, é uma ordem que vigora para toda a raça humana, e não apenas para a nação de Israel. Uma vez que a aliança com Noé não foi ab-rogada, consideramos que suas prescrições continuam em vigor nos dias de hoje.
É bom ressaltar, à luz da Bíblia Sagrada, que a abstenção desses elementos não implica em proibir a transfusão de sangue, tão defendida pela seita “Os testemunhas de Jeová”. Primeiro, porque o sangue dessa passagem é de o animal, e não de o ser humano. Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença “dos testemunhos de Jeová” é condenada por Jesus (cf Mt 12:3-7).

4. Das relações sexuais ilícitas. Tendo em vista este ser o pecado principal dos gentios, era essencial que fosse incluído entre as questões mencionadas. Nenhuma passagem da Bíblia revoga a ordem de abstenção das relações sexuais ilícitas. Trata-se de uma prescrição em vigor para todas as gerações.

5. Uma questão de consciência. A expressão “destas coisas fazeis bem se vos guardardes”(At 15:29) parece mais uma recomendação. Essas regras eram o mínimo que se pedia dos gentios, para não escandalizarem os judeus cristãos. Porém, mais por amor a eles, do que um meio de salvação. Com relação à salvação não haveria mais o que discutir: somos salvos “pela graça do Senhor Jesus Cristo”(At 15:11).


A Bíblia é claríssima ao mostrar que as obras da lei são incapazes de salvar o ser humano e que ele é justificado pela fé, sem as obras da lei (Rm 3:28). Na medida em que exigimos a observância da lei para a salvação do homem, estamos a dizer que o sacrifício de Jesus é insuficiente para que o homem seja salvo. Quem escolher a lei como requisito para a sua salvação, estará assinando a sua própria sentença de morte espiritual, pois “todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl 3:10). Por isso, o que a Bíblia nos ensina é que todo aquele que escolher a lei como veículo de salvação, estará irremediavelmente perdido, pois escolheu para si próprio a maldição.

As decisões da Igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do Espírito, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de Deus até que a vontade divina seja claramente discernida (cf At 13:2-4). A igreja, para ser realmente a igreja de Cristo, deve ouvir o que o Espírito Santo diz às igrejas locais (cf Ap 2:7). No Concílio de Jerusalém, os apóstolos (Pedro, Barnabé, Paulo e Tiago), os presbitérios e toda a igreja, sob a direção do Espírito Santo, chegaram a uma decisão unânime (At 15:22,28). Assim, a unidade do evangelho preservou a unidade da Igreja.
O evangelho dos apóstolos de Cristo é o evangelho da livre graça de Deus, de seu amor imerecido pelos pecadores, na morte de seu Filho, em nosso lugar. Além disso, é o evangelho da graça suficiente de Deus. Ele não pode ser considerado como um complemento de nenhuma outra coisa (por exemplo, o judaísmo) ou como algo que precisa ser complementado por alguma outra coisa (por exemplo, a circuncisão). Para os judaizantes, a fé em Jesus não era suficiente; a circuncisão e as obras da lei tinham de ser acrescentadas. Hoje, as pessoas tentam acrescentar outro tipo de obras, talvez filantropia ou observâncias religiosas, ou alguma experiência ou cerimônia especial. Em cada caso é um evangelho de “Jesus mais…”, que deprecia o valor de sua obra. Precisamos repetir as palavras de Pedro: “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”(Atos 15:11). Nós e eles, judeus e gentios, somos salvos da mesma forma, através do único evangelho apostólico da graça de Deus” (John Stott).




AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliográfico
"A decisão do ESPÍRITO SANTO Na verdade pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO, e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação [relações sexuais ilícitas - ARA]; das quais coisas fazeis bem se vos guardares" (At 15.28,29). A expressão 'pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO' significa: O ESPÍRITO SANTO, na sua atuação entre os gentios, já testemunhara que estes foram libertos do jugo da Lei mosaica (At 10.44-48). O ESPÍRITO SANTO, cuja orientação foi prometida aos apóstolos e outros líderes [e à Igreja], já testemunhara ao coração deles que os gentios deviam ser livres do fardo (Mt 18.20;Jo 16.13). [Ou seja] Os gentios foram isentos da obrigação de observar os costumes judaicos. [...] Estes convertidos já possuíam a vida e a liberdade espiritual. Por que enterrar esta vida com formulários mortos?"
(PEARLMAN, Myer. Atos. E a Igreja se Fez Missões. 1. ed. RJ: CPAD, 1995, pp.169-70).

....ouça o que o Espirito diz ás Igrejas!



Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia Defesa da Fé;
Lições Bíblicas 1º Trimestre 2011-CPAD, Atos dos Apóstolos – Até aos confins da terra;
Atos - O padrão para a Igreja da Última Hora - Pr. Ezequias Soares - 3º Trimestre de 1996-Lição 13
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS (Até os confins da Terra)
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
Jovens e Adultos - Lições do 3º Trimestre trimestre de 2000
Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Escola Bíblica Dominical - Utilizando bem o tempo de aula

Texto Pedagógico

Como utilizar bem o tempo de aula da EBD

Não perca tempo!

Vamos pensar um pouco sobre o tempo de aula da Escola Bíblica Dominical. Nas escolas seculares, a hora/aula dos turnos matutino e vespertino tem 50 minutos de duração, enquanto no noturno 40m, com 5 aulas diárias. Na EBD, temos 01 aula semanal, geralmente, de 50 a 60 minutos. Considero que é este tempo é pouco, o ideal seria 1h30m. Mas, qualquer que seja o tempo destinado para a aula, deve ser bem utilizado.

Você já parou para pensar nesse tempo de aula da EBD, relacionando a totalidade de tempo semanal que seu aluno está exposto a muitas formas de informação e influência? Com certeza é um espaço temporal mínimo, então não desperdice os minutos precisos destinados para o estudo da lição. Mas, O que você tem feito com o tempo de aula da EBD?

Uma das formas de utilizar bem o tempo da aula da EBD é realizar o planejamento de ensino, para que o momento da aula seja ocupado com o estudo e com atividades importantes e consistentes para o tema a ser abordado. A outra forma é executá-lo com sucesso.

Ao iniciar a aula, mantenha um contato com os alunos, de forma breve. Antes de abordar o tema da aula, é interessante que mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, o professor está criando vínculo com os alunos.

Em seguida, faça a introdução do tema, também de forma rápida, situando o aluno no contexto da lição, associando o tema com aulas anteriores, estimulando o aluno para o que vai ser estudado neste dia. Lembre-se de que a aula não começa aqui, pois já teve seu início naquele momento inicial, já citado no parágrafo anterior.

Depois, utilize o tempo com o desenvolvimento da lição, mantendo o foco da aula, com a explanação do tema a ser estudado e execução de atividades relevantes. Utilize métodos variados e técnicas adequados ao assunto e para os alunos.  Veja, no marcador “Subsídios Pedagógicos” deste blog, textos sobre diferentes formas de dinamizar as aulas da EBD.

Para conclusão da aula, reserve um tempo para fazer o fechamento da lição, enfatizando os pontos mais importantes, levando o aluno a refletir sobre estes ensinamentos para sua vida prática. Daí, a necessidade de contextualizar o tema da aula com o tipo de aluno que você tem, desde a o desenvolvimento da lição, para que neste momento de finalizar a aula, o aluno possa também fazer suas próprias conclusões.

Não há necessidade de uma rigidez temporal cronometrada pelo relógio de forma exagerada, para a execução das 03 partes da aula – a introdução, o desenvolvido e a conclusão. É necessário apenas um olhar atento e cuidadoso para que não haja perda de tempo. Veja esta sugestão, para uma aula de 60 minutos: reserve 10 minutos para a introdução, 40 minutos para o desenvolvimento, 10 minutos para a conclusão, aproximadamente.

Há professores que não planejam a lição, nem têm cuidado com o tempo de aula e pode achar que 50 a 60 minutos é um grande intervalo temporal para a aula. Então, começa a contar histórias pessoais ou de outrem, divaga pelo assunto sem objetivo, quando percebe o tempo já passou e resta pouco tempo para coisas importantes. Dessa forma, o professor manteve o tempo de aula ocupado, mas foi mal utilizado. Daí, a importância de ler a lição, destacando os pontos mais importantes para trabalhar primeiro, depois os outros pontos serão abordados. Planeje a aula, não improvise.

O professor, tendo conhecimento de como dividir o tempo de aula, não desperdiçará este momento precioso de ensino da Palavra de Deus, saberá o que vai realizar dentro da organização previamente feita e o tempo será ocupado e bem utilizado.

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”(Ec 3:1), inclusive ministrar uma boa aula, utilizando bem o tempo!

Fonte: Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores de EBD
Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Luz e Escuridão

Que o Espírito Santo vos revele as entrelinhas da Palavra ao seu coração...

Alemanha: Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com a seguinte pergunta:

"D’us criou tudo que existe?"

Um aluno respondeu valentemente: “Sim, Ele criou”..

“D’us criou tudo?”, perguntou novamente o professor.

"Sim senhor", respondeu o jovem.

O professor continuou, "Se D’us criou tudo, então D’us fez o mal! Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então D’us é mau."

O jovem ficou calado diante de tal argumento e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:

"Posso fazer uma pergunta, professor?"

"Lógico", foi a resposta.

O jovem ficou de pé e perguntou: "Professor, o frio existe?"

"Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?"

O rapaz respondeu: "De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos o frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia. O calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor. Todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor."

"E, existe a escuridão?", continuou o estudante.

O professor respondeu: "Existe".

O estudante respondeu: "Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores que a compõe, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.

Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Portanto a escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente"

Finalmente, o jovem perguntou ao professor: "Senhor, o mal existe?"

O professor respondeu: “Lógico que existe, como disse desde o começo, é só ler as manchetes: vemos ações terroristas, crimes e violência no mundo o tempo todo”.

E o estudante respondeu: "O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, como nos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de D’us. D’us não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter D’us presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz."

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado.

O diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome. E ele respondeu:

“Albert Einstein.”

Se você deseja ser um instrumento poderoso nas mãos de Deus, permita que ELE use a sua vida! Basta dizer, hoje mesmo, "eis-me aqui", assim como o jovem Samuel respondeu quando foi chamado pelo Senhor: "Fala, porque o teu servo ouve"
1 Samuel 3:10

"porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele."
Colossenses 1.16

"Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém."
Romanos 11.36
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domingo, 20 de outubro de 2013

Concilio - A importância do Concilio de Jerusalém - parte 2

A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Das três reuniões importantes ocorridas na igreja de Jerusalém - terceira reunião, que viria a ser conhecida como o Concílio de Jerusalém, configura-se tão importante e vital à Igreja de Cristo que dela dependia o futuro do Cristianismo. Não eram algumas práticas cultuais judaicas que estavam em jogo, mas sim a verdade do evangelho e o futuro da Igreja. Se os apóstolos houvessem cedido à pressão dos judaizantes, o cristianismo tinha-se transformado em mera seita judaica. Havia, portanto, o perigo de a igreja se dividir em facções teológicas rivais, cada apóstolo ensinando um evangelho diferente, destruindo a unidade da igreja. Podemos ser gratos à igreja de Antioquia, que percebeu o problema e adotou medidas práticas para resolver a questão. Podemos dizer, então, que o Concílio de Jerusalém conseguiu uma dupla vitória: uma vitória da verdade ao confirmar o evangelho da graça; e uma vitória do amor ao preservar a comunhão e a unidade através de concessões compassivas aos escrúpulos dos judeus conscienciosos.
  1. Convocação. A convocação de um concílio pode ser extremamente valiosa, se o seu propósito é esclarecer alguma doutrina, acabar com controvérsias e promover a paz. E este era o propósito precípuo do Concílio de Jerusalém. De acordo com Atos 15, os irmãos de Antioquia resolveram enviar Paulo e Barnabé e alguns outros dentre eles a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros de lá. Assim que chegou a Jerusalém, Paulo se reuniu em particular com os apóstolos e presbíteros e lhes deu um relatório completo acerca do evangelho que estava pregando aos gentios. Como os lideres tiveram de reconhecer, era o mesmo evangelho pregado por eles aos judeus (cf Atos 15:4).
  1. Presidência. A dependência contínua dos discípulos no Espírito Santo é indicada em Atos 15:28: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”. Como alguém comentou, na igreja primitiva o presidente do conselho era o Espírito Santo. Jesus prometera que o Espírito Santo guiaria os fiéis em toda a verdade (João 16:13). Certamente, o Concílio foi liderado pelo apóstolo Tiago, que era o líder da Igreja de Jerusalém (cf Atos 21:18). Embora Pedro tenha iniciado a discussão não significa que ele presidira o Concílio. Pedro iniciou o debate porque, certamente, ele foi aquele que Deus primeiramente o instigou a quebrar a barreira de comunicação e de relacionamento que havia entre os judeus e gentios (Atos 10).
  1. Debates. O debate foi aberto pelo partido farisaico da igreja de Jerusalém, o qual insistia que os convertidos entre os gentios tinham de ser circuncidados e obrigados a guardar a lei - “Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus, que haviam crido. É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés“(Atos 15:5). Segundo John Stott, “eles estavam sendo completamente bíblicos ao valorizar a circuncisão e a lei como dádivas de Deus para Israel. Mas iam além, tornando-as obrigatórias para todos, inclusive para os gentios”. Circuncisão e observância da lei, insistiam, eram essenciais para a salvação. “Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão”(Atos 15:6), apesar de estarem presentes também outras pessoas(15:12).
Lucas não nos fornece detalhes do “grande debate” (15:7a) que se deu, mas ele resume os discursos decisivos, feitos sucessivamente pelos três apóstolos envolvidos: o apóstolo Pedro (15:7-11); o apóstolo Paulo apoiado por Barnabé (15:12); e o apóstolo Tiago (15:13-21).

Vejamos, a seguir, a participação de cada um.

a) Pedro(15:7-11)
 Quando Pedro tomou a palavra, os judaizantes talvez tenham imaginado que ele defenderia a posição deles; afinal, Pedro era o apóstolo da circuncisão. Quando Pedro começou a falar, porém, tais expectativas foram logo frustradas. O apóstolo lembrou a assembléia da ordem dada por Deus alguns anos atrás para que “ouvissem os gentios a palavra do evangelho por intermédio” dele. Pedro obedeceu a essa ordem quando pregou na casa de Cornélio. Ao ver os gentios buscarem-no pela fé, o Senhor concedeu o “Espírito Santo a eles, como […] concedera” aos judeus no Pentecostes. Naquela ocasião, Deus não exigiu que os gentios fossem circuncidados. O fato de serem gentios não fez nenhuma diferença; o Senhor purificou o coração deles pela fé. Uma vez que Deus havia aceitado os gentios com base na fé, e não na observância da lei, Pedro perguntou aos presentes: Por que colocar os gentios sob o jugo da lei, “um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?”. A lei jamais havia salvado alguém. Seu ministério era de condenação, e não de salvação. A lei revela o pecado, mas não salva do pecado.
A decisão final de Pedro é particularmente notável. O apóstolo expressou a convicção profunda de que, como os gentios, os judeus foram salvos pela graça do Senhor Jesus (e não pela observância da lei). Pelo fato de Pedro ser judeu, seria de esperar que ele dissesse que os gentios foram salvos da mesma forma que os judeus. Aqui, porém, a graça triunfa sobre as distinções étnicas.

b) Paulo e Barnabé(15:12Quando estes dois começaram a falar “toda a multidão silenciou”(15:12), evidentemente por profundo respeito. Eles relataram como Deus havia operado no meio dos gentios e autenticado a pregação do evangelho com sinais e prodígios, sem o ritualismo judaico e nem os seus encargos. Isso era a prova de que essas práticas não serviam para salvação. O testemunho esmagador de Paulo de Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.

c) Tiago(15:13-21) “Tiago, o Justo”, como se tornaria conhecido mais tarde devido à sua reputação como homem justo e piedoso, era um dos irmãos de Jesus, que provavelmente se converteu depois de ver Jesus ressuscitado (At 1:14; 1Co 15:7). Provavelmente contado entre os apóstolos (Gl 1:19) e já reconhecido como um (até mesmo “o”) líder da igreja de Jerusalém (Atos 12:17; Gl 2:9; cf Atos 21:18), evidentemente ele era o coordenador da assembléia.
Tiago esperou que os líderes missionários - Pedro, Paulo e Barnabé - terminassem seus discursos. Então, “depois que eles terminaram, falou Tiago”, chamando seu público, respeitosamente, de “irmãos” e pedindo que lhe ouvissem (15:13). Ele não atacou os legalistas e muito menos os “liberais”, pois o seu compromisso era com a Palavra de Deus. Ele resumiu seu testemunho com as seguintes palavras: “Expôs Simão como Deus primeiro visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome”(15:14).
A afirmação de Tiago é consideravelmente mais importante do que parece à primeira vista, pois as expressões “povo” e “para o seu nome” são regularmente empregados no Antigo Testamento em relação a Israel. Tiago estava expressando sua crença de que os convertidos gentios agora faziam parte do Israel verdadeiro, chamados e escolhidos por Deus para pertencerem ao seu único povo e para glorificar o seu nome.
Assim, Tiago declarou que estava de pleno acordo com Pedro, Paulo e Barnabé. A inclusão dos gentios não era uma idéia posterior de Deus, mas algo predito pelos profetas. A citação de Amós 9:11,12 apenas indica uma das muitas passagens do Antigo Testamento que prevê a salvação dos gentios (Gn 22:18; Sl 22:27; Is 9:2; 42:4; 45:22; 49:6; 60:3; Dn 7:14, etc). As próprias Escrituras confirmavam os fatos experimentados pelos missionários. O que Deus havia feito através dos apóstolos conferia com o que Ele havia dito através dos profetas. Essa concordância entre Escrituras e experiência, entre o julgamento dos profetas e o dos apóstolos, era conclusiva para Tiago. Ele estava pronto para declarar o seu julgamento - “Pelo que julgo…” (At 15:19).


As decisões da Igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do Espírito Santo, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de Deus até que a vontade divina seja claramente discernida (cf At 13:2-4). 

A igreja, para ser realmente a igreja de Cristo, deve ouvir o que o Espírito Santo diz às igrejas locais (Ap 2:7). 


....ouça o que o Espirito diz ás Igrejas!


...continue lendo parte 3 do estudo

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia Defesa da Fé;
Lições Bíblicas 1º Trimestre 2011-CPAD, Atos dos Apóstolos – Até aos confins da terra;
Atos - O padrão para a Igreja da Última Hora - Pr. Ezequias Soares - 3º Trimestre de 1996-Lição 13
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS (Até os confins da Terra)
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
Jovens e Adultos - Lições do 3º Trimestre trimestre de 2000
Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A Cegonha e a Raposa

REFLEXÃO

A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. 

Querendo pregar uma peça na amiga, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota.

O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada.

Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.

No dia seguinte:

Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a amiga ia servir.

O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema.

A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra.

Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava:

"Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Texto adaptado - fabulas de Esopo

Hoje abordamos um assunto bastante relevante. Estamos presenciando um mundo egoísta e pessoas que se comportam de acordo com suas próprias vontades; pessoas que possuem como objetivo atender seus próprios interesses. Neste mesmo cenário, temos visto muitos falando, transmitindo as Boas Novas mas, será que realmente estamos praticando a Ética da reciprocidade, estamos praticando a "Regra de ouro da Bíblia"?

Jesus nos mostra esta regra com total clareza mas, será que estamos praticando "A Regra de Ouro", ensinada por Jesus Cristo aos seus discípulos?

Na Ética de reciprocidade temos a frase "Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você", frase esta muito conhecida desde a antiguidade, por diferentes povos. Sua origem é discutível (alguns atribuem ao sábio chinês Confúcio). Perceba que nesta frase há uma proibição.

Jesus nos ensina algo mais profundo, pois em vez de colocar uma proibição (não faça) ele mostra que devemos fazer o bem ao nosso semelhante!

A Regra de Ouro é fazer ao próximo aquilo que desejamos que seja feito para nós mesmos, e jamais fazer ao próximo aquilo que não queremos para nós.

Veja esta frase: "O mal não existe; é, na verdade, a ausência do bem". (Albert Einsten)

Então, podemos ser mais Altruístas?

Mas o que é Altruísmo?
Altruísmo é um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos e outros seres vivos, em que as ações de um indivíduo beneficiam outrem. É sinônimo de filantropia. No sentido comum do termo, é muitas vezes percebida, também, como sinônimo de solidariedade.

Vejamos mais este comentário:
"O breve enunciado a que muitas vezes chamamos de "Regra de Ouro" foi proferido por Jesus, e pode encontrá-lo em Mateus 7:12. Eis o que diz: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas".

Embora as palavras de Jesus pareçam simples, na realidade, são muito difíceis de pôr em ação. Independentemente do quanto nos esforçamos, muitas vezes ficamos aquém do esperado e deixamos de tratar os outros da forma que sabemos que devemos. Porque é que isso acontece? Uma das razões é porque nos envolvemos tanto nas nossas próprias vidas que não conseguimos ver as necessidades dos outros. Dito de outra maneira, nós só pensamos nas nossas próprias necessidades, e não nas necessidades das pessoas ao nosso redor. Descobrimo-nos a dizer com o apóstolo Paulo: "… com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem" (Romanos 7:18).

Qual é o problema? A Bíblia diz que o nosso verdadeiro problema é que somos pecadores. O pecado - como um cancro mortal - invadiu as nossas almas, tornando-nos fracos e incapazes de fazer o que é correto. E é por isso que precisamos de Cristo, porque Ele veio ao mundo para nos perdoar e salvar do poder do pecado.

Não tente viver da maneira que deve, na sua própria força. Em vez disso, peça a Cristo, crendo n’Ele, que entre na sua vida a fim de o purificar e salvar. Em seguida, peça-lhe que lhe dê um novo amor pelos outros, e para que o ajude a tratá-los da maneira que gostaria de ser tratado. Quão diferente seria o nosso mundo se todos o fizessem!" (Billy Graham)

Como seria bom ver todos, (humanidade), praticando esta Regra de Ouro da Bíblia!
Que as pessoas não colocassem tantos impedimentos para ajudar alguém, ajudar a seus irmãos; ajudar ao próximo!

Pense nisso?
Estamos ajudando sem distinção, sem acepção, sem interesse?


"Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis." Colossenses 3:24

"E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." Lucas 6:32-36.

Estamos vivendo uma ausência do bem e isso precisa ser mudado!

"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor." Levítico 19.18

Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6.7

Que possamos seguir esta regra de ouro ensinada por Jesus!

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas." Mateus 7.12

Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Mateus 22:37-40


Fonte: wikipédia; Bíblia Pentecostal de Estudo; Bíblia Defesa da Fé; Dicionário Bíblico

Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.
As fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.
Aqui eu Aprendi!
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