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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A Evangelização das Crianças

Assim também não é vontade de vosso Pai, que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca” Mt 18.14


Quando devemos falar de Jesus para uma criança?

Naturalmente tal pergunta traz outra inevitável: 
Como evangelizar uma criança?

Quando se tenta praticar o evangelismo infantil é possível perceber a dimensão do desafio proposto. Uma das questões essenciais que devemos levar em conta no evangelismo infantil é a idade da criança. Falar de Jesus no linguajar infantil para muitas pessoas é uma tarefa hercúlea.

Conceito de Evangelismo Infantil
Apresentar um Deus salvador para a criança é uma tarefa que todas as famílias cristãs devem priorizar. As crianças têm de ser evangelizada desde a mais tenra idade. Neste sentido, a criança precisa aprender sobre Deus desde cedo por intermédio dos seus pais. No capítulo seis de Deuteronômio, as Escrituras declaram que é tarefa dos pais conduzirem os filhos no conhecimento de Deus. O método se daria da maneira simples: assentado em casa; andando no caminho; por intermédio do próprio exemplo. A ideia é que os pais contribuam para os seus filhos amarem a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Isso passa inevitavelmente pela família cristã, pelos pais das crianças cristãs.

O que nosso Senhor falou acerca das crianças?
Nosso Senhor disse que das Crianças “é o Reino de Deus” (Mc 10.14). Ainda, o Mestre fala: “Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18.10). Esses textos bíblicos mostram que Jesus de Nazaré não hesitou em falar sobre as crianças, pois priorizou a aparente fragilidade e humildade do pequeno infante como aspectos fundamentais para se alcançar o Reino de Deus: “Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele” (Lc 18.17).

Deus ama as crianças
Devemos evangelizar as crianças, em primeiro lugar, porque Deus as ama. E o amor do Pai está derramado em nossos corações. A criança é aquele serzinho disponibilizado por Deus para amarmos sem medida, como da mesma forma Ele quer que nos amemos uns aos outros. Priorizar as crianças em nossas igrejas não é capricho, mas tarefa das mais sublimes e urgentes. Por isso a Educação Infantil deve funcionar plenamente. Todo o apoio deve ocorrer com a Escola Bíblica de Férias, a maior estratégia de evangelização infantil. Enquanto a igreja não se convencer em priorizar as crianças, iremos na contramão do Evangelho. (Revista Ensinador Cristão nº67 pg.40)

A evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.

Introdução
Conta-se que, após um evento evangelístico, alguém indagou a Dwight L. Moody quantas vidas ele ganhara para Cristo naquele dia. “Duas e meia”, respondeu o famoso evangelista. A pessoa sorriu e disse: “Entendo, o senhor quer dizer dois adultos e uma criança”. “Não”, replicou Moody. “Foram duas crianças e um adulto.”
O que o fervoroso evangelista estava dizendo é que, ao trazer duas crianças a Cristo, ganhara duas vidas inteiras para o serviço do Senhor, ao passo que o adulto, talvez na metade de seus anos, podia dedicar-lhe apenas meia vida.

I. POR QUE EVANGELIZAR CRIANÇAS
Se há um departamento na igreja que demanda gastos e esforços é o Departamento Infantil. Será que vale a pena?

Por que investir tanto na evangelização de crianças?

Existem bases bíblicas para o evangelismo infantil?
Sim, todo esforço e investimento são válidos para trazer a Cristo os pequeninos por quem Ele deu a própria vida.

1. É ordem divina.
Desde os tempos do Antigo Testamento, o doutrinamento infantil mereceu especial atenção de Deus e de seus sacerdotes e profetas. A ordem era que se incutisse na criança o conhecimento de Deus. Em o Novo Testamento, não são poucas as passagens que ordenam a evangelização dos pequeninos, e a maioria dessas ordens partiu do próprio Senhor.

a) As crianças foram incluídas na Grande Comissão. Todo crente está pronto a recitar o “Ide” de Jesus: “Ide... pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Poucos, porém, já pensaram no significado de “toda criatura”. A maioria se esquece de que a criança é também criatura de Deus e está incluída nessa ordem, juntamente com os adolescentes, jovens, adultos e idosos.

b) As crianças foram chamadas por Cristo. “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mc 10.14, ARA). Juntamente com o convite aos pequenos, estava a ordem do Mestre para que não fossem impedidos de se aproximar. Quase posso ver os discípulos, que antes proibiam a abordagem das crianças, agora lhes abrindo passagem na multidão. Imagino Pedro tomando, em suas mãos rústicas de pescador, a mãozinha gorducha de um menininho e trazendo-o ao Salvador.
Estamos fazendo assim em nossas igrejas? Estamos abrindo caminho para os pequeninos, oferecendo-lhes as melhores salas da Escola Dominical, bons professores e material didático? Não fazer isso seria embaraçá-los em seu caminho para Cristo.

Pastores e líderes, tomemos os pequeninos pelas mãos e levemo-los ao Salvador. Como? Projetando os templos de modo a oferecer espaço ao aprendizado infantil, investindo na especialização de obreiros interessados na salvação de crianças, adquirindo material apropriado ao evangelismo infantil, e realizando programações especiais voltadas a essa faixa etária.

Sigamos o modelo de Jesus. Nas sinagogas, no Templo, nas aldeias e nas residências, as multidões o cercavam. Pobres e enfermos o buscavam, famintos de suas palavras. Sábios e incultos ouviam com avidez a sua doutrina. Doutores da Lei o questionavam. Publicanos, escribas, sacerdotes e governantes queriam ouvir-lhe a opinião. Contudo, o Mestre dos Mestres não se esquecia dos pequeninos. Deixai-os vir a mim, ordenava ele, pegando-os no colo, abençoando-os, e garantindo que o Reino do céu lhes pertencia (Mc 10.13-16). Penso que eram as crianças quem mais vibravam com as parábolas do Mestre. Quanto não se emocionaram com a história da ovelhinha perdida! Parece que as vejo olhando o céu, acompanhando o voo das andorinhas, ou admirando o colorido dos lírios, enquanto o Senhor as ensinava a descansar no cuidado do Papai do Céu. Retornando às suas brincadeiras, levavam no coraçãozinho a certeza de que, para Deus, valiam mais que as flores e os pássaros. E que surpresa deliciosa terem sido tomadas como exemplo para os adultos, que deveriam tornar-se humildes como elas para herdarem o Reino dos céus! (Mt 18.1-6).

c) Deus é o maior interessado na salvação das crianças. “Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14). Sim, a vontade de Deus é que todas se salvem e venham ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). Para isso, Ele enviou o próprio Filho Jesus.

2. Prevenção da rebeldia nas gerações vindouras.
Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor [...] Porque ele [...] ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos; para que pusessem em Deus a sua esperança [...] e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde... (Sl 78.4-8)
A ordem de Deus era que o seu conhecimento fosse transmitido às crianças, e estas, quando crescessem, o fizessem a outras. Esse era, e ainda é, o modo de se prevenir o declínio espiritual das gerações vindouras. Atente para a possibilidade que havia de o povo de Deus seguir nas pisadas infiéis de seus antepassados. Se o conhecimento de Deus não for bem cimentado na presente geração, para que esta o comunique à próxima, as gerações futuras serão contumazes e rebeldes (v. 8).


II. CRIANCINHAS PODEM CRER EM JESUS E RECEBÊ-LO COMO SALVADOR
Uma dúvida de muita gente, inclusive de pessoas que trabalham com crianças é:
Uma criança pode crer em Cristo e ser salva? Sim.

A Bíblia nos mostra, e a experiência o comprova, que os pequeninos podem e devem crer em Cristo, e recebê-lo como Salvador. Sobejam os testemunhos de valorosos servos de Deus, que tiveram um encontro real com Cristo em sua infância e permaneceram fiéis ao longo de suas vidas, fazendo grandes coisas para o Reino de Deus.

Quem não se emociona, por exemplo, com a história de Amy Carmichael, a missionária irlandesa que serviu ao Senhor na Índia, e que livrou do paganismo hindu centenas de pequeninos? Com apenas cinco anos, Amy compreendera sua necessidade de um Salvador que a livrasse do pecado, e reconhecera em Cristo esse Salvador, recebendo-o em seu coração. Sua experiência fez com que jamais desprezasse uma conversão infantil. Ao contrário, empenhou-se na salvação de crianças e, após testemunhar tantas almas infantis rendendo-se a Cristo, escreveu: “Até os pequeninos podem crer no Filho de Deus e recebê-lo como Salvador”.
É a Bíblia, porém, que garante a salvação de crianças.

1. Os pequeninos creem em Cristo.
“E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles e disse: [...] Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim...” (Mt 18.2,6). O Senhor, que sonda mentes e corações, e conhece a fé e a confiança das crianças, estava testemunhando a capacidade dos pequeninos de crerem nEle. E pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou para exemplo era pouco mais que um bebê, porque foi pega no colo. “E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes...” (Mc 9.36, grifo nosso). Era um menino, ou quem sabe uma menina, ainda na primeira infância, mas a sua tenra idade não foi obstáculo para que cresse em Cristo.

2. As crianças das cartas bíblicas.
O apóstolo Paulo inicia a epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus” (Ef 1.1, grifo nosso). E ao final, após haver admoestado os cônjuges, recomenda às crianças: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais” (Ef 6.1). A carta destinava-se também às crianças, e estas foram chamadas, na introdução, de santas e fiéis.
João, em sua primeira missiva, não apenas se lembra dos pequeninos como ainda dá testemunho de seu relacionamento com Deus: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai” (1 Jo 2. 14, ARA). “Filhinhos”, do grego paidion, significa criança muito nova, infante, nenê. Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a regeneração?

3. Outros exemplos bíblicos.
Encontramos na Bíblia crianças que aceitaram a salvação e permaneceram firmes na fé. Um grande exemplo é o menino Timóteo, que, pequenino ainda, aprendeu, com a mãe e a avó, as sagradas letras que o tornaram sábio para a salvação. Ao ouvir o evangelho por intermédio de Paulo, aceitou prontamente Cristo, tornando-se útil ao Reino de Deus (2 Tm 1.5; 3.14,15). No Antigo Testamento, encontramos crianças como Samuel, que serviu ao Senhor desde que fora desmamado (1 Sm 2.11,18,26), além de Miriã, irmã de Moisés, e a escrava de Naamã.

a) A perfeição do louvor infantil. Ao entrar triunfalmente em Jerusalém, o Mestre foi aclamado pelas crianças que gritavam “Hosana ao Filho de Davi!” (Mt 21.9,15). Questionado pelos indignados sacerdotes e escribas, o Senhor Jesus contestou: “[...] nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” (Mt 21.16).

b) A revelação das verdades eternas aos pequeninos. “Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25). Ao longo desses anos de evangelismo infantil, vimos muitas crianças a quem as verdades eternas foram reveladas antes de o serem aos seus pais. São muitos os lares onde as crianças são as primeiras a compreender e a receber o mistério oculto de Deus — Cristo, que agora foi manifesto aos santos (Cl 1.26; 2.2). Depois, com oração e testemunho pessoal, elas trazem a Jesus os pais e os irmãos mais velhos.


III. SEM JESUS, A CRIANÇA PERDER-SE-Á
Cremos na salvação de crianças, e cremos igualmente em sua perdição. Sabemos que uma criança pode reconhecer-se pecadora, crer em Jesus como salvador, recebê-lo pela fé e ser salva, porque o próprio Jesus fala dos pequeninos que creem nEle. Mas sabemos também que uma criança pode perder-se, porque:

1. A criança nasce em pecado e herda uma natureza pecaminosa.
“[...] todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Todos, sem distinção de sexo, raça ou idade, estão igualmente separados de Deus, aquém da perfeição divina. Pelo pecado de Adão no Éden, todos já nascemos propensos ao mal; herdamos uma natureza moral corrupta, com propensão a seguir o próprio caminho egoísta, indiferentes a Deus e ao próximo (Rm 3.10-12).

2. O coração do homem é mau desde a infância.
Davi reconhece isso em Salmos 51.5, quando declara “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. E em Salmos 58.3, ele corrobora a ideia de que o coração do homem é desviado desde o ventre: “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras”.

3. A alma da criança está em perigo.
“[...] não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mt 18.14, ARA). Por que Jesus diria isso se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo.

Alguém, pensando naquele bebê lindo e angelical, dirá: Mas ele é inocente, nem ao menos sabe o que é pecado! Sim, ele é inocente. Mas apenas no sentido de que ainda não tem consciência do pecado, por ser mental e moralmente incapaz de reconhecê-lo. Embora portador do pecado original, ainda não tem o pecado experimental. Dizemos, por isso, que a criança está na “idade da inocência”, fase em que se acha amparada pela graça de Deus, pois conforme Atos 17.30, “não levou Deus em conta os tempos da ignorância” (ARA). Se ela vier a morrer ainda nesse estado, irá para o céu — não porque não peca, mas porque a graça divina lhe dá cobertura. Todavia, a partir do momento em que passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo: “[...] agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17.30, ARA). A pergunta mais frequente ao tratarmos deste assunto é: Quando a criança está apta a fazer tal distinção? Existe uma idade determinada?
A resposta é não. Algumas crianças evoluem mentalmente mais cedo; outras demoram mais. Não se pode prever quando uma criança terá consciência do certo e do errado.

Entretanto, temos observado sinais de rebeldia e agressividade em crianças bem pequenas ainda. Quem já não viu um pequerrucho enfrentar a mãe com a mãozinha levantada? Ou atacar o amiguinho com chutes e mordidas? Ainda rimos de nosso neto Filipe, que, com um ano e meio, ao ser contrariado pela mãe, atirou longe um carrinho de minha coleção e ficou esbravejando: “Vovozinho tisti! Vovozinho tisti!” A sua intenção era clara: se a mãe não lhe permitisse fazer o que queria, ele faria algo para deixar triste o avô. Noutra ocasião, ele foi mais longe: rasgou e jogou ao chão o desenho que pintara na Escola Dominical, gritando: “Papai do Céu tisti!” Ah, pecadorzinho de nascença!

Mas como saber se o pequenino que assim procede está apenas expressando seus sentimentos, sem intenção maléfica, ou se tem consciência de que está sendo mau? Uma das evidências mais claras de que a criança já faz distinção entre o certo e o errado é quando ela começa a ocultar dos pais os seus atos. Com apenas três anos, a nossa pequena Karen levava beliscões do irmão, fazendo carinha de anjo — quando estávamos por perto. Mal virávamos as costas, porém, ela revidava com tapas e puxões de cabelo.
Nosso dever, portanto, é encaminhar nossos filhinhos a Jesus o mais cedo possível, pois se um deles, conhecedor do bem e do mal, morrer sem que haja recebido Cristo como Salvador, estará partindo sem salvação.


IV. A INFÂNCIA É SOLO PROPÍCIO
“E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus” (Mt 18.2,3). Por que o adulto deveria tornar-se como criança para ser salvo? Não seria por que o coração infantil é terra virgem e fértil, livre de pedregulhos e ervas daninhas? É solo propício ao plantio.

1. A sensibilidade e a humildade infantis.
Ao contrário do adulto, que tem o coração calejado, endurecido pelo engano do pecado (Hb 3.13), a criança é sensível. Seus olhos e ouvidos estão mais atentos às coisas espirituais que os de um adulto envolvido com as lides deste mundo. Minha esposa já viu crianças derramando lágrimas enquanto lhes expunha o plano da salvação. Elas sentem mais facilmente a sua condição de pecadora e comovem-se com o gesto redentor de Cristo. E em sua humildade, não se envergonham de reconhecer os próprios pecados, confessar-se pecadoras e abraçar a salvação oferecida pelo Papai do Céu em Cristo Jesus.

2. A confiança infantil.
Naturalmente crédula, a criança acredita com facilidade naquilo que lhe ensinamos. (Portanto, cuidado: não ensinemos nada que precise ser desacreditado mais tarde, ou ela perderá a confiança em nós.) Em Romanos 10.10, lemos: “[...] com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. É assim que a criança crê — com o coração, não apenas com o intelecto.

Lembro-me de quando fomos visitar um vizinho enfermo. Levamos-lhe uma Bíblia e falamos-lhe de Jesus, o único caminho para o céu. Oh, quantos argumentos filosóficos e mediúnicos tivemos de ouvir! Doeu-nos o coração ver aquele pobre homem, temeroso de enfrentar a morte, preocupado em reunir méritos para apresentar-se perante Deus, quando seria tão fácil e simples crer em Jesus Cristo e aceitar a salvação pelos méritos dEle! Uma criança não teria essa dificuldade, porque o seu coração ainda é livre das doutrinas falsas, sedimentadas ao longo de uma existência. Por isso ela crê facilmente no Filho de Deus, e o recebe sem questionamentos.

3. A liberdade infantil.
Quem já não ouviu um adulto queixar-se: “Gostaria de ser crente, mas não consigo deixar o vício”? Quem já não viu adultos comoverem-se com a mensagem da cruz, reconhecerem sua necessidade de salvação, mas não terem coragem de dar um passo para Cristo, por causa de sua situação matrimonial ilegal? Não que Deus não os recebesse; ao contrário, Deus está pronto a salvar aqueles que se lhe achegam (At 2.21). Todavia, a própria pessoa está tão enleada em caminhos tortuosos que não se decide a sair deles. Outros não vêm a Cristo porque temem ser rejeitados em seu círculo social. A criança está livre desses embaraços que estorvam a conversão do adulto.


V. ONDE EVANGELIZAR CRIANÇAS
A evangelização infantil pode ser feita em qualquer lugar onde haja crianças. Podemos alcançá-las promovendo eventos que reúnam milhares delas, ou pessoalmente, onde quer que se encontrem. Na rua, no ônibus, em ambientes fechados ou ao ar livre, a criança está sempre pronta a ouvir a maravilhosa história do amor de Deus.

1. No lar.
Conforme enfatizado no capítulo 10, o lar é o primeiro e mais importante campo evangelístico, onde os pais devem, o quanto antes, levar ao Salvador cada um de seus filhos. Esta é uma grande responsabilidade e um glorioso privilégio.

2. Na igreja.
Os pequeninos podem ser evangelizados em trabalhos específicos, como as Escolas Bíblicas de Férias, os cultos infantis e as classes da Escola Dominical apropriadas à sua faixa etária. Todos esses trabalhos reúnem crianças com o objetivo de evangelizá-las e admoestá-las na Palavra. Entretanto, o mais eficaz desses trabalhos é a Escola Dominical. Ela acontece todas as semanas, evitando que o professor perca de vista as suas crianças. Como bem definiu o Pr. Antônio Gilberto, a Escola Dominical é a maior agência ganhadora de almas do Reino de Deus. E é no Departamento Infantil que vemos mais acentuada essa característica. O bom professor não descuida do fato de que, em sua classe, há dois tipos de aluno: o salvo e o não salvo — o que já se decidiu por Cristo e o que é apenas filho de crente. Ele sabe que o ensino bíblico ministrado às crianças tem como finalidade primordial salvar-lhes a alma e, então, fazê-las crescer na graça e no conhecimento de Deus. Por isso, o professor fiel sempre incluirá em suas lições o plano da salvação e o convite para receber Cristo.
Contudo, além das atividades específicas às crianças, os pastores não devem esquecer-se delas nas outras reuniões da igreja. Por mais que pareçam buliçosas no banco ou desatentas no colo da mãe, elas estão ouvindo e aprendendo, seja pela pregação da Palavra, seja através dos cânticos. O pastor que ama Jesus sempre se dirigirá ao coração dos cordeirinhos, a quem Ele mandou apascentar (Jo 21.15)

3. Nas escolas e creches.
Há poucos anos, tínhamos, em nosso país, a liberdade de anunciar o evangelho em escolas e creches, por meio das “aulas de religião”. Era possível, tratando-se previamente com a direção escolar, fixar um dia na semana para uma aula bíblica. Ouso dizer que milhares de crianças foram livradas do inferno por cristãos amorosos que se dispuseram a dedicar parte de seu tempo e de seus talentos, trazendo-as a Jesus. Esses piedosos irmãos souberam aproveitar a janela da oportunidade.

Hoje, infelizmente, em nome da “liberdade religiosa”, esse campo evangelístico praticamente deixou de existir. Mas ainda há diretores que resistem às imposições da chamada “pátria educadora” e, se não promovem abertamente o ensino bíblico em suas escolas, ao menos fazem vista grossa aos professores que se dispõem a semear a boa semente. Conhecemos professoras valentes que, com sabedoria e respeito, ministram, junto com o ensino secular, preciosas doses da verdade divina. Uma delas, por exemplo, apresentou à sua classe de Jardim de Infância o plano da salvação através das cores do Livro sem Palavras. Questionada pela diretora, não titubeou: “Estamos trabalhando as cores, senhora”. A diretora limitou-se a sorrir e menear a cabeça.
Que Deus abençoe essas corajosas evangelistas e lhes faça bem, como o fez às parteiras hebreias, que livraram da morte os bebês israelitas.
E que Deus nos acorde e nos desembarace para que tenhamos nossas próprias escolas, onde não apenas as nossas crianças estariam abrigadas da doutrinação do mal, como outros pequeninos poderiam ser alcançados para Jesus.

4. Orfanatos e hospitais.
Visitas a orfanatos, acompanhadas de doações materiais, ou programações recreativas, são outra forma de alcançar crianças que, talvez, jamais venham a frequentar uma igreja ou ouvir falar do Salvador. Nos hospitais, em uma visita rápida e bem planejada, é possível apresentar Jesus a crianças que estão sofrendo e, assim, impedir que partam deste mundo sem salvação. Além do mais, poderemos orar, rogando ao Pai que, se for da sua vontade, cure-as de suas enfermidades.
Lembramos que essas visitas só podem ser feitas com permissão dos responsáveis.

Conclusão
O problema da alma infantil é o mesmo da alma adulta: o pecado que a separa de Deus. O caminho da salvação para ela é o mesmo apontado a todo pecador: Jesus Cristo, o Filho de Deus, morto em nosso lugar e ressurreto dos mortos (1 Co 15.3,4). E quem a convencerá de seu pecado e operará nela o novo nascimento é o mesmo Espírito Santo que age nos corações adultos.
No entanto, a exemplo de Jesus, que tinha uma fala especial a cada grupo de ouvintes, poderemos chegar mais facilmente ao coração infantil se empregarmos uma linguagem simples e clara, à altura de sua compreensão. Além disso, contamos com recursos didáticos criativos e eficazes na comunicação do evangelho aos pequeninos. A CPAD dispõe de amplo material evangelístico infantil, desde histórias ilustradas a folhetos, que podem ser usados no evangelismo pessoal quanto no coletivo.

Semeemos a boa semente nos corações infantis, antes que o mal seja neles disseminado, e ela terá maior probabilidade de germinar e frutificar para Deus.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
“A base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que eles estão prontos para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer esse trabalho, e há mandamentos específicos sobre as crianças.

A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:
1. É mandamento bíblico (Dt 4.9,10; 6.6,7; Pv 22.6);
2. Jesus deu o exemplo, por isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 9.36,37).
3. Todos pecaram, inclusive a criança (Sl 58.3; Rm 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e mentira fazem parte da natureza humana.
4. Os infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez 18.4).
5. A Bíblia esclarece que uma criança pode ser salva (Mt 18.6).
6. Jesus recebeu ‘perfeito louvor’ da boca dos pequeninos (Mt 21.16).

É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhuma restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação também é única — a fé em Cristo (Jo 1.12). A verdadeira evangelização é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de Deus.

A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre” (FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-Juvenil. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.22,23).


CONHEÇA MAIS...
Ai daquele homem
Jesus adverte que aqueles que servem de instrumento para pôr coisas pecaminosas diante dos outros e, especialmente, diante de crianças, receberão a extrema condenação (Mt 18.5-7). Pôr ‘escândalos’ — tais como diversões mundanas, ensinamentos humanistas, filmes imorais, literatura pornográfica, drogas, bebidas alcoólicas, maus exemplos, falsas doutrinas e companheiros iníquos — no caminho dos outros, é ajuntar-se a Satanás, o grande tentador”. Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1425.


Fonte:
Lições Bíblicas - O Desafio da Evangelização - 3º.trim_2016 CPAD - Comentarista Claudionor de Andrade
Livro de Apoio - O Desafio da Evangelização - Obedecendo ao Ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda a criatura - Comentarista Claudionor de Andrade
Revista Ensinador Cristão-nº67
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo Defesa da Fé
Dicionário Bíblico Wycliffe

Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Sendo Hospitaleiros uns para com os outros

"Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações,..." 1 Pedro 4:9

No Novo Testamento, a hospitalidade é a marca registrada da vida cristã. Está na lista das características dos líderes da igreja (1Timóteo 3:2; Tito 1:8) e está ordenado a todos os seguidores de Jesus como uma expressão de amor (Romanos 12:13; 1Pedro 4:9). Mas seu significado vai além de ser um bondoso anfitrião ou abrir nossos lares para convidados.

A palavra “hospitalidade” no grego significa “amor pelos estranhos”. Quando Paulo fala sobre “praticai a hospitalidade” (Romanos 12:13), ele está nos convocando a buscar relacionamentos com pessoas que estão em necessidade, e esta não é uma tarefa fácil.

O escritor Henri Nouwen compara estas palavras à maneira de alcançarmos aqueles que encontramos em nossa caminhada pela vida — que possam estar afastados de sua cultura, país, amigos, família, ou até mesmo de Deus. Nouwen escreve: “Hospitalidade, portanto, significa primeiramente a criação de um espaço livre onde o estranho possa entrar e tornar-se um amigo, em vez de inimigo. Hospitalidade não é para mudar pessoas, mas para oferecer-lhes espaço onde mudanças possam acontecer.

Se habitamos numa casa, num dormitório em uma universidade, numa cela de prisão, ou num alojamento militar, podemos acolher os outros como uma maneira de demonstrar nosso amor por eles e por Cristo. Hospitalidade é dar espaço para as pessoas que têm necessidades.
A hospitalidade pode preencher o vazio de um coração solitário.
por David McCasland - via Ministérios Pão Diário


"Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos." Hebreus 13:2


Sugestão leitura:
  • Os três anjos que visitaram Abraão
  • Mordomia Cristã
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sexta-feira, 24 de junho de 2016

O cultivo das Relações interpessoais

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!” Rm 16.27

O último capítulo de Romanos, o 16, é uma descrição de uma lista de pessoas que o apóstolo Paulo conhecia, embora ele ainda não tivesse chegado à igreja de Roma: Febe, a portadora da carta do apóstolo (v.1); Priscila e Àquila, casal que cuidou de Paulo em Corinto (v.3); Epêneto, Amplíato e Pérside eram pessoas queridas do apóstolo, onde demonstra um vínculo de comunhão do apóstolo devido a expressão “querido” (vv.5,8,9,12); Maria, uma trabalhadora que por certo fora uma das fundadoras da igreja, pois a expressão “muito trabalhou” evoca essa ideia (v.6); Andrônico e Júnias, segundo os estudiosos do Novo Testamento, eram parentes do apóstolo, bem como judeus (v.7); Amplíato, o “dileto amigo no Senhor” (v.8); Urbano, o cooperador, e Estáquis como “meu amado” (v.9); Apeles, um homem “aprovado em Cristo”, a família de Aristóbulo (v.10); Herodião, de acordo com o nome e o contexto mencionado sugerem que ele pertencia à casa ou à família de Herodes (v.11); Trifena e Trifosa, supõem-se que eram irmãs, e Pérside também era uma mulher (v.12); Rufo, o “eleito do Senhor” e a mãe de Rufo que Paulo a respeitava devido o seu acolhimento (v.13); Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e a todos os irmãos que estão com eles (v.14); Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, ao irmão Olimpas e todo o povo que está com ele (v.15); por final: “Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo” (v.16).

Note a lista de pessoas que o apóstolo Paulo conhecia sem ainda ter ido à igreja de Roma. Expressões como “queridos no Senhor”, “a igreja que está em sua casa”, “dileto amigo”, “meu amado” mostram o carinho e o relacionamento de ternura que o apóstolo cultivava com as pessoas, mesmo de longe. Imagine a necessidade que temos de cultivar o relacionamento de carinho e ternura com as pessoas que estão perto: a nossa família, a igreja onde congregamos e pessoas próximas de nós.

A importância da relação interpessoal
A vida na igreja local é uma grande oportunidade para termos um relacionamento de respeito e de muita alegria com aqueles que chamamos de irmãos. Na igreja local, nos relacionamentos com pessoas de diversas características: criança, adolescente, jovem, adulto, terceira idade, pessoas portadoras de alguma deficiência. Ou seja, é o nosso universo de relacionamento interpessoal. Neste aspecto, o último capítulo de Romanos é um estímulo a doar-nos ao próximo em nome de Jesus. (Revista Ensinador Cristão nº66 pg.42)

Deus deseja que os crentes, alcançados pela graça, cultivem relacionamentos saudáveis.

Os vinte e sete versículos do capítulo dezesseis da Epístola aos Romanos encerram a monumental obra literária de Paulo. Por toda a obra, o apóstolo discorreu a respeito dos principais temas da fé cristã e deixou-nos princípios fundamentais que são úteis para a construção de relacionamentos interpessoais.

Paulo conclui a carta saudando alguns irmãos e irmãs em Cristo. A lista de saudações é bem extensa. Ele cita judeus e gentios, gente simples e autoridades. Isso mostra que o líder precisa da ajuda de cooperadores. Paulo tinha vários cooperadores e não deixou de fazer menção do nome deles. O apóstolo demonstra seu amor por todos os irmãos que cooperavam com a obra de Deus. Na conclusão da Epístola de Romanos, percebemos que o apóstolo Paulo não somente fundou igrejas e pregou o Evangelho de Cristo aos gentios. Ele construiu comunidades de amor, de remidos em Cristo pela graça, que amavam ao Senhor e a sua obra.

Romanos 16.1,2
Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.

Um Documento Preciosíssimo!
“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia” (16.1). Chegou o momento especial de Paulo terminar a carta e apresentar quem a levaria até Roma: uma cristã a quem Paulo chama apenas de Febe. Warren W. Wiersbe destaca que essa foi a encomenda mais preciosa que Febe teve a oportunidade de levar. Febe era de Cencreia, um porto de Corinto. Os intérpretes acreditam que Febe se converteu durante a estadia de Paulo em Corinto, que durou dezoito meses. Ela era uma pessoa de confiança e que ajudava na obra de Deus. Paulo diz que ela “servia” à igreja de Cencreia. A palavra grega para “servir” é a tradução do grego diakonos, que tem o sentido de “servir”. Febe auxiliava e ajudava a sustentar a obra ali.

“para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo” (16.2). Paulo destaca que Febe era uma “protetora” de muitos e também dele. O sentido aqui, como destacam os lexicógrafos, é de uma pessoa que não mede esforços para ajudar alguém. Febe, portanto, foi um apoio espiritual, moral e financeiro para o apóstolo em seu projeto missionário.


Estou convencido, e a prática pastoral me dá esse convencimento, de que muito mais poderia ser feito pela obra de Deus se muitas pessoas a quem Deus deu condições privilegiadas se dispusessem a ajudar. Todavia, o que se observa é que quem de fato mais ajuda a igreja são aqueles que pouco tem. São os aposentados, as pensionistas, o trabalhador braçal, etc. Não é a regra, mas há grandes empresários que não se envolvem com nada da igreja que demanda gastos. Ficam olhando de longe. Muitos nem dizimistas conseguem ser. Andam na contramão de Febe.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

Febe
“Febe morava na cidade de Cencreia, um porto localizado a oeste de Corinto, cerca de dez quilômetros do centro desta cidade. Era conhecida como uma diaconisa, isto é, uma ajudante na igreja local. Aparentemente, ela era uma pessoa rica que ajudava a manter o
ministério de Paulo. Febe era muito conceituada na igreja de Cencreia e pode ter sido a portadora desta carta, levando-a de Corinto a Roma. A saudação de Paulo a ela é uma evidência do importante papel que as mulheres desempenharam na Igreja Primitiva.” Para conhecer mais leia Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p.1578.

Romanos 16.3-16
Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo. Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós. Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo. Saudai a Amplíato, meu amado no Senhor. Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado. Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor. Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor. Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha. Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermas, a Pátrobas, a Hermes, e aos irmãos que estão com eles. Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão. Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.

Uma Igreja sem Estrelas
“Saudai... ” (16.3). O apóstolo estava chegando ao final de sua carta. A saudade batia no peito. Chegara o momento de enviar congratulações às pessoas que ele tanto estimava. Eram todas pessoas queridas, do convívio apostólico, e isso ele demonstra quando lembra nominalmente de cada um. Eugene Peterson diz que nunca quis pastorear uma igreja que tivesse mais do que trezentos membros porque isso o impossibilitaria de conhecer todos os membros. Ele gosta de conhecer as ovelhas e chamá-las pelo nome. Vemos esse mesmo princípio aplicado na vida de Paulo.

Como todas essas pessoas que Paulo conhecia estariam naquele momento em Roma? É uma pergunta que tem intrigado os comentaristas. Todavia, deve ser levado em conta que Roma era a capital do império e para lá concorria gente do mundo todo, inclusive os cristãos. O edito do imperador que mandava expulsar todos os judeus de Roma havia sido revogado e isso permitiu o retorno de muitos cristãos de origem judaica à capital do império.


O apóstolo já havia dito na introdução de sua carta que “em todo o mundo é anunciada a vossa fé” (Rm 1.8). A igreja de Roma se torna uma igreja relevante, visível para o mundo. Na sua pregação havia eco. Era uma igreja formada por judeus e gentios, a grande maioria gentios. Havia pessoas das classes sociais mais altas, mas a grande maioria eram pessoas simples. Não havia estrelas, mas cristãos dispostos a se tornar mártires. Paulo lembra o nome de umas 26 pessoas, a grande maioria permaneceu no anonimato. Era nessa igreja, formada em sua maior parte por anônimos, que Paulo viu uma oportunidade de estabelecer ali uma base missionária. Na nossa cultura personalista, onde se cultua a imagem, é bem difícil encontrar espaço para os anônimos. Todavia, eles existem e estão fazendo muito pelo Reino de Deus. Nessa palavra de saudação, o apóstolo tira alguns deles do anonimato, mas muitos outros continuaram lá. Não há dúvidas de que a obra de Deus é feita na sua grande maioria por cristãos que não têm o seu nome exposto. São anônimos que estão construindo a história do Reino de Deus.


Como não me lembrar de Antônio de Pádua Mendes Ferro Gomes? Um homem que não tem seu nome exposto na literatura, mas que causou um enorme impacto nos primeiros anos da minha via espiritual. Foi ele que há mais de trinta anos me introduziu na leitura da Bíblia, da literatura evangélica e na oração. Causou um impacto tremendo em minha vida espiritual. Como esquecer os jejuns, acompanhados da leitura do livro de Provérbios, que fazíamos no sítio de sua avó? Jamais vou me esquecer do seu zelo evangelístico que o levava a pregar nas praças e se jogar de corpo e alma no evangelismo pessoal. Devo muito a esse homem de Deus. Sem dúvida, ele também faz parte desse livro e de todos os outros que escrevi. E com esse sentimento de saudade que Paulo envia suas últimas saudações e recomendações.


“...a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (16.3,4). O apóstolo lembra primeiramente de velhos cooperadores — Priscila e Áquila. Eles haviam trabalhado com Paulo em Corinto (At 18.1-3,18,19,26). Agora estavam em Roma. Paulo tem uma dívida de gratidão com esse casal porque eles arriscaram a vida pelo apóstolo. É interessante notar que o nome Priscila aparece sempre em primeiro lugar quando o casal é citado. Os intérpretes acreditam que ela era a pessoa que mais se destacava. Quem não conhece um casal em que a mulher se destaca mais do que o homem? Eu poderia citar muitos casos. Paulo reconhece que tem uma dívida com esse casal — eles haviam arriscado a vida por ele (v. 5). Como naqueles dias as igrejas eram domésticas, esse casal hospedava uma parte da igreja na casa deles.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Priscila e Aquilha
O casal apresentado em Atos 18 era bem próximo do apóstolo Paulo e estava profundamente envolvido em seu ministério. É significativo notar que, exceção feita ao versículo em que os dois são apresentados, o nome da esposa precede o do marido. Tudo indica que os dons de Priscila eram maiores do que os dons do cônjuge e a Escritura é testemunha do respeito que ela gozava na igreja primitiva" (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo.10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 752).

“... Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo. Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós. Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo” (16.5,6,7). Ao lado das saudações, o apóstolo sempre põe em destaque o que o fazia lembrar-se desses irmãos. Um deles fora as primícias do seu labor missionário; outras trabalharam muito pela igreja, enquanto outros se tornaram notáveis entre os apóstolos. Outros haviam se convertido antes de Paulo. Isso deveria servir de exemplo para muitos novatos que querem desprezar o legado deixado pelos mais velhos. Não adianta querer passar por cima da história quando se deu apenas os primeiros passos. É preciso aprender com a história.

Todos esses fatos narrados marcaram a memória do apóstolo. Eles também nos marcam. Um nome aqui se destaca dos demais, Maria, a quem Paulo acrescenta que “muito trabalhou” pela igreja. Expressão “trabalhou muito” traduz o termo grego kopiao, que tem o sentido de “esforçar-se”, “trabalhar duramente”. O sentido no grego é que ela se sacrificou, derramou muito suor, gastou tudo o que tinha para que pudesse ajudar seus irmãos na fé. E o fato é que se tratava de uma mulher. Isso mostra como nas Escrituras as mulheres têm um papel de destaque. Infelizmente, hoje queremos um cristianismo sem custo, sem gasto e sem esforço. Talvez seja por isso que a fé tenha perdido aquele poder de contagiar como fazia antes.

“Saudai a Amplíato, meu amado no Senhor. Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado. Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor” (16.8-11). Algumas palavras usadas aqui pelo apóstolo se destacam: “amigo” (v. 8, ARA); “amado” (v. 9) e “aprovado” (v. 10). Essas palavras mostram o grau de comunhão que havia na Igreja Primitiva. Eles eram amigos, amados e aprovados.

No livro de minha autoria As Ovelhas Também Gemem, escrevi sobre a necessidade da koinonia cristã. Sem dúvida, uma das doutrinas mais exaltadas nas páginas da Bíblia é a da unidade cristã. A falta de unidade foi uma das principais razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios. Escrevendo àquela igreja ele disse estar informado de que havia contendas entre eles (1 Co 1.11). Aos efésios, o mesmo apóstolo aconselhou a que se esforçassem diligentemente para “guardar a unidade do Espírito” (Ef 4.3); a dois crentes filipenses o apóstolo dos gentios recomendou: “pensem concordemente, no Senhor” (Fp 4.2, ARA). E inegável o valor da unidade cristã. A unidade traz a comunhão. É bom lembrar que um dos segredos do grande e explosivo crescimento da Igreja Primitiva era justamente a comunhão existente entre os crentes. No livro da história da igreja, Atos dos Apóstolos, lemos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42). A palavra “comunhão” traduz o termo grego koinonia. W. E. Vine observa que a koinonia é “um ter em comum, companheirismo, comunhão” e denota “a parte que um tem em qualquer coisa, uma participação, um companheirismo reconhecido, e se usa das experiências e interesses comuns dos cristãos”. É oportuno observarmos o uso desse termo na literatura grega, incluindo o Novo Testamento. William Barclay nos dá uma excelente visão panorâmica desse termo na literatura grega, incluindo o Novo Testamento:


1. Na vida cristã há uma koinonia que significa um “compartilhar de amizade” e uma permanência no convívio dos outros (At 2.42; 2 Co 6.14).


2. Na vida cristã há uma koinonia que significa uma “divisão prática” com os que são menos afortunados. A comunhão cristã é uma coisa prática (Rm 15.26; 2 Co 8.4; 9.13).


3. Na vida cristã há uma koinonia que é uma “cooperação na obra de Cristo” (Fp 1.5).


4. Na vida cristã há uma koinonia “na fé”. O cristão nunca é uma unidade isolada; é membro de um convívio da fé (Ef 3.9).


5. Na vida cristã há uma “comunhão (koinonia) no Espírito” (2 Co 13.14; Fp 2.1).


6. Na vida cristã há uma koinonia “com Cristo”. Os cristãos são chamados para a koinonia de Jesus Cristo, o Filho de Deus (1 Co 1.9).


7. Na vida cristã há a koinonia “com Deus” (1 Jo 1.3). Mas deve ser notado que aquela comunhão tem condições éticas, porque não é para aqueles que escolheram andar nas trevas (1 Jo 1.6). A koinonia cristã é aquele vínculo que liga os cristãos aos outros, a Cristo e a Deus.


Princípios Bíblicos para um Bom Relacionamento
Seguem alguns princípios bíblicos que extraí do livro de Provérbios, que nos ajudarão a nos relacionar bem uns com os outros:

1. Saiba ouvir (Pv 18.13).

Um dos grandes problemas em nos relacionar bem uns com os outros surge por conta da nossa falha em ouvir. Ouvimos, mas ouvimos mal. Ou ainda: ouvimos mais do que foi dito. Precisamos aprender a ouvir.

2. Não se apresse para falar (Pv 19.2; 17.28).

A precipitação em falar é outro grande problema. Jesus mesmo condenou o juízo temerário. Isto é, falar apressadamente sem um conhecimento total dos fatos.

3. Fale pouco (Pv 10.19; 13.3; 12.18).

Aqui talvez esteja um dos maiores fatores de desajuste nos relacionamentos. É um comentário inoportuno que fazemos. Uma palavra a mais, que aparentemente não tem a intenção de ofender, mas que vem sublimada.

4. Fale coisas boas das pessoas (Pv 16.24; 16.28; 20.19).

A tendência de só enxergar coisas ruins nos outros é uma herança da nossa velha natureza adâmica. Dificilmente falamos de alguém para exaltar suas virtudes. Necessitamos enxergar algo de bom no nosso semelhante se queremos nos relacionar bem.

5. Não atice (fomente) conversas (Pv 30.33; 26.20,21).

Acredito que se não passássemos à frente as fofocas que chegam até nós muitas intrigas seriam evitadas.

6. Fale pouco de si mesmo (Pv 27.2).

A atitude de falar de si mesmo, além de revelar um complexo de inferioridade, acaba também por arranhar os relacionamentos. Isso por uma razão simples: é difícil louvar a si mesmo sem diminuir o outro.

Romanos 16.17-20

E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices. Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal. E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

Uma Palavra de Advertência
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (16.17). Os versículos 17 a 20 aparecem como uma intersecção entre os versículos 16 e 21. No meio das saudações, o apóstolo lembrou que havia aqueles que trabalhavam contra a unidade da igreja. Era preciso alertar a igreja de Roma nesse ponto. Depois ele voltaria às saudações. Esses “cristãos” eram agentes de Satanás e trabalhavam contra a paz na igreja (v. 20). Eram agentes semeadores de contendas; por isso, a melhor forma de neutralizar suas ações era afastar-se deles. Muitos intérpretes acreditam que o fermento gnóstico está presente na ação dessas pessoas, pois a forma escandalosa como se portavam é aqui denunciada por Paulo. O que eles faziam estava em desacordo com o ensino que os crentes romanos haviam recebido. A igreja possui uma padronização, e os seus membros precisam se ajustar a ela.

Individualismo

Um perigo às relações interpessoais.
O individualismo daqueles que promoviam dissensões. Esse individualismo está caracterizado no fato de que eles serviam ao seu próprio estomago ou ventre. Viviam para si mesmos. O faccioso geralmente é um indivíduo solitário até o momento em que arregimenta outros para compartilhar do seu pensamento doentio. A igreja deve observá-lo e afastar-se dele.

Sensualismo e antinomismo.

Esses irmãos facciosos não apenas provocavam dissensões, mas também promoviam escândalos (Rm 16.17). A maioria dos comentaristas são de acordo que Paulo tinha em mente o movimento herético do primeiro século conhecido como gnosticismo. Era um movimento sectário, que tinha como prática o sensualismo e o antinomismo. Em outras palavras, como viam a matéria como algo ruim, não tinham apreço pelo corpo, já que este era material. Isso os conduzia a uma vida sensual. Por outro lado, outra consequência desse entendimento errado, estava na troca da doutrina bíblica por "palavras suaves e lisonjas" (Rm 16.18). Não havia regras para obedecer. Esse ensino de sabor adocicado, porém falso, tinha a capacidade de atrair os incautos.

Romanos 16.21-23

Saudação da minha própria mão, de Paulo. Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata! A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.

Lembrança dos Amigos
O expositor Warren W. Wiersbe comenta com maestria essa porção das Escrituras: “Que lista de heróis! Timóteo é mencionado com frequência no livro de Atos e nas Epístolas. Era um dos ‘filhos na fé’ de Paulo e trabalhou com o apóstolo em vários lugares difíceis (ver Fp 2.19-24). Lúcio era um compatriota judeu, como também o eram Jasom e Sosípatro. Não há evidência alguma de que foi esse mesmo Jasom que protegeu Paulo em Tessalônica (At 17.1-9). É bem provável que esse Jasom fosse um gentio. Tércio foi o secretário que escreveu a carta enquanto Paulo a ditava. Gaio foi o homem que abriu a casa para hospedar Paulo, enquanto o apóstolo estava em Corinto. 1 Corintios 1.14 relata como Paulo ganhou Gaio para Cristo e o batizou quando fundou a igreja de Corinto. Tudo indica que havia uma congregação de cristãos se reunindo na casa dele. Erasto ocupava um cargo importante na cidade, provavelmente de tesoureiro. O evangelho alcançou tanto os mais altos escalões de Corinto quanto o povo mais humilde (1 Co 1.26-31; 6.9-11)”.

Romanos 16.24-27

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém! Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!

Graça para todos

“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto” (16.25). Não havia uma maneira mais adequada de terminar essa magistral carta senão com um profundo sentimento de gratidão a Deus. Foi ele quem revelou os mistérios ocultos noutros tempos e que agora se tornaram manifestos por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Paulo já havia dito em Romanos 11.36 que “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!”. A esse Deus, eternamente sábio, que nos justificou pela sua infinita graça, pertence toda honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

"Ele é poderoso (16.25-27)
Como é possível levar pecadores, motivados pelo egoísmo e paixões pecaminosos, separados por preconceitos raciais e enormes diferenças sociais, a crerem numa comunidade unida pelo amor desprendido? Somente Deus pode fazer isso no mundo do século primeiro. Somente Deus pode assim proceder em nossos dias. A mensagem de Romanos é de que ele o fará, através da justiça imputada a nós pela fé, construída verdadeiramente pela confiança contínua em nosso Deus vivo" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis Apocalipse capítulo por capítulo.10.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.752).

Um incentivo às relações interpessoais saudáveis.

É isso o que Paulo faz no final da carta aos Romanos. Primeiramente vemos o quanto ele valorizou o relacionamento interpessoal saudável, doutrinando a igreja a respeito dos perigos das contendas e divisões. O individualismo, o sensualismo e as heresias deveriam ser resistidos energicamente. Muitos dos nomes que Paulo citou haviam labutado ombro a ombro com ele na edificação do Corpo de Cristo. Não eram lembranças nostálgicas, mas recordações que ajudavam a refrigerar a alma. Por último, não deveriam esquecer de que a fonte e a origem de toda harmonia é Deus. Ele é a fonte de toda a graça dispensada.

Fonte:

Lições Bíblicas - Maravilhosa Graça - O Evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos - 2º.trim_2016 CPAD - Comentarista Jose Gonçalves
Livro de Apoio - Maravilhosa Graça - O Evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos - Comentarista José Gonçalves
Romanos. O Evangelho da Justiça de Deus - 5ª.ed.CPAD
Revista Ensinador Cristão-nº66
Guia do Leitor da Bíblia - CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo Defesa da Fé
Dicionário Bíblico Wycliffe
Dicionário Teológico CPAD

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