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quarta-feira, 29 de março de 2017

Casais morando juntos sem se casar: "Isso traz infelicidade"

Billy Graham alerta namorados que moram juntos sem se casar: "Isso traz infelicidade"

O evangelista Billy Graham destacou que relacionamentos neste perfil acabam se firmando em bases que não são sólidas e acabam se manifestando instáveis.

Casais não casados que vivem juntos estão investindo em relacionamentos que não têm estabilidade e comprometimento, e podem se dissolver a qualquer momento, diz o evangelista mundialmente conhecido, Billy Graham. E viver no momento, evitando a vontade de Deus só levará à infelicidade.

Esta foi a resposta de Graham a uma pergunta feita por um leitor que parecia concordar com a opinião do pastor, mas estava preocupado com o que deveria dizer ao sobrinho que está morando com sua namorada e “não está interessado em Deus”.

O conselho de Graham, publicado em sua coluna do jornal ‘The Kansas City Star’, é que um relacionamento como esse pode ser desfeito a qualquer momento. O evangelista também confessou ao leitor que a atitude de seu sobrinho o lembrou a das pessoas nos dias de Isaías que disseram a Deus: “Se afaste; não se aproxime de mim” (Isaías 65:5).

“Em primeiro lugar, lembre-o de que, apesar de achar que encontrou a felicidade, corre o risco de viver uma grande infelicidade no futuro. Sempre vai uma coisa importante: a estabilidade. Isso poderá se revelar a qualquer momento. O que acontece se um deles ficar entediado, chateado ou encontrar alguém mais atraente?”, destacou Graham, sugerindo um reflexão.

O indivíduo explicou que seu sobrinho disse que não se importa com o fato de que viver com sua namorada sem estar casado com ela é algo moralmente errado, e disse que “ninguém mais acredita nisso”. O leitor disse que seu sobrinho também alegou não acreditar em Deus e só está preocupado com o presente e com o que o pode fazê-lo feliz agora.

Graham insistiu que o leitor tente convencer seu sobrinho a pensar além do curto prazo, compreendendo que ele precisa de Cristo.

“É por isso que espero que você também o exorte a encarar o futuro e a sua necessidade de orientação e sabedoria de Deus”, disse o pastor. “Uma vida focada apenas em si mesmo é vazia e insegura, mas Deus nos ama e Ele sabe o que é melhor para nós. Jesus disse: ‘Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância’ (João 10: 10)”.

Ele então pede à pessoa para orar para que o leitor e sua família possam ser um exemplo do amor de Cristo para o sobrinho, e que ele reconheça sua necessidade de Cristo e uma nova vida.

Billy Graham chega aos 98 anos de idade, com lucidez e um legado evangelístico,
que está sendo mantido por seus filhos.
(Foto: BGEA)
FONTE: GUIAME, 
COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Love is in the air - O Amor está no ar - Billy Graham

Billy Graham aconselha jovens casais: 

"Busquem a vontade de Deus para seu casamento"


"O amor está no ar". É o que se tem dito nos últimos dias nos Estados Unidos, devido à aproximação do Dia dos Namorados na cultura norte-americana. Aproveitando a oportunidade, o evangelista mundialmente conhecido, Billy Graham está dando alguns conselhos oportunos para os jovens casais que estão passando pensamentos seriamente (ou não) sobre a possibilidade de virem a se casar.

Uma mulher recentemente perguntou ao pastor Billy Graham se ela deveria ficar com o namorado que prometeu parar de beber e encontrar um bom emprego, se ela aceitasse o seu pedido de casamento. O evangelista de 97 anos decidiu dar-lhe um conselho cheio de sinceridade.

"Creio que eu não possa lhe dar a resposta que você está esperando, mas para ser franco, se ele realmente a amasse, faria todos os esforços para mudar a sua vida agora. A Bíblia diz: 'A sabedoria vai poupar você dos homens cujas palavras são perversas' (Provérbios 2:12)", ele escreveu em sua coluna para o Bowling Green Daily News.

Ao longo de vários anos de seu ministério, Graham recebeu inúmeras cartas de homens e mulheres que se submeteram à mesma situação com seus cônjuges. Todos eles prometeram mudar, assim que se casassem, mas muitos nunca o fizeram.

"Em vez disso, acabaram por se preocupar apenas consigo mesmos - e uma vez que já estavam casados, eles não viram qualquer razão para mudar. Eles também tinham pouco respeito pelas necessidades e preocupações do cônjuge e, em muitos casos se mostravam infiéis a seus respectivos casamento e aos seus votos", disse Graham. "Eles ignoraram o ensinamento da Bíblia sobre o 'amor ser paciente... não desonrar os outros e não ser egoísta' (1 Coríntios 13: 4-5)".

Para as mulheres evitarem este erro, Graham dá o conselho mais importante, no qual ele poderia pensar, quando se trata de amor e casamento. Ele incentiva os casais a "buscarem a vontade de Deus para o seu casamento".

"Se Deus te ama (e Ele realmente ama), Ele seria confiável para guiá-lo nesta importantíssima área de sua vida? Claro que Ele pode! Porque Ele conhece suas necessidades e Ele quer o que é melhor para você", garante Graham.

Fonte: via Guiame 
com informações do Chistian Today

"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor." 1 Coríntios 13:4,5
Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Os terríveis efeitos da infidelidade conjugal

"Mas o homem que comete adultério não tem juízo; todo aquele que assim procede a si mesmo se destrói." Provérbios 6:32

O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num sentido mais profundo, é a igreja também. O relacionamento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto na igreja. Dentre as características de um bom relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos" marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos atuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).
Mas Satanás diz ao esposo: "ora, não é nada demais; procura unir-te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará certo. - Os teus amigos não possuem outras mulheres?". Com isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e, o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo cruel, não acontece de repente.

Adultério - Conceito e origem da palavra.
A palavra adultério vem do latim adulterium, que significa “dormir em cama alheia”. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pessoa casada com outra que não é o seu cônjuge. Tal ato é um pecado gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no Antigo quanto em o Novo testamento (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19). É um ato tão grave que no tempo da lei Mosaica, a pena para o adultério era o apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22).

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder fielmente em tudo é uma característica marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.

Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo fator de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual.
Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre cristãos: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito sem mácula" (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus terá condições de vencer o Inimigo.

O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais suas ofertas. - Por quê? - "Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml 2.14). Esse trecho nos mostra que Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa.

"Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações." 1 Pedro 3:7

Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A igreja em Corinto disse: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Co 3.16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá.

O adultério é um grave pecado. Por isso, o cônjuge deve vigiar, buscar a presença de Deus e jamais desprezar o outro.

Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito Santo". Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto.

Pr.Elionaldo Renovato de Lima
A Familia Cristã no século XXI - Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
(apoio)2ºtrim.2013-A infidelidade conjugal
Aqui eu Aprendi!

domingo, 18 de outubro de 2015

...até que a morte vos separe! Portanto, o que Deus uniu não separe o homem.

Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” Mt 19.6

“O divórcio é por natureza exceção, e não regra geral. As igrejas devem manter o divórcio como estado precário e exceção, como remédio para atender a uma necessidade social. Não deve ser cultivado pelos cristãos, mas admitido para resolver a situação de pessoas inconversas que vêm a Jesus com a vida extremamente complicada. Cristo disse: ‘E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora’ (Jo 6.37). É para situações como essa, principalmente, que o divórcio existe...

...O divórcio só pode ser legitimado em caso de adultério, ou de casamento misto, e, mesmo assim, se a parte incrédula exigir, conforme 1Co 7.15, que veremos mais adiante. Essas são as exceções. Jesus disse que o divórcio existe por causa da pecaminosidade do gênero humano, e não por causa do adultério, ‘por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio’ (Mt 19.8)...

...A pergunta dos fariseus girava em torno das razões de se legitimar o divórcio. Não perguntaram se o divórcio era lícito, mas se seria lícito por qualquer motivo. Essa era a grande controvérsia das escolas rabínicas, principalmente das disputas entre os seguidores de Hillel e de Shammai. Queriam saber se Jesus era partidário de Shammai ou de Hillel.
Nos versículos 4-6, vemos que o Senhor Jesus foi além do preceito que regulamentava o divórcio na Lei de Moisés. Ele recorreu aos propósitos originais de Deus com relação ao casamento, estabelecidos no princípio. A citação de Gênesis 2.24: ‘Por isso deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’, que diz respeito à indissolubilidade do casamento, pois Jesus acrescentou: ‘Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem’ (Mt 19.6)” (Analisando o Divórcio à Luz da Bíblia. CPAD, pp.38-40).

O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois suas consequências são irreparáveis.

Leitura: Mateus 19.3-12.

3 - Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 - e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então, porque mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.F
9 - Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
10 - Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
12 - Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

O divórcio vem sendo praticado legalmente em várias partes do mundo. Não faltam aos homens boas desculpas e subterfúgios mirabolantes para legitimar essa prática nociva à família. Nos dias de Jesus, entre os judeus, a situação não era diferente. As pessoas se divorciavam por motivos banais, e ainda com o amparo legal de suas tradições. Jesus ensinou nos Evangelhos que divórcio é por natureza exceção, e não regra. Preceituou que esta prática somente foi permitida por Moisés em razão da dureza do coração dos homens. Portanto, o divórcio nunca fez parte dos eternos desígnios divinos: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

Na Bíblia, encontram-se registradas algumas alianças que Deus fez com o homem. Uma aliança ou concerto implica direitos e deveres recíprocos entre as partes envolvidas, o casamento também é um pacto entre um homem e uma mulher e por isso, demanda compromisso, responsabilidade e fidelidade.

Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos. Apesar de biblicamente permitido em circunstâncias específicas, traz irreparáveis consequências tanto para os cônjuges quanto para os filhos. Vejamos qual o ponto de vista bíblico para esta questão tão grave.

I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
O casamento é a união legítima entre um homem e uma mulher. No sentido bíblico, o casamento ideal faz parte do plano de Deus para a vida dos cônjuges, indo além da procriação e dos costumes sociais.

2. Instituição divina.
Deus estabeleceu o casamento na primeira família da terra. Ele o instituiu logo no início, no Jardim do Éden, antes da queda do homem (Gn 1.27,28; Mt 19.4,5). Portanto, o casamento é uma instituição divinamente ordenada; é uma união que somente pode ser dissolvida pela morte de um dos cônjuges.
O matrimônio é uma união tanto física quanto espiritual (Mt 19.6); o Estado apenas reconhece como legítimo algo que Deus instituiu desde o começo.

3. Importância espiritual.
Tanto no judaísmo quanto no cristianismo o casamento é visto como algo que fortalece a comunidade, ajudando as pessoas a cumprirem os ditames sagrados. A família, por conseguinte, é o meio pelo qual os princípios da fé em Deus são fortalecidos. Qualquer abalo em sua estrutura prejudica claramente o propósito divino, desestruturando consequentemente toda a comunidade.
O casamento no Novo Testamento não aparece como algo meramente secular. É também uma união espiritual. Deve fazer parte da dinâmica da vida cristã (por isso a proibição bíblica quanto a casamentos mistos). Propósitos espirituais estão envolvidos no casamento, incluindo o serviço cristão, a adoração e o desenvolvimento espiritual.
O casamento produz filhos que serão (ou deveriam ser) criados para servirem a Deus, glorificando-o em tudo. É o início de um lar que propiciará o ambiente ideal de crescimento espiritual para as crianças.

4. Felicidade conjugal.
Essa felicidade, tão almejada, é o resultado da harmonia espiritual, amorosa, física e emocional entre os cônjuges. Ela não é conseguida através de teorias ou do esforço intelectual de ambos. Sendo também o casamento uma união de espíritos, o jugo desigual com os incrédulos deve ser completamente descartado. Quem melhor do que o próprio Deus, que o constituiu, para ensinar o caminho da felicidade conjugal? Paulo afirma que Ele nos abençoou com todas as bênçãos (Ef 1.3), inclusive a habilidade para fazer do casamento um sucesso. A presença divina no casamento é garantia de alegria duradoura (Jo 2.1-11).


II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às consequências da queda do homem — o pecado e o endurecimento dos corações.

1. A causa do divórcio.
Jesus é enfático ao dizer que o divórcio foi permitido (e não instituído) por Moisés devido à dureza do coração dos homens e de sua obstinação. O divórcio tornou-se uma das maiores manifestações da condição pecaminosa do homem. Assim, faz-se necessário reconhecer os primeiros sinais deste sintoma fatal. Quando se permite que a vontade humana prevaleça sobre a de Deus, a semente da obstinação floresce e gera rebelião espiritual, que leva ao endurecimento do coração, provocando morte espiritual e conjugal.

2. Como prevenir.
Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do Espírito Santo a fim de pô-los em prática.

a) Comunicação.
Comunicação é a transferência de informação de uma pessoa para outra. Pode ser verbal (palavra oral ou escrita) e não verbal (todas as formas de expressões e atitudes capazes de traduzir sentimentos e emoções). Desta forma, devem os cônjuges nutrir suas aspirações e se ajudarem mutuamente.

b) Unidade de propósitos.
O casal deve atentar para os mesmos valores espirituais, orando sempre, para que o casamento supere todos os obstáculos. Observe: ambos precisam querer a mesma coisa (Mt 18.19) e estar interessados na estabilidade do casamento.

c) Humildade.
É imprescindível que os cônjuges tenham disposição para refletir sobre seus equívocos comportamentais, e recuarem quando necessário. Por sua vez, deve o outro cônjuge conduzir-se sabiamente de maneira a perdoar e não aviltar (desonrar, humilhar) a dignidade do que se humilha.

3. Quando o divórcio é permitido.
De uma forma geral, ao crente não é permitido divorciar e casar-se outra vez. Deus forneceu diretrizes para o casamento e sua estabilidade, e não para o divórcio.
“Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente” (Mt 19.9 — Bíblia de Estudo Pentecostal).
Não devemos, porém, descartar a possibilidade do perdão por parte do ofendido. Se a parte ofensora demonstrar arrependimento, que a parte ofendida busque em Deus a força necessária para perdoar e recuperar o cônjuge faltoso.
Paulo acrescenta outra exceção: quando um cônjuge incrédulo deseja separar-se do cônjuge crente. Neste caso, o crente fica livre de suas obrigações conjugais, podendo casar-se novamente, desde que com outro crente (1Co 7.15). Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para Jesus, conforme a recomendação de Pedro (1Pe 3.1-6).

III. DESASTROSAS CONSEQUÊNCIAS
1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
O Dr. David Larson, psiquiatra e pesquisador americano, chegou a algumas conclusões sobre as consequências do divórcio:
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
Os médicos acreditam que isto se deve ao trauma emocional que estressa o corpo, e reduz o sistema de defesa imunológica do organismo.

2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais. Estudos revelam que 90% dos filhos de pais divorciados são vítimas de um sentimento agudo de choque quando a separação ocorre, incluindo profunda mágoa e temores irracionais. Neste particular, o maior problema do divórcio é o sentimento de rejeição dos filhos e a dificuldade que têm de se sentirem amados. Decorrem destes sentimentos delinquências, dependência de drogas, suicídios, agressividade, depressão etc.

CONCLUSÃO

Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
"Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." Mateus 19:6

"Por fim, nunca devemos esquecer que em relação ao divórcio, Deus o odeia:

Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais. (Ml 2.16, ARC)

Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. (Ml 2.16, ARA)

Pois aborreço o divórcio, diz Jeová, Deus de Israel, e aquele que cobre de violências os seus vestidos, diz Jeová dos Exércitos. Portanto, guardai o vosso espírito, para que não vos hajais aleivosamente. (Ml 2.16, TB)

Eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, “e também odeio o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis. (Ml 2.16, NVI)

Pois o SENHOR Todo-Poderoso de Israel diz: — Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher. (Ml 2.16, NTLH)

...as controvérsias e discussões em torno do assunto são intermináveis e centenárias.

Cabe a nós orarmos e agirmos, para que os altos índices de divórcio diminuam em nossa nação e entre os filhos de Deus." - Pastor Altair Germano-A Palavra virtual Estudos Bíblicos


Aqui eu Aprendi!
Casados ...até que a morte vos separe.
"Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido." Romanos 7:2,3

Nesta passagem há um ensino que Paulo vem nos advertir. A ilustração serve, também, para frisar a vontade de Deus para o casamento. O casamento é para a vida toda, e deve ser interrompido somente pela morte de um dos cônjuges. O outro (viúvo ou viúva) pode casar-se de novo sem pecar. Mas, se casar de novo enquanto o primeiro marido vive, torna-se adúltera. Neste trecho ele não trata da exceção dada por Jesus em Mateus 19:9. Podemos observar, também, que o laço de obrigação é com a lei conjugal (de Deus), e não somente com o cônjuge. Por isso, a pessoa divorciada geralmente ainda não tem autorização de Deus para casar de novo, e o segundo casamento se caracteriza como adultério (Lucas 16:18; Marcos 10:2-12; veja Marcos 6:17-18; Malaquias 2:14,16).


Características do casamento.

Instituído por Deus, o casamento tem as seguintes características:
a) monogâmico: um único homem para uma única mulher;
b) heterossexual: um macho para uma fêmea;
c) indissolúvel: só pode ser dissolvido nestas circunstâncias: morte, infidelidade conjugal e abandono (Rm 7.2; Mt 19.9; 1Co 7.15).

QUE PRESERVE-SE O MATRIMONIO.
Veja este vídeo - (vá até o topo da pagina e dê pausa na radio Gospel)

Fonte:
Revista Bíblica CPAD - Família Cristã - Eu e minha casa serviremos ao Senhor - 2ºtrim-2004 - Eliezer de Lira e Silva
Analisando o Divórcio à Luz da Bíblia. Esequias Soares da Silva, CPAD
Ética Cristã. Elinaldo Renovato de Lima, CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia NVI
Aqui eu Aprendi!

domingo, 11 de outubro de 2015

Gênesis 2.24 - "...e serão ambos uma só carne."

Quando a Bíblia diz que homem e mulher “tornam-se uma só carne” está querendo dizer o quê? O que é tornar-se uma só carne?

Texto bíblico: Gênesis 2.24:
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

Para entendermos bem essa expressão, vamos analisar o contexto em que esse versículo está inserido. Em Gn 2.18 Deus faz uma constatação: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”

Deus constata que o homem estava só e precisava de alguém para auxiliá-lo em sua vida. Deus, então, faz cair um pesado sono no homem e de uma de suas costelas forma a mulher. Após a mulher ter sido criada e o homem acordar da forte anestesia que Deus lhe deu, ele diz: “E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa [mulher], porquanto do varão [homem] foi tomada.” (Gn 2.23)

Após esses fatos, vemos claramente a exposição de um esquema de Deus para a vida de suas criaturas, o homem e a mulher. Vejamos em detalhes:


“Por isso, deixa o homem pai e mãe” (Gn 2. 24) Aqui vemos claramente uma mudança na vida do casal. Antes, na casa dos pais, tinham como prioridade os pais. Agora, como casal que quer unir-se, devem deixar os pais e priorizar sua nova família. É uma mudança significativa na vida de qualquer pessoa.1

A relação pai-filho é temporária e haverá um "sair". O relacionamento entre marido e mulher é permanente - "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mt 19:6). Problemas ocorrem na vida familiar quando estes dois papéis são invertidos e a relação pai-filho é tratada como o relacionamento primário. Quando um filho adulto se casou e esta relação pai-filho permanece primária, a união recém-formada é ameaçada.2

[...por isso deixará...] ...deixar mas continuar honrando!
Aqui temos o primeiro mandamento com promessa"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá" (Êxodo 20:12). Pai e mãe devem ser amados e respeitados por todos nós. Honrá-los é o primeiro mandamento com promessa. A promessa de que a família não se desfará. De que a sociedade permanecerá. De que a vida será respeitada.3

- Devemos tratá-los com atitude respeitosa. "Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe." Provérbios 30:11 "Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão." Provérbios 30:17 

- Obedecer-lhes quando seus comandos estão em consonância com as leis de Deus ("no Senhor" Efésios 6:1) "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo." é importante ter em mente que é preciso distinguir entre as verdadeiras necessidades físicas e emocionais das demandas de um pai ou mãe autoritário(a).

e cuidar deles ao envelhecerem (Marcos 7:10-12; 1Timóteo 5:4-8) "Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe," Marcos 7:10-12

1Timóteo 5.4 "Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus."

1Timóteo 5.8 "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel."2

*Oferta Corbã - Trata-se de um artifício para fugir “legalmente” do compromisso de sustentar pai e mãe na velhice. O filho podia ser absolvido dessa responsabilidade se fizesse uma promessa de doação em dinheiro destinada ao Templo. Jesus frisa que eles, com uma piedade fingida, tinham descoberto um meio de desobedecer ao quinto mandamento.[1]

AME A SUA ESCOLHA
Assim deve o marido amar a sua própria mulher, como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito(NVI) (ver Efésios 5.28-31,33)

Uma esposa virtuosa merece a estima de seu marido (Pv 31.25; 11.16; 1Pe 3.7).

“…se une à sua mulher…” (Gn 2. 24) Aqui temos a aliança. Unir-se é fazer uma aliança. É contrair uma responsabilidade mútua e arcar com todos os aspectos dessa união. Não é uma brincadeira, uma curtição, mas algo sério. O casal, perante toda a sociedade e perante Deus, se une em um compromisso de casamento. Já não são reconhecidos como solteiros, mas como casados.1

Unir - a palavra hebraica traduzida como "unir-se" refere-se a (1) perseguir outra pessoa firmemente e (2) colar-se ou prender-se a algo/alguém. Assim, um homem deve perseguir firmemente a sua esposa depois de se casarem (o namoro não deve terminar com os votos de casamento) e deve "estar preso a ela como cola." Esta união indica tal proximidade que não deve haver nenhuma outra relação mais próxima do que entre os dois cônjuges, nem mesmo com qualquer velho amigo ou pai e mãe.2

E, enfim: “…tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2. 24) Observe que o “tornar-se uma só carne” é derivado do “deixar os pais” e “unir-se”. É uma sequencia de muita responsabilidade. É a vontade de Deus para a vida dos casais. Nesse sentido essa expressão não mostra apenas o ato sexual que agora o casal pode desfrutar totalmente debaixo da aprovação de Deus, mas muito mais.
Antes eram DOIS. Agora são UM casal, estão juntos, unidos. Ser uma só carne, então, envolve todas as expressões que derivam do exercício do amor e da vontade de Deus dentro do casamento. Por exemplo: Ser uma só carne é priorizar o parceiro, é cuidar dele, é amá-lo, é respeitá-lo, é conhecer suas necessidades, é auxiliá-lo, é ser fiel, é ser solidário, é desfrutar a vida sexual, etc…

Se “ser uma só carne” apontasse apenas para o ato sexual (como alguns pensam), casais que, por algum motivo, fossem privados de sua vida sexual, teriam sua relação “uma só carne” rompida. O amor é o vínculo que une DOIS em UMA só carne. E o amor vai muito além do ato sexual.
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1Co 13. 4-7 – NVI)
Esse é o significado real da expressão “tornaram-se os dois uma só carne”.1

...e que Deus abençoe a todos os Casais!

Fonte:
1.Esboçando Ideias - O que quer dizer "tornaram-se os dois uma só carne?" - Pb André Sanches
2.GotQuestions.org - Como equilibrar "deixar pai e mãe e se unir ao cônjuge" com "honrar os seus pais"? 
3.Esequias Soares. Os Dez mandamentos. Valores Imutáveis para uma Sociedade em Constante Mudança-1ºtrim_2015
*[1]Henry.Mathew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento Mateus e João ed.CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia Nova Versão Internacional
Aqui eu Aprendi!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Noivado! um passo para o Casamento

Noivado, um ato muito importante!

Mas o que é o noivado?
O noivado é um importante passo que um casal de namorados pode dar para ficar no caminho certo, cumprindo as ordens cerimoniais.

O período de noivado até o casamento, serve para que o homem e a mulher se preparem para serem um do outro por toda a sua vida, também são os meses em que são planejados todos os detalhes para a cerimonia, a festa de casamento e para a consolidação de sonhos.

Bem sabemos que o namoro em termos de compromisso formal é um tanto vago, já que este nome "namoro" não é encontrado na Bíblia, diferente do "noivado", que é citado em vários trechos bíblicos.

Um momento único do casal!
Após o pedido realizado para os pais da noiva, é marcada a data para celebração da cerimonia, podendo ser em casa, em um salão ou na própria igreja (culto), onde estarão os familiares e amigos do novo casal.

Os principais motivos dessa cerimônia ser tão importante é porque o noivado firma as promessas do namoro diante de Deus, da igreja, da sociedade e evita a irresponsabilidade por parte de ambas as partes envolvidas no relacionamento e estabelece um limite entre o casal, de respeitar a pureza um do outro.


O que é o noivado? 
É um tempo de preparação para a união definitiva (casamento) de um homem com uma mulher.

As palavras “noivo” e “noiva”, achadas muitas vezes nas Escrituras referem-se aos casais “DESPOSADOS”, que era na cultura dos judeus o estado antes do casamento semelhante ao “noivado” da nossa cultura (Is 62:5).


"Porque, como o jovem se casa com a virgem, assim teus filhos se casarão contigo; e como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus."  Isaías 62:5

"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo."  Mateus 1:18


O “desposado” era reconhecido perante a lei e somente podia ser desfeito no caso de infidelidade sexual que podia ser punida com até a morte dos culpados (Dt 20:7; 22:23-29, Mt 1:19).

Antes de um casal decidir noivar, cada um tem a oportunidade de observar se está disposto a uma vida de entrega, de renúncia e de dedicação ao outro. Precisam saber se essas características já estão presentes, ou se, ao contrário, as motivações para o casamento são egoístas e autocêntricas, em que cada um apenas “busca os seus próprios interesses”.

Nenhum casal deve noivar até que os dois estejam seguros de que seu propósito é permanente.

O tempo do desposado durava mais ou menos um ano e durante este tempo o rapaz era dispensado do serviço militar (Dt 20:7) e o casal podia arrumar sua morada futura e geralmente a noiva fazia a sua veste nupcial.

O noivado é metade do caminho entre o namoro e o casamento


A importância do noivado para o cristão
Existem muitos motivos para que o noivado seja mantido entre os cristãos, embora os costumes tenham mudado no que se refere aos dotes e outras práticas.
Vejamos:

1) O noivado é um modo de formalizar um compromisso. Sabemos que o ser humano tende a falhar em suas promessas, e o noivado firma as promessas do namoro diante de Deus, da igreja e da sociedade.

2) O noivado evita a irresponsabilidade por parte de ambas as partes envolvidas no relacionamento e estabelece um limite no tempo de namoro.

O namoro serve para confirmar o relacionamento e o noivado para afirmar esta confirmação.

Ser noivo significa afirmar que já fizeram a escolha definitiva e que estão assumindo um compromisso de, em breve, se casar.

Preste atenção "futuro noivos": Durante o namoro vocês se conheceram e viram que era isso mesmo o que queriam e que Deus havia aprovado, agora estarão noivando para confirmar diante da igreja a decisão que tomaram, assumindo publicamente este compromisso. Eis aí um dos motivos pelo qual terminar um noivado é algo bastante sério.

3) Na sociedade não existe mais o noivado por causa da falta de compromisso, na igreja ele é mantido por causa do testemunho cristão!


Como os noivos devem se comportar até o dia do Casamento?
Neste período deve ser mantido a santidade do casal. A vigilância deverá ser maior ainda, principalmente pelo fato de ambas as partes já terem decidido a respeito do casamento.

Quando olhamos para o noivado a luz da Bíblia, percebemos que ele é usado como figura do relacionamento entre Cristo e a Igreja (ver todo o livro de Cantares. Exemplo: Ct 4.8-12).

Neste relacionamento existem elementos importantes:
1. Jesus vem buscar uma noiva santa (Mt 25.1-6)

2. O noivo também é santo (Jesus é Santo!)

3. Cabe a todos zelar por está santidade (2Co 11.2)


"Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo."  2 Coríntios 11:2


Os pais zelam pela santidade dos filhos, não permitindo certas atitudes; o pastor zela pela santidade na igreja.

Jesus não abandonará a sua noiva, Cristo virá nos buscar, assim os noivos devem honrar o seu compromisso.

Você poderia imaginar Jesus “dando um cano” na igreja? Você poderia imaginar Jesus não honrando os seus compromissos e as promessas que fez a sua noiva? É impossível Jesus nos abandonar!
Is 62.5; Ap 19.7; 21.2; 22.17




"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou."  Apocalipse 19:7




A Espírito Santo e a noiva diz: Vem! Ela deseja casar!

Já imaginou o noivo respondendo: Quem sabe venho, ou então, deixa para daqui a alguns anos.

Absolutamente não! O noivo diz: Certamente! E tem mais: Cedo venho!


Conclusão:
Daqui a um determinado tempo, os "futuros noivos" se casarão. Procurem então se preparem para deixar o lar, os pais e viverem uma vida abençoada por Deus, Juntos.

Agora é o tempo de a noiva preparar o enxoval. A noiva fica imaginando sua casa.

Agora é tempo de o Noivo preparar um teto (moradia) e saber como vai sustentar a noiva.

Agora é o tempo dos pais da noiva se acostumarem com a ideia de que a filha vai morar longe deles.

Agora é o tempo dos pais do noivo se acostumarem com a ideia de que o filho vai constituir família e vai morar longe deles.

É isso o noivado é um tempo de preparação para a sair de casa.


Deus abençoe a todos.

"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Gênesis 2.24



Fonte: Fcnotícias.com.br  /  Escola para Pregadores - texto original:Pastor Silvano



Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!
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