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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O Perigo do Materialismo

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” 1Co 15.19


“Outro problema tem atingido frontalmente as famílias, acirrando ainda mais a crise contemporânea: o materialismo. Ele incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais. Ele cega, tira a esperança e desconsidera as coisas da fé.
Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: ‘Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por isso’. (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz em primeiro lugar.
A história poderia ser bonita e não triste, se Tom Attwater não fosse um materialista. Ele nada disse a Kelli acerca de Deus. Quanta pobreza existencial!” (SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.149).

A cosmovisão materialista busca entender o Universo somente levando em conta o mundo físico.

TEXTO BÍBLICO - Romanos 1.20-22, Lucas 12.15-21

Romanos 1
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21 — porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 — Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

Lucas 12
15 — E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
16 — E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.
17 — E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
18 — E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19 — e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 — Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
21 — Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.

INTRODUÇÃO

O materialismo é um pensamento filosófico que apresenta um grande perigo para a sociedade deste tempo, porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, sendo, portanto, o centro de todas as coisas, e a base para toda a existência. Assim, qualquer tema espiritual não apresenta relevância para o materialismo, seja a existência de Deus, da alma, céu ou inferno.

Nesta lição, veremos um paralelo entre a cosmovisão materialista e a maneira de ver o mundo do Cristianismo, a denominada cosmovisão judaico-cristã, que se traduz como a resposta mais contundente de Deus para um mundo materialista decaído, o qual precisa desesperadamente de razões para viver.

I. CONHECENDO O MATERIALISMO

1. O que é o materialismo.
Materialismo é uma cosmovisão, uma maneira de ver o mundo, uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais.
Assim, para uma pessoa materialista, só há seres materiais e tudo que existe está consolidado materialmente. Isso apenas desnuda a extrema pobreza do referido sistema filosófico ao tentar, com uma verdade parcial, explicar a verdade total, por olhar para a complexidade da vida sem a dimensão da eternidade.

O preconceito abrigado na mente dos materialistas atenta, inclusive, contra as regras de investigação científica, pois descarta previamente a possibilidade da existência de coisas espirituais nas suas análises. Está escrito: “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4). Assim, vê-se que o pensamento materialista carece de respaldo científico para existir, pois suas cogitações ateístas impedem de enxergar a verdadeira realidade, a qual não depende de condições temporais para existir, mas é desde a eternidade: o mundo espiritual.

2. As origens do materialismo.
O materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há é constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos.

Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como Epicuro e os estoicos, mas isso proliferou, sobretudo, a partir do Iluminismo. No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba, etc.), onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.

3. As consequências do materialismo.
Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”, dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo. Retrato disso pode ser observado em Ernest Hemingway, um célebre romancista ateu, o qual dizia que a vida era “uma viagem de um dia curto do nada para o nada”, e que decidiu viver intensamente seu materialismo e hedonismo. Afirmava que tinha tudo para ser feliz sem Deus, mas chegou ao fundo do poço de seu desespero existencial em julho de 1961, quando deu cabo à sua vida. O materialismo outorga aparente autonomia ao homem para viver a seu bel prazer, mas lhe tolhe a possibilidade de encontrar a verdadeira felicidade e paz.

O maior problema dos materialistas será quando forem prestar contas diante de Deus, pois nesta vida eles podem até ter alegria no coração, pela imensa graça de Deus, porque está escrito que Deus deixou os povos andarem “em seus próprios caminhos”, e mesmo assim mandou “chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14.16,17). Que grande amor! O Senhor, ainda que o homem se desvie, continua o amando e outorgando-lhe bênçãos. Mas no dia da prestação de contas, diante do Justo Juiz, se não se arrependerem dos seus pecados, ainda em vida, e se converterem a Jesus, o fim dos materialistas não será o dos melhores.

Algumas Coisas que não vemos são fundamentais para provar as que vemos!

II. ANALISANDO O MATERIALISMO

1. A futilidade do materialismo.
A característica de ser fútil, insignificante, sem valor, cai bem ao materialismo. Está escrito que não se deve atentar para as coisas materiais, pois elas desaparecerão, haja vista que o verdadeiro valor encontra-se naquilo que dura para sempre, como a Palavra de Deus, o amor, o Reino de Deus.

O materialismo apequena a vida, pois destrona dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno e vão.

Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que “a vida é muito curta para ser pequena”. Não se deve aceitar a míope e fútil cosmovisão materialista para resolver todos os dilemas da existência, notadamente porque existe em cada pessoa uma partícula imaterial, perene, a fagulha de Deus, que necessita ter intimidade com o Criador, sob pena de perder os melhores sentimentos da vida.

2. A loucura do materialismo.
Além de ser fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura. Aliás, é a própria Bíblia que chama o materialista de louco. Jesus contou a parábola de um homem rico o qual, ensandecido, pensou que tinha o controle sobre o tempo futuro. Ele projetou tudo e, como era materialista, em vez de falar com Deus, falou consigo mesmo. Observe-se o que está escrito: “E direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.19,20).
Assim, a empreitada materialista não tem futuro, como não tinha futuro as condutas do homem aparentemente rico da parábola.

3. A pobreza do materialismo.
Jesus contou a história sobre um homem rico, judeu (porque é chamado de filho) o qual, ao morrer, foi para o inferno (Lc 16.25,26,31) e, naquele lugar de tormento, o materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado tesouro no Céu.

Ora, é certo que possuir bens não é pecado, porém o fato relevante da história é que a mente daquele homem focava exclusivamente nas coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural, por isso o Senhor lhe falou daquela forma. O homem da história era um pobre rico e Lázaro a única pessoa que possuía muitos bens, pois o seu tesouro estava no Céu.

O materialismo apequena o sentido da vida, pois destrona dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno e vão.

III. CONTRAPONDO O MATERIALISMO

1. A cosmovisão judaico-cristã.
A cosmovisão judaico-cristã, como forma de ver e compreender o mundo, surgiu ao longo dos séculos, quando Deus tratava com seus servos, ensinando-lhes como viver sobre a terra. Esses ensinamentos foram sendo contados nas Sagradas Escrituras e, com o advento dos textos do Novo Testamento, aconteceu o aperfeiçoamento, transformando-se na única ideologia que oferece uma resposta eficiente aos anseios mais profundos do homem e da sociedade, sendo, assim, um contraponto em relação ao materialismo.

2. A contracultura do Reino.
A cosmovisão do Cristianismo produz uma forma de viver diferente, o que pode ser chamado de contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com a cultura do mundo (Rm 12.2); como também não podem produzir uma subcultura, através da qual se vive algo parecido com o materialismo, submetendo a igreja a condutas não bíblicas... Deus chamou a igreja para realizar um movimento revolucionário, de guerra contra o pecado, sabendo que “nossa luta não é contra a carne e o sangue...” (Ef 6.12).

3. A comissão cultural da Igreja.
Quando Jesus mandou que a Igreja ensinasse às nações a cosmovisão cristã, — o Evangelho — buscava que o poder transformador de Deus alcançasse o homem individualmente, outorgando-lhe a redenção, mas também influenciasse a comunidade na qual está inserida. A isso se denomina comissão cultural.

A cosmovisão do Cristianismo produz um jeito de viver diferente, uma contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com cultura do mundo (Rm 12.2).


CONCLUSÃO

O materialismo destrói a fé e tira a visão da realidade espiritual, enxergando só o que é tangível, mensurável, transitório... uma loucura, na medida em que Deus é real e tudo o que é material vai perecer. Diante disso, a Igreja, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20) e a comissão cultural, deve ensinar a cosmovisão judaico-cristã desde Jerusalém... até os confins da terra (At 1.8).


SUBSÍDIO
“Provas científicas, com base na observação por repetição, mostram que alguma coisa é um fato com a repetição do evento na presença da pessoa que questiona o caso. Estabelece-se um ambiente controlado, o experimento é realizado, são feitas observações, são obtidos os dados e hipóteses são empiricamente verificadas ou falsificadas.

Uma vez que a eficácia da ciência depende de coletar dados a partir da observação contínua dos testes de hipótese, o método cientifico moderno, embora altamente eficaz em determinada esfera, é gravemente limitado. Ele é aplicável apenas a eventos ou fatos passíveis de repetição. É lamentável que o respeito moderno pela ciência tenha levado as pessoas a supor, equivocadamente, que o método científico pode ser usado para determinar toda a verdade. Ele não pode, e nunca pôde. Os eventos históricos, pela sua própria natureza, ocorrem apenas uma vez no tempo, e não são passíveis de repetição. Não podemos provar cientificamente que Aníbal cruzou os Alpes. Mas isso não nos dá motivos para considerar a disciplina histórica como uma ciência ‘fraca’.

A impossibilidade de repetir o evento em um ambiente controlado não impossibilita a sua realidade. O método científico é inválido, como ferramenta, para todos os tipos de provas” (McDOWELL, Josh. McDOWELL, Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.141,142).

Fonte: Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2017 Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá - Comentarista: Reynaldo Odilo 

Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Marisa Lobo vence ação contra Conselho de Psicologia

"O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio." Salmos 18:2

Marisa Lobo estava sendo processada pelo Conselho de Psicologia por 'danos morais', após denunciar o ativismo ideológico do órgão.

Após ter sido processada por denunciar o emparelhamento político e ativismo ideológico do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR), a psicóloga especializada em Direitos Humanos e cristã, Marisa Lobo teve uma vitória judicial contra a organização - que vem se somar a outros ganhos na Justiça, de outros processos que também foram instaurados pelo mesmo Conselho.

Os conflitos entre as duas partes tiveram início em 2011, quando Marisa contrariou o CRP-PR, o qual estava apoiando a distribuição do chamado 'kit gay' nas escolas.

Já em maio de 2014, o Conselho Regional de Psicologia chegou a cassar o registro profissional de Marisa Lobo, após ela se recusar a deixar de expor seus princípios cristãos nas redes sociais. Na época, Marisa alegou que a acusação de que ela usaria de princípios religiosos em seu consultório não tinha fundamento.

Posteriormente, no mês de novembro do mesmo ano, a cassação de Marisa Lobo foi anulada, após emissão de um mandado de segurança, expedido pelo juiz federal Cláudio Roberto da Silva.

Desde então, Marisa passou a denunciar o ativismo político e ideológico do Conselho Regional de Psicologia do Paraná e isto resultou no processo em questão - no qual ela obteve sua vitória mais recente.

Na ação movida contra a psicóloga, o Conselho acusou Marisa Lobo de calúnia, exigia que ela se calasse sobre as denúncias que fazia a respeito do emparelhamento político dentro da organização e também que ela não comentasse nada sobre tal processo na mídia. O Conselho também exigia da psicóloga, uma indenização de R$ 50 mil e mais R$ 1.000,00 a cada vez que ela falasse contra a organização.

Segundo a juíza Soraia Tullio, da 4ª Vara Federal de Curitiba - que assinou a decisão de absolver Marisa Lobo das acusações do Conselho - está previsto como liberdade de expressão, as críticas que a psicóloga fez contra o CRP-PR.

"Se de um lado o direito à liberdade de expressão faz surgir, em contrapartida, a consequência de reparar eventuais danos causados a terceiros (o que não se questiona), por outro lado essa mesma liberdade de opinião, em uma sociedade democrática, abrange o direito à crítica às instituições, ainda que severas. Tais críticas à atuação pública do Conselho Profissional são decorrência natural da atividade que desenvolve", explicou a juíza em sua decisão oficial, publicada no site oficial do Tribunal Federal da 4ª Região.

"E dos fatos narrados e demonstrados nesses autos não há como aferir que as manifestações da ré [Marisa Lobo] possam, de alguma maneira, ensejar sua responsabilização pelo pagamento de danos morais ao Conselho Regional de Psicologia, nem que possam ensejar retratação, pois não houve ilicitude em seu comportamento. Portanto, as críticas devem ser toleradas como exercício do direito de expressão e não podem ser consideradas ato ilícito", acrescentou.

Fonte: GUIAME
com informações do Opinião Crítica

Conheça mais: Marisa Lobo

"Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei." Salmos 28:6,7

Estamos em Oração por ti, serva do SENHOR!

Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Vencendo a tentação com a Palavra de Deus

“Única ferramenta eficaz contra a tentação é memorizar a Palavra de Deus”, orienta Rick Warren

As tentações são uma constante na vida do cristão, e resisti-las exige grande esforço do fiel, mas também, conhecimento a respeito das ferramentas eficazes. E de acordo com o pastor Rick Warren, a memorização da Bíblia Sagrada é a única forma de vencer as ciladas.

“Se você quer ser capaz de lidar com a tentação, você precisa reivindicar as promessas que Deus fez em Sua Palavra sobre a tentação”, afirmou o pastor e escritor. “Todos devemos memorizar 1 Coríntios 10:13: ‘Deus é fiel, ele não deixará você ser tentado além do que você pode suportar. Mas quando você for tentado, ele também providenciará uma saída para que você possa suportar’ ( NVI)”, acrescentou o pastor, em um devocional.

Warren é conhecido por liderar a megaigreja Saddleback Church e pelo livro Uma Vida Com Propósitos. Em sua mensagem, o pastor comentou que é muito procurado por pessoas que se dizem incapazes de resistir à tentação e que, após caírem, concluíram que não tinham escolha a não ser ceder.

Isso, na visão do pastor, é chamar Deus de mentiroso: “Deus diz que sempre vai oferecer uma fuga da tentação que você enfrenta. Pode ser difícil e doloroso. Pode até ser embaraçoso. Mas haverá sempre uma saída. Deus te assegura disso! Essa é a sua promessa”, frisou Warren, acrescentando que “Satanás está constantemente lutando por sua mente – e é aí que a batalha acontece”.

“Quando Deus nos dá uma ideia, é uma inspiração. Quando o diabo nos dá uma ideia, é uma tentação. Vocês escolhem […] Você pode mudar de ideia ao substituir a tentação pela verdade e a verdade é encontrada na Bíblia”, contextualizou o pastor.

Para resistir ao diabo e à tentação, é preciso dar passos: “A Salvação é o primeiro […] Aceite a Salvação de Deus como seu capacete’. O que faz um capacete? Ele protege sua cabeça e sua mente, e é aí que a batalha está acontecendo. Antes que você possa dizer ‘não’ ao diabo, você precisa aprender a dizer ‘sim’ a Jesus Cristo. Você tem que ter o seu poder através da Salvação”, ensinou.

“Em segundo lugar”, disse o pastor, “a verdade é o antídoto para a tentação”. Ele explicou que podemos “manter a Bíblia na mesa de café em casa, mas quando você está no trabalho e você é tentado, o que de bom que você vai fazer? Nada! Você precisa ter a verdade que está nesse livro em sua mente”, explicou.

“A única ferramenta mais eficaz para combater a tentação é memorizar as Escrituras. Se você não tem nenhum versículo memorizado, você não tem balas na sua arma! Quando o diabo vem, como você vai combate-lo? Ele não tem medo de sua opinião, mas ele teme a verdade. A espada de Deus é a verdade de Deus, mas só se torna uma arma quando você a memoriza”, concluiu.


"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Tiago 4:7

Aqui eu Aprendi!

sábado, 26 de agosto de 2017

A necessidade de termos uma vida santa

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” 1Pe 1.15

A necessidade e a possibilidade de termos uma vida santa

Santidade é para mostrar superioridade espiritual em relação ao outro? É mostrar que você tem o controle da própria natureza nas mãos? É se mostrar orgulhoso da “autoridade espiritual” que possui? Essas perguntas, prezado professor, prezada professora, são boas sugestões para iniciar a lição desta semana.
É preciso desenvolver a perspectiva bíblica de que a santidade nada tem a ver com superioridade espiritual em relação ao outros; muito menos a sensação de que se tem o controle da própria natureza humana; tão pouco é se apresentar uma pessoa orgulhosa como portadora de determinada “autoridade espiritual”. É preciso salientar que a Bíblia mostra a santidade como uma atitude de quem, sendo alcançado pela graça de Deus, devolve-Lhe o amor que o Pai depositou em sua vida. Então, essa pessoa tem a plena consciência que não pertence ao mundo, muito menos a si própria, mas somente a Deus. E consagrada, separada, escolhida por Deus como propriedade exclusiva dEle.

Por que fomos chamados para ser santos?
Logo, somos santos porque Deus nos separou para isso, por intermédio de sua graça manifesta no sacrifício de Jesus, pois assim, a santidade não passa por mera ambição de seguir uma carreira espiritual ou eclesiástica, mas pela forte convicção de que Deus nos chamou e separou para trilhar o mesmo caminho de Jesus neste mundo. Por isso, somos os seus discípulos!

Distinguindo “mundo” da “terra”
É preciso deixar claro para classe, que biblicamente, neste mundo, os crentes são considerados forasteiros, peregrinos e, por isso, não devem se conformar com ele, pois não pertencemos mais ao sistema filosófico de vida do mundo (Rm 12.2; cf. Jo 15.9; Hb 11.13; 1Pe 2.11). Aqui, é importante destacar que quando falamos que não pertencem os a este mundo, partimos do pressuposto da distinção entre as palavras “mundo” e “terra”. Não por acaso nos referimos a “mundo” como um sistema filosófico de vida para o indivíduo, e não como a terra, isto é, a beleza da Criação, criada por Deus, para glorificar o seu nome e ser bênção em nossas vidas. Ora, Deus não proíbe a contemplação da natureza criada como obras de suas mãos, como as montanhas, as florestas, os mares, enfim, a terra toda criada, pois “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1).

Que Deus nos molde e ajude a sermos santos em toda a nossa maneira de viver! (1Pe 1.15)

Cremos na necessidade e na possibilidade de termos uma vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo.

Texto Bíblico: 1 Pedro 1.13-22

Justificação, regeneração e santificação são obras que o Senhor Jesus realiza na vida do pecador que se arrepende. Nesse aspecto, a santificação, o tema desta lição, tem duas perspectivas em sua natureza. A primeira é instantânea, pois no exato momento em que o pecador se arrepende de seus pecados, Cristo Jesus o justifica e regenera, tornando-o santo, isto é, essa pessoa passa a pertencer exclusivamente a Cristo. A segunda perspectiva é progressiva, pois enquanto vivemos neste mundo, o nosso corpo mortal não foi redimido, transformado e glorificado e, por isso, precisamos dia após dia estar diante de Jesus, buscando a Deus e consagrando a nossa vida para o Espírito Santo sobrepujar a natureza má da nossa “carne”. A Palavra de Deus nos mostra que fomos chamados para sermos santos em toda a esfera da vida (1Pe 1.15,16).

INTRODUÇÃO

Quando o pecador se arrepende e aceita Jesus como seu Salvador pessoal, ele é justificado, regenerado, santificado e adotado na família de Deus. A santificação é especialidade do Espírito Santo; é instantânea, mas ao mesmo tempo progressiva, pois esse processo continua na vida do crente. O presente estudo pretende explicar a necessidade e a possibilidade de uma vida santa.

O nosso chamado para ser santo, isto é, afastar-se de tudo aquilo que é pecaminoso, está baseado na santidade de Deus.


A Doutrina da Santificação pertence em parte à doutrina de Deus e em parte à doutrina da salvação, a soteriologia; é a santidade como atributo divino e a santidade como elemento constituinte da salvação. Deus é absolutamente santo, sua santidade é infinita e inigualável, Ele é santo em Si mesmo, em sua essência e natureza; no entanto, está escrito: “Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). Essa passagem é citada no Novo Testamento (1 Pe 1.16). Deus exige santidade de seu povo porque Ele é santo. Temos aqui a santidade em Deus e nas pessoas; isso explica a dúbia classificação, apesar de haver enorme e incomparável diferença entre a santidade de Deus e a santidade do ser humano.

SANTIDADE COMO ATRIBUTO DIVINO

A santidade é uma das perfeições de Deus conhecidas como atributos morais ou transitivos, pois há nos humanos alguma ressonância. Ele é absolutamente santo em natureza e conduta; sua santidade é sui generis e se distingue de tudo o que há no universo, porque lhe é próprio, é uma característica inerente ao seu Ser, absoluta e perfeita. É o atributo mais solenizado nas Escrituras. Sua Pessoa é santa: “o nosso Deus é santo” (Sl 99.9); seu nome é santo: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo” (Is 57.15); sua morada é santa: “Olha desde a tua santa habitação, desde o céu” (Dt 26.15); Cale-se, toda a carne, diante do SENHOR, porque ele despertou na sua santa morada” (Zc 2.13); santo é o seu templo: “Mas o SENHOR está no seu santo templo” (Hc 2.20); sua promessa é santa: “Porque se lembrou da sua santa palavra” (Sl 105.42).

A conclusão de tudo isso é: “Não há santo como é o SENHOR” (1 Sm 2.2); “Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores” (Êx 15.11); “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.3); “E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir” (Ap 4.8); “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos” (Ap 15.4). Isso é ensinado ao longo das páginas da Bíblia; não se trata apenas de um dos seus atributos comunicáveis, mas de algo fundamental a tudo o que se refere a Deus. Sua santidade é em majestade e transcendência; Ele é separado e acima de todos os povos e muito distante de tudo o que é pecaminoso.

DEFININDO OS TERMOS

A raiz do verbo hebraico qādash e seus termos derivados como substantivo e adjetivo têm um significado amplo, e não é possível descrevê-los por causa da escassez do espaço. Os dicionários e léxicos da língua hebraica ocupam muitas páginas para descrever e explicar esses termos. O significado básico de qādash é “ser santo, ser santificado, santificar, ser posto à parte” (Êx 29.21). O adjetivo qādôsh, “santo”, designa o próprio Deus: “Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos” (Is 6.3). Isso diz respeito à santidade como pureza ética. O equivalente grego é hágios“Quem não te temerá, Senhor, e quem não glorificará o teu nome? pois só tu és santo” (Ap 15.4). Deus é santo em si mesmo completamente separado de tudo o que comum e impuro ou pecaminoso: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). A revelação aqui mostra um Deus transcendente e imanente. Ele é exaltado e elevado das nações e habita na eternidade do tempo e do espaço, e seu nome, natureza e caráter é Santo [qādôsh]. Isso é transcendência. Mas habita também com o contrito e abatido para vivificar o pecador abatido de espírito e contrito de coração. É a graça salvadora de Deus para todas as pessoas (Tt 2.11).

A etimologia da raiz de qādash é ainda incerta; parece ser uma combinação que indica “queimar no fogo”, uma referência à oferta queimada, ou “brilho, brilhante”, especificamente divino, como no substantivo “santidade”, qōdesh: “Quem é semelhante a ti, glorioso em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? (Êx 15.11 – TB), mas a ideia básica é de “separar, retirar do uso comum”. A natureza essencial do substantivo qōdesh pertence ao domínio do sagrado; a ideia é de santidade, que distingue daquilo que é comum ou profano: “para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10); “e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro” (Ez 22.26); “E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro” (Ez 44.23).

Mas “qādôsh, que significa santo, era uma palavra cananeia antes de se tornar uma palavra hebraica. Na religião cananeia essa palavra não tinha um sentido ético especial. Os sacerdotes e sacerdotisas eram chamados de qādôsh no sentido de serem devotados a um deus ou deusa, mas não no sentido de pureza ética. Eles, na verdade, eram impuros, como as deidades. A prostituição sagrada fazia parte de suas práticas religiosas” (CULVER, 2012, p. 146). Isso esclarece o uso do termo qādēsh e do feminino qedēshâ, “consagrado a/consagrada a”, que se aplicava a homens e mulheres consagrados aos santuários pagãos e se traduz também como “prostituto/prostituta cultual, sodomita, rameira” devido à licenciosidade da adoração aos deuses cananeus. Era o culto à fertilidade. Na cultura pagã, não havia aí conotação moral, nem bom nem mal, apesar de se tratar de uma prática repugnante aos olhos de Deus.

A palavra qedēshâ e o termo masculino qādēsh são traduzidos por “rameira” e “sodomita”, respectivamente: “Não haverá rameira dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel” (Dt 23.17). Dizem respeito à chamada “prostituição sagrada” ou “cultual”. Aqui se refere à proibição de os filhos de Israel participarem dos rituais de fertilização prática dedicada a certos deuses dos cananeus (Jz 8.33). A palavra qādēsh é também traduzida por “rapazes escandalosos” (1Rs 14.24; 15.12) ou “sodomitas” (TB), ou ainda “prostitutos-cultuais” (ARA) e também por “prostituto sagrado” (NVI).

O verbo hebraico zānāh, “cometer fornicação, praticar prostituição”, designa primariamente um relacionamento sexual fora de uma união formal, uma relação sexual irregular e ilegal entre um homem e uma mulher. O particípio do verbo zānāh é zonāh, “prostituta, meretriz”, e se refere à mulher que se entrega a tal prática, à mulher que recebe pagamento por favores sexuais (Pv 6.26; Ez 16.31, 33, 34). Essa palavra se aplica à Raabe (Jo 2.1; 6.17) e à mãe de Jefté (Jz 11.1), entre outras. Esse mesmo termo é usado para a nora de Judá (Gn 38.15), mas, logo adiante, ela é identificada como qedēshâ (Gn 38.21, 22). A Septuaginta traduziu zonāh (Gn 38.15) e qedēshâ em Gênesis 38.21, 22, por pornē, “prostituta, meretriz”, a mesma palavra usada para Raabe no Novo Testamento (Hb 11.31; Tg 2.25). A referência à rameira e ao sodomita é no sentido cultual; a raiz da palavra hebraica é a mesma, mas esses pagãos eram consagrados ou dedicados à imundícia, à prostituição cúltica e à idolatria, e não à santidade.

A Septuaginta emprega os vocábulos hagiazō, “santificar”, hagiasmós, “santificação”, e hágios, “santo”, que são os termos mais usados no Novo Testamento com o mesmo sentido. A influência da Septuaginta nos escritores do Novo Testamento foi determinante, servindo de ponte linguística e teológica entre o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo. Os apóstolos encontraram nela uma fonte de conceitos e termos teológicos para expressar o conteúdo e o pensamento cristão.

A NECESSIDADE DE UMA VIDA SANTA

Os deuses da mitologia greco-romana apresentavam os mesmos vícios e as mesmas características dos homens – ódio, inveja, ciúme, imperfeições – e além disso cometem prostituição, comem, bebem etc. Os deuses do paganismo antigo eram tão imorais quanto os seus adoradores. O caráter e a atividade das pessoas eram iguais aos dos deuses que eles serviam. Elas se comportavam como seus deuses sem temê-los. De modo, que é dedicado a eles, pois que praticam as mesmas coisas. Isso transmite a ideia de legitimidade às pessoas sobre as mesmas práticas dos deuses. Resumindo, as pessoas têm o direito de fazer tudo os que os deuses fazem. É exatamente isso o que se vê na sociedade greco-romana.

Mas com o verdadeiro Deus revelado nas Escrituras as coisas são diferentes. O seu caráter é puro e santo por natureza, completamente isento de pecado, portanto, e todos os que pertencem a ele precisam igualmente de pureza e santidade: “Os deuses do paganismo antigo eram tão imorais quanto os seus adoradores” (Lv 19.2); “Santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 20.7). Essa exortação não se restringe aos filhos de Israel, pois ela reaparece no Novo Testamento ensinando aos cristãos a necessidade de uma vida santa: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.15, 16).

Quando Deus introduz os dez mandamentos com as palavras “Eu sou o SENHOR, teu Deus” (Êx 20.2), está se referindo ao resgate dos israelitas da terra do Egito, à grande libertação das garras de Faraó. Esta redenção é o tema do livro de Êxodo. A “casa da servidão” é o símbolo da opressão social. Quem paga o preço do resgate tem o direito legal de posse. A santificação dos filhos de Israel era uma exigência porque eles pertencem a um Deus que é santo em Si mesmo e também porque Ele os resgatou.

A Igreja é agraciada com a mesma bênção e herança de Israel. Dentre todos os povos da terra, Deus separou os israelitas para serem nação santa: “E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26); “Porque povo santo és ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há” (Dt 7.6); “Porque és povo santo ao SENHOR, teu Deus, e o SENHOR te escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu povo próprio” (Dt 14.2). Esse chamado à santidade se fundamentava no fato de agora ter se tornado possessão de Deus, que é santo, e por isso os israelitas deviam estar separados de tudo aquilo que é profano ou comum, tudo o que contamina; Ele exige santidade do seu povo (Lv 11.44, 45).

A Bíblia ensina que as bênçãos de Israel são equivalentes às da Igreja. Há certa correspondência entre o chamado de Israel e o da Igreja, pois os mesmos três privilégios de Israel – “propriedade peculiar”, “reino sacerdotal e povo santo” (Êx 19. 5, 6) – são também concedidos à Igreja: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). O compromisso de santidade dos israelitas é o mesmo dos cristãos, pois Israel foi resgatado do Egito, da casa da servidão, e nós fomos libertados do poder das trevas. É assim que pertencemos a Cristo e devemos viver em santidade.

Há certa correspondência entre o padrão das antigas nações cananeias e também dos diversos povos pagãos da Antiguidade com a sociedade atual. O estilo de vida da Antiguidade e o de hoje mantêm os mesmos princípios, como o desprezo pelos valores cristãos. A idolatria é a manifestação pública da infidelidade a Deus, comparada ao adultério e a diversas formas de prostituição (Ap 2.20). O povo de Deus em todas as épocas precisa se afastar dessas coisas, e não somente isso, mas também combater essas práticas com a pregação do evangelho. Aí estava a diferença entre as nações cananeias e a nação de Israel (Lv 11.44) e entre os cristãos e o mundo (Rm 12.1, 2; Fp 2.15). E isso vale para os nossos dias.

MODOS DE SANTIFICAÇÃO

A santificação apresenta três estágios ou aspectos na vida do cristão: começo, desenvolvimento e conclusão; passado, presente e futuro; instantânea, progressiva e completa. O pecador é santificado no ato de sua conversão a Cristo; ela é imediata e coloca o convertido na posição de filho de Deus (Hb 3.1) e de posicionalmente santo: “mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). Essa santificação é chamada de passada ou posicional e foi realizada por Cristo (Jo 17.17; Hb 10.10). É posicional por causa da mudança de pecador para santo ou santificado (At 26.18; 1 Co 1.2). Essa mudança moral coincide com a regeneração (Tt 3.5). É a santificação definitiva em que o pecador rompe de uma vez por todas o seu relacionamento com o pecado e assume um novo relacionamento com o Senhor Jesus (Rm 6.1, 2, 18; 1 Pe 2.24). É uma santificação que não se baseia no que fazemos ou no que devemos fazer, mas tem consequência na nossa vida; é uma ação do Deus trino (1 Pe 1.2).

A santificação presente é progressiva, também conhecida como santificação real, (Pv 4.18) e continua em desenvolvimento (Hb 12.14). Apesar do seu caráter instantâneo, não significa que seja estagnada; ela se desenvolve na vida cristã: “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Co 3.18). Gradualmente o cristão vai se tornando cada vez mais semelhante a Cristo (Fp 3.13, 14; Cl 3.10). À medida que o crente em Jesus se afasta do pecado, mais ele se aproxima de Deus: “Deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12.1, 2). A expectativa revelada no Novo Testamento é no sentido de que cada crente aumente a santificação durante o curso da vida.

A santificação presente não é ainda completa e perfeita porque o cristão não está totalmente isento do pecado: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1 Jo 1.8). Por maior que seja o grau de santidade, ela nunca será plena enquanto estivermos neste corpo mortal (Rm 6.12, 13). Mas o terceiro estágio da santificação, a santificação futura e completa (1 Co 15.49; 2 Co 7.1; 1 Ts 5.23), será quando Senhor vier; Ele mesmo “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.21). É a glorificação dos salvos (Rm 8.30), uma promessa de transformação futura de nosso corpo mortal (1 Co 15.43).


SUBSÍDIO
Santo” conceito exegético desse termo:

“Santo (Antigo Testamento): qõdesh: ‘santidade, coisa santa, santuário’. Este substantivo ocorre 469 vezes com os significados de: ‘santidade’ (Êx 15.11), ‘coisas santas’ (Nm 4.15 — ARA) e ‘santuário’ (Êx 36.4).

Santo (Novo Testamento): hagiasmos, é traduzido em Rm 6.19,22; 1Ts 4.7; 1Tm 2.15; Hb 12.14 por ‘santificação’. Significa:
(a) separação para Deus (1Co 1.30; 2Ts 2.13; 1Pe 1.2);

(b) o estado resultante, a conduta que convém àqueles que são separados (1Ts 4.3,4,7; e os quatro primeiros textos citados acima).

A ‘santificação’ é, pois, o estado predeterminado por Deus para os crentes, no qual Ele pela graça os chama, e no qual eles começam o curso cristão e assim o buscam. Por conseguinte, eles são chamados ‘santos’ (hagioi)" (VINE, W. E.; UNGER, Merril F. (et all). Dicionário Vine: O Significado Exegético e Expositivos das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.281,970).

"Santificação"
“A Santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação, Deus atribui ao crente, no momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de Cristo, e a partir de então vê esta pessoa como se ela tivesse morrido, sido sepultada e ressuscitada em novidade de vida em Cristo (Rm 6.4-10). É uma mudança que ocorre ‘de uma vez por todas’ na condição legal ou judicial da pessoa diante de Deus. A santificação, em contraste, é um processo progressivo que ocorre na vida do pecador regenerado, momento a momento”. Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1762.


É POSSÍVEL SER SANTO?   SIM! É POSSÍVEL.  E deve ser o desejo de todo cristão se parecer com Jesus e ter uma vida santa, assim como o Mestre teve. Pela sua infinita graça, Deus concede vida santa a todos os pecadores, desde que eles se arrependam e confessem o nome de Jesus (Rm 10.9,10). Assim, Deus disponibilizou três meios para a santificação: o sangue de Jesus: “E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12); o Espírito Santo (2Ts 2.13); e a própria Palavra de Deus (Jo 17.17; Ef 5.26). O Senhor nos forneceu todos os recursos necessários para uma vida santa e separada do mundanismo (Rm 12.1,2).


CONCLUSÃO
O nosso dever não consiste apenas em nos afastar do pecado e de toda a forma de paganismo, mas também de combatê-los com a pregação do evangelho e com nossa maneira de viver, assim como fizeram os primeiros cristãos. O cristianismo é a única religião do planeta que tem o Espírito Santo (Jo 14.16,17). É Ele quem nos capacita a viver em santidade e a vencer as tentações. Somos privilegiados porque temos Jesus e o Espírito Santo.


Fonte: Lições Bíblicas CPAD Adultos - 3º Trimestre de 2017 - Título: A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos - Livro de Apoio - Comentarista: Esequias Soares
Revista Adultos 3ºTrim.2017 - A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos - Comentarista: Esequias Soares

Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Hedonismo, um perigo do nosso tempo

Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade” Ec 2.1

“O termo ‘visão de mundo’ (cosmovisão) pode parecer abstrato ou filosófico. Mas, na verdade, a visão de mundo de uma pessoa é intensamente prática. Ela é a soma total das nossas crenças sobre o mundo, o ‘quadro geral’ que dirige as nossas decisões e ações diárias, e assim, entender as visões de mundo é extremamente importante para a maneira como vivemos — saber como avaliar todas as coisas.

A base da visão de mundo cristã, naturalmente, é a revelação de Deus nas Escrituras. O cristianismo genuíno é mais do que o relacionamento com Jesus que é expressado através da devoção pessoal, da presença na igreja, do estudo bíblico e das obras de caridade. É mais que um discipulado, mais que crer em um sistema de doutrinas a respeito de Deus. O cristianismo genuíno é uma maneira de ver e de compreender toda a realidade. É uma visão de mundo. Entender o cristianismo como um completo sistema de vida é absolutamente essencial, por duas razões. Primeiro, isto permite que o mundo em que vivemos faça sentido para nós e, portanto, ordenemos a nossa vida mais racionalmente. Segundo, isto permite que entendamos as forças hostis à nossa fé, nos preparando para evangelizar e defender a verdade cristã como instrumentos de Deus para transformar a cultura” (COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. O Cristão na Cultura de Hoje. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2006, pp.7,8).

TEXTO BÍBLICO

2 Timóteo 3.1-5
1 — Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
2 — porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 — sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 — traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 — tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

INTRODUÇÃO

Uma das sete maravilhas do mundo antigo era o templo da deusa Diana, em Éfeso, lugar para onde afluíam muitas pessoas para participar das famosas orgias da festa da “deusa da volúpia”. A adoração acontecia através de relações sexuais com as prostitutas cultuais. Foi para essa cidade que Paulo foi enviado como missionário (At 19). A certa altura, os comerciantes (que vendiam souvenirs da deusa) revoltaram-se, motivados pela diminuição dos seus lucros, decorrentes da redução das práticas religiosas mundanas, posto que Paulo estava revolucionando a cidade, ao levar muitas pessoas a Cristo (At 19.26).

Esse tipo de conflito sempre existirá quando a cosmovisão judaico-cristã for anunciada, posto que traz em seu bojo um forte confronto aos valores sociais, impondo um novo padrão comportamental. Em qualquer ambiente, cristianismo e hedonismo nunca conviverão pacificamente, como também não há paz entre o espírito e a carne (Gl 5.17).

A cultura da busca incessante pelo prazer (hedonismo) retrata, precisamente, a situação da sociedade contemporânea.

I. A CULTURA DO PRAZER

1. O que é o Hedonismo.
O hedonismo traduz-se como o jeito de ver a vida em que se prioriza, acima de tudo, sem limites, a satisfação pessoal, buscando, ao mesmo tempo, evitar a dor e o sofrimento. Ele defende o prazer como um fim em si mesmo... o bem supremo. A Bíblia, porém, desmonta essa armadilha ao afirmar que “necessidade padecerá quem ama os prazeres [...]” (Pv 21.17). Assim, quem ama o prazer terá falta de prazer, isto é, necessidade.

O grande problema do hedonismo circunscreve-se em divinizar o prazer, transformando-o em um deus ou, quem sabe, em um demônio, que fará de tudo para conseguir seu objetivo. A vida, porém, sabe-se, é cheia de sofrimentos, muitos deles necessários. Somos criaturas caídas, precisamos muitas vezes sofrer para nos separar de nossos hábitos errados, das nossas noções erradas e dos ídolos para os quais vivemos, para que nossos corações sejam livres para amar a Deus.

2. As origens do Hedonismo.
A busca incontrolável pelo prazer, como o objetivo maior da própria vida, que demonstra o caráter vão do homem sem Deus, existe desde os primórdios da humanidade, como se observa nos casos da bigamia de Lameque e Esaú (Gn 4.23; 26.34), da orgia dos idólatras (Êx 32.6), da fornicação coletiva dos judeus (Nm 25.1-3), da insaciabilidade de Salomão (Ec 2.10), etc. Como consequência, o fim de cada um deles não foi bom, pois está escrito que “o homem vão cava o mal” (Pv 16.27).

Como pensamento filosófico, entretanto, o hedonismo foi organizado na Grécia, e seu maior arauto foi Aristipo de Cirene (435-335 a.C.). Com o passar do tempo, a teoria hedonista foi absorvida, total ou parcialmente, por outros pensamentos filosóficos, com destaque especial ao epicurismo e ao utilitarismo.

Importante dizer, porém, que Deus nunca chancelou a tese que coloca o prazer ou a felicidade como prioridade, motivo pelo qual é possível afirmar que todo hedonista é idólatra, pois elege o prazer como o bem supremo da vida — a mesma coisa que faz o avarento, em relação ao dinheiro —, lugar esse que deve pertencer ao Senhor.

3. As consequências do Hedonismo.
A vida do hedonista é vazia de significado. Salomão, depois de prometer a si mesmo “gozar o prazer” (Ec 2.1), satisfazer a concupiscência dos olhos e realizar seus desejos mais secretos (Ec 2.10); olhou para as obras de suas mãos e “eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol” (Ec 2.11). Se for verdade que tudo que ocupa o lugar de Deus é um ídolo, então é certo que Salomão idolatrou o prazer, por algum tempo. Que grande desilusão! Ademais, não fosse suficiente o sofrimento decorrente dessa crise existencial, o sábio Salomão arrematou tristemente que “por tudo o dinheiro responde” (Ec 10.19) e, por fim, abandonando a sabedoria,tornou-se idólatra de deuses estranhos pela influência de mulheres que supostamente lhe davam prazer (1Rs 11.1-8). O suprassumo da vida é começar bem e, com Deus, terminar melhor, sem nunca se voltar aos paradigmas que regem o sistema corrompido deste mundo.

O hedonismo, bem presente em nossos dias, diviniza o prazer, transformando-o em um deus ou, quem sabe, em um demônio, que fará de tudo para conseguir seu objetivo.

II. HEDONISMO E AS OBRAS DA CARNE

1. A ideologia de gênero.
O hedonismo está na base da ideologia de gênero, a qual traduz reivindicações políticas que chancelam obras da carne como a “prostituição, impureza e lascívia” (Gl 5.19). O fundamento dessa nova ideologia, portanto, são as paixões sensuais que atentam contra o denominado “instinto de preservação da espécie”, e agridem a santidade de Deus.

Os seres humanos têm a identificação do gênero a partir da definição do código DNA que Deus determina para cada pessoa. Assim, eventuais alterações anatômicas, no curso da vida, proporcionadas por cirurgias de mudança de sexo e uso de hormônios, jamais transformarão homens em mulheres, ou mulheres em homens.

A Bíblia diz que os que viverem segundo a carne morrerão, mas os que, pelo Espírito, mortificarem as obras do corpo, viverão (Rm 8.13). O bem supremo da vida não é o prazer, seja ele qual forma tiver, mas desfrutar de íntima comunhão com Deus, o que produz uma satisfação total, tanto nesta vida quanto na vindoura.

2. O aborto.
O aborto, aos olhos de Deus, é uma obra da carne chamada homicídio (Gl 5.21). Há abundantes e irrefutáveis estudos médicos e bioéticos que demonstram que a vida começa com a fecundação. A partir daí, qualquer agressão à vida que se desenvolve no ventre materno atentará contra o mandamento de Deus (Êx 20.13), violará a cláusula pétrea (que não pode ser mudada) da Constituição Federal do Brasil de 1988, que diz ser inviolável o direito à vida (art. 5º, caput), e transgredirá o art. 2º do Código Civil Brasileiro, o qual anui que a lei “...põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.

Foi o Senhor quem trouxe à existência o ser humano, por isso Ele é chamado de o “Autor da vida” (At 3.15 — ARA). Deus zela pela vida do homem desde o início da formação do feto. Está escrito: “Os teus olhos viram meu corpo ainda informe.[...]” (Sl 139.16). Somente Deus é capaz de dimensionar o amor que Ele sente por cada pessoa que nasce, obra-prima de Suas mãos, imagem e semelhança dEle. Por isso, nenhum ser humano pode tirar a vida de ninguém.

3. A descriminalização das drogas.
A obra da carne denominada “bebedices” (Gl 5.21) também tem sua motivação no hedonismo. É a busca pelo prazer que faz uma pessoa “gastar o seu dinheiro naquilo que não é pão” (Is 55.2). Está escrito: “Não estejas entre os beberrões de vinho... porque o beberrão...” cairá “em pobreza” (Pv 23.20,21). A ingestão de bebida embriagante tira da pessoa o bom senso, incutindo-lhe a impressão de que possui um novo “status” de poder, por provocar-lhe estranhas experiências sensoriais. Esse é o mesmo processo das drogas ilícitas modernas: maconha, crack, cocaína, LSD, êxtase, etc. Consumi-las, portanto, é uma obra da carne e, por isso, devem severamente ser combatidas.

Ocorre, porém, que em diversos países do mundo, há uma onda de liberação da maconha, inclusive no Brasil, mas isso se apresenta muito perigoso. Os jovens, desprovidos de esperança e sem Deus no mundo, em busca de novas sensações, experimentarão cada vez mais substâncias psicotrópicas proibidas que poderão aprisioná-los para sempre e depois humilhá-los até à morte.

“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rm 8.13).

III. A COSMOVISÃO JUDAICO-CRISTÃ

1. O corpo como sacrifício vivo (Rm 12.1).
Enquanto o hedonismo segue transtornando o mundo, ao levar mais jovens à sensualidade, prostituição, drogas, à libertinagem e a todo o tipo de vícios, Deus oferece um jeito diferente de enxergar os valores da vida. A isso os apologistas chamam de cosmovisão (um jeito de ver o mundo) judaico-cristã, que é a síntese de tudo aquilo que foi ensinado por Deus ao longo de milênios e, benevolentemente, deixado escrito na Bíblia.

O discípulo não leva a cruz sem propósito, pois sabe o que está fazendo. Ele usa a razão! É bem verdade que alegrias e delícias desta vida alcançarão os fiéis (Dt 28.1-13), mas elas não se constituem nas coisas mais importantes, apenas representam timidamente parte das alegrias e delícias que serão desfrutadas na eternidade.

2. A mente transformada (Rm 12.2).
Outro aspecto da cosmovisão judaico-cristã (que são as lentes através das quais se vê o mundo) é a necessidade de ter uma “mudança de mente”, do grego metanoia (Rm 12.2). Novos pensamentos que visem a glória de Deus, para que se compreenda toda a sua vontade.

3. A contracultura do Reino.
Aderindo aos ensinamentos da cosmovisão do evangelho de Cristo, produzir-se-á uma contracultura aos valores infundidos pelas heresias perniciosas no seio social. A cultura do prazer (hedonismo), nisto incluída toda sorte de mazelas egoístas da sociedade contemporânea, dará lugar ao serviço sacrificial em prol dos menos favorecidos, a quem a Bíblia chama de “próximo”, à união familiar duradoura, ao desapego (e não cobiça) das coisas materiais, dentre inúmeros outros benefícios.

Não é possível separar a busca hedonista pelos deleites e o pecado. As verdadeiras alegrias e delícias somente são achadas à mão direita de Deus.

CONCLUSÃO

As pessoas que são ávidas pelo prazer não pensam, muitas vezes, nas consequências das suas escolhas. No princípio, a experiência parece agradável, mas, no fim, exalará o cheiro da morte. Diante disso, por amor, a igreja do Senhor não deve ficar calada, mas cumprir com ousadia o mandato cultural recebido de Deus de transformar o mundo em que se vive, porquanto “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.


SUBSÍDIO
“Deus está nos treinando para nos tornarmos cada vez mais como Jesus, em personalidade e propósito. Deus deseja nos usar em seus campos de colheita, pedindo todos os nossos esforços para apresentá-lo a aqueles que não o conhecem. Ele nos quer para fazer isto com a mesma metodologia e o mesmo caráter de seu Filho. A batalha pela pureza sexual deve ser combatida e vencida para que estejamos prontos para servir a Deus na luta pelas almas dos homens, mulheres e crianças. Quando o povo de Deus não vive de maneira santa, ele se torna inútil a Deus e se perverte.

O pecado sexual de um cristão é um ato de se afundar na batalha pelas almas dos homens, tornando-nos inúteis ao santo Deus. Um navio é designado para flutuar na água, mas a água dentro do navio é mortal.

Vivemos em um mundo repleto e saturado de sexo. Em contraste, Deus fixou padrões para uma vida santa e correta levando em consideração a conduta e o pensamento sexual. Violar esses padrões irá afundar nossa fé. O inimigo vence outra batalha sempre que afunda um cristão antes mesmo de ele entrar na luta. Não podemos esperar que falemos com eficácia e verdade sobre nosso Senhor, se não estamos obedecendo a Ele no que se relaciona às nossas vidas sexuais” (DANIELS, Robert. Pureza Sexual. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.51,52).

Fonte: Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2017 Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá - Comentarista: Reynaldo Odilo 


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