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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Arqueologia - Arqueólogos encontram ruínas de Betsaida

Arqueólogos encontram ruínas de Betsaida, cidade onde Jesus viveu

Antiga vila de pescadores é a terra natal dos apóstolos Pedro, André e Felipe

Escavação arqueológica em Jaljulia
(Shmuel Magal / Autoridade de Antiguidades de Israel)
Arqueólogos descobriram o portão de entrada para a cidade bíblica de Betsaida durante escavações realizadas nas colinas de Golan nas últimas duas semanas. As primeiras imagens foram publicadas domingo (08/07/2018) pelo Conselho Regional de Golan.

Um grupo de 20 arqueólogos de todo o mundo, juntamente com o diretor do Projeto Betsaida, Dr. Rami Arav, conduziram novas escavações em duas áreas diferentes, encontrando as ruínas dos portões da cidade. Todo o trabalho é coordenado pelo Hebrew Union College, em Jerusalém.

A antiga vila de pescadores é mencionada várias vezes no Novo Testamento. Terra natal dos apóstolos Pedro, André e Felipe (João 1:44). Jesus também morou algum tempo naquele local, onde acredita-se que alimentou milagrosamente uma multidão de pessoas com cinco pães e dois peixes.

Chamada de Zer antes do domínio romano no primeiro século antes de Cristo, as descobertas agora de seu real tamanho e a riqueza, mostrada pelas impressionantes fortificações, confirmam que foi uma cidade importante, de valor estratégico.

Arqueólogo com chave encontrada em Betsaida.
(Foto: Hanan Shapir)


“Não há muitos portões deste período encontrados em Israel. Betsaida era o nome da cidade durante o período do Segundo Templo, mas durante o período do Primeiro Templo era conhecida como Zer”, lembra o Dr. Arav, apontando para Josué 19:35, que menciona “as cidades fortificadas de Zidim, Zer, e Hamate, Racate e Quinerete”.



Arav começou a realizar escavações na área há quase 30 anos. Durante suas escavações, identificou partes da antiga Betsaida, a nordeste do Mar da Galileia. Multidões de peregrinos cristãos visitam o local todos os anos por causa de sua grande importância para o cristianismo. Porém agora os arqueólogos acreditam que as novas descobertas podem dar uma melhor ideia de como era a cidade.

Além dos portões, foi descoberto o piso de um templo romano construído pelo filho de Herodes, Filipe. No local foram encontraram moedas de ouro, jarros e até chaves de casa, além de um escudo que pertenceu a um soldado romano.

Moedas romanas encontradas nas escavações. (Foto: Hanan Shapir)

Fonte: GospelPrime

com informações Jerusalém Post
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segunda-feira, 19 de março de 2018

Arqueologia - descoberta tumba de 3.600 anos

Arqueólogos descobrem tumba de 3.600 anos em cidade citada no Apocalipse

A tumba foi encontrada intacta na região das colinas do Megido.


Arqueólogos descobrem esqueleto humano, do período cananeu de 1.800 a.C.
(Foto: REUTERS/ ALI HASHISHO)

Arqueólogos dizem que estão surpresos com a descoberta de uma câmara de sepultura "magnífica e intocada" de 3.600 anos na antiga cidade-estado cananita de Megido, que é mencionada no livro de Apocalipse, na Bíblia.

A National Geographic informou quarta-feira que o achado "extraordinário" poderia oferecer pistas potenciais na dinastia real que governou a área ao sul de Haifa, hoje parte de Israel, antes da conquista pelo Egito no século 15 a.C.

Por quase cinco milênios, a partir de 3000 aC. Para 1918, Megido serviu como uma importante passagem estratégica para rotas internacionais militares e comerciais, oferecendo o palco para inúmeras batalhas históricas.

É descrito em Apocalipse 16:16 como um lugar chamado "Armageddon", que deriva de Har-Megiddo, ou "Monte de Megido".

Os arqueólogos agora dizem que descobriram uma tumba do século 15 a.C, quando Megido foi assediado por sete meses pelas forças do faraó egípcio Thutmose III, até se render posteriormente. Thutmose III mudou-se para incorporar Canaã como uma província de seu império.

Os arqueólogos Israel Finkelstein e Mario Martin, da Universidade de Tel Aviv e Matthew Adams do Instituto de Arqueologia 'W.F. Albright', que têm conduzido as escavações em Megido desde 1994, encontraram primeiro um corredor subterrâneo perto dos palácios da Idade do Bronze na área que levava a uma câmara funerária em 2016.

A câmara continha os restos de três pessoas, um homem, uma mulher e uma criança, adornadas com joias elaboradas de ouro e prata. O homem tinha sido coroado com um diadema de ouro, o que sugeria um alto nível de habilidade e talentos artísticos.

"Estamos falando de um enterro familiar de elite por causa da monumentalidade da estrutura, dos achados ricos e do fato de que o enterro está localizado próximo ao palácio real", disse Finkelstein.

Além disso, os arqueólogos descobriram que outros restos humanos também foram enterrados no túmulo em um estágio anterior, seguindo a prática de ritos funerários antigos na região.

Além da joia, a natureza imperturbável dos três corpos após o enterro, em comparação aos outros que foram retirados, dá crédito à teoria de que eles eram de grande importância, de acordo com a integrante da equipe de escavação, Melissa Cradic.

Um estudo de DNA dos corpos encontrados enterrados em Megido está buscando determinar se os habitantes comuns da cidade-estado cananita eram da mesma forma que os governantes de elite.

Os resultados poderiam mudar as percepções sobre as populações de Canaã, já que os estudiosos acreditavam há muito tempo que os Hurrianos, um povo itinerante das montanhas que surgiu na região no quarto e terceiro milênio aC, poderia ter desempenhado um papel importante na construção das primeiras cidades no Oriente Próximo.

"Esses estudos têm o potencial de revolucionar o que sabemos sobre a população de Canaã, antes da formação da Bíblia", disse Finkelstein.

Os restos humanos descobertos em outros locais cananeus antigos também intrigaram pesquisadores.

Arqueólogos revelaram em julho de 2017 que os restos de um adulto e uma criança foram descobertos no local bíblico de Gezer em Israel. As vítimas aparentemente morreram há cerca de 3.200 anos atrás, quando um edifício que foi incendiado entrou em colapso e foi enterrado sob cinzas e restos de tijolos de barro.

A descoberta levou os pesquisadores a confirmar os relatos sobre o faraó egípcio Merneptah e como ele sitiou e conquistou Gezer, queimando muitos dos seus edifícios em sua campanha de controle.

Fonte: GUIAME
com informações da Christian Post
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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Arqueologia - Encontrado piscina onde eunuco etíope foi batizado

Arqueólogos encontram piscina onde eunuco etíope foi batizado por Filipe

Ein Hanya foi considerado o local onde o eunuco etíope foi batizado pelo evangelista Filipe, conforme é descrito em Atos 8:26-40.

A piscina da Era Bizantina foi descoberta em Ein Hanya, perto de Jerusalém.
(Foto: Assaf Peretz/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Arqueólogos desenterraram uma piscina antiga perto de Jerusalém, onde o evangelista Filipe teria batizado o eunuco etíope. A descoberta faz parte de um parque natural que foi inaugurado na última quarta-feira (31/01) após cinco anos de escavações em Ein Hanya, nas montanhas da Judeia.

Além da piscina antiga, a Autoridade de Antiguidades de Israel revelou outras importantes descobertas bíblicas, como o capitel (extremidade superior de uma coluna) típico das estruturas reais da era do Primeiro Templo e uma das moedas mais antigas já descoberta em Jerusalém.

O achado mais significativo foi o grande sistema de piscinas da Era Bizantina encontrado no local. “Esta piscina foi construída no centro de um complexo espaçoso aos pés de uma igreja que ficava aqui. Colunatas cobertas foram construídas ao redor da piscina para dar acesso às asas residenciais”, disse a diretora da escavação, Irina Zilberbod.

Zilberbod acrescentou que a piscina pode ter sido usada para vários fins como irrigação, banhos, paisagismo e cerimônias batismais.

“Alguns comentaristas cristãos identificaram Ein Hanya como o local onde o eunuco etíope foi batizado, conforme é descrito em Atos 8:26-40”, disse o arqueólogo israelense Yuval Baruch.

“O batismo do eunuco por Filipe foi um dos eventos-chave na propagação do cristianismo. Portanto, identificar o lugar onde isso aconteceu manteve os estudiosos ocupados por muitas gerações e se tornou um ponto comum na arte cristã”, completou Baruch.

A piscina foi descoberta em Ein Hanya, perto de Jerusalém.
(Foto: Assaf Peretz/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Muitos dos achados pelos arqueólogos foram datados na época do Primeiro Templo, cerca de 2.400 a 2.800 anos atrás. O principal achado desse período é o fragmento de um capitel — um elemento artístico típico das estruturas e propriedades dos reis daquele período.

Os arqueólogos estimam que Ein Hanya pode ter sido uma propriedade real durante o período do Primeiro Templo. “Depois da destruição do Primeiro Templo, o assentamento foi transformado em uma propriedade que era habitada por judeus”, disse a Autoridade de Antiguidades de Israel.

Outra descoberta significativa desse período é uma rara dracma grega, descrita como uma das moedas mais antigas descobertas em Jerusalém, datada entre 420 e 390 a.C.

Mais moedas, cerâmicas, vidros, telhas e peças de mosaico do período bizantino foram descobertos na escavação, levando os arqueólogos a dizer que foi durante esse período (séculos 4 a 6 d.C) que o local atingiu seu apogeu.

As escavações e trabalhos de conservação foram realizadas entre 2012 e 2016. O local faz parte do Parque Nacional do Vale de Refaim, a sudoeste de Jerusalém, e será aberto ao público gratuitamente dentro de alguns meses.

Fonte: GUIAME,
com informações Times of Israel
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Arqueologia - Encontrado selo do 'Governador de Jerusalém'

Arqueólogos acham selo do “governador de Jerusalém”, citado na Bíblia

Inscrição comprova relatos dos Livros de 2 Reis e 2 Crônicas

A primeira descoberta arqueológica revelada em Israel em 2018 é um selo de argila, extremamente raro, que foi encontrado em escavações há cerca de 100 metros do Muro das Lamentação. Ele contém a inscrição “Governador da cidade” e data do período do Templo de Salomão, século 7 a.C.

De acordo com a líder da equipe de escavação, Dra. Shlomit Weksler-Bdolah “esta é a primeira vez que esse tipo de impressão é descoberta em uma escavação arqueológica em Jerusalém. Ele comprova os relatos bíblicos que já existia um governador da cidade em Jerusalém,  há cerca de 2.700 anos.

A descoberta foi apresentada pelo atual prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, que declarou: “É incrível receber essa peça histórica da Jerusalém do período do Primeiro Tempo. Ela apenas comprova que Jerusalém, a capital de Israel, era uma cidade forte e central para o país há uns 2,700 anos.

A apresentação da vedação com a inscrição "Pertencendo ao governador da cidade" ao prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, em dezembro de 2017. Do direito para a esquerda: Dr. Shlomit Weksler-Bdolah, escavadeira em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel; Nir Barkat, prefeito de Jerusalém; Dr. Yuval Baruch, chefe da região de Jerusalém na Autoridade de Antiguidades de Israel; e Herzl Ben Ari, gerente geral da Jewish Quarter Development Company. (Yoli Schwartz, Autoridade de Antiguidades de Israel)
A peça é minúscula, com cerca de 15 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. Era usada para selar correspondências e documentos oficiais. A inscrição mostra duas figuras humanas, voltadas uma para a outra. Entre eles o desenho do que parece ser uma lua. Na porção inferior, uma frase em hebraico antigo, o mesmo usado no Antigo Testamento.

O Dr. Shlomit Weksler-Bdolah, diretor das escavações na praça do Muro Ocidental em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, detém o estranho Primeiro Templo selando sua equipe publicada em dezembro de 2017. 
(Yoli Shwartz, Autoridade de Antiguidades de Israel)
Desde 2005, a Autoridade de Antiguidades de Israel trabalha em escavações no local, conhecido como Davidson Center. Até agora só haviam sido feitas descobertas datadas do período do Segundo Tempo, quando Israel era dominada pelos romanos.

A doutora Shlomit explica que “a impressão no selo foi anexada no envio de algo importante e servia como uma espécie logotipo, ou uma pequena lembrança, que o documento vinha do governador da cidade”.


Antes de ser revelada ao público, o selo foi examinado extensivamente pelos professores Tallay Ornan, da Universidade Hebraica, e Benjamin Sass, da Universidade de Tel Aviv.  Eles explicam que o título “governador da cidade” era usado para a função do que hoje chamamos de prefeito. Em algumas traduções aparece como “chefe da cidade”.

O termo aparece em outros documentos históricos, mostrando que a posição era ocupada por alguém nomeado pelo rei.  Existem referências a esse título nos textos bíblicos de 2 Reis 23:8 – quando Josué governava a capital nos dias do rei Ezequias – e 2 Crônicas 34:8, onde Maaséias era governador de Jerusalém nos dias do rei Josias.

O local onde o selo foi achado, no complexo chamado de “Esplanada do Muro Ocidental” é um prédio que já revelou uma miríade de artefatos, incluindo peças vindas do Egito e da Assíria. Para os arqueólogos, isso revela que “provavelmente serviu como um centro administrativo. Pessoas em posição de liderança enviavam documentos daqui. Também pode ter sido um lugar para os ricos, as pessoas mais importantes, pois sua localização é realmente importante “.

“Ele ficava nas encostas ocidentais da antiga Jerusalém, distando 100 metros a oeste do Monte do Templo, onde provavelmente viviam os altos funcionários durante o período do Primeiro Templo”, disse a doutora Shlomit.

As escavações da IAA na praça do Muro Ocidental de Jerusalém, onde o período do Primeiro Templo se selou, com a inscrição "Pertencendo ao governador da cidade" foi descoberto e publicado em dezembro de 2017. 
(Shlomit Weksler-Bdolah)
"Jerusalém é uma das mais antigas capitais do mundo, continuamente povoada pelo povo judeu por mais de 3.000 anos. Hoje temos o privilégio de encontrar uma outra da longa cadeia de pessoas e líderes que construíram e desenvolveram a cidade. Estamos agradecidos por estar vivendo em uma cidade com um passado tão magnífico e estamos obrigados a garantir sua força para as gerações vindouras, como fazemos diariamente ", disse Barkat.

A apresentação da impressão do selo com a inscrição "Pertencendo ao governador da cidade" 
ao prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, em dezembro de 2017. 
(Yoli Schwartz, Autoridade de Antiguidades de Israel)

Fonte:
GOSPELPRIME

com informações de Times of Israel 
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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Arqueologia - Descoberta ruínas da "fortaleza de Salomão"

"E a Baalate, e a Tadmor, no deserto daquela terra, e a todas as cidades de provisões que Salomão tinha, e as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e tudo o que Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio." 1 Reis 9:18,19

Descobertas ruínas da “fortaleza de Salomão”, mencionada na Bíblia

Os arqueólogos acreditam ter encontrado os portões da fortaleza do deserto do rei Salomão. (Captura de tela)

Arqueólogos afirmam que achado corresponde ao local descrito em 1 Reis

Um grupo de arqueólogos cristãos descobriu os portões de uma das fortalezas do rei Salomão, durante escavações no Parque Tamar, sul de Israel. Paul Lagno, que faz parte da equipe, diz que indícios no local confirmam o relato bíblico.

“A Bíblia diz que Salomão construiu uma fortaleza no deserto. Os arqueólogos têm certeza de que encontraram todas as características dos portões de uma delas. O local tem todas características de uma cidade fortificada. Eles acreditam que esta foi construída por Salomão”, assegurou Lagno ao site Breaking Israel News.

Ele lembra que o texto de 1 Reis 9:18, fala sobre Salomão edificar um local no deserto chamado Tamar. “Além disso, os altares pagãos destruídos pelo rei Josias, conforme descrito em 1 Reis 13:3 também foram encontrados, exatamente fora dos portões”.

"E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará." 1 Reis 13.3

A doutora Tali Erickson-Gini, arqueóloga da Autoridade de Antiguidades de Israel, que participou da descoberta, acredita que essa escavação descobriu as primeiras fortificações no sítio arqueológico do Parque Tamar, provavelmente erguidas no período do Primeiro Templo. Ela, juntamente com o Dr. James Tabor e o Dr. Yoram Haimi, lideraram a equipe durante cinco dias.

Na verdade, esses portões foram parcialmente descobertos em 1995, pelo Dr. Rudolph Cohen e o Dr. Yigal Israel. Mas eles não tinham fundos para terminar as escavações, por isso encheram o local com areia para ‘proteger’ sua descoberta que pretendiam retomar no futuro. Com esse novo trabalho, a equipe de arqueólogos atingiu a base dos portões, na chamada de “linha de deposição”.

Uma vista aérea das escavações em Tamar. (Autoridade de Antiguidades de Israel)



“Estamos trabalhando em partes muito antigas do local, que inclui um portão de quatro câmaras”, enfatiza Erickson-Gini.

O Parque Bíblico de Tamar é um dos mais antigos sítios arqueológicos no sul de Israel e o único na região capaz de mostrar toda a história arqueológica do período abraamico (2000-1300 a.C.) até hoje. Localizado ao longo da Rota das Especiarias, a área teve uma enorme importância para o comércio mundial. Trata-se de uma notável parte da herança judaica da terra de Israel.

A organização cristã Blossoming Rose é responsável pela administração do Parque bíblico de Tamar, fundado pelo Dr. DeWayne Coxon em 1983. Paul Lagno trabalha com a organização desde 2010, com foco na exposição do Pavilhão do Tabernáculo.

Seguindo o que acredita ser o mandamento bíblico de abençoar Israel, a Blossoming Rose investiu milhões de dólares na manutenção do sítio arqueológico desde sua fundação, proporcionando manutenção e segurança. Também ajuda a levar voluntários de todo o mundo para o local, que plantaram milhares de árvores atrás do parque.

Foram os arqueólogos ligados ao governo de Israel que o batizaram de Tamar, por causa das várias passagens bíblicas que se referem à antiga cidade que estava ali. A esperança da Blossoming Rose é que ele seja reconhecido oficialmente como um parque nacional. Isso ajudaria na sua manutenção e atrairia um número grande de turistas de todo o mundo.

Segundo Lagno, as novas descobertas ajudam a lançar luz sobre o Antigo Testamento, que é a base da religião judaica, bem como o fundamento de crenças cristãs.

Os voluntários cavam no local da escavação. (Captura de tela)

Fonte: Gospelmais_noticias

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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Arqueologia - "Anfiteatro perdido" embaixo do Muro das Lamentações

Arqueólogos descobrem “anfiteatro perdido” embaixo do Muro das Lamentações

“Uma após a outra, as descobertas arqueológicas mostram a herança judaica do nosso povo”, comemora rabino.

Uma grande descoberta foi anunciada por arqueólogos israelenses esta semana. Trata-se de um anfiteatro romano com mais de 1800 anos de idade, localizado oito metros abaixo do Muro das Lamentações, no centro da Cidade Velha de Jerusalém.

Eles também revelaram mais um pedaço do Muro que estava soterrado havia pelo menos 1700 anos, provavelmente após um terremoto.

O Muro das Lamentações é considerado o local mais sagrado para o judaísmo, estando no centro de uma disputa com os muçulmanos que negam ter havido um Templo no local.

Após as decisões da UNESCO dando vitória aos islâmicos, aumentaram as pressões sobre uma decisão sobre quem tem mais direito ao local.

O Muro, visitado por cerca de três milhões de pessoas por ano, é na verdade a contenção da estrutura construída pelo rei Herodes, que governou a Judeia entre 37 a.C. até 4 d.C. Ele é tudo o que restou da estrutura do Segundo Templo, que foi destruído pelos romanos no ano 70 d.C.

Existem oito “níveis” do Muro das Lamentações desenterrados pelos arqueólogos ao longo dos anos. Algumas partes continuam bastante preservadas, apesar de terem ficado enterradas por milênios. O trecho agora revelado fica abaixo do chamado “Arco de Wilson”, uma das passagens onde, na época de Jesus Cristo, os judeus usavam para subir até o Monte do Templo. Originalmente, ele tinha 13 metros de altura.

O anfiteatro romano mostrado ao público agora tinha 200 assentos e confirma os relatos dos historiadores Flávio Josefo sobre essa construção junto à muralha original. Centenas de peças foram desencavadas, incluindo vasos de cerâmica e moedas que confirmam a datação.

Em 1864, o arqueólogo britânico Charles William Wilson fez escavações no local e descobriu o arco que leva seu nome. Contudo, ele não conseguiu achar o anfiteatro descrito nos livros de Flávio Josefo e outras fontes históricas sobre o período.

O arqueólogo Joe Uziel, da Autoridade de Antiguidades de Israel, explica: “Na perspectiva dos pesquisadores, está é uma descoberta sensacional, uma verdadeira surpresa. Nosso objetivo era datar o Arco de Wilson, não imaginávamos que acabaríamos solucionando um dos maiores mistérios de Jerusalém: o anfiteatro perdido.”

A arqueóloga Tehila Lieberman, que também participa das escavações, afirma que não há previsão de quando o anfiteatro poderá ser aberto para a visitação do público, mas acredita que isso deve ocorrem “em breve”. Ela destaca que o anfiteatro, também chamado de Odeon, era um importante local de laser durante o período em que a cidade estava totalmente sobre o governo romano, sendo rebatizada como Aelia Capitolina.

Autoridades de escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel
Dr. Joe Uziel e Tehila Lieberman no local de escavação na Cidade Velha de Jerusalém. 
(Yaniv Berman, cortesia da Autoridade de Antiguidades de Israel)
Palestinos não apoiam escavações no local

As novas escavações na Cidade Velha de Jerusalém foram criticadas por líderes palestinos, pois elas acabam por revelar a verdade sobre o local. A narrativa islâmica é que toda a parte Oriental de Jerusalém pertence ao Estado palestino.

A descoberta tem um valor ainda maior por que os judeus comemoram os 50 anos da unificação de Jerusalém, como resultado da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Contudo, o monte do Templo foi usado no acordo de paz e continuou sob o governo da Jordânia, que dominava a porção oriental da cidade.

O rabino do Muro das Lamentações, Shmuel Rabinowitz, comemorou a descoberta: “Uma após a outra, as descobertas arqueológicas permitem que nossa geração realmente toque na história antiga e herança judaica do nosso povo, mostrando sua conexão profunda com Jerusalém”.

Os palestinos dizem que as escavações no Monte do Templo é parte de um plano judaico para “enfraquecer” os alicerces das duas mesquitas que existem hoje no local, visando a construção do Terceiro Templo.

A disputa pela capital Jerusalém é um dos pontos de maior conflito entre israelenses e palestinos.

Contudo, o diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, Israel Hasson, acredita que as descobertas no local são muito mais importante que as questões políticas: “Espero que esses achados ajudem-nos a avançar, para que todos possamos nos impressionar com o passado glorioso de Jerusalém”.

com informações Times of Israel 

Fonte: GOSPELPRIME
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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Estatua de Faraó encontrada comprova Livro de Josué

Estátua de faraó encontrada em Israel pode comprovar relatos do Livro de Josué

Estátua de Faraó comprova relatos do Livro de Josué

Arqueólogos ainda não identificaram quem é retratado na peça encontrada em Hazor

Uma estátua de 4300 anos de idade, representando um faraó foi encontrada destruída no sítio arqueológico de Tal Hazor, no norte de Israel. Acredita-se que ela foi quebrada 3300 anos atrás, durante a invasão liderada por Josué naquele local.

A cidade de Hazor foi crucial para o estabelecimento de Israel na poção norte de Canaã. A Bíblia relata o conflito entre Jabim, rei de Hazor, e as tropas israelitas em Josué 11. Embora pequena, contando com cerca de 20 mil moradores, foi o centro de uma coalizão de pequenos Estados canaanitas, que acabou conquistada e queimada.

Escavações realizadas pela Universidade Hebraica de Jerusalém em Hazor há décadas confirmam aspectos dos relatos bíblicos. Mas a presença de um artefato egípcio ainda intriga os arqueólogos, que não conseguiram descobrir quem ela retrata.

O assunto foi debatido extensivamente no livro Hazor VII: The 1990-2012 Excavations, the Bronze Age [Hazor VII: As escavações de 1990-2012, a Era do Bronze]. Seus autores, os egiptólogos Dimitri Laboury e Simon Connor concluíram apenas que era “um objeto de prestígio conectado à realeza egípcia”.

A cabeça da estátua encontrada em Israel é de uma pessoa usando uma peruca curta e curvada, tendo na testa um uraeus, a cobra solar associadas ao faraó na iconografia do antigo Egito. Não se sabe que tipo de relação política havia entra as pessoas da cidade e o governo egípcio, na época o mais importante de toda a região.

“A renderização desses traços faciais na peça de Hazor são características da quinta dinastia [cerca de 2465-2323 a. C.], embora não seja possível determinar com certeza o rei que representa”, explicam Laboury, integrante da Fundação Nacional Belga para Pesquisa Científica na Universidade de Liège, e Connor, curador do Museo Egizio em Turim, na Itália.

Até o momento o corpo da estátua não foi localizado, mas as escavações no local continuam.

Cidade destruída e queimada

Hazor foi completamente destruída em meados do século 13 a.C. Isso já foi comprovado pelos arqueólogos e as datas reforçam o relato bíblico.

Além da Bíblia não há outros registros sobre a invasão, mas pesquisas mostram que essa escultura foi uma das muitas estátuas destruídas de propósito. “As fendas indicam que o nariz foi quebrado e a cabeça separada do resto da escultura antes de ser quebrada”, concluíram Laboury e Connor.

Outras estátuas egípcias também foram descobertas em Hazor, incluindo uma desenterrada em 2013, que tem as patas de uma esfinge. “Dada a localização de Hazor no norte de Israel, o número de estátuas egípcias e os fragmentos estatuários descobertos no sítio arqueológico é algo surpreendente. “Todas as estátuas parecem ter sido destruídas deliberadamente”.”, afirma o relatório de outra equipe mencionadas por Labour e Connor no livro.

Em 2012, os pesquisadores conseguiram encontrar o palácio real da época da conquista. Nele havia uma sala com 14 potes de barros cheios de trigo queimado.

O processo de datação utilizado mostra que eles são aproximadamente da época da conquista israelita. O fato de o trigo estar queimado encaixa perfeitamente com o relato bíblico da conquista de Hazor, a única cidade cananeia que os israelitas liderados por Josué destruíram com fogo (Josué 11:9).

Contrariando os arqueólogos que insistem que Hazor foi destruída pelos egípcios ou várias tribos que viviam perto do mar e os filisteus. Como os egípcios mantiveram registros detalhados das cidades que conquistaram, pode-se perceber que Hazor não aparece em nenhuma dessas listas.

Nem os filisteus ou outros “povos do Mar” devem ter se aventurado muito longe da costa para fazer um ataque contra uma cidade. Ainda mais um local como Hazor, que além de ser distante do mar ficava em um terreno montanhoso.

via GospelPrime_noticias  com informações de Live Science 
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Arqueólogo confirma 53 personagens Bíblicos

Arqueólogo confirma a existência de 53 personagens bíblicos

Argumentos incontestes atingem quem defende que “Bíblia é ficção”


Acreditar na veracidade da Bíblia em pleno século 21 é uma questão só de fé, certo? Não para Lawrence Mykytiuk, da Universidade de Purdue, em Indiana (EUA). Ele está divulgando o que chama de método para “desenvolver a historicidade” dos relatos.

Graças ao sistema criado por ele, 53 indivíduos citados no Antigo Testamento tiveram sua comprovação como personagens históricos genuínos. O professor Mykytiuk trabalha apenas com o que chama de “evidências materiais”.

Sua formação como bibliotecário e especialização em técnicas de catalogação aliaram-se ao seu interesse na Bíblia para fazer o que ele acredita que os arqueólogos deveriam estar fazendo há muito tempo: examinar inscrições de peças arqueológicas e combiná-las com o registro desses nomes na Bíblia.

O sistema elaborado por Mykytiuk baseia-se em três critérios: um nome bíblico deve equivaler a uma inscrição autêntica, sem possibilidade de falsificação. Os nomes – na Bíblia e na inscrição – devem corresponder em termos de configuração e no período de tempo. O último estágio, talvez o mais difícil, é procurar correspondências de pelo menos três detalhes específicos que identifiquem um indivíduo, como nome, título ou nome do pai.

“Se corresponde às menções nas Escrituras, é uma certeza inegável”, disse Mykytiuk. “Pode haver algumas pessoas com o mesmo nome ou até o nome do pai idêntico”, acrescentou, “mas o mesmo título? Isso se torna inegável”.

Ele deixa claro que as verificações de nomes bíblicos não garantem que os eventos bíblicos envolvendo esses indivíduos sejam precisos, apenas de que não se trata de uma “obra de ficção”, como argumentam muitos críticos.


Lawrence Mykytiuk identifica personagens
bíblicos antigos através de seus selos pessoais. 
(Cortesia)
Desenvolvido ao longo de 25 anos, o “sistema Mykytiuk” já provou que funciona. Estudando 94 inscrições, ele identificou reis, faraós, sumos sacerdotes e escribas, entre outros.

Todos os nomes são masculinos, embora ele acredite que esteja perto de identificar uma mulher a partir de uma inscrição.

As pessoas identificadas incluem oito reis do Reino do Norte (Israel) e seis do Reino do Sul (Judá). Um deles é o rei Acabe, que liderava Israel na Batalha de Qarqar, em 853 a.C. – um evento que Mykytiuk relaciona com os relatos de ambos os livros de Reis e em uma imagem do monstro de Kurkh.

“Havia apenas um rei israelita naquele momento que poderia ter lutado [na batalha]”, disse o professor. “Achei uma correspondência entre a inscrição e a Bíblia”, comemora.

A verificação mais antiga de Mykytiuk é de outro soberano – o próprio rei Davi, que viveu perto do ano 1000 a.C. Ele encontrou uma correlação entre o personagem descrito no livro de 1 Samuel e ​​a inscrição na parede da “Casa de Davi”, descoberta nas escavações de Tel Dan, no norte de Israel.

“’O rei de Israel’ é mencionado numa linha”, ressalta Mykytiuk, em seguida lemos Melech Beit David”. Estava em aramaico, mencionado pelos seus inimigos, os amonitas, que conquistaram Tel Dan e ergueram um monumento para comemorar a vitória. Fizeram uma estela, um grande bloco de pedra. Mais tarde os israelitas reconquistaram o lugar e destruíram [a estela] usando seus pedaços para erguer uma parede”.

“Davi é tão importante na Bíblia hebraica e no Novo Testamento … Se você deseja verificar alguém, ele é o cara certo”, acrescentou.

Os persas, os babilônios, os egípcios, os moabitas, os arameus e os damascenos também aparecem na lista de Mykytiuk, apenas alguns dos quase 3.000 povos mencionados na Bíblia.

“Para a maioria, tudo o que temos são nomes”, enfatiza o especialista. “Talvez apenas algumas centenas tenham fatos identificáveis em número suficiente na Bíblia para realmente identificá-los em alguma outra fonte escrita”. Mas as identificações continuam surgindo.

Recentemente, ele publicou na revista especializada em arqueologia Biblical Archeology Review, suas descobertas sobre Tatenai, um administrador persa sob Dário o Grande; e Nebuzaradan e Nergal-Sarezer, dois guerreiros babilônios que lutaram pelo rei Nabucodonosor II, que destruiu o Primeiro Templo.

O nome de Tatenai é mencionado em fontes bíblicas, como Esdras 5:3 e em uma tabuinha assinada por Dario, datada de 502 a.C. Já Nebuzaradan e Nergal-sharezer aparecem nos livros de Reis e Jeremias, respectivamente. Esses nomes estão inscritos em textos cuneiformes no chamado “prisma de argila” de Nabucodonosor II.


Uma inclinação com os restos de paredes de pedra em Tel Dan,
o lugar onde Lawrence Mykytiuk encontrou uma referência ao rei David. 
(Domínio público)
Fazendo escola

O interesse de Mykytiuk em verificações arqueológicas começou em 1992, enquanto ele cursava a pós-graduação em estudos hebraicos e semíticos na Universidade de Wisconsin-Madison.

Ele estudava a imagem de uma impressão de argila de um anel de sinete pertencente a um servo do rei Ezequias, que governou o reino do Sul e é mencionado no Livro dos Reis. Ele identificou o que parecia ser o nome do rei.

Desde então não parou mais de investigar. Disse também que a maioria dos estudiosos europeus nessa área diziam que a Bíblia hebraica era “uma obra de ficção com algumas referências históricas espaçadas”. Ele só lembrava da impressão do selo de um servo de Ezequias, que a Bíblia mencionava.

Cristão, Mykytiuk dedicou-se a verificar os nomes no Antigo Testamento, estudando diversas inscrições. Ele escreveu sua dissertação sobre o tema e a publicou como livro anos mais tarde.

Apesar de contestado por alguns de seus colegas, revela que seguiu os passos do arqueólogo israelense Nahman Avigad, que morreu em 1992 e havia deixado um legado para as verificações bíblicas. “Ele estabeleceu alguns critérios que usei e aperfeiçoei”, revela. “Naquela época ninguém tinha critérios, exceto Avigad”.

Depois de Mykytiuk estabelecer um sistema próprio, ganhou seguidores como Kenneth Kitchen, professora de egiptologia da Universidade de Liverpool (Inglaterra), e Bob Becking, professor de Bíblia, Religião e Identidade na Universidade de Utrecht (Holanda).

Novo Testamento

O professor Mykytiuk continua fazendo verificações, segundo o seu método, agora envolvendo o Novo Testamento.

Assim que terminou as 50 primeiras verificações do Antigo Testamento, um colega o motivou: “Podemos terminar o Novo Testamento também”. Para Mykytiuk este era um grande desafio.

“Eu sou um homem da Bíblia hebraica, fazer um estudo do Novo Testamento é muito diferente, com inscrições e moedas gregas e latinas com as quais você não lida nos estudos sobre o Antigo Testamento”.

Mas ele foi em frente. Seu próximo artigo incluirá verificações de 23 figuras políticas do Novo Testamento. Ele espera publicar o material na edição de setembro/outubro da Biblical Archeology Review. O material inclui, além de estudos sobre homens, várias mulheres.

“Muitas são mencionadas em moedas – governantes e suas esposas [ou] irmãs eram politicamente muito influentes”, disse Mykytiuk. O especialista revela que está trabalhando em outro artigo sobre as figuras religiosas do Novo Testamento, como João Batista, Gamaliel e os sumos sacerdotes.


Uma parede do Portão de Ishtar
inscrita com uma mensagem do rei Nabucodonosor II. 
(Domínio público)
Fonte: GospelPrime

com informações de Times of Israel 
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