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sexta-feira, 31 de março de 2017

As Bem-Aventuranças

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” Mt 5.12

As Bem-Aventuranças (5.1-12)
O que significa makarios? É difícil expressar em nosso idioma a força desta palavra grega e seu conceito hebraico subjacente. A tradução em português sagrou o termo ‘bem-aventurados’. Além de ser uma bênção ou pronunciamento de bênção que o falante estende aos ouvintes que se qualificam, é também uma declaração da realidade ou essência daqueles que mostram a virtude mencionada no pronunciamento. “As bem-aventuranças esboçam as atitudes do verdadeiro discípulo, aquele que aceitou as demandas do Reino de Deus em contraste com as atitudes do ‘homem do mundo’, e as apresentam como o melhor meio de vida não apenas na sua bondade intrínseca, mas também nos resultados’ (France, 1985, p.108). Nenhuma palavra em nossa língua expressa adequadamente as nuanças do grego ou do hebraico.

‘Estas beatitudes estabelecem o sentido e a substância do restante do sermão. As questões da pobreza de espírito, choro, mansidão, justiça, misericórdia, limpeza do coração, paz e perseguição são desenvolvidas nos demais ensinos. Portanto temos de explorar cuidadosamente o significado de cada bem-aventurança para Jesus, a cosmovisão hebraica e a Igreja. Devemos tomar cuidado para distinguir estes conceitos das noções modernas que levam o mesmo nome‘” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.34-35).

As bem-aventuranças resumem perfeitamente o estilo de vida, bem como a visão de mundo, de todos os que, nascidos de novo, tornaram-se súditos do Reino e, por isso, veem as coisas sob a perspectiva de Cristo.

Prezado professor, estamos iniciando mais um trimestre com a graça de Deus. Nesta oportunidade, nosso tema é o conhecido “Sermão do Monte” ou “Sermão da Montanha”, proferido pelo Senhor Jesus Cristo em Mateus 5 a 7. A despeito de esta passagem ser muito popular, seu ensino nunca foi tão necessário quanto hoje, pois há uma crise ética generalizada em diversas áreas da vida. Neste caso, o padrão de justiça do Reino de Deus é uma inspiração não apenas para os discípulos daquele tempo, mas também para os de hoje, e para toda a humanidade. É bom, contudo, lembrar que o referido Sermão não consiste de uma lista de “pode” e “não pode”, estando muito além desses aspectos.



Todos, indistintamente, procuramos a felicidade. De uma forma ou de outra, todos buscamos ser felizes. Sabe-se, porém, que a maneira como se dá tal busca, bem como a sua fonte, são as mais diversas possíveis, e dependem de cada cultura, sociedade, grupo, família e indivíduo.


TEXTO BÍBLICO - Mateus 5.1-12


1 — Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2 — e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 — Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 — bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 — bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 — bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 — bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 — bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 — bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 — bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 — bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
12 — Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

INTRODUÇÃO

É impossível a qualquer pessoa, com um mínimo de bom senso, não se surpreender com o texto conhecido como “As bem-aventuranças”. São nove versículos que destacam condições, sentimentos e valores que o mundo de então, tal como o de hoje, rejeita. Isso porque na cultura “ensimesmada”, ou “autocentrada”, a simples demonstração do que significa viver sob a perspectiva de Jesus Cristo e do seu Reino, é algo inconcebível.

Durante este trimestre teremos a oportunidade maravilhosa de estudar o “Sermão do Monte”. Uma passagem muito conhecida do Evangelho de Mateus que precisa, urgentemente, ser estudada. A justificativa para essa necessidade é que o ímpeto da juventude a predispõe a estar sempre em busca de uma causa ou motivo pelo qual lutar. Tal disposição e interesse não possuem em si nada de ruim, pois como seres humanos precisamos de um sentido para viver. O problema é quando uma ideologia, por exemplo, torna-se a orientação fundamental da existência de uma pessoa. Por mais justa que seja a referida ideologia, ela será boa para alguns, mas nunca para todos. Já o Evangelho, conforme iremos aprender com o estudo dos capítulos cinco, seis e sete de Mateus, é a Boa Notícia global que Deus nos trouxe através de Jesus Cristo: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.17).

I. A FELICIDADE DOS HUMILDES, DOS AFLITOS E DOS CALMOS

1. A bem-aventurança dos pobres de espírito.
Antes de pronunciar a primeira bem-aventurança, observa o evangelista Mateus, que Jesus “vê” a multidão (v.1). O “ver” aqui não é simplesmente enxergar ou contemplar, mas um olhar que contém compaixão e que se importa com o outro. Uma importante observação que aparece na versão bíblica Corrigida é que Ele, “abrindo a boca, os ensinava” (v.2). Não se trata de uma redundância, mas um registro que evidencia uma das formas, ou métodos, de Jesus ensinar, pois em outras ocasiões Ele o fez em silêncio (Jo 8.6,7; 13.3-17).

Em seu ensino, o Mestre destaca, em primeiro lugar, que é bem-aventurado ou feliz, os “pobres de espírito”, isto é, os humildes, pois “deles é o Reino dos céus” (v.3). Os pobres de espírito são aqueles que, por reconhecerem sua dependência de Deus, não se apoiam em méritos próprios e muito menos em alguma coisa que possuam. Justamente por isso, eles são felizes, pois confiam integralmente em Deus e vivem para Ele. Deles então é o Reino dos céus, uma vez que vivem, já aqui, àquilo que muitos só experimentarão no futuro: A alegria da plena comunhão com o Senhor Deus (Jo 15.11).

2. A bem-aventurança dos que choram.
Há vários tipos de choro e também de motivações para chorar; contudo, o Mestre refere-se a quem chora de aflição. Tal aflição não é de ordem puramente material, mas uma angústia por ter de enfrentar as vicissitudes de um mundo caído sem, contudo, tornar-se perverso tanto quanto os maldosos (Mt 10.16). Longe de ser um sinal de fraqueza, o choro do aflito traz a oportunidade de consolo: Um consolo que, promete-nos a Palavra de Deus, será de um privilégio sem precedentes, pois o próprio “Deus limpará de seus olhos toda lágrima” (Ap 21.4).

3. A bem-aventurança dos mansos.
Em tempos de disputa e de fervilhamento de grupos que se levantavam entre os judeus para reconquistar a soberania política, afirmar que felizes são os mansos, ou não-violentos, é um desafio. Exaltar a calma, a mansidão e a serenidade em um contexto belicoso representava uma afronta e até mesmo uma espécie de conformismo com a situação perante grupos radicais, como os zelotes, por exemplo (At 5.36,37). O Mestre, porém, não se importa com tal pensamento e reverbera o Salmo 37.11: “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”. A tão sonhada promessa de “posse da terra” não é uma conquista do braço, ou da força humana, mas uma posição reverente e calma por parte dos que creem que do “Senhor é a terra e toda a sua plenitude”, sabendo que “fiel é o que prometeu” e Ele a dará aos que nEle confiam (Sl 24.1; Hb 10.23).

Enxergar o mundo, e também enxergar-se, pela perspectiva do Reino, requer uma transformação da mente e do coração, destronando o nosso “eu” e concedendo o controle e o governo de nossa vida ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

II. A FELICIDADE DOS FAMINTOS E SEDENTOS DE JUSTIÇA, DOS MISERICORDIOSOS E DOS PUROS

1. A bem-aventurança dos famintos e sedentos de justiça.
Das necessidades básicas, fome e sede são duas das principais. A ingestão de alimento é algo obrigatório e dela depende a sobrevivência. Ao dizer que “os que têm fome e sede de justiça” serão fartos ou saciados, Jesus não destaca qualquer espécie de “justiçamento”, ou seja, “punir aplicando uma forma de suplício corporal, em especial condenar à morte”, e muito menos o ajuntamento amotinado (Lc 9.51-56). O Mestre refere-se a um perfil de pessoa cujo desejo, vontade e aspiração pela justiça, tornaram-se parte de sua natureza. Essas pessoas não se comportam assim por querer “fazer tipo”. Não se trata disso. Elas sentem a dor do próximo e não somente as suas, e tal percepção as levam a sentir “fome e sede de justiça”, não como regras impostas, mas como sentimentos conscientes que fazem parte de sua natureza (Jr 31.33). Apesar de a satisfação plena dessas necessidades se dar apenas no futuro, na completude do Reino de Deus, é exequível, e recomendável, que se busque, tanto quanto possível, sua prática aqui e agora.

2. A bem-aventurança dos misericordiosos.
O tema da misericórdia sucede o da justiça com um propósito muito claro: Para que ninguém pense que ter “fome e sede de justiça” é algo que se confunde com tornar-se “justiceiro”. Assim, exercer ou ter misericórdia é uma atitude benevolente (Mt 18.21-35; Ef 2.1-10). Vivendo em meio à opressão do Império Romano, era “comum” que os judeus tivessem ressentimentos. Tais sentimentos algumas vezes, encontravam-se entre eles mesmos. Um exemplo que ilustra o ponto é a antipatia dos judeus por seus pares que se tornavam publicanos (Mt 9.9-13). Enfim, em uma sociedade que cultua o revide, Jesus ensinou justamente o contrário, dizendo que felizes são os misericordiosos, pois eles serão tratados por Deus com a mesma benevolência com que trataram as pessoas que lhes ofenderam (Mt 18.35).


3. A bem-aventurança dos puros.
A sexta bem-aventurança atinge o âmago do ser humano e é um tema caro ao judeu, tanto do mundo do Antigo Testamento quanto do Novo. Cria-se que o coração era a sede dos desejos humanos, por isso, ao contrário da religiosidade que valoriza meramente o exterior e a aparência, Jesus chama a atenção para o fato inegável de que os limpos, ou puros, de coração verão a Deus. É consenso entre os estudiosos que, neste trecho, o Mestre alude o Salmo 24,3,4. A pergunta do Salmo procura responder a um questionamento que ultrapassa o cumprimento do ritual exigido pela Lei para que o sacerdote pudesse oficiar o culto no Templo (Lv 16.1-14). Para estar no “lugar santo”, ou na “casa santa”, não bastava cumprir a pureza ritualística que poderia ser feita de forma mecânica e exterior; antes era necessário ter as mãos puras e um coração limpo, qualidades que apenas o Senhor verdadeiramente contempla e conhece. Os limpos de coração, ainda que não estivessem conforme os padrões da religiosidade oficial, veriam a Deus. Portanto, mesmo sendo esquecidos pelas pessoas, eles são felizes.

Devido aos perigos que cercam as grandes virtudes, o Senhor Jesus fala da importância e da felicidade dos que almejam a justiça, ao mesmo tempo em que destaca o valor da misericórdia e da pureza de coração.

III. A FELICIDADE DOS PACIFICADORES, DOS PERSEGUIDOS E DOS CALUNIADOS

1. A bem-aventurança dos pacificadores.
Em um contexto conflitante e de golpes de Estado, exaltar a paz e dizer que os que a promovem são felizes, visto que serão chamados “filhos de Deus”, é um desafio. Sobretudo, quando se estuda a passagem e se descobre que “paz” aqui não é, na acepção comum, unicamente “ausência de guerra”, isto é, algo passivo. Paz significa muito mais que isso no conceito bíblico, pois fala de algo concreto, ativo, prático e que deve ser promovido.

Os pacificadores promovem a igualdade, a inteireza e a unidade (Is 52.7 cf. Pv 6.16-19). Essa atividade recebe essa linda promessa devido à importância da paz para toda a sociedade. Em um ambiente que vive cheio de intrigas e “pequenas guerras”, um pacificador tem um papel importante: Restabelecer a ordem e o equilíbrio entre as pessoas, gerando outro tipo de lugar, transformando radicalmente o meio (Hb 12.14; Pv 26.20).

2. A bem-aventurança dos perseguidos.
Uma vez mais o Senhor Jesus surpreende ao sublimar uma situação que, em condições “normais”, todos rejeitam. É importante perceber que o sofrimento se dá em decorrência de a pessoa buscar fazer a vontade de Deus que é nada mais nada menos que a justiça.

Ansiar por justiça, como já dissemos, sem, contudo, tornar-se justiceiro, sendo antes misericordioso, limpo de coração e promotor da paz, não pode resultar em outra coisa. A perseguição vem quase que automaticamente, pois o perseguido oferece ao mundo a oportunidade deste experimentar a paz, sem usar as ferramentas dos que oprimem em nome dela (Jr 6.13,14; 1Ts 5.3). Ser perseguido por causa da justiça significa viver, ainda que parcialmente, a glória do Reino, pois em um mundo onde reina a justiça segundo Deus, sem dúvida alguma, mesmo com perseguição, é infinitamente melhor que o mundo da falsa paz. A estes, ou seja, aos perseguidos, o Senhor pronuncia-lhes o mesmo que pronunciou aos pobres de espírito: Deles é o Reino dos céus.

3. A bem-aventurança dos insultados e caluniados.
O Mestre chega ao ápice das bem-aventuranças com uma exaltação paradoxal: Felizes são os discípulos quando forem injuriados, perseguidos e caluniados por causa dEle (vv.11,12). Jesus diz que tal sofrimento é um privilégio, pois gerará uma grande recompensa ao mesmo tempo em que fará com que os discípulos se equiparem, e não apenas se identifiquem, com os profetas do Antigo Testamento (Jr 37.1—38.28). Uma vez que todos tinham os profetas em alta conta, dizer que tal situação os colocava no mesmo patamar era também uma forma de afirmar sua autoridade divina, pois os profetas no Antigo Testamento estavam a serviço de Deus e, justamente por isso, foram perseguidos. Se os discípulos sofrem por causa de Jesus e isso os equipara aos profetas, logo quer dizer também que eles sofrem por Deus.



"Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte." 1 Pedro 4:12-16


CONCLUSÃO

O início do Sermão do Monte, resumido nas bem-aventuranças, evidencia a diferença da atividade magisterial de Jesus em relação aos escribas, bem como denota a grande disparidade do conteúdo da mensagem do Evangelho em comparação com a exigência de memorização e o cumprimento de regras provenientes da religiosidade.


Fonte: Lições Bíblicas CPAD Jovens - 2º trim.2017 - O Sermão do Monte - A Justiça sob a ótica de Jesus - Comentarista César Moisés Carvalho 

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quinta-feira, 30 de março de 2017

URGENTE - Legalização do Aborto - "Agência de Morte"

URGENTE: aborto pode ser legalizado dentro de 4 dias pelo Supremo após ação do PSOL

PSOL entrou com uma ação no STF pedindo a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Ministra Rosa Weber deu prazo de 5 dias para a manifestação do Presidente Temer e outras autoridades. Partido Social Cristão já se manifestou sobre o caso

A população brasileira, através de consultas populares e pesquisas oficiais, já se posicionou diversas vezes contrária à legalização do aborto no país. Todavia, alguns partidos liberais mantém uma postura firme contra os interesses da maioria.

É o caso do PSOL, partido do deputado Jean Wyllys – que propõe aposentadoria especial para prostitutas. Dessa vez, porém, a intenção do PSOL é descriminalizar o aborto até a 12ª semana da gestação.

O PSOL entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para legalizar o aborto até a 12ª semana, sob a justificativa de “discriminação” contra mulheres negras, indígenas, pobres e de baixa escolaridade, que vivem em regiões distantes dos centros urbanos e, portanto, segundo o argumento do partido, não teriam as mesmas condições das mulheres “ricas” em se precaver da gravidez. Talvez, implicitamente, até mesmo de fazer um abordo seguro, ainda que clandestino.

Para o PSOL e sua militância, ao que parece, devemos culpar os menos indefesos e torná-los réu de juízo por terem surgido no útero de mulheres que, segundo a lógica implícita do argumento, não possuem qualquer conhecimento sobre como acontece a gravidez, suas consequências e responsabilidades, mesmo em pleno século XXI.

No final das contas, uma problemática ética de ordem social maior, que envolve infraestrutura, conscientização, educação e diz respeito aos que já nasceram, virou argumento dos liberais para justificar a morte dos mais inocentes da história: os bebês!

Isso, porque, segundo o PSOL, com base na precariedade onde vivem algumas mulheres menos favorecidas, o aborto deve ser legalizado porque “os métodos para a realização de um aborto são mais inseguros do que aqueles utilizados por mulheres com maior acesso à informação e poder econômico, resultando em uma grave afronta ao princípio da não discriminação”, segundo informações publicadas no Estadão.

A relatora da ação, ministra Rosa Weber, determinou na última segunda-feira (27) que o presidente Michel Temer, o Senado e o Congresso se posicionem perante o caso dentro de cinco dias.

O Partido Social Cristão (PSC) entrou com um pedido para que seja aceito como “amigo da Corte” no âmbito da ação. Ou seja, que participe da análise da questão, na intenção de opinar no sentido contrário à proposta. Para o PSC “o direito à vida é inviolável, posto a salvo desde a concepção e dele ninguém pode ser privado arbitrariamente”.

Quem também se manifestou nas redes sociais foi o pastor Silas Malafaia. Através da sua conta no Twitter, Silas criticou o STF em “querer aprovar o aborto na caneta”, dizendo que fará um vídeo comentando o caso:

“Quinta-feira vou postar um vídeo do absurdo do STF querer aprovar o aborto na caneta. Importantíssimo você assistir.”, escreveu ele.

por Will R.Filho - Fonte: Gospelmais

LEGALIZAÇÃO do ABORTO - "Agência de Morte"

"[A ação apresentada pelo PSOL] tendo como relatora a ministra Rosa Weber, que descriminaliza o aborto até a décima segunda semana de gestação, constitui-se no fato de altíssima gravidade. Há muito que este tema não evolui no Congresso Nacional, porque não há consenso aqui"

"A sociedade brasileira, em sua grande maioria, é contra o aborto. O que nós temos neste momento, são senhores em número de 11 que não tiveram um voto [popular] e que estão legislando, invadindo a competência do Congresso Nacional, a partir da judicialização de temas como este, colocados para o juízo da Suprema Corte"

"Quero colocar a gravidade e a seriedade deste assunto. Hoje é este o tema, mas já está no STF, também tramitando a ação que descriminaliza o aborto de crianças com microcefalia. Daqui a pouco, senhor presidente, serão aqueles com síndrome de Down. E nós caminharemos nesta sequência, nesta agenda de morte, fazendo com que o Supremo Tribunal Federal seja uma agência de morte, militando defendendo essa agenda pró-aborto" - trechos do pronunciamento do Deputado Federal Roberto de Lucena (PV-SP)

Fonte: com informações GUIAME

Ideologia de Gênero - Decreto 9.005/2017 - uma vergonha!

Bancada evangélica pede alteração do decreto assinado por Temer sobre “ideologia de gênero”

Bancada evangélica se mobilizou para exigir do Ministro Mendonça Filho a retirada no decreto assinado por Temer, o artigo que institui a ideologia de gênero como assunto para ser abordado nas escolas

Mesmo com a derrota sofrida no Congresso Nacional em junho de 2014, onde foi proibida a divulgação nas escolas de materiais que falam sobre a ideologia de gênero, o assunto persiste em voltar à tona.

O decreto número 9.005/2017 assinado pelo Presidente Michel Temer no dia 14 de março desse ano está dando muito o que falar entre os contrários à “ideologia de gênero”.

O decreto em seu Artigo 25 (Seção II), abre margem para que através do argumento de tolerância e respeito a diversidade, a ideologia de gênero seja ensinada nas escolas como forma de doutrinar crianças e adolescentes para uma compreensão equivocada da sexualidade humana.

Conforme o documento, a Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania fica responsável por:

“Desenvolver programas e ações transversais de educação em direitos humanos e cidadania nos sistemas de ensino que visem ao respeito à diversidade de gênero e orientação sexual, ao enfrentamento da violência, ao desenvolvimento sustentável, à superação das situações de vulnerabilidade social e ao combate a todas as formas de discriminação na escola”.

Tal política já existe desde 2008. A assinatura de Temer apenas oficializa uma das muitas tentativas que o MEC vem fazendo durante anos, para incluir a discussão de “gênero” e “orientação sexual” nas escolas, com a finalidade de trazer para a sala de aula questões que a absoluta maioria da sociedade brasileira diz pertencer apenas aos pais.

Foi com base nisso que a bancada evangélica encaminhou um pedido a Mendonça Filho, então Ministro da Educação, para que o tema “diversidade de gênero e orientação sexual” não seja abordado nas escolas por imposição do MEC.

“A introdução destas terminologias não condiz com o anseio da imensa maioria dos cidadãos, sugiro assim que sejam retirados do decreto supracitado os termos ‘orientação sexual’ e ‘diversidade de gênero’ e aproveito para reafirmar que se o Executivo deseja tratar desta temática que encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que verse exclusivamente sobre esta temática”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP), responsável pela entrega do pedido, em matéria publicada pelo jornal O Globo.


Manobra do MEC para inclusão da ideologia de gênero nas escolas

O deputado Flavinho argumenta também que o MEC (no caso, integrantes do Ministério) está aproveitando a reconfiguração dos cargos de funcionários para incluir no decreto 9.005/2017 a questão de gênero. Isto seria, portanto, mais uma tentativa de burlar a decisão do Congresso Nacional em 2014, que votou pela exclusão da questão de “gênero” do Plano Nacional de Educação.

Assim como o Congresso Nacional, diversos Estados e Municípios brasileiros também decidiram no mesmo sentido, de retirar das discussões em sala de aula a questão de “gênero” e “diversidade sexual”, por entenderem que esse é um tema de caráter ético/moral de competência familiar, e não da escola, a exemplo do Município de Ariquemes, em Rondônia.

Por fim, a bancada entende, também, que tais assuntos dificilmente são abordados sem a influência ideológica dos professores sobre os alunos. Ou seja, que as crianças e adolescentes seriam muito mais “moldados” para uma concepção parcial do assunto, do que motivados para um pensamento em diferentes perspectivas. (via Gospelmais)


A ideologia de gênero é um dos temas mais polêmicos da agenda “progressista”, abraçada pelos ativistas de minorias, e combatida pelos setores conservadores da sociedade.

Recentemente, o jornalista Alexandre Garcia, um dos mais respeitados e contundentes do país, marcou posição no assunto baseado em um parecer de pesquisadores norte-americanos, criticando a ideologia de gênero.

“Todos nascem com sexo biológico. Como no reino animal, na classe dos vertebrados, mamíferos, na ordem dos primatas, na família dos hominídeos e aqueles do gênero humano (é isso o que diz a biologia), nascemos machos e fêmeas. É um fato biológico. Não é a ideologia que marca o nosso sexo”, criticou.

Sobre os casos raros de malformação de órgãos genitais, Alexandre Garcia frisou que a nota aponta a possibilidade de refutar facilmente o argumento mais comum usado pelos simpatizantes da ideologia de gênero: “[O presidente da Associação Americana de Pediatria] lembra que transtornos de malformação são extremamente raros, transtornos biológicos, fisiológicos e não constituem um terceiro sexo. ‘Ninguém nasce com gênero, nasce com sexo’, diz a a Associação Americana de Pediatras”, enfatizou.

“Os gêneros masculino e feminino só existem na gramática. O sapato é do gênero masculino, a cadeira é do gênero feminino. Na biologia, não. Na biologia temos sexo, machos e fêmeas”, lembrou Garcia, que ainda observou que os especialistas de ambas as entidades consideram perigoso o uso de bloqueadores hormonais ou a modificação destes, na puberdade, com risco de prejuízo à saúde.

“Hormônios, como testosterona, dado para a menina, e estrogênio, dado para o menino, aumentam a pressão cardíaca, causam coágulos na circulação, podem causar AVC, câncer e o índice de suicídio é 20 vezes maior com o uso de hormônios do sexo oposto”, lamentou, ressaltando que “existe sim” diferença entre os sexos, refutando as afirmações de muitos ativistas nas escolas brasileiras.

Fonte: Gospelmais

por Tiago Chagas 
https://noticias.gospelmais.com.br/mec-ideologia-de-genero-implantada-escolas-89227.html
https://noticias.gospelmais.com.br/alexandre-garcia-ideologia-de-genero-temos-machos-femeas-87309.html

por Will R.Filho
https://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-pede-alteracao-decreto-assinado-por-temer-sobre-ideologia-de-genero-89588.html
https://noticias.gospelmais.com.br/prefeitura-proibe-ideologia-de-genero-nas-escolas-de-ariquemes-ro87966.html


LUTEMOS PELA FAMÍLIA!
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 29 de março de 2017

Casais morando juntos sem se casar: "Isso traz infelicidade"

Billy Graham alerta namorados que moram juntos sem se casar: "Isso traz infelicidade"

O evangelista Billy Graham destacou que relacionamentos neste perfil acabam se firmando em bases que não são sólidas e acabam se manifestando instáveis.

Casais não casados que vivem juntos estão investindo em relacionamentos que não têm estabilidade e comprometimento, e podem se dissolver a qualquer momento, diz o evangelista mundialmente conhecido, Billy Graham. E viver no momento, evitando a vontade de Deus só levará à infelicidade.

Esta foi a resposta de Graham a uma pergunta feita por um leitor que parecia concordar com a opinião do pastor, mas estava preocupado com o que deveria dizer ao sobrinho que está morando com sua namorada e “não está interessado em Deus”.

O conselho de Graham, publicado em sua coluna do jornal ‘The Kansas City Star’, é que um relacionamento como esse pode ser desfeito a qualquer momento. O evangelista também confessou ao leitor que a atitude de seu sobrinho o lembrou a das pessoas nos dias de Isaías que disseram a Deus: “Se afaste; não se aproxime de mim” (Isaías 65:5).

“Em primeiro lugar, lembre-o de que, apesar de achar que encontrou a felicidade, corre o risco de viver uma grande infelicidade no futuro. Sempre vai uma coisa importante: a estabilidade. Isso poderá se revelar a qualquer momento. O que acontece se um deles ficar entediado, chateado ou encontrar alguém mais atraente?”, destacou Graham, sugerindo um reflexão.

O indivíduo explicou que seu sobrinho disse que não se importa com o fato de que viver com sua namorada sem estar casado com ela é algo moralmente errado, e disse que “ninguém mais acredita nisso”. O leitor disse que seu sobrinho também alegou não acreditar em Deus e só está preocupado com o presente e com o que o pode fazê-lo feliz agora.

Graham insistiu que o leitor tente convencer seu sobrinho a pensar além do curto prazo, compreendendo que ele precisa de Cristo.

“É por isso que espero que você também o exorte a encarar o futuro e a sua necessidade de orientação e sabedoria de Deus”, disse o pastor. “Uma vida focada apenas em si mesmo é vazia e insegura, mas Deus nos ama e Ele sabe o que é melhor para nós. Jesus disse: ‘Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância’ (João 10: 10)”.

Ele então pede à pessoa para orar para que o leitor e sua família possam ser um exemplo do amor de Cristo para o sobrinho, e que ele reconheça sua necessidade de Cristo e uma nova vida.

Billy Graham chega aos 98 anos de idade, com lucidez e um legado evangelístico,
que está sendo mantido por seus filhos.
(Foto: BGEA)
FONTE: GUIAME, 
COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
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segunda-feira, 27 de março de 2017

Arqueologia - Descoberto evidências da vida e morte de Jesus

Arqueólogos encontram evidências da vida e morte de Jesus, em Israel

Entre os objetos descobertos estão pregos das crucificações, ossários com inscrições em hebraico, vasos, utensílios de cozinha e restos de lagares para o vinho.

Um ossuário com uma inscrição de letras hebraicas que formam
a palavra "Yeshua", ou "Jesus", no armazém da AAI em Beit Shemesh

A Autoridade de Antiguidades de Israel apresentou no domingo (19/03/2017) dezenas de objetos datados no século I que permitem aos historiadores uma compreensão mais profunda sobre a vida e a morte de Jesus Cristo.

Entre os objetos descobertos recentemente na região de Jerusalém e na Galileia estão vasos, utensílios de cozinha, restos de lagares para o vinho, ossários com inscrições em hebraico e pregos das crucificações.

O professor Gideon Avni, chefe da Divisão Arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel, exibe a Pedra Magdala original, com o Menorah de sete ramos, que foi descoberto em uma sinagoga galileana que data do Segundo Templo (50 aC-100 dC) , Durante uma excursão de imprensa nos armazéns de tesouros nacionais da Autoridade de Antiguidades de Israel
em Beit Shemesh em 19 de março de 2017. (AFP PHOTO / MENAHEM KAHANA)

A pedra tem uma aparente representação esculpida do Segundo Templo Judaico, e foi descoberto em 2009 no local de uma antiga sinagoga nas margens do Mar da Galiléia.

"Hoje podemos reconstruir, com precisão, muitos aspectos da vida diária do tempo de Cristo", disse Gideon Avni, diretor da divisão arqueológica da Autoridade de Antiguidades. "A cada semana, são descobertos novos elementos que permitem conhecer melhor este período".

Dentro de um armazém cavernoso onde são guardados alguns tesouros arqueológicos em Israel, há um antigo ossuário que contém o nome de Jesus. Segundo os arqueólogos, Jesus era um nome comum na Terra Santa há 2 mil anos — foram encontrados cerca de 30 ossuário inscritos com este nome.

Ossuários com inscrições em hebraico formam a palavra "Yeshua",
que significa Jesus. (Foto: Tsafrir Abayov/AP)

No armazém de 5 mil metros quadrados, que abriga dezenas de jarros e cerâmicas antigas, os estudiosos conseguiram reproduzir uma mesa com achados do tempo de Jesus. Havia jarras e pratos de calcário que costumavam ser usados ​​por judeus da época em Israel, como parte de sua prática para garantir a pureza dos alimentos.

Também foi apresentada um ossuário que pertencia a um descendente do sumo sacerdote Caifás, citado no Novo Testamento por entregar Jesus Cristo às autoridades romanas para ser crucificado.

Também foi exibida a réplica do osso de um calcanhar perfurado por um prego de ferro com fragmentos de madeira, encontrado dentro de um ossuário judaico no norte de Jerusalém, datado no século I. Até o momento, é a única evidência encontrada de uma vítima da crucificação romana, enterrada de acordo com os costumes judaicos.

Vasos de vinho descobertos na região de Jerusalém e na Galileia,
onde Jesus viveu. (Foto: Menahem Kahana/AFP)

Descobertas israelenses

Israel é um dos lugares mais escavados do mundo — mais de 300 escavações ocorrem a cada ano, incluindo cerca de 50 expedições de países estrangeiros como Estados Unidos e Japão, segundo a Autoridade de Antiguidades.

A cada ano, cerca de 40 mil artefatos são desenterrados em Israel. Um terço de todas as antiguidades encontradas confirmam a antiga presença de cristãos na Terra Santa, segundo Avni. Hoje, os historiadores sabem quanto tempo durou as viagens de Jesus entre cidades e aldeias e como era a aparência desses lugares na época.


O professor Gideon Avni, chefe da Divisão Arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel, fala durante uma visita à imprensa nos armazéns de tesouros nacionais da Autoridade de Antiguidades de Israel, em Beit Shemesh, em 19 de março de 2017.
(AFP PHOTO / MENAHEM KAHANA)

Fonte: GUIAME 
com informações The Times of Israel e France Presse
Aqui eu Aprendi!

sábado, 25 de março de 2017

Uma vida de Frutificação

Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” Jo 15.2

Só é possível frutificar no Reino de Deus se estivermos em Cristo Jesus. Esta é a conclusão que seu aluno precisa chegar ao final deste trimestre. Ao longo dele, vimos o caráter bíblico e prático acerca do Fruto do Espírito como oposição às Obras da Carne. Neste trimestre, destacamos o embate que se dá na vida do cristão em relação ao “frutificar” no Reino de Deus e o de manifestar as obras da carne. Nesse aspecto, trabalhamos as seguintes oposições: Alegria x Invejas; Paz x Inimizades; Paciência x Dissensões; Benignidade x Porfias; Bondade x Homicídios; Fidelidade x Idolatria e Heresias; Mansidão x Pelejas; Temperança x Prostituição e Glutonaria. Concluindo que o amor é a razão ímpar para frutificarmos na presença do Senhor. Propositalmente, o tema do amor foi colocado como o último na lista do Fruto do Espírito.

Por isso, a parábola da vinha ganha uma grande importância em nosso estudo. Fomos chamados para dar fruto no Reino de Deus, onde, segundo o teólogo Benny C. Aker, “Jesus é o tronco, o Pai é o jardineiro e os crentes em Jesus são os ramos” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, p.587). O que João 15 deixa muito claro é que ninguém pode frutificar no Reino de Deus se não estiver firmado em nosso Senhor: “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer” (15.5). Todo discípulo é chamado por Jesus para dar muito fruto. Mas há uma pergunta imediata que precisa ser feita: Que fruto é este?

O texto bíblico responde taxativamente: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. [...] Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. [...] Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (vv.12,14,17). De modo que o teólogo Donald Stamps confirma esse entendimento e o amplia conforme Gálatas 5: “Todos os cristãos são escolhidos ‘do mundo’ (v.19) para ‘dar fruto’ para Deus (vv.2,4,5). Essa frutificação se refere (1) às virtudes espirituais tais como as mencionadas em Gl 5.22,23 — amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (cf. Ef 5.9; Cl 1.10; Hb 12.11; Tg 3.18) e (2) à conversão a Cristo doutras pessoas (4.36,12.24)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, p.1603).

Portanto, conscientize os alunos a buscarem a frutificar no Reino de Deus, na força do Espírito Santo amando a Deus e ao próximo na perspectiva do Fruto do Espírito. (Revista Ensinador Cristão nº69)

Fomos chamados pelo Pai para produzirmos bons frutos a fim de que o nome dEle seja glorificado. Os dons espirituais são importantes para o crente, mas estes precisam ser acompanhados do fruto, pois o fruto está relacionado ao caráter de Cristo em nós. Ele evidencia a nossa comunhão com o Pai e o quanto temos aprendido com Ele.

INTRODUÇÃO

Nesta última lição do trimestre, estudaremos a respeito da frutificação na vida do crente. Você tem produzido o fruto do Espírito? Precisamos frutificar! Por isso, necessitamos estar ligados à Videira Verdadeira. É Cristo em nós que nos permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4). O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15.8).

O crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira, Jesus Cristo.

Leitura Bíblica em classe: João 15. 1-6  (sugestão: estude o capitulo todo)


Frutificar é frutescer, produzir resultados, ser útil, dar lucro. Deus fez a terra com a capacidade de ser produtiva. Nela constam elementos que a fazem produzir. Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga (Mc 4.28).

Na vida espiritual, para que de fato haja frutificação, isto é, o efeito de frutificar, é imprescindível que a terra do coração seja trabalhada pela Palavra de Deus. Dessa forma, os bons frutos irão aparecer, e é por meio dessa fertilidade que se prova a fidelidade do crente (Mt 13.8).

A Parábola da Videira e seus Ramos

1. Limpeza pela Palavra (Jo 15.1-6)
A primeira coisa que vemos quando lemos o capítulo 15 de João, é que não há como acontecer produtividade se não houver investimento, mas note que Deus investiu grandemente em Israel, que é comparado a uma videira (Is 5.1,2; Sl 80.8-19), esperando fruto, mas não aconteceu.

Deus investe no seu Filho, que no texto aparece como a genuína videira. Ele faz isso porque sabe que é por intermédio do seu filho que a vida verdadeira para o mundo irá surgir. É dEle que vem a seiva para a salvação, a capacidade para a frutificação. Há um cuidado especial do Pai com a videira, Cristo, mas Ele cuida dos ramos produtivos, eliminando os galhos que não servem para nada, para que a produção seja ainda maior.

A produtividade espiritual é possível quando acontece tanto o aírei, que aqui é uma ação direta de Deus de tirar, arrancar, quanto o kathaírei, que é a ação de limpar, podar, ou fazer sua própria análise. Essas duas ações acontecem por meio da Palavra.

2. Capacitados para produzir frutos (Jo 15.7,8)
Não há capacidade em nós mesmos para produzirmos o fruto; ele é resultado da nossa permanência em Cristo Jesus. Observe que o verbo imperativo grego meínate, permanecei, é o segredo para que a produtividade aconteça, pois é de Cristo que sai a vida para o ramo a fim de que a produção do fruto do Espírito seja real.

Quem permanece em Cristo recebe a seiva para não ser um ramo inútil, infrutífero. Muitas pessoas ficam impressionadas com o desempenho do grande ministério do apóstolo Paulo, como ele conseguiu levar tão longe a mensagem do evangelho e escrever tantas cartas. O segredo é que ele sempre permanecia em Cristo, recebia dEle a vida verdadeira: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (G1 2.20).

Improdutividade, esterilidade, falta de fruto, é resultado da quebra de comunhão com Cristo. Israel desvencilhou-se da vontade de Deus, por isso se tornou apenas um galho seco de uma videira, que não prestava para nada, a não ser para ser queimada.

A produtividade é frutescente quando Cristo e sua Palavra habita no crente. Note que a preposição grega en, que tem vários sentidos: de lugar, de causa, de tempo, nesse texto de João está sendo usada para expressar o envolvimento completo de estar dentro de Cristo ou Ele estar dentro de nós.

É interessante ressaltar que em João 1.1 diz-se que o verbo se fez carne. A palavra “verbo” já aparecia nas páginas do Antigo Testamento, só que com o conceito de sabedoria. Logos quer dizer palavra. A razão de João fazer uso dessa palavra é porque no seu tempo todos sabiam muito bem o sentido e a expressão que essa palavra tinha, o que ela enunciava; todavia, o propósito de João fazer uso dessa palavra é que ele usa esse logos para denotar a palavra de Deus em ação conforme também registra o escritor aos hebreus (Hb 1.1-3). Esse logos, palavra, pode ser entendido como o logos cósmico, isto é, o agente de toda a criação. João especifica que dEle não vem somente a vida, mas que Ele é a própria vida, é Ele quem dá a verdadeira luz, conhecimento da própria vida de Deus (Jo 17.3). Esse conhecimento que o verbo dá de Deus, possibilita ao homem receber as verdades divinas; assim ele pode deixar as trevas, que é a vida moral comprometida com o pecado.

Mas no texto Jesus diz que se suas palavras estivessem nos seus discípulos. Observe que nesse caso Ele faz uso de hêma, que é a palavra falada, dizeres, expressão, mas tudo se resume em Cristo, de modo que quer eles estivessem em Jesus, quer na Palavra, estariam vivendo e recebendo a verdadeira vida.

É a fé que leva a oração do crente a ser atendida quando segue todo o ensino dito por Jesus, e os que permanecem em sua Palavra são transformados, purificados para dar muitos frutos. É importante entender uma coisa: oração respondida é também frutificação espiritual (Jo 14.13), e pela produção de fruto o Pai é glorificado, pois isso prova o relacionamento perfeito que o crente está tendo com Ele. Entendemos então que estar em Cristo e nos seus ditos é a forma de sermos capacitados para produzirmos muito para Deus. Isso dá glorificação ao Pai, pois prova que o crente está produzindo o fruto segundo a sua espécie, ou seja, ele está sendo semelhante a Jesus, e tal fruto é o descrito em Gálatas 5.22. Não há como duvidar, quem está em Cristo reproduz seu caráter (Jo 8.31; l Jo 3.2).

3. Permanecendo no amor de Cristo (Jo 15.9-11)
É no relacionamento do Pai com o Filho e do discípulo com Cristo que o verdadeiro amor se processa, gerando vida, alegria, obediência, sem qualquer constrangimento. O desejo de Jesus para que todos permanecessem nEle, isto é, no seu amor, é porque tudo vinha do Pai, pois assim como Ele era amado, quem permanecesse nEle seria amado também (Jo 3.35; 5.20). Jesus sempre permaneceu no amor do Pai, isso é comprovado por causa de sua obediência, sempre fazendo aquilo que lhe agradava (Jo 8.29). A grande prova do amor dos discípulos para com Jesus estava na obediência plena ao Pai. Se assim eles procedessem, estariam sempre tendo aprovação em tudo e gozando da companhia divina. É impossível um cristão ser produtivo fora da obediência a Cristo, aos seus ensinos, pois o amor, como virtude do fruto do Espírito, leva o crente a ser obediente, para que Deus possa se comprazer nele.

4. amor de uns para com os outros (Jo 15.12-17)
Jesus ensina os discípulos a amar não tomando como base qualquer filosofia ou uma figura humana, mas Ele usa a si mesmo, dizendo: Como eu vos amei... Jesus amou se doando (Jo 3.16). Os discípulos foram objetos do amor verdadeiro de Jesus cristo, por isso logo, logo eles irão se multiplicar, porque irão amar de modo semelhante.

A frutificação espiritual só acontece quando o amor verdadeiro é posto em pratica, se doando, se sacrificando. Foi nesse mesmo sentimento que Paulo disse que, se possível, queria ser separado de Cristo por causa de seus irmãos (Rm 9.3). O amor que está em evidencia aqui é o Ágape.

Jesus procurou desenvolver com esses discípulos um bom relacionamento, uma amizade marcada pelo amor e obediência. Ele abre o seu coração e lhes diz o porquê de sua vinda ao mundo e morte. Naquele momento, Jesus não estava se relacionando com eles no nível de escravo, posição que eles continuarão tendo, mas como amigo estaria manifestando seus sentimentos, planos, esperanças, pois o escravo não precisa saber do que o seu Senhor pensa.

Note que sempre Jesus procura voltar ao tema do assunto que abriu a seção: videira e ramo, pois seu alvo é que todos sejam frutescentes. Os discípulos teriam que produzir o fruto da videira, isto é, Cristo, pois desse modo dariam frutos bons, duráveis. Ligados em Jesus, tudo que seus servos fazem é bem aceitável, é de qualidade.

Podemos dizer que, vivendo no amor de Cristo, é do sacrifico, da doação, do bom relacionamento, da amizade, que fica provado que esta é a base, o fundamento para que aconteça a verdadeira frutificação espiritual. Se o amor não estiver presente, tudo será em vão, como disse Paulo.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria." 1 Coríntios 13:1-3

5. O amor que nos torna fortes (Jo 15.18-25)
Nos tempos antigos, especialmente quando eram intensas as perseguições contra os servos de Cristo, eles venceram porque cultivaram o amor de Cristo em seus corações. Em nossos dias estamos vendo a revolta de muitos contra os cristãos, aqueles que procuram fazer a vontade de Deus, mas a igreja só poderá vencer se realmente firmar no amor ensinado pela Palavra.

O mundo sem Deus está no controle do maligno, seu propósito sempre é ser contrario àquilo que fere seus desejos pecaminosos. Jesus foi objeto de ódio dos pecadores, porque falava a verdade; os discípulos foram perseguidos da mesma forma, porque estavam no mundo, mas fora do mundanismo, da carnalidade. Nisso consistia o ódio para com eles.

Jesus passa a dar instrução aos seus discípulos quanto aos sofrimentos a que seriam submetidos e como eles poderiam suportar (Mt 10.22). quem permanecesse nEle ficaria de pé. O relacionamento de Jesus com os seus discípulos era tão forte, o amor que os ligava era tão lindo, que quando Paulo estava perseguindo os crentes, o próprio Jesus lhe disse: Por que me persegues? (At 9.4; 22.7).

Jesus diz que a geração do seu tempo estaria em condições lamentáveis, porque nenhuma outra teve o privilégio que agora estava tendo, pois estavam contemplando o amor de Deus expresso em sua pessoa, viram suas grandes obras, ouviram suas palavras, pelas quais poderiam mudar de vida, mas rejeitaram, por isso teriam uma sentença maior (Mt 11,23,24).

Alguém pode perguntar: Mas por que tanto ódio contra esses discípulos? Jesus vinha de Deus, os discípulos vinham dEle, todo o relacionamento aqui era espiritual, estava fora do poder do mundo pecaminoso, era contra o pecado, sendo que essa oposição não era tolerada. É o que acontece atualmente; muitas pessoas não gostam dos crentes porque reprovam as obras da carne, das trevas, as quais são praticadas por aqueles que não querem vir par a luz. Paulo diz que até falar das obras que os homens sem Deus praticam é vergonhoso (Ef 5.12). Jesus se revelou como amor, o mundo o odiou. Jesus se revelou como a luz, o mundo não quis brilhar. Jesus se revelou como a vida, eles não quiseram. Jesus se revelou como o caminho, pão, água, e eles descartaram.

Jesus diz que todo o ensino que transmitiu aos seus discípulos não deixaria de ter seu vigor, pois quando Ele fosse retirado deste mundo, o Espírito Santo estaria com eles, capacitando-os a suportarem toda e qualquer situação ou perseguição difícil (Mt 10.19) e uma prova de que isso aconteceu pode ser vista em Atos 5.32. O Espírito Santo estaria no coração dos discípulos fortalecendo-os nas verdades ensinadas por Jesus, posto que Ele é a própria verdade (Jo 14.17).

O fundamento da frutificação espiritual está em ser cheio do Espírito Santo e de amor.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
A poda dos ramos (Jo 15.1-10)
‘Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador’. Neste versículo, ‘eu’ e ‘verdadeira’ em grego são enfáticos. Assim, em contraste com os outros (os líderes religiosos) que reivindicam ser parte do verdadeiro povo de Deus, Jesus e seus seguidores emergem como o verdadeiro povo. Isto enfatiza sua singularidade como o caminho para Deus.

No versículo 2, surge o assunto desta seção: a santificação. A palavra que a expressa é o verbo ‘limpar’ (cortar, desbastar, podar). Esta palavra pertence ao aspecto religioso de ‘tornar santo’ ou ‘santificar’. O que se presume, então, é uma visão da Igreja discutida acima, mas o que fica óbvio é que Deus limpa o crente; e esta alegoria da vinha apropriadamente expressa isso. Também deve ser observado que a santificação é um processo normal do discipulado. O propósito da poda é aumentar a frutificação.

Os versículos 3 a 5 falam da união de Jesus e os crentes em termos figurativos dos ramos e do tronco. Jesus expressa o fato dessa união de palavras: ‘Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado’ (v.3). Mas resultado dessa união é o processo de crescimento — em termos figurativos: dar frutos. Considerando que um ramo não pode dar frutos a menos que esteja ligado ao tronco (a pessoa tem que permanecer em Cristo), o fruto tem um significado certo. No contexto dos capítulos 13 a 17, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus. Para poder viver como Deus, a pessoa tem de nascer de novo e segui-lo. Este amor tem de ser desenvolvido pelo ‘processo da poda’” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4ª Edição. Volume 1. RJ: CPAD, 2009, p.586).

Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da planta. A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de frutos seja maior. Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo Senhor. Ele retira de nós tudo que nos impede de frutificar. Contudo, se depois de cuidados não produzirmos frutos, não resta alternativa a não ser o corte e o descarte no fogo (Jo 15.2). Na vinha do Senhor, não há ramos para enfeitar, todos precisam ser frutíferos.

Sendo produtivos
“Uma videira que produz muito fruto glorifica a Deus, pois Ele envia diariamente a luz do sol e a chuva para fazer crescer as colheitas, e nutre constantemente cada planta, preparando-a para florescer. Que momento de glória será para o Senhor quando a colheita for trazida aos celeiros, madura e pronta para usar! Ele fez isto acontecer! Esta analogia agrícola mostra como Deus é glorificado quando estamos em um relacionamento correto com Ele e começamos a ‘dar muito fruto’ em nossas vidas”. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD, p.578.

Segundo os agrônomos, a videira leva três anos para dar os primeiros frutos. As uvas não nascem logo depois da semente germinar no solo. É preciso tempo e muitos cuidados. Na vida espiritual, é preciso discipulado, ensino da Palavra de Deus. Contudo, para ser frutífero é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira Verdadeira. Longe dEle não existe vida, apenas morte. Quando os ramos se afastam da Videira, logo deixam de receber da sua seiva, tornando-se secos e infrutíferos.

O princípio da frutificação está revelado no primeiro capítulo de Gênesis (Gn 1.1). Note que a lei agrária estabelecida por Deus determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie.
A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. João Batista, o precursor do Messias, exigiu dos seus convertidos: ‘Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento’ (Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou este princípio deixando claro aos seus seguidores que para darem fruto exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo e nisso perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer da boa saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto abundante para Deus.

De que tipo de fruto Jesus estava falando em João 15.1-16?
A resposta nos é dada em Gálatas 5.22: ‘O fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança’. Em outras palavras, o fruto do Espírito é no crente a existência de um caráter semelhante a Cristo: um caráter que testemunha de Jesus e que o revela em seu viver diário. É a breve vida de Cristo manifesta no cristão. Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, no lazer, no porte em geral, na vida cristã? (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1723).

“Qual o propósito da frutificação na vida do crente?”


Fomos alcançados pela graça e o amor de Cristo (Rm 3.24). A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os efeitos da arrogância, o egoísmo e a incredulidade.

Cristo é o nosso exemplo por excelência de amor altruísta.

Por que o amor é a base da frutificação?
Porque ele é o alicerce de todas as virtudes (1Co 13.13). Não podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta dizer que ama e tem fé se não tiver as boas obras (Tg 2.14). A fé sem obras e sem amor é morta (Tg 2.17,26). O amor precisa ser visto mediante as nossas obras. Existem muitas pessoas carentes e necessitadas que precisam do nosso amor e ajuda.

O amor é gerado em nossos corações pela ação do Espírito Santo.

CHAMADOS PARA FRUTIFICAR

1. Revestidos de amor.
Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Busquemos “as coisa que são de cima” (Cl 3.1,2). Suas atitudes devem refletir tal verdade. Mediante a fé no sacrifício de Cristo, já retiramos a “roupa velha”, nossos trapos de imundícia, que é a natureza pecaminosa.
O amor, fruto do Espírito, em nossa vida nos conduz:

a) A frutificar em nosso relacionamento espiritual. Passamos a experimentar uma maior comunhão com o Pai mediante a oração, o jejum e a leitura da Palavra de Deus.

b) A ter um relacionamento conjugal frutífero. Se amarmos a Deus amamos também o nosso cônjuge com um amor altruísta. Amar a esposa é um princípio divino para os maridos: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesma se entregou por ela” (Ef 5.25).

c) A ter um relacionamento familiar frutífero. A esposa será submissa ao marido e os filhos lhe serão obedientes (Ef 5.22, 6.1);

2. Se a Palavra estiver em nós.
Só é possível frutificar se Cristo e suas palavras estiverem plantados em nós. Essa também é a condição para que as nossas orações sejam ouvidas e respondidas (Jo 15.7). É por intermédio das palavras de Jesus, ou seja, por meio de seus ensinamentos, que podemos orar corretamente, segundo a vontade do Pai. As palavras de Jesus fazem com que venhamos nos tornar semelhantes a Ele.

3. Cumprindo a lei.
Na Epístola aos Romanos, Paulo trata com profundidade a respeito da lei. Ele mostra que somente o que ama tem condições de cumprir a lei: “[...] quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). O apóstolo também exorta os crentes, afirmando que “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). O amor de Cristo, em nós, nos ajuda a observar os mandamentos e princípios divinos para a nossa vida.

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." 1 Coríntios 13:13

CONCLUSÃO
O amor de Deus por nós é singular. Quando experimentamos desse amor somos transformados e, então, passamos a produzir o fruto do Espírito. Que venhamos a frutificar em todas as áreas da nossa vida, a fim de que o nome de Jesus, o nosso amado, seja glorificado e exaltado.

Fonte:
Livro de Apoio 1º trim 2017 - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - CPAD - Osiel Gomes
Revista Bíblica As Obras da Carne e os Frutos do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente - 1º sem_2017 - CPAD - Comentarista Osiel Gomes
Bíblia Defesa da Fé
Bíblia de Estudo Pentecostal
Dicionário Wycliffe
Aqui eu Aprendi!
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