“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16
A evangelização do mundo é o imperativo do Novo Testamento. Ό evangelho deve ser proclamado [anunciado] entre todas as nações' (Mc 13.10. tradução livre). O Advogado a realizar a tarefa é o Espirito Santo, enquanto que a instituição escolhida divinamente para a proclamação é a Igreja de Jesus Cristo. Essas são afirmações sérias e bíblicas.
Até mesmo uma leitura superficial do Novo Testamento irá convencer o leitor da relevância da igreja na atual administração de Deus. Cristo amava a igreja e deu-se a si mesmo por ela. Somos assegurados de que no momento Ele está edificando sua igreja e que, por fim, irá apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, mas santa é irrepreensível'. Tudo isso está de acordo com o propósito eterno que Deus tinha em Cristo Jesus nosso Senhor (Ef 5. 25-27; 3.10.11).
A igreja é a geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido por Deus. O propósito desse grande chamado é que a igreja exponha as virtudes dEle, que a tirou da escuridão para sua maravilhosa luz. A igreja é uma criação proposital em Cristo Jesus; ela é o corpo de Cristo (sua manifestação visível) e o templo do Espirito Santo. Ela foi criada no dia de Pentecostes para personificar o Espírito Santo na realização do propósito de Deus neste mundo.
Missões não é uma imposição feita à igreja, pois faz parte de sua natureza e deveria ser tão natural para ela quanto as uvas são naturais para os galhos que se dependuram no vinhedo (PETERS. George W Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. p.244).
A salvação é oferecida a todas as pessoas, mas cabe a elas decidirem se aceitarão ou não o plano de Deus.
Na lição deste domingo estudaremos a respeito da maior dádiva de Deus para o pecador: a salvação pela fé em Jesus Cristo. É importante que você ressalte, logo na introdução da aula, que todos necessitam de salvação, por isso, a Igreja de Cristo tem como missão a proclamação do Evangelho (Mc 16.15). O que seria de nós se alguém não tivesse pregado o Evangelho de Cristo para nós? Se estamos hoje na igreja, estudando em uma classe de Escola Dominical é porque alguém nos evangelizou. Assim como fomos alcançados com o Evangelho e a salvação devemos também alcançar outros, “porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido (At 4.20)”.
O castigo para o pecado é a morte, porém Deus por sua infinita graça, amor e misericórdia, enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo para morrer por nossos pecados. Como crentes, precisamos evangelizar os perdidos mostrando que a salvação não pode ser alcançada por qualquer tipo de esforço humano. Somos salvos e libertos do poder do pecado unicamente pela fé em Jesus Cristo e por sua graça.
“Ele (JESUS) é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:11,12
E então ouve-se a pergunta: Por que precisamos de um Salvador?
Resposta: Todos pecaram e com o pecado
perdemos o acesso direito a Deus. Estávamos condenados à separação eterna. Mas
Deus enviou seu Filho Unigênito para nos salvar. Jesus nasceu para morrer por
nossos pecados. Sua morte não foi um acidente. Ela já havia sido preparada
desde o Éden (Gn 3.15). Jesus se doou por amor a nós!
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." Romanos 3:23,24
E o que é o Homem com o Salvador? E o Homem
sem o Salvador?
HOMEM COM O SALVADOR:
Tem a vida eterna;
Tem seus pecados perdoados;
Tem esperança;
Tem vida abundante;
Tem certeza do amanhã.
O HOMEM SEM O SALVADOR:
Não tem a esperança da vida eterna;
Está debaixo da ira de Deus;
Não pode desfrutar da vida abundante;
Vive segundo as circunstâncias;
Tem medo do amanhã e da morte.
Leitura Bíblica em classe: Atos 4.1-12
INTRODUÇÃO
A salvação dos perdidos é obra do Espírito Santo. É Ele que convence o homem de seus pecados e do perdão oferecido por meio do sacrifício de Jesus. A igreja colabora com o Reino de Deus apresentando a mensagem da salvação a todas as pessoas, para que tenham chance de ouvir o evangelho e decidir entre aceitar ou rejeitar a salvação oferecida, fazendo-os entender também as consequências dessa aceitação ou rejeição. Essa é uma missão urgente para o povo de Deus, pois ninguém é salvo sozinho. E a ordem de Jesus é que transmitamos a todos, indistintamente, a mensagem da salvação.
“Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” 1 Timóteo 2:3,4
I - O CONCEITO DE SALVAÇÃO E SEU ALCANCE
1. Quando falamos da salvação dos perdidos, precisamos recorrer às Sagradas Escrituras.
A Bíblia nos fala em Gênesis que Adão e Eva, o primeiro casal, pecaram contra Deus, e por essa atitude o pecado foi repassado às gerações seguintes: ‘Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram' (Rm 5.12). Com isso a humanidade ficou distante de Deus e foi condenada a morte física e eterna. Era necessário que Deus providenciasse uma forma de fazer com que um dia. homens e mulheres pudessem estar livres do pecado e da morte eterna, e tornassem a ter comunhão com Deus.
2. Deus enviou Jesus.
O Filho de Deus veio ao mundo para que, por meio do seu sangue derramado em seu sacrifício, pudéssemos ter o perdão dos pecados e o acesso irrestrito a Deus. Aqueles que creem em Jesus Cristo e o recebem como seu Salvador recebem o perdão dos pecados, mas os que rejeitam a Jesus estão selando seu próprio destino com a condenação eterna: Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24).
O padrão de Deus é simples: a mensagem do evangelho é anunciada, e aqueles que acreditam naquilo que Deus fez por intermédio de Jesus e se arrependem de seus pecados recebem a salvação, e com ela o perdão de seus pecados e a vida eterna.
3. Salvação, plano de Deus.
Essa salvação planejada por Deus, em Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de Deus é que todos sejam alcançados pela mensagem do evangelho. Ele é descrito pelo apostolo Pedro como um Deus “[...] longânimo para convosco. não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2 Pe 3-9)· Esta é a regra, e a palavra "todos", mencionada por Pedro, não traz a ideia de uma salvação oferecida incondicionalmente a um pequeno grupo de pessoas escolhidas. A vontade de Deus não é a salvação de alguns, mas de todos.
Deus sabe, pela sua presciência, quem será ou não salvo, mas a presciência divina não é um delimitador que arbitrariamente, sem qualquer explicação, escolhe quem vai ou não ser salvo. Há quem diga que essa escolha está baseada na chamada ‘soberania de Deus", que escolhe, sem critérios explicáveis biblicamente, quem vai se perder ou quem vai ser salvo. Essa é uma interpretação que tira o foco do amor de Deus na salvação dos perdidos. Se soberanamente Deus já escolheu quem vai ou não ser salvo, porque seria necessário mandar Jesus para morrer? Vamos anunciar o evangelho apenas para descobrir quem já estava predestinado anteriormente para ser salvo? Claro que não. Anunciamos o evangelho para que as pessoas tenham a oportunidade de escolher o destino eterno que as aguarda após terem decidido se vão ou não aceitar a Jesus.
Leia mais sobre: A Doutrina da Salvação - Soteriologia
II - A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. A salvação é pela graça.
A Bíblia diz que ‘pela graça coisa salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8). Cremos que a graça de Deus é um favor que não merecemos, mas que nos é oferecida indistintamente: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Obras não são suficientes para proporcionar a salvação de um pecador, pois sempre serão insuficientes para alcançar os padrões de Deus.
Deus escolheu mostrar a nós que nossas obras são maculadas por nossos pecados, e o que precisamos mesmo não é realizar mais obras, mas reconhecer que somos pecadores e depender da misericórdia divina, manifesta em Jesus Cristo: Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia (Rm 11.32).
2. O livre-arbítrio e a soberania de Deus.
Há quem ensine que o chamado livre-arbítrio, ou a capacidade dada aos seres humanos para fazer escolhas e tomar decisões até na esfera espiritual, não está na Bíblia. De fato, a expressão "livre-arbítrio" não é mencionada nas Escrituras, mas o seu conceito sim.
Em diversas passagens na Palavra de Deus somos advertidos a fazer escolhas sobre a nossa vida espiritual: "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida. para que vivas, tu e a tua semente, amando ao SENHOR, teu Deus. dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele" (Dt 30.19.20a). Dizer que o conceito de livre-arbítrio é humano, filosófico e antibíblico é ignorar o fato de que Deus nos responsabiliza por nossas escolhas, escolhas essas que Ele mesmo nos permite fazer. De outra forma. Deus seria injusto julgando-nos por decisões que não tomamos e por planos que não fizemos.
3· O livre-arbítrio e a predestinação.
Somos responsáveis por nossos pecados. Houve um reformador que ensinou que se uma pessoa furta ou comete adultério, ela simplesmente está cumprindo um desígnio de Deus, sendo, portanto, "ministro de sua providência". Se essa ideia é correta, então não podemos julgar outras pessoas que cometem delitos, pois essas pessoas, já estavam predestinadas a esses comportamentos, pois estão cumprindo a vontade de Deus. Deus não pensa assim! Ele não faz com que as pessoas busquem cometer pecados e façam outras coisas que Ele mesmo reprova em sua Palavra. Quem veio para matar, roubar e destruir foi Satanás, e ele tenta sempre fazer com que o coração dos homens seja influenciado para fazer o mal. Deus sempre nos aponta o caminho a ser seguido para que possamos ter uma vida de comunhão com Ele. E nenhum pensamento humano deve ser tido por absoluto, principalmente se esse pensamento não encontra respaldo nas Escrituras.
O livre-arbítrio é a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas, tornando-nos responsáveis por cada uma delas.
Ill - AMOR E SOBERANIA DE DEUS
1. Cremos no amor de Deus para todos?
A resposta bíblica a essa pergunta pode ser vista nos textos: Deus amou o mundo a ponto de mandar seu Filho, para salvar aqueles que cressem nEle (Jo 3.16), e Deus não quer que ninguém se perca (2 Pe 3.9). Há cristãos piedosos que acreditam que Deus escolhe somente algumas pessoas para salvar, descartando as demais pessoas sem um critério claro dessa rejeição divina. Esse entendimento apela para a capacidade soberana de Deus, de escolher a quem vai salvar. Entretanto, tal entendimento vai de encontro ao amor de Deus. O plano de Deus não era mandar Jesus para morrer pelos pecados de algumas poucas pessoas, mas de todas as pessoas, em que pese o fato de que apenas os que crerem em Jesus é que serão salvos. A mensagem da salvação é oferecida a todos, mas serão salvos apenas os que crerem em Jesus.
2. Cremos na soberania de Deus.
A soberania de Deus não é afetada pelo livre-arbítrio humano. Um governante de um país não tem sua soberania ameaçada por causa de um criminoso que comete delitos, pois se naquele país existem leis que punem delitos, essas leis serão aplicadas para responsabilizar os atos dos malfeitores, e em nada a soberania do governante é ameaçada. Deus permanece soberano em quaisquer circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua soberania. Deus vai responsabilizar o homem por suas escolhas.
Deus não enviou Jesus ao mundo para morrer pelos pecados de algumas pessoas, mas de toda a humanidade.
CONCLUSÃO
Esta lição não esgota o assunto, apenas o apresenta introdutoriamente de forma bíblica e didática. Não somos salvos por ter o conhecimento completo da mecânica da salvação, mas sim por crer no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador. Por isso, falemos de Jesus e de sua salvação, para que todos venham a conhecer o plano de Deus e terem a oportunidade de receber a salvação, que vem do Senhor.
Leia também:
INTRODUÇÃO
A salvação dos perdidos é obra do Espírito Santo. É Ele que convence o homem de seus pecados e do perdão oferecido por meio do sacrifício de Jesus. A igreja colabora com o Reino de Deus apresentando a mensagem da salvação a todas as pessoas, para que tenham chance de ouvir o evangelho e decidir entre aceitar ou rejeitar a salvação oferecida, fazendo-os entender também as consequências dessa aceitação ou rejeição. Essa é uma missão urgente para o povo de Deus, pois ninguém é salvo sozinho. E a ordem de Jesus é que transmitamos a todos, indistintamente, a mensagem da salvação.
“Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” 1 Timóteo 2:3,4
1. Quando falamos da salvação dos perdidos, precisamos recorrer às Sagradas Escrituras.
A Bíblia nos fala em Gênesis que Adão e Eva, o primeiro casal, pecaram contra Deus, e por essa atitude o pecado foi repassado às gerações seguintes: ‘Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram' (Rm 5.12). Com isso a humanidade ficou distante de Deus e foi condenada a morte física e eterna. Era necessário que Deus providenciasse uma forma de fazer com que um dia. homens e mulheres pudessem estar livres do pecado e da morte eterna, e tornassem a ter comunhão com Deus.
2. Deus enviou Jesus.
O Filho de Deus veio ao mundo para que, por meio do seu sangue derramado em seu sacrifício, pudéssemos ter o perdão dos pecados e o acesso irrestrito a Deus. Aqueles que creem em Jesus Cristo e o recebem como seu Salvador recebem o perdão dos pecados, mas os que rejeitam a Jesus estão selando seu próprio destino com a condenação eterna: Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24).
O padrão de Deus é simples: a mensagem do evangelho é anunciada, e aqueles que acreditam naquilo que Deus fez por intermédio de Jesus e se arrependem de seus pecados recebem a salvação, e com ela o perdão de seus pecados e a vida eterna.
3. Salvação, plano de Deus.
Essa salvação planejada por Deus, em Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de Deus é que todos sejam alcançados pela mensagem do evangelho. Ele é descrito pelo apostolo Pedro como um Deus “[...] longânimo para convosco. não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2 Pe 3-9)· Esta é a regra, e a palavra "todos", mencionada por Pedro, não traz a ideia de uma salvação oferecida incondicionalmente a um pequeno grupo de pessoas escolhidas. A vontade de Deus não é a salvação de alguns, mas de todos.
Deus sabe, pela sua presciência, quem será ou não salvo, mas a presciência divina não é um delimitador que arbitrariamente, sem qualquer explicação, escolhe quem vai ou não ser salvo. Há quem diga que essa escolha está baseada na chamada ‘soberania de Deus", que escolhe, sem critérios explicáveis biblicamente, quem vai se perder ou quem vai ser salvo. Essa é uma interpretação que tira o foco do amor de Deus na salvação dos perdidos. Se soberanamente Deus já escolheu quem vai ou não ser salvo, porque seria necessário mandar Jesus para morrer? Vamos anunciar o evangelho apenas para descobrir quem já estava predestinado anteriormente para ser salvo? Claro que não. Anunciamos o evangelho para que as pessoas tenham a oportunidade de escolher o destino eterno que as aguarda após terem decidido se vão ou não aceitar a Jesus.
Leia mais sobre: A Doutrina da Salvação - Soteriologia
II - A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. A salvação é pela graça.
A Bíblia diz que ‘pela graça coisa salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8). Cremos que a graça de Deus é um favor que não merecemos, mas que nos é oferecida indistintamente: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Obras não são suficientes para proporcionar a salvação de um pecador, pois sempre serão insuficientes para alcançar os padrões de Deus.
Deus escolheu mostrar a nós que nossas obras são maculadas por nossos pecados, e o que precisamos mesmo não é realizar mais obras, mas reconhecer que somos pecadores e depender da misericórdia divina, manifesta em Jesus Cristo: Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia (Rm 11.32).
2. O livre-arbítrio e a soberania de Deus.
Há quem ensine que o chamado livre-arbítrio, ou a capacidade dada aos seres humanos para fazer escolhas e tomar decisões até na esfera espiritual, não está na Bíblia. De fato, a expressão "livre-arbítrio" não é mencionada nas Escrituras, mas o seu conceito sim.
Em diversas passagens na Palavra de Deus somos advertidos a fazer escolhas sobre a nossa vida espiritual: "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida. para que vivas, tu e a tua semente, amando ao SENHOR, teu Deus. dando ouvidos à sua voz e te achegando a ele" (Dt 30.19.20a). Dizer que o conceito de livre-arbítrio é humano, filosófico e antibíblico é ignorar o fato de que Deus nos responsabiliza por nossas escolhas, escolhas essas que Ele mesmo nos permite fazer. De outra forma. Deus seria injusto julgando-nos por decisões que não tomamos e por planos que não fizemos.
3· O livre-arbítrio e a predestinação.
Somos responsáveis por nossos pecados. Houve um reformador que ensinou que se uma pessoa furta ou comete adultério, ela simplesmente está cumprindo um desígnio de Deus, sendo, portanto, "ministro de sua providência". Se essa ideia é correta, então não podemos julgar outras pessoas que cometem delitos, pois essas pessoas, já estavam predestinadas a esses comportamentos, pois estão cumprindo a vontade de Deus. Deus não pensa assim! Ele não faz com que as pessoas busquem cometer pecados e façam outras coisas que Ele mesmo reprova em sua Palavra. Quem veio para matar, roubar e destruir foi Satanás, e ele tenta sempre fazer com que o coração dos homens seja influenciado para fazer o mal. Deus sempre nos aponta o caminho a ser seguido para que possamos ter uma vida de comunhão com Ele. E nenhum pensamento humano deve ser tido por absoluto, principalmente se esse pensamento não encontra respaldo nas Escrituras.
O livre-arbítrio é a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas, tornando-nos responsáveis por cada uma delas.
Ill - AMOR E SOBERANIA DE DEUS
1. Cremos no amor de Deus para todos?
A resposta bíblica a essa pergunta pode ser vista nos textos: Deus amou o mundo a ponto de mandar seu Filho, para salvar aqueles que cressem nEle (Jo 3.16), e Deus não quer que ninguém se perca (2 Pe 3.9). Há cristãos piedosos que acreditam que Deus escolhe somente algumas pessoas para salvar, descartando as demais pessoas sem um critério claro dessa rejeição divina. Esse entendimento apela para a capacidade soberana de Deus, de escolher a quem vai salvar. Entretanto, tal entendimento vai de encontro ao amor de Deus. O plano de Deus não era mandar Jesus para morrer pelos pecados de algumas poucas pessoas, mas de todas as pessoas, em que pese o fato de que apenas os que crerem em Jesus é que serão salvos. A mensagem da salvação é oferecida a todos, mas serão salvos apenas os que crerem em Jesus.
2. Cremos na soberania de Deus.
A soberania de Deus não é afetada pelo livre-arbítrio humano. Um governante de um país não tem sua soberania ameaçada por causa de um criminoso que comete delitos, pois se naquele país existem leis que punem delitos, essas leis serão aplicadas para responsabilizar os atos dos malfeitores, e em nada a soberania do governante é ameaçada. Deus permanece soberano em quaisquer circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua soberania. Deus vai responsabilizar o homem por suas escolhas.
Deus não enviou Jesus ao mundo para morrer pelos pecados de algumas pessoas, mas de toda a humanidade.
CONCLUSÃO
Esta lição não esgota o assunto, apenas o apresenta introdutoriamente de forma bíblica e didática. Não somos salvos por ter o conhecimento completo da mecânica da salvação, mas sim por crer no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador. Por isso, falemos de Jesus e de sua salvação, para que todos venham a conhecer o plano de Deus e terem a oportunidade de receber a salvação, que vem do Senhor.
Fonte:
Lições Bíblicas - 1º trim.2017 - A Igreja de Jesus Cristo - Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno - Comentarista: Alexandre Coelho - CPAD
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