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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Discipulado: mais uma classe ou uma responsabilidade da Igreja?

"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mateus 28:18-20

INTRODUÇÃO
A fundamentação para o Discipulado perpassa toda Escritura Sagrada, mas encontra-se de forma mais acentuada em Mateus 28.18-20. "Fazei discípulos" é cirúrgico na Grande Comissão, enquanto que ir, batizar e ensinar são os caminhos e métodos para fazer discípulos, denotando que "Discipulado" é um caminho em detrimento a uma realização. E eis aí uma das problemáticas atuais de nosso sistema que reduz a fé cristã a uma decisão somente, ao "apelo", no entanto, somos chamados para sermos e fazermos não apenas convertidos, mas discípulos de Cristo!

Jesus nos deixou o exemplo conjugando as reuniões públicas, com uma classe básica de doze pessoas. Jesus não deixou um plano "b" para a sua igreja. Por conseguinte, quando a igreja organiza uma classe de Discipulado ela reassume seu formato bíblico pelo qual Deus a projetou, dando expansão ao magistério de Cristo na terra. Mas há de se ressaltar que para o seu êxito se faz necessário o comprometimento de toda a igreja.

I. QUE TIPO DE RESPONSABILIDADE CABE À IGREJA EM RELAÇÃO À CLASSE DE DISCIPULADO?

Precisamos conscientizar-nos de que o Discipulado não é um dom, mas sim que todos os dons cabem dentro da proposta do Discipulado! Pois todos os crentes têm recebido um chamado para ministrar (1 Pe 2.9). Hodiernamente o que mais temos visto é uma igreja sem integração dos neófitos, nos caracterizando como uma mãe que dá a luz e abandona seu filho. Uma evidência disso são os 30 a 40 milhões de filhos espirituais abandonados, que tem sido estimado como expelidos pela igreja evangélica brasileira. Nossa atitude precisa ser diferente que a do avestruz - (Jó 39.12-16): v. 12 - Bate alegre a asa: "Botei o ovo" - Faz relatório do evento...; v. 13 - Gera e deixa o ovo na terra: Desampara os que nascem; v. 15 - Esquece que alguém pode pisá-los; v 16 - Endurece com seus filhos: Não toma ciência de suas necessidades; Debalde fica seu trabalho, pois muitos morrem antes de crescer.

Em quê ou onde temos falhado? Conforme Huber (2010), uma pesquisa feita com crentes que estão fora da igreja mostrou que 70% deles desviaram porque sentiam que ninguém se importava com eles. O "amor" é a chave para ganhar, consolidar e edificar! A dura realidade é que a igreja cresce mais por motivo biológico (filhos de crentes) e por transferência de denominação e não através da conversão dos perdidos. Precisamos fechar a porta dos fundos, e deixar de ser "igreja rodoviária" onde sempre existe um fluxo de pessoas, mas elas nunca são as mesmas, elas não se relacionam. Por conta disso é que o relacionamento no mentoriado individual pós-classe se faz indispensável.

O pastor Antonio Gilberto sabiamente disse: "O povo vai onde é convidado; O povo fica onde é bem recebido; O povo volta onde é bem tratado".

Em gestão de liderança, os especialistas costumam dizer que genericamente coexistem três tipos de pessoas no mundo, e na igreja não tem sido diferente:

1) Aquelas que não se mexem: em geral 80%, não ouvem, não pensam e não agem;

2) As que são movíveis: 15% ouvem, pensam mas não agem;

3) As que movem os outros: 5% ouvem, pensam e agem, transformando oportunidades em resultados. Isso fica evidente quando observamos os dois sistemas básicos de igrejas na atualidade: o Convencional onde 20% são líderes que mantêm os eventos, os programas e os cultos para os 80% dos membros.

Já no modelo de Igreja com Discipulado e Grupos de crescimento são 20% dos seus melhores líderes que treinam e equipam os outros 80% da igreja para também se tornarem líderes e atuantes no corpo de Cristo. E esta é uma das razões pelas quais o novo convertido não tem sido mais incorporado nas fileiras da ED.

II. QUAL É O NÍVEL DE RELAÇÃO ENTRE O DISCIPULADO E A ED?

A igreja enquanto agência divina possui cinco funções básicas: adoração, proclamação, comunhão, serviço e ensino. Entre esses papéis não existe aquele que possua maior ou menor grau de relevância; todos são preponderantes. Contudo, é exatamente o ensino, por meio do Discipulado e da ED que são responsáveis por dar qualidade e sustentação aos demais. Como bem disse Alan Redpath "A conversão de uma alma é o milagre de um momento, mas a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira".

A ED é o Departamento mais importante de que dispõe a igreja, sendo a âncora do ensino, do evangelismo, do treino e da doutrina. E, por conseguinte o Discipulado é uma porta de entrada para o neoconverso na igreja e na própria ED.

III. O DISCIPULADO DESPERTA INTERESSE PELA CONTINUIDADE DO ESTUDO DA PALAVRA NA ED?

O ensino bíblico produz estrutura espiritual à pessoa. Desenvolvendo progressivamente um profundo amor pela Palavra. Porquanto os "discípulos" não são criados de uma hora para outra, em isolamento e num vácuo doutrinário. A inexistência de classes de Discipulado e de uma espiritualidade relacional tem sido a maior causa de nossas evasões, pois segundo Moore (1983), pesquisas realizadas nos EUA revelaram que menos de 1% dos membros das igrejas dedicam-se ao Discipulado. E o que dizer da estatística de Mello (2003), onde ele apresenta uma pesquisa no universo da Igreja Assembleia de Deus na qual diz que em média só batizamos 10% dos que ganhamos para Cristo, e que assustadoramente somente 5% irão efetivamente permanecer na fé no decorrer no tempo.

Alguns Benefícios de formar uma classe de Discipulado na ED são:

1) Aproveitar melhor o tempo, reunindo mais pessoas por vez;

2) Oferecer sistema rotativo, sendo que pode-se ingressar em qualquer momento do ciclo de lições;

3) Não se interrompe as atividades normais e rotineiras de cada membro e da agenda da igreja;

4) Promover e estreitar a unidade e a comunhão;

5) Evitar os rodeios temáticos que desorientam os participantes: isto é, a falta de objetividade, além da exposição a assuntos polêmicos e controversos que comumente confundem os novatos;

6) Produzir uniformidade na interpretação bíblica;

7) Conhecer mais a Deus para poder servi-lo melhor, desenvolvendo uma fé mais profunda e robusta;

8) Expressar com segurança a fé, sabendo defender-se das heresias e modismos;

9) Promover instrução bíblica, produzindo e incentivando um testemunho de uma vida piedosa;

10) Levar o novo crente a compreender todo o plano de Deus, e a um compromisso sério com Cristo;

11) Produz qualidade e quantidade para o reino de Deus;

12) Formar potenciais obreiros e líderes vocacionais, etc.

IV. O DISCIPULADO É DETERMINANTE PARA OBTERMOS ALUNOS ASSÍDUOS NA ED?

O Discipulado é uma excelente ferramenta a disposição da igreja, ele é muito mais do que um estudo bíblico, pois por meio dele teremos pessoas apaixonadas pela Bíblia e alunos vitalícios na ED que configura o alimento sólido subsequente ao leite espiritual disponibilizado no Discipulado. Quando ele acontece na classe da igreja ele já se encontra dentro de um formato de ED, e a experiência tem nos mostrado que após a conclusão do Discipulado a ligação e migração do novo convertido para a ED em sua respectiva faixa etária tem sido umbilical.

CONCLUSÃO

O Discipulado não deve ser minimizado a uma palestra para os candidatos ao batismo em águas, porque instruir o novo convertido na Palavra é tão importante quanto ganhá-lo para Cristo, pois a unção levanta uma pessoa e até um ministério, mas só o caráter e a santidade irão mantê-los em pé. Se acreditarmos no Discipulado, ele não será apenas mais uma classe, mas uma responsabilidade da igreja e só assim cumpriremos cabalmente a Grande Comissão não como mais um programa, mas como um estilo de vida.

Bibliografia
BAUMANN, Pohl Igor. Formação do Discípulo.
Essencial para grupos de Estudos, Escolas Bíblicas e Edificação Pessoal. 1ª Edição. Curitiba-PR. Ad Santos, 2009.
HUBER , Abe, O coração do bom pastor. 1ª Edição. Fortaleza - CE. Premius, 2012
HUBER, Abe. Gomes, Ivanildo. Treinamento de lideres de célula. 1ª Edição. Fortaleza-CE. Premius, 2010
MELLO, Cyro, Manual do Discipulador Cristão. 1ª Edição. Rio de Janeiro-RJ. CPAD,2013

Fonte: Revista Ensinador Cristão nº68 pag.48,49,50
Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A Gestão da Escola Bíblica Dominical

Valorizando a  E.B.D

O superintendente não é um mero dirigente da Escola Dominical: é o gestor do departamento mais importante da igreja. Seu trabalho não se restringe aos domingos, mas se estende de segunda a sábado. Ele sabe que, se não for eficiente durante a semana, será ineficaz no domingo.

Como gestores da Escola Dominical, temos de levá-la a atuar plenamente como educandário bíblico-teológico, agência evangelístico-missionária, departamento de integração do novo crente e suporte didático-pedagógico da igreja local.


Henrieta C. Mears (1891 – 1963), educadora norte-americana, afirmou mui acertadamente: “A Escola Dominical perpetua-se pelos seus próprios produtos”. Cabe-nos, pois, fazer com que esses produtos não venham a perecer.


I. ROBERT RAKES, SUPERINTENDENTE, GESTOR E ADMINISTRADOR POR EXCELÊNCIA

Quando Robert Rakes ajuntou aqueles meninos de rua na cidade de Gloucester, em 1783, com certeza não tinha em mente a Escola Dominical. Mas o seu trabalho estendia-se de segunda a domingo. Como este dia era santificado, na tradição cristã, à adoração, passou o domingo a marcar as reuniões de Rakes.

A escola era dominical, mas o seu amor era semanal e não morria no domingo; na segunda, renascia.


Com o seu trabalho, Rakes arrancou muitos daqueles garotos à delinquência. A eficácia da Escola Dominical seria comprovada pelo diretor do FBI J. Edgard Hoover (1895-1972): “Em cerca de oito mil adolescentes delinquentes, apenas 42 deles haviam frequentado com regularidade a Escola Dominical”.


Qual o segredo da excelência da missão de Robert Rakes? Ele atuou em sua escola como superintendente, gestor e administrador. Era um dirigente completo.


II. SUPERINTENDENTE, O GESTOR DA ESCOLA DOMINICAL

O superintendente da Escola Dominical não deve se contentar a não ser com a excelência de seu trabalho. Mas, como alcançá-la? O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C) deixa-nos esta reflexão: “Somos o que repetidamente fazemos, portanto a excelência não é um feito, mas um hábito”. O superintendente que busca a excelência destacar-se-á também como gestor e administrador.

1. Superintendente. Aquele que supervisiona uma obra ou um departamento. Sua missão é controlar, manter e conduzir sua equipe à excelência. Nas Sagradas Escrituras, várias menções são feitas aos superintendentes (Nm 11.16; 2 Cr 31.13; 34.13).


Frente à Escola Dominical, o superintendente envidará todos os esforços e recursos, a fim de mantê-la funcionando com a demanda que ela requer.


2. Gestor. Via de regra, o gestor é visto como um sinônimo de administrador ou gerente. Todavia, sua missão vai muito além. Sua tarefa principal é estimular, motivar, valorizar e reconhecer o trabalho da equipe, para que esta alcance a excelência almejada pela organização.


Alvin Toffler é categórico: “Gerenciar não é mais a direção da coisa, mas o aperfeiçoamento das pessoas”. Neemias foi um exemplo de gestor. Ele soube como manter a unidade e a motivação de sua equipe.


3. Administrador. Etimologicamente, administrador significa: aquele que sustenta com as mãos. Eis porque o superintendente da Escola Dominical é também um administrador: sua missão é fazer com que todas as coisas na ED funcionem a contento. Além de lidar com pessoas, ele trata também com recursos materiais. Por isso, que ele seja detalhista e esteja a par de tudo. O escritor norte-americano Zig Ziglar aconselha: “Confira os dados. Nunca houve um campeão indisciplinado. Qualquer que seja o campo de atividade, você vai descobrir que isso é a pura verdade”.


III. A ESCOLA DOMINICAL COMO EDUCANDÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Como gestor da Escola Dominical, o superintendente tem como obrigação levá-la a funcionar como um perfeito educandário bíblico-teológico:

1. Escola Bíblica. É a primeira vocação da Escola Dominical. Através desta, alunos de todas as idades inteiram-se do conteúdo das Sagradas Escrituras. Quando ensinamos a Bíblia às nossas crianças, preparamo-las a uma vida plena de realizações em todas as áreas de sua existência. Cabe muito bem aqui o pensamento do filósofo John Dewey: “A escola não é a preparação para a vida; a escola é a vida”.


2. Escola Teológica. Ainda na Escola Dominical, entramos em contato com os artigos de fé de nossa igreja. É o primeiro seminário que um teólogo frequenta. O Dr. C. H. Benson apresenta estes dados que comprovam a eficácia deste tão importante educandário: “Um cálculo muito modesto assina que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em qualquer tempo, alunos da Escola Dominical”.


IV. A ESCOLA DOMINICAL COMO AGÊNCIA EVANGELÍSTICO-MISSIONÁRIA
É na Escola Dominical que somos envolvidos no serviço cristão. O superintendente precisa manter a ED como essa agência ganhadora de almas. É justamente aí que aprendemos a evangelizar e a fazer missões:

1. Agência evangelizadora. Como os alunos da Escola Dominical não precisam ser membros da igreja local, levemos nossos amigos, vizinhos e parentes a frequentá-la. Nesse campo tão vital, é mister que relembremos a advertência de A.S. London: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de quinze anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”.


2. Agência missionária. Não são poucos os alunos de Escola Dominical chamados à obra missionária. Como frequentá-la e não sentir o ardor pela evangelização transcultural? Conforme pesquisa realizada pelo Dr. Benson, noventa e cinco por cento dos missionários frequentaram assiduamente a Escola Dominical.


V. A ESCOLA DOMINICAL COMO DEPARTAMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL DO NOVO CRENTE

Através da Escola Dominical, deve o superintendente, como seu principal gestor, levá-la a agir como o departamento encarregado de integrar o novo convertido à comunidade dos fiéis. Embora o crente novel seja de imediato integrado espiritualmente no corpo de Cristo, socialmente não encontra a mesma facilidade. Por isso, cabe ao gestor da Escola Dominical:

1. Integrar socialmente o novo crente. Este não poderá jamais sentir-se um estranho no ninho. Se somos uma irmandade, deve ele ser recebido e amado como um irmão em Cristo. O escritor francês Michel Quoist (1921-1997) discorre sobre a importância de se estabelecer e lutar pela comunhão: “O homem é solitário porque é singular, mas é convidado à comunhão. Ora, o pecado nos divide e nos isola. Precisamos procurar-nos, alcançar-nos, reunir-nos uns aos outros”.


Recomendo o excelente Manual de Integração do Novo Convertido lançado pela CPAD. Escrito por Marli Doreto, dá-nos importantes conselhos acerca desse tão imprescindível ministério para o crescimento da igreja.


2. Integrar eclesiasticamente o novo crente. Deve este, através da Escola Dominical, sentir-se parte da igreja local. Não é suficiente pertencer à Igreja Invisível e Universal; a necessidade de se congregar é básica no filho de Deus.


VI. A ESCOLA DOMINICAL COMO SUPORTE  DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DA IGREJA LOCAL

Que o superintendente da Escola Dominical saiba que, como seu gestor, tem de aparelhá-la, a fim de que ela dê à igreja todo o suporte didático-pedagógico de que esta reclama.

Através da Escola Dominical, a igreja local será reconhecida também como uma agência educadora. Mas, para que isto ocorra, é imprescindível a ação de seu superintendente como gestor e agente educacional.


Em nossos livros Manual da Escola Dominical e a Teologia da Educação Cristã damos mais informações acerca da gestão da ED e de como lidar com a Educação Cristã relevante.


CONCLUSÃO

Por conseguinte, o superintendente não deve limitar-se a supervisionar a Escola Dominical. Sua função é fazer com que ela funcione perfeitamente. Busque a excelência, persiga o aperfeiçoamento contínuo.

O professor japonês Masaaki Imai é claro e irretorquível. Sua lição deveria ser apreendida por todo superintendente de Escola Dominical que busca realizar-se como gestor: “Se você aprender apenas uma palavra em japonês que seja kaizen. A estratégia kaizen é um conceito simples e o mais importante em administração japonesa – a chave para o êxito competitivo japonês. Kaizen significa aperfeiçoamento. Kaizen significa aperfeiçoamento contínuo envolvendo todos: a administração de cúpula, gerentes e operários”.


por Claudionor de Andrade

Fonte: CPADNews

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Estratégias - Como atrair alunos para Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical - Valorize essa ideia!


12 MANEIRAS DE ATRAIR MAIS PESSOAS PARA ESCOLA DOMINICAL

1) Esteja certo de que sua classe é assistida - Uma classe desorganizada, despreparada ou com um plano de aula enfadonho não irá causar boa impressão nos visitantes. Esteja certo de que a presença em sua classe será uma experiência positiva para os alunos, Eles voltarão. Às crianças e jovens implorando para ir à igreja é um poderoso motivador para os pais.

2) Crie uma lista de prospecção da classe - Compile as informações básicas dos participantes, incluindo número do telefone, endereço, nome dos pais e parentes mais próximos. O e-mail da família e informações de como essas pessoas chegaram à igreja. Para a classe de crianças coloque o nome de cada uma delas com idade e que grupo melhor se encaixaria.

3) Ore por sua lista de prospecção - Faça dessa prática algo regular. Rogue especialmente para que o Senhor lhes dê o crescimento na fé e oportunidade para que cada uma deles possa convidar outros à classe. Você ficará surpreso com o que Deus pode fazer.

4) Envie convites - Crie convites ou cartas pessoais para cada pessoa da sua classe. Elas podem ser enviadas por meio eletrônico também. Escreva as informações básicas sobre a classe e os benefícios que irão apelar à sensibilidade dos país e amigos.

5) Faça visitas - Quando você for à casa, leve a revista da Escola Dominical. Apresentá-la à família ajuda a aproximar as pessoas que não têm o hábito nem familiaridade com a igreja. Somente uma visita amistosa para mostrar o seu interesse e cuidado com as pessoas.

6) Peça ao seu pastor para promover as Escola Dominical - Às vezes firmar a lembrança por meio do pastor irá ajudar as famílias a firmar compromisso, Ele pode simplesmente fazer um anuncio, adicionar um ponto ao sermão. Você pode usar um boletim ou quadro de avisos para promover a Escola Bíblica Dominical.

7) Planeje eventos especiais para a classe e para convidados - Isso pode ser uma festa da pizza depois da classe ou um encontro na casa de alguém. Inclua pais, outras pessoas que possa alcançar e líderes da igreja. Construir relacionamentos e amizades fora da(s) classe(s) é importante.

8) Conecte-se com as pessoas - Use o facebook (também o whatsApp) para manter contato. Esse é um meio fácil e não ameaçador para acompanhar um ausente da Escola Dominical.

9) Ofereça brindes aos visitantes de primeira vez – Tome atitudes de valor que encorajem os alunos a trazerem outros. Que tal dar um CD ou DVD de brinde. Mas esteja certo de que junto vai um bilhete com uma nota de estímulo e convite que alcance os que estão próximos.

10) Certifique-se sempre de que os alunos existentes continuam chegando - Não se esqueça de recrutar as crianças que já são fiéis para ajudar. Estimular e parabenizar os país pelo seu papel na obtenção de outras crianças ou jovens para as aulas todas as semanas é importante. Você pode até mesmo enviar notas ocasionais de agradecimento. Este incentivo vai ajudar os membros existentes em sua classe a permanecerem comprometidos.

11) Organizar para alcançar outros - Algumas crianças, jovens e adultos seria frequentes se pudessem conseguir carona. Embora complicado, se organizar isso com jeito é uma boa maneira de um servir ao outro. Todavia é preciso seguir todas as políticas de segurança.

12) Recrute um campeão na EBD - Este pode ser um membro que não ensina na EBD. Ele pode ajudar com as cargas de trabalho e estratégias e possa ser um valorizador da EBD.

Fonte: Revista Ensinador Cristão nº68-ano 17-pg.24 - CPAD


Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A importância do Professor da EBD para a Igreja

Texto Pedagógico

A importância do Professor da EBD para a Igreja

1 – Escola Bíblica Dominical
A EBD é o departamento mais importante da igreja, pois é a agência de ensino da Palavra de Deus. Concernente a isto, o pastor Antonio Gilberto afirma: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”(pag.115).

A Escola Dominical é o espaço da Igreja no qual as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, os da Terceira Idade têm oportunidade de aprender a Palavra de Deus.

Estamos vivendo uma época de tempos trabalhosos e o ensino bíblico precisa ser intensificado e realizado de forma criteriosa e com metodologia adequada para que o conhecimento da Palavra não seja sufocado pelos falsos ensinos e os crentes cresçam espiritualmente, permanecendo firmes. Além de promover o crescimento, a Escola Dominical também se destina ao discipulado e aperfeiçoamento.

Para tanto, é importante a observância do livro texto da EBD, a Bíblia, com o objetivo de que o ensino seja pautado nas Sagradas Escrituras. A revista da EBD traz o tema do trimestre organizado em 13 lições, extraídas e embasadas na Bíblia, apresentando o conteúdo de forma sistematizada.

2 - A importância do ministério do ensino para a Igreja
O dom de ensinar foi mencionado pelo apóstolo Paulo: “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino”(Romanos 12. 6,7 – grifo nosso).

Na carta de Paulo à igreja de Éfeso, há uma menção quanto aos objetivos dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores(aqueles que ensinam): “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”(Efésios 4:11-14 – grifo nosso).

O ensino produz maturidade cristã para os crentes, pois estão alicerçados na Palavra de Deus, sendo, pois, aperfeiçoados e deixando de ser “meninos inconstantes”.

O conteúdo a ser ensinado não deve ser apenas informativo, teórico, mas, sobretudo, um conhecimento que gere modificação no comportamento da vida cristã. Para tanto, é importante que o professor contextualize o assunto da aula com a vida do aluno, sendo assim a aprendizagem será mais significativa.

3 – A importância do professor de EBD para a Igreja
O professor tem papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem da Palavra de Deus. É ele que promove o ensino e estimula os sentidos dos alunos para aprender, através de métodos e recursos variados.

O professor deve ser vocacionado para o ensino. Ensinar não é uma tarefa fácil de realizar, mas quando há o chamado, mesmo diante das dificuldades que podem levar o docente a desanimar, ele vai prosseguir.

A importância do papel do professor no ensino é elevadíssima, pois através do que é transmitido é que os alunos vão praticar cotidianamente, tornando uma igreja forte, com membros espiritualmente maduros.

Para que a função docente seja exitosa, é necessário que:
- O professor esteja preparado:
A preparação do professor abrange vários aspectos, a saber: a nível espiritual, teológico, pedagógico e secular. Ter uma vida de oração e comunhão, conhecimento bíblico, informações de como planejar uma aula, com metodologia diversificada e ter conhecimento secular são itens que não podem faltar na vida daquele professor que deseja alcançar a excelência no ensino.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).

Enfatizo a importância do preparo pedagógico, para que você possa compartilhar de forma adequada os conhecimentos referentes a cada lição. Escolha métodos de ensino variados, utilize dinâmicas, leia bons livros pedagógicos, planeje a aula, não improvise, dinamize o ensino, procure envolver os alunos com a aula, mantenha vínculos com os alunos.

- O professor entenda que é um facilitador da aprendizagem:
O professor precisa agregar outros recursos ao ensino, buscando a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto aconteça, é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente facilitador da aprendizagem.

Agregar recursos variados e métodos diferentes à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. De acordo com Altair Germano, no livro Pedagogia Transformadora,  “é preciso ficar mesmo atento para não cair no erro de pensar que por si só os métodos revolucionarão a prática de ensino do professor. Eles são apenas uma parte importante no processo ensino-aprendizagem. Os métodos precisam estar agregados a outros elementos importantes, dentre os quais, um bom conteúdo e a utilização adequada dos recursos didáticos(quadros, cartazes, revistas, mapas, gráficos, objetos etc.)”(pag. 29).

- Haja atuação do Espírito Santo:
Sobre esta temática, Gangel & Hendricks afirmam que: “O professor que trabalha afinado com o Espírito Santo buscará usar as melhores técnicas educacionais e ferramentas disponíveis. Tendo estudado a Palavra de Deus, procurando interpretá-la corretamente sob a direção do Espírito, ele então projeta seu tempo de ensino com o propósito de capacitá-lo a ensinar de modo eficaz. Longe de serem incompatíveis ou contrários ao Espírito Santo, métodos educacionais são meios pelos quais o Espírito trabalha no processo do ensino/aprendizagem”(pag. 43).

Prepare-se e promova aulas criativas, dinâmicas, cativantes e eficazes! Dessa forma, haverá facilitação para o ensino, maior retenção da aprendizagem e participação dos alunos. Estes conhecimentos agregados à sua motivação, com certeza, trarão resultados positivos para o ensino da Palavra de Deus e como consequência a igreja estará fortalecida na graça e no conhecimento de nosso senhor Jesus Cristo.

SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. CPAD, 1997, pag.115.
GERMANO, Altair. Pedagogia Transformadora. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pag.29.
GANGEL, Kenneth O. & HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pag.43.

Postado por Sulamita Macêdo

Leia também:
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Inclusão Social na EBD

Inclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela classe social, educação, idade, deficiência, sexualidade, preconceito social ou preconceitos raciais. (Wiki)

Texto Pedagógico

Inclusão na Escola Bíblica Dominical

A Educação Inclusiva está fundamentada no direito ao acesso a escola para todos e no respeito às diferenças. O olhar para o aluno com deficiência deve ser de um sujeito capaz de responder as exigências do meio de acordo com as condições que lhe são oferecidas e com a maneira particular que lhe é específica.

O evangelho anunciado por Jesus era inclusivo. Jesus demonstrou amor pelos portadores de deficiência, curando-os, pregando a salvação e ensinando os valores do reino.  A igreja precisa divulgar o evangelho para todos, incluindo os deficientes, cumprindo o ide de Jesus: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15 – grifo nosso).

A inclusão de pessoas portadoras de deficiência pode e deve ser praticada nas classes de Escola Dominical. Que atitudes devem ser observadas para a inclusão do aluno com deficiência na EBD?
Observe estes itens:

- Não rejeitar o aluno com deficiência;

- Acolher e integrar o aluno, procurando socializa-lo com os demais colegas;

- Falar para os alunos que nós somos diferentes um dos outros e falar sobre mais uma diferença – a deficiência;

- Não se desesperar ao tomar conhecimento de que há na classe um aluno com deficiência;

- Falar com a família do aluno com deficiência sobre o comportamento dele, como reagir em situações inesperadas e aprendizagem;

- Procurar ajuda com quem já possui experiência nesta área;

- Ler sobre a deficiência do aluno e como ele aprende;

- Não ficar preso ao diagnóstico, a deficiência, ao problema;

- Entender que o aluno com deficiência intelectual aprende de forma diferente, mas aprende;

- Observar como o aluno aprende e fazer as intervenções, adaptando as atividades da aula;

- Organizar o planejamento de aula, com atividades para todos os alunos, inclusive para o portador de necessidade educativa especial.

Atentem agora para as atitudes que não podem ser aceitas por parte do professor, coordenador etc.:

- Rejeitar o aluno;

- Aceitar o aluno e fazer de conta que ele é invisível;

- Deixar que os outros alunos coloquem apelidos ou fazer imitações relacionadas a deficiência;

- Superproteger o aluno com deficiência;

- Não planejar atividades para o tipo de deficiência;

- Falar que o aluno deficiente não aprende, que ele não sabe.


Um aluno com deficiência física aprende como outro aluno sem deficiência, se ele não tiver comprometimento mental. A dificuldade do aluno será certamente a locomoção e a coordenação motora. Para melhor atender ao cadeirante é importante que a acessibilidade esteja adequada, para que não haja barreiras arquitetônicas que dificultem ou impeçam seu acesso às dependências da igreja.

Caso o aluno tenha deficiência intelectual, ele também aprenderá da forma que lhe é possível. Conteúdo abstrato é um fator de dificuldade para quem tem comprometimento cognitivo. O professor deve exemplificar o assunto com situações do cotidiano para favorecer a compreensão.

O aluno com deficiência auditiva se comunica com gestos ou Libras (Língua Brasileira de Sinais) ou  pela leitura labial do interlocutor. Se ele for oralizado, o professor deverá falar de frente para o aluno e articular bem as palavras.

O aluno com deficiência visual total ou parcial requer do professor o cuidado de detalhar o conteúdo e falar o que está contido nos recursos visuais, como mapa, cartaz, filme etc. O ideal seria o uso do Sistema Braille que serve para a escrita e leitura, uma linguagem em código, aceita mundialmente.

Como o professor deve agir, caso deseje exibir um filme e em sua classe há portadores de deficiência auditiva e visual?  O filme requer o uso da visão e da audição, há uma recomendação a ser observada quanto à presença de alunos com necessidades especiais, no caso dos deficientes auditivos(surdos) e dos deficientes visuais(cegos), para que eles sejam incluídos no processo da aula.

Com alunos surdos na sala, o ideal é escolher filmes legendados, se ele for alfabetizado na segunda língua(Português). Se for alfabetizado em Libras(primeira língua), é interessante a presença de um intérprete. Mesmo que o surdo seja oralizado, fazer uso da leitura labial no filme é quase impossível, pois os atores não falam de frente para o ouvinte e de forma pausada.

Com a presença de alunos cegos ou de baixa visão, fazer um resumo oral ou em Braille do que vai ser exibido, detalhando imagens mais importantes de forma que ele entenda.

A igreja além de evangelizar os deficientes, também deve se organizar para discipular aqueles que aceitam a Cristo. A Escola Dominical é o espaço ideal para o ensino da Palavra de Deus, pois o recém-convertido participará de uma classe específica. Os professores devem estar preparados para receber e ensinar os alunos que tenham ou não deficiência. Mãos a obra!

Fonte:
Texto de Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para professores de EBD
blog Atitude de Aprendiz 
Aqui eu Aprendi!

sábado, 30 de julho de 2016

Leitura e Avaliação de Livros da Bíblia

Texto Pedagógico

Leitura e Avaliação de Livros da Bíblia

É muito comum fazer avaliação de leitura de um livro da Bíblia através de testes. Neste texto, sugiro 10 maneiras distintas, fugindo da forma tradicional de avaliar:

1 - Organizar Rodas de Leitura para discutir um livro se for pequeno e partes de um livro de for grande (muitos capítulos).

2 – Realizar dramatização de um trecho de um livro.

3 – Fazer um resumo de um livro; o professor deve apresentar um roteiro com alguns pontos interessantes que não podem faltar no resumo.

4 – Apresentar versículos ou parte da história que mais chamou atenção na leitura e explicar.

5 – Relacionar os nomes dos personagens bíblicos e escrever suas qualidades e defeitos, como também atitudes que mais gostou.

6 – Enviar um e-mail para um colega da classe, falando sobre a leitura do livro e colocando fatos e versículos que mais chamaram a atenção. Fazer a cópia do e-mail e levar no dia da avaliação.

7 – Desenhar um acontecimento do livro e explicar.

8 – Se for leitura de um livro poético, organizar um Sarau para os alunos recitarem os textos poéticos.

9 - Se for leitura do livro dos Salmos, escrever um salmo de agradecimento a Deus e apresentar para a turma.

10 – Fazer paródias sobre o tema do livro. É interessante que esta atividade pudesse ser feita em grupo. As músicas podem ser acompanhadas pelos alunos e seus instrumentos (caso saibam tocar).

Fonte:
Texto de Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para professores de EBD
blog Atitude de Aprendiz 
Aqui eu Aprendi!
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