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domingo, 18 de outubro de 2015

...até que a morte vos separe! Portanto, o que Deus uniu não separe o homem.

Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” Mt 19.6

“O divórcio é por natureza exceção, e não regra geral. As igrejas devem manter o divórcio como estado precário e exceção, como remédio para atender a uma necessidade social. Não deve ser cultivado pelos cristãos, mas admitido para resolver a situação de pessoas inconversas que vêm a Jesus com a vida extremamente complicada. Cristo disse: ‘E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora’ (Jo 6.37). É para situações como essa, principalmente, que o divórcio existe...

...O divórcio só pode ser legitimado em caso de adultério, ou de casamento misto, e, mesmo assim, se a parte incrédula exigir, conforme 1Co 7.15, que veremos mais adiante. Essas são as exceções. Jesus disse que o divórcio existe por causa da pecaminosidade do gênero humano, e não por causa do adultério, ‘por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio’ (Mt 19.8)...

...A pergunta dos fariseus girava em torno das razões de se legitimar o divórcio. Não perguntaram se o divórcio era lícito, mas se seria lícito por qualquer motivo. Essa era a grande controvérsia das escolas rabínicas, principalmente das disputas entre os seguidores de Hillel e de Shammai. Queriam saber se Jesus era partidário de Shammai ou de Hillel.
Nos versículos 4-6, vemos que o Senhor Jesus foi além do preceito que regulamentava o divórcio na Lei de Moisés. Ele recorreu aos propósitos originais de Deus com relação ao casamento, estabelecidos no princípio. A citação de Gênesis 2.24: ‘Por isso deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’, que diz respeito à indissolubilidade do casamento, pois Jesus acrescentou: ‘Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem’ (Mt 19.6)” (Analisando o Divórcio à Luz da Bíblia. CPAD, pp.38-40).

O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois suas consequências são irreparáveis.

Leitura: Mateus 19.3-12.

3 - Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 - e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então, porque mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.F
9 - Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
10 - Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
12 - Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

O divórcio vem sendo praticado legalmente em várias partes do mundo. Não faltam aos homens boas desculpas e subterfúgios mirabolantes para legitimar essa prática nociva à família. Nos dias de Jesus, entre os judeus, a situação não era diferente. As pessoas se divorciavam por motivos banais, e ainda com o amparo legal de suas tradições. Jesus ensinou nos Evangelhos que divórcio é por natureza exceção, e não regra. Preceituou que esta prática somente foi permitida por Moisés em razão da dureza do coração dos homens. Portanto, o divórcio nunca fez parte dos eternos desígnios divinos: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

Na Bíblia, encontram-se registradas algumas alianças que Deus fez com o homem. Uma aliança ou concerto implica direitos e deveres recíprocos entre as partes envolvidas, o casamento também é um pacto entre um homem e uma mulher e por isso, demanda compromisso, responsabilidade e fidelidade.

Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos. Apesar de biblicamente permitido em circunstâncias específicas, traz irreparáveis consequências tanto para os cônjuges quanto para os filhos. Vejamos qual o ponto de vista bíblico para esta questão tão grave.

I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
O casamento é a união legítima entre um homem e uma mulher. No sentido bíblico, o casamento ideal faz parte do plano de Deus para a vida dos cônjuges, indo além da procriação e dos costumes sociais.

2. Instituição divina.
Deus estabeleceu o casamento na primeira família da terra. Ele o instituiu logo no início, no Jardim do Éden, antes da queda do homem (Gn 1.27,28; Mt 19.4,5). Portanto, o casamento é uma instituição divinamente ordenada; é uma união que somente pode ser dissolvida pela morte de um dos cônjuges.
O matrimônio é uma união tanto física quanto espiritual (Mt 19.6); o Estado apenas reconhece como legítimo algo que Deus instituiu desde o começo.

3. Importância espiritual.
Tanto no judaísmo quanto no cristianismo o casamento é visto como algo que fortalece a comunidade, ajudando as pessoas a cumprirem os ditames sagrados. A família, por conseguinte, é o meio pelo qual os princípios da fé em Deus são fortalecidos. Qualquer abalo em sua estrutura prejudica claramente o propósito divino, desestruturando consequentemente toda a comunidade.
O casamento no Novo Testamento não aparece como algo meramente secular. É também uma união espiritual. Deve fazer parte da dinâmica da vida cristã (por isso a proibição bíblica quanto a casamentos mistos). Propósitos espirituais estão envolvidos no casamento, incluindo o serviço cristão, a adoração e o desenvolvimento espiritual.
O casamento produz filhos que serão (ou deveriam ser) criados para servirem a Deus, glorificando-o em tudo. É o início de um lar que propiciará o ambiente ideal de crescimento espiritual para as crianças.

4. Felicidade conjugal.
Essa felicidade, tão almejada, é o resultado da harmonia espiritual, amorosa, física e emocional entre os cônjuges. Ela não é conseguida através de teorias ou do esforço intelectual de ambos. Sendo também o casamento uma união de espíritos, o jugo desigual com os incrédulos deve ser completamente descartado. Quem melhor do que o próprio Deus, que o constituiu, para ensinar o caminho da felicidade conjugal? Paulo afirma que Ele nos abençoou com todas as bênçãos (Ef 1.3), inclusive a habilidade para fazer do casamento um sucesso. A presença divina no casamento é garantia de alegria duradoura (Jo 2.1-11).


II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às consequências da queda do homem — o pecado e o endurecimento dos corações.

1. A causa do divórcio.
Jesus é enfático ao dizer que o divórcio foi permitido (e não instituído) por Moisés devido à dureza do coração dos homens e de sua obstinação. O divórcio tornou-se uma das maiores manifestações da condição pecaminosa do homem. Assim, faz-se necessário reconhecer os primeiros sinais deste sintoma fatal. Quando se permite que a vontade humana prevaleça sobre a de Deus, a semente da obstinação floresce e gera rebelião espiritual, que leva ao endurecimento do coração, provocando morte espiritual e conjugal.

2. Como prevenir.
Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do Espírito Santo a fim de pô-los em prática.

a) Comunicação.
Comunicação é a transferência de informação de uma pessoa para outra. Pode ser verbal (palavra oral ou escrita) e não verbal (todas as formas de expressões e atitudes capazes de traduzir sentimentos e emoções). Desta forma, devem os cônjuges nutrir suas aspirações e se ajudarem mutuamente.

b) Unidade de propósitos.
O casal deve atentar para os mesmos valores espirituais, orando sempre, para que o casamento supere todos os obstáculos. Observe: ambos precisam querer a mesma coisa (Mt 18.19) e estar interessados na estabilidade do casamento.

c) Humildade.
É imprescindível que os cônjuges tenham disposição para refletir sobre seus equívocos comportamentais, e recuarem quando necessário. Por sua vez, deve o outro cônjuge conduzir-se sabiamente de maneira a perdoar e não aviltar (desonrar, humilhar) a dignidade do que se humilha.

3. Quando o divórcio é permitido.
De uma forma geral, ao crente não é permitido divorciar e casar-se outra vez. Deus forneceu diretrizes para o casamento e sua estabilidade, e não para o divórcio.
“Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente” (Mt 19.9 — Bíblia de Estudo Pentecostal).
Não devemos, porém, descartar a possibilidade do perdão por parte do ofendido. Se a parte ofensora demonstrar arrependimento, que a parte ofendida busque em Deus a força necessária para perdoar e recuperar o cônjuge faltoso.
Paulo acrescenta outra exceção: quando um cônjuge incrédulo deseja separar-se do cônjuge crente. Neste caso, o crente fica livre de suas obrigações conjugais, podendo casar-se novamente, desde que com outro crente (1Co 7.15). Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para Jesus, conforme a recomendação de Pedro (1Pe 3.1-6).

III. DESASTROSAS CONSEQUÊNCIAS
1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
O Dr. David Larson, psiquiatra e pesquisador americano, chegou a algumas conclusões sobre as consequências do divórcio:
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
Os médicos acreditam que isto se deve ao trauma emocional que estressa o corpo, e reduz o sistema de defesa imunológica do organismo.

2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais. Estudos revelam que 90% dos filhos de pais divorciados são vítimas de um sentimento agudo de choque quando a separação ocorre, incluindo profunda mágoa e temores irracionais. Neste particular, o maior problema do divórcio é o sentimento de rejeição dos filhos e a dificuldade que têm de se sentirem amados. Decorrem destes sentimentos delinquências, dependência de drogas, suicídios, agressividade, depressão etc.

CONCLUSÃO

Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
"Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." Mateus 19:6

"Por fim, nunca devemos esquecer que em relação ao divórcio, Deus o odeia:

Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais. (Ml 2.16, ARC)

Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. (Ml 2.16, ARA)

Pois aborreço o divórcio, diz Jeová, Deus de Israel, e aquele que cobre de violências os seus vestidos, diz Jeová dos Exércitos. Portanto, guardai o vosso espírito, para que não vos hajais aleivosamente. (Ml 2.16, TB)

Eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, “e também odeio o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis. (Ml 2.16, NVI)

Pois o SENHOR Todo-Poderoso de Israel diz: — Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher. (Ml 2.16, NTLH)

...as controvérsias e discussões em torno do assunto são intermináveis e centenárias.

Cabe a nós orarmos e agirmos, para que os altos índices de divórcio diminuam em nossa nação e entre os filhos de Deus." - Pastor Altair Germano-A Palavra virtual Estudos Bíblicos


Aqui eu Aprendi!
Casados ...até que a morte vos separe.
"Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido." Romanos 7:2,3

Nesta passagem há um ensino que Paulo vem nos advertir. A ilustração serve, também, para frisar a vontade de Deus para o casamento. O casamento é para a vida toda, e deve ser interrompido somente pela morte de um dos cônjuges. O outro (viúvo ou viúva) pode casar-se de novo sem pecar. Mas, se casar de novo enquanto o primeiro marido vive, torna-se adúltera. Neste trecho ele não trata da exceção dada por Jesus em Mateus 19:9. Podemos observar, também, que o laço de obrigação é com a lei conjugal (de Deus), e não somente com o cônjuge. Por isso, a pessoa divorciada geralmente ainda não tem autorização de Deus para casar de novo, e o segundo casamento se caracteriza como adultério (Lucas 16:18; Marcos 10:2-12; veja Marcos 6:17-18; Malaquias 2:14,16).


Características do casamento.

Instituído por Deus, o casamento tem as seguintes características:
a) monogâmico: um único homem para uma única mulher;
b) heterossexual: um macho para uma fêmea;
c) indissolúvel: só pode ser dissolvido nestas circunstâncias: morte, infidelidade conjugal e abandono (Rm 7.2; Mt 19.9; 1Co 7.15).

QUE PRESERVE-SE O MATRIMONIO.
Veja este vídeo - (vá até o topo da pagina e dê pausa na radio Gospel)

Fonte:
Revista Bíblica CPAD - Família Cristã - Eu e minha casa serviremos ao Senhor - 2ºtrim-2004 - Eliezer de Lira e Silva
Analisando o Divórcio à Luz da Bíblia. Esequias Soares da Silva, CPAD
Ética Cristã. Elinaldo Renovato de Lima, CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia NVI
Aqui eu Aprendi!

4 comentários:

  1. Concordo plenamente , tudo o que JESUS fez é completo , não se conformeis com este mundo 👏👏👏👏

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  2. Concordo plenamente com tudo que as escrituras sagradas ensinar, pois a mesma é a infalível,inerrante palavras de Deus.

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  3. Foi citado Romanos7:1-3, e ali esta mais que claro que o 2° casamento, somente com a certidão de óbito nas mãos. Existem casos que vc pode divorciar, mas casar -se nao!

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  4. Se morrer o amor, o respeito e o companheirismo.. o que sobra pro casal.
    ? Ainda por cima a pessoa trai e diz que tá com vc só por dó. ...

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