QUAL A ORIGEM DO HOMEM?
É a grande pergunta da filosofia, da ciência e da religião. É a pergunta que nenhum postulado chegou a responder satisfatoriamente, no que diz respeito aos seus mínimos detalhes. A Teologia, a partir dos seus postulados sistemáticos, tenta dar conta da origem da vida em seus detalhes. A filosofia, com suas divagações e argumentações lógicas e complexas, realiza uma das mais bem elaboradas respostas, dentro da capacidade humana, para se chegar a bom termo sobre o início da vida humana, mas igualmente insatisfatória. A ciência, com a tecnologia, experiências em laboratórios e grandes postulados de seus teóricos, procura perscrutar ao máximo o mistério da vida.
Entretanto, no fim de todas as coisas, a palavra aos Hebreus é definitiva para quem crê: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). Imaginemos se fosse possível explicar adequadamente a origem da vida, como se deu e se desenvolveu? Ainda assim, o “start” (início) de todas as coisas ficaria sem explicação para os cientistas, pois a ciência apenas tem a possibilidade de explorar o mundo material; o que é transcendental, e até mesmo o quântico, ela não consegue prescrutar. A fé, como expõe o escritor aos Hebreus, afirma que “os mundos” foram criados por Deus; isto é, tudo — não só a terra, mas o que está completamente fora do alcance do olhar humano — foi criado por Deus.
Por isso, não podemos ter uma posição excludente entre a fé e a ciência. Gênesis não é um livro de ciência, mas de fé. Ali Deus revelou ao ser humano o início de todas as coisas. O que cabe à ciência? Pesquisar e explorar o aspecto material dessa criação divina, e reconhecendo os seus próprios limites, como os primeiros grandes cientistas da humanidade, que foram cristãos e, ao mesmo tempo, grandes cientistas. Revista Ensinador Cristão nº64-pg.37
Deus nos criou à sua imagem e semelhança, para que o amemos e vivamos para a sua glória.
INTRODUÇÃO
Por
rejeitar a Bíblia Sagrada, a academia secular tropeça constantemente nesta
pergunta; “Quem é o homem?”. Insatisfeita em sua antropologia, racionaliza a
questão, e retruca; “O que é o homem?”. E, assim, sistemática e metodicamente,
coisifica o ser humano, descartando a única resposta plausível; “O homem é um
ser criado por Deus e para Deus”.
Se
aceitarmos a historicidade da narrativa mosaica, logo acharemos o nosso lugar
no universo que Deus criou. Mas, caso optemos pelas proposições darwinistas,
isolar-nos-emos cosmicamente.
Entre
Moisés e Darwin, há um abismo intransponível. Apesar das tentativas de se
construir uma ponte entre ambos, o fosso aprofunda-se a cada discussão,
tornando impossível o trânsito entre o Evolucionismo e o Criacionismo. Se
aquele é mera teoria, este apresenta-se como a única alternativa à angústia
gerada por nossa presença no mundo.
I.
QUEM É O HOMEM
Embora
contingente, o homem é um ser necessário. Por essa razão, Deus o chamou à
existência. Isso não significa que o Senhor precisasse de nós para existir.
Absoluto, prescinde de relações fora de si. Ele é o que é. Em sua obra, porém,
somos indispensáveis.
A
partir dessa premissa, já podemos dizer quem é o homem.
1.
Imagem e semelhança de Deus. O Senhor criou-nos à sua imagem e semelhança
(Gn 1.26). Nem a queda, no Éden, logrou destruir tais feições. Logo,
descartamos, por absurda e incongruente, a doutrina da depravação total do ser
humano. Doutra forma, a obra vicária de Jesus Cristo resultaria ineficaz.
Satanás,
todavia, conquanto nada possa criar, é um exímio chargista. Na criatura,
distorce o Criador. No Criador, não deixa de caricaturar a criatura. Seus
traços podem ser encontrados tanto na mitologia mais grotesca, como no mais
refinado texto acadêmico.
Homero
(século VIII a.C), ao exaltar os feitos gregos, divinizou os homens,
humanizando a divindade. Artista que era, versificou-a numa série de deuses
iracundos, orgulhosos, adúlteros e homicidas. Só mesmo, em sua imaginação, era
possível um mundo, no qual nenhuma fronteira moral havia entre o divino e o
humano. Em sua poesia, aquele era pior que este.
Charles
Darwin (1809-1882), por seu turno, fez uma caricatura ainda mais blasfema do
ser humano. Numa prosa bem elaborada, que lembra os grandes tratados da
ciência, o escritor inglês apresenta o homem como o resultado final de um longo
processo evolutivo. Tal processo, entretanto, estanca-se no homem e não
contempla os milhões de símios, que jamais chegarão a homo sapiens. Em seu
mundo, até dinossauro vira passarinho. Apesar de sua linguagem acadêmica, ele
não passou de um chargista: descaracterizando a criatura, debochou o Criador.
Que
o homem não seja anedotizado nem pela arte, nem pela ciência. Por que não
defini-lo, simplesmente, como uma criatura racionalmente espiritual, cuja
missão é amar, glorificar o Criador e fazer-lhe a obra.
2.
Pouco menor que os anjos. Se o homem é a obra-prima da criação, por que
Deus o criou menor que os anjos? Parece-me que Davi tem a resposta. Ao
contemplar a criação, indaga do Criador: “Quando vejo os teus céus, obra dos
teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que
te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Sl 8.3,4). Mais
adiante, buscando situar a criatura na obra divina, reconforta-se “Contudo,
pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste. Fazes
com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de
seus pés” (Sl 8.5,6).
Apesar
de nossa inferioridade, Deus nos colocou sobre os ombros o governo do Universo.
Por que não os anjos? Afinal, são-nos superiores. Essa tarefa, porém, é nossa.
Somente a nós cabe a administração do mundo; em seu nome a exercemos. Nessa
lida, os seres angelicais entram para auxiliar-nos. Apesar da insignificância
da criatura, o Criador confia-lhe toda a criação.
Somos,
de fato, inferiores aos anjos. Essa condição, porém, é temporária. Em breve, os
redimidos seremos recepcionados no céu como a Noiva do Cordeiro. Mesmo agora,
limitados física, intelectual e espiritualmente, temos privilégios sobre os
quais os anjos anelam perscrutar (1Pe 1.12). A Bíblia Sagrada, pois, não
diviniza o homem como Homero, nem o animaliza como Darwin: coloca-o num patamar
jamais imaginado pelo mortal (1Co 2.9).
3.
A coroa da criação. Davi, como bom teólogo, não ignorava o lugar do homem
na criação. Um lugar tão elevado que requer uma coroa: “Contudo, pouco menor o
fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.” (Sl 8.5). Embora
nos haja criado menor que os anjos, não foi a estes que o Senhor coroou.
A
humanidade é a coroa da criação. Desta coroa, Jesus Cristo é a perfeitíssima
glória, por ser a única ponte entre nós e Deus. Eis porque a Bíblia no-lo
apresenta como Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.
4.
A constituição do homem. Dicotomia? Ou tricotomia? Ainda bem que esse
conflito limita-se aos teólogos. Quanto aos autores sagrados, tratam o assunto
com desconcertante objetividade. Às vezes, tenho a impressão de que são
tricotômicos (1Ts 5.23). Outras vezes, parecem-me dicotômicos (Mt 10.28). Como
este não é o fórum mais apropriado para se discutir a questão, mais tarde abordaremos o tema com mais propriedade.
Deus escolheu o pó da Terra para modelar o homem. Ele poderia ter optado pelo ouro, ou pelo mármore. Naquele momento, porém, o Senhor não tencionava fazer uma joia, nem talhar uma estátua. Era o seu propósito criar algo infinitamente mais precioso: o ser humano segundo a sua imagem e semelhança.
O Senhor Deus usou o pó da Terra para criar-nos, pois nela vivemos e dela nos alimentamos. Nenhum outro solo, a não ser o da Terra, serviria para dar-nos forma. Após formar o homem do pó da terra, e nele imprimir a sua imagem, sopra-lhe Deus as narinas, tornando-o alma vivente (Gn 2.7). O Criador dispensou-nos cuidados paternos, de maneira que, embora pó e cinza, possuímos uma alma imortal que, um dia, a Ele tornará (Ec 12.7; 1Ts 5.23). Fomos criados no tempo, mas no coração vai-nos a eternidade (Ec 3.11).
Deus escolheu o pó da Terra para modelar o homem. Ele poderia ter optado pelo ouro, ou pelo mármore. Naquele momento, porém, o Senhor não tencionava fazer uma joia, nem talhar uma estátua. Era o seu propósito criar algo infinitamente mais precioso: o ser humano segundo a sua imagem e semelhança.
O Senhor Deus usou o pó da Terra para criar-nos, pois nela vivemos e dela nos alimentamos. Nenhum outro solo, a não ser o da Terra, serviria para dar-nos forma. Após formar o homem do pó da terra, e nele imprimir a sua imagem, sopra-lhe Deus as narinas, tornando-o alma vivente (Gn 2.7). O Criador dispensou-nos cuidados paternos, de maneira que, embora pó e cinza, possuímos uma alma imortal que, um dia, a Ele tornará (Ec 12.7; 1Ts 5.23). Fomos criados no tempo, mas no coração vai-nos a eternidade (Ec 3.11).
"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." Gênesis 2:7
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." 1 Tessalonicenses 5:23
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." Hebreus 4:12
A palavra espírito vem do hebraico “ruach” e
do grego “pneuma”. No Antigo Testamento, a palavra hebraica “ruach” aparece 377
vezes e é traduzida como: vento, fôlego ou espírito. No Novo Testamento, a
palavra “pneuma” é igualmente traduzida como: espírito ou respiração. A união
do fôlego da vida com o barro inanimado tornou o homem uma alma viva, uma
personalidade responsável, capaz de compreender e apreciar a Deus,
capacitando-o a pensar, querer e amar. Esse fôlego de vida é o “sopro do
Todo-Poderoso” (Jó 33:4), a centelha de vida. Jó assim descreve seu estado de
ser vivente: “Enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz...”
(Jó 27.3). O homem é mais do que "pó" ou substância física. O homem
tem um espírito. Deus mesmo "soprou" o Seu próprio "fôlego"
nas narinas do homem; Deus é a fonte da vida, e Ele diretamente colocou a vida
dentro do homem. Esse sopro da vida é visto novamente em João 20.22, quando
Jesus dá nova vida aos seus discípulos! "E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." João 20:22
II.
A CRIAÇÃO DO HOMEM
Não
ignoro a Teoria da Evolução. Dou-me, porém, o direito de acreditar no
Criacionismo Bíblico, por ser este mais lógico e verossímil do que aquela. O
evolucionismo ainda não saiu do terreno das hipóteses, ao passo que a narrativa
bíblica faz-se a cada dia mais convincente.
1. O conselho da criação. A Bíblia não revela se houve algum conselho da Santíssima Trindade quanto à criação dos céus e da terra. Acredito que nem mesmo para os anjos, mais excelentes do que nós, houve semelhante formalidade. Todavia, quando da formação do homem, o Pai, o Filho e o Espírito Santo expediram este decreto: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). Por que a criação do ser humano teve de ser precedida por um concílio da divindade? Antes de tudo, porque o homem é a coroa da criação. Sem ele, o Universo não passa de um cenário vazio. E, apesar de os anjos serem, temporariamente, superiores a nós, é conosco que Deus anseia manter a mais íntima comunhão. Isso não significa, porém, que Ele não se praza na companhia dos seres celestes. Tanto é que estes, ao serem criados, foram postos ante o seu trono. Na História Sagrada, trata-os como filhos (Jó 1.5; 38.7).
2. A forma da criação. Não somos o resultado de um longo e entediante processo evolucionário, mas a coroa de um ato criativo de Deus. De maneira singela, mas verdadeira e literal, a Bíblia descreve a nossa feitura: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7).
A simplicidade da narrativa bíblica induz o academicismo incrédulo e blasfemo a buscar outras explicações sobre o nosso aparecimento na terra. No passado, o mito. No presente, a falsa ciência. E, no futuro, a mentira sistemática do Anticristo.
No princípio, segundo o poeta grego Hesíodo (750-650 a.C.), só havia deuses no universo. Por causa disso, o marasmo fez daquele céu, um inferno. Foi então que Prometeu, um dos titãs mais afoitos, rogou a permissão de Zeus para criar um ser mortal à imagem e semelhança dos deuses. A princípio, o rei do Olimpo não gostou da ideia. E, se por acaso, não desse certo? Não haveria qualquer problema, interveio Prometeu. Sendo o homem mortal, estaria tudo resolvido. E, assim, o inventivo titã amassou um punhado de argila, e, a partir desta, fez o ser humano.
A mitologia grega lembra uma verdade que o tempo e a memória encarregaram-se de distorcer.
Quanto à fantasia científica de Darwin, o que podemos dizer? Em virtude de sua roupagem acadêmica e de sua linguagem muito bem trabalhada, ganhou rapidamente foros de verdade. Tanto é que Charles Darwin foi sepultado na Catedral de Westminster como um dos maiores intelectuais do Reino Unido. Bem diz o apóstolo: arrogando-se sábios, fizeram-se loucos.
1. O conselho da criação. A Bíblia não revela se houve algum conselho da Santíssima Trindade quanto à criação dos céus e da terra. Acredito que nem mesmo para os anjos, mais excelentes do que nós, houve semelhante formalidade. Todavia, quando da formação do homem, o Pai, o Filho e o Espírito Santo expediram este decreto: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). Por que a criação do ser humano teve de ser precedida por um concílio da divindade? Antes de tudo, porque o homem é a coroa da criação. Sem ele, o Universo não passa de um cenário vazio. E, apesar de os anjos serem, temporariamente, superiores a nós, é conosco que Deus anseia manter a mais íntima comunhão. Isso não significa, porém, que Ele não se praza na companhia dos seres celestes. Tanto é que estes, ao serem criados, foram postos ante o seu trono. Na História Sagrada, trata-os como filhos (Jó 1.5; 38.7).
2. A forma da criação. Não somos o resultado de um longo e entediante processo evolucionário, mas a coroa de um ato criativo de Deus. De maneira singela, mas verdadeira e literal, a Bíblia descreve a nossa feitura: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7).
A simplicidade da narrativa bíblica induz o academicismo incrédulo e blasfemo a buscar outras explicações sobre o nosso aparecimento na terra. No passado, o mito. No presente, a falsa ciência. E, no futuro, a mentira sistemática do Anticristo.
No princípio, segundo o poeta grego Hesíodo (750-650 a.C.), só havia deuses no universo. Por causa disso, o marasmo fez daquele céu, um inferno. Foi então que Prometeu, um dos titãs mais afoitos, rogou a permissão de Zeus para criar um ser mortal à imagem e semelhança dos deuses. A princípio, o rei do Olimpo não gostou da ideia. E, se por acaso, não desse certo? Não haveria qualquer problema, interveio Prometeu. Sendo o homem mortal, estaria tudo resolvido. E, assim, o inventivo titã amassou um punhado de argila, e, a partir desta, fez o ser humano.
A mitologia grega lembra uma verdade que o tempo e a memória encarregaram-se de distorcer.
Quanto à fantasia científica de Darwin, o que podemos dizer? Em virtude de sua roupagem acadêmica e de sua linguagem muito bem trabalhada, ganhou rapidamente foros de verdade. Tanto é que Charles Darwin foi sepultado na Catedral de Westminster como um dos maiores intelectuais do Reino Unido. Bem diz o apóstolo: arrogando-se sábios, fizeram-se loucos.
Entre
a poesia de Hesíodo e a prosa de Darwin, prefiro Moisés. Sua narrativa leva-me
à proposição de um Deus bom e santo. Em seu amor, criou-nos a fim de
compartilhar a sua glória.
3. O homem é da terra e a Terra é do homem. Tirados da terra, temos as propriedades todas da Terra. E, um dia, à Terra voltaremos. De seus produtos, alimentamo-nos. E, com o material que nos fornece, abrigamo-nos. Enfim, ela fornece-nos tudo de que necessitamos.
3. O homem é da terra e a Terra é do homem. Tirados da terra, temos as propriedades todas da Terra. E, um dia, à Terra voltaremos. De seus produtos, alimentamo-nos. E, com o material que nos fornece, abrigamo-nos. Enfim, ela fornece-nos tudo de que necessitamos.
Em
nosso organismo, acham-se, entre outros, os seguintes elementos químicos do
solo: ferro, manganês, potássio, sódio, cobre, cálcio, selênio, molibdênio,
zinco, iodo, fósforo, magnésio, cobalto, iodo, enxofre e cloro. Diante de
semelhante fato, como desprezar a narrativa do Gênesis, que, de forma tão
simples e clara, mostra o homem como formado do pó da terra?
4. O monogenismo da raça humana. Em seu discurso no Areópago de Atenas, perante os filósofos epicureus e estóicos, Paulo deixou bem patente a doutrina bíblica do monogenismo. Afirmou que Deus “de um só sangue fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação” (At 17.26).
Diante dessa proposição, não há o que se negar: todos somos filhos de Adão e Eva Logo, brancos e negros, judeus e árabes, europeus e brasileiros, somos todos irmãos. No verdadeiro cristianismo, não há espaço para filosofias ou teologias racistas. Concluímos, daí, existir apenas uma única raça, que, providencialmente, divide-se, multiplicando-se em famílias, tribos, nações, povos e línguas.
O mapeamento do DNA revela de maneira surpreendente a unidade da família adâmica. Se levarmos em conta que cada mulher recebe o DNA mitocondrial da mãe, ser-nos-á possível retroceder à primeira fêmea. Diante desse fato, os cientistas alcunharam-na de “Eva Mitocondrial”. Na esteira dessa pesquisa, descobriu-se também o “Adão Cromossônico Y”
4. O monogenismo da raça humana. Em seu discurso no Areópago de Atenas, perante os filósofos epicureus e estóicos, Paulo deixou bem patente a doutrina bíblica do monogenismo. Afirmou que Deus “de um só sangue fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação” (At 17.26).
Diante dessa proposição, não há o que se negar: todos somos filhos de Adão e Eva Logo, brancos e negros, judeus e árabes, europeus e brasileiros, somos todos irmãos. No verdadeiro cristianismo, não há espaço para filosofias ou teologias racistas. Concluímos, daí, existir apenas uma única raça, que, providencialmente, divide-se, multiplicando-se em famílias, tribos, nações, povos e línguas.
O mapeamento do DNA revela de maneira surpreendente a unidade da família adâmica. Se levarmos em conta que cada mulher recebe o DNA mitocondrial da mãe, ser-nos-á possível retroceder à primeira fêmea. Diante desse fato, os cientistas alcunharam-na de “Eva Mitocondrial”. Na esteira dessa pesquisa, descobriu-se também o “Adão Cromossônico Y”
A
verdadeira ciência não contraria a narrativa bíblica. Não obstante, alguns
acadêmicos ainda teimam em contrariar as Sagradas Escrituras, optando por
explicações absurdas.
*Feito a imagem de Deus
“Em 1.26-30, encontramos ‘O Homem Feito à Imagem de Deus’.
1) Um ser espiritual apto para a imortalidade.
2) Um ser moral que tem a semelhança de Deus.
3) Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo.
Uma das marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de governante. O direito de o homem dominar ressalta o fato de que Deus o equipou para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar.” Para conhecer mais leia Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p. 33.
III. A MISSÃO DO HOMEM
Imaginemos o primeiro diálogo do Senhor com Adão. Ao chamá-lo à vida, confidenciou-lhe o Pai: “Neste vasto planeta, escondi celulares, tabletes, aviões e até naves espaciais escondi”. Em seu aprendizado, indaga-lhe o homem: “Senhor, o que são essas coisas, e onde posso achá-las?”. Bom didata e amoroso educador, responde-lhe Deus: “Trabalha a terra e logo as descobrirás” A missão do ser humano, por conseguinte, consiste em aculturar a terra, povoá-la e governá-la.
1. Aculturar a terra. Daqui a pouco, terei de interromper este livro para almoçar. Já de posse do prato e dos talheres, pegarei uma concha de feijão, outra de arroz, alguma verdura e legume e, possivelmente, um pedaço de carne. De sobremesa, frutas.
A refeição será possível, porque os genitores da raça, obedecendo às ordens do Criador, puseram-se a trabalhar a criação. Descobriram e selecionaram os alimentos. E, a fim de prepará-los, inventaram deliciosos temperos. Mas, o que fariam sem o fogo e a porcelana? A partir da arte culinária, foram industriando o mundo que Deus criou. E, de descoberta em descoberta, chegaram ao espaço. O interessante é que tudo teve início com a agricultura.
2. Povoar a terra. Quantas pessoas poderiam viver confortavelmente na terra? Já ouvi dizer que em torno de 16 bilhões. De acordo com a ONU, em 2050, haverá nove bilhões e 300 milhões de habitantes no planeta. Se toda essa gente for bem distribuída, todos poderemos viver de maneira sustentável e até usufruir de algum conforto. Conclui-se, pois, que a pobreza extrema não é ocasionada nem pela falta de espaço, nem pela ausência de alimentos. Se a riqueza fosse distribuída com justiça e equidade, ninguém morreria de fome.
Segundo Robert Malthus (1766-1834) o mundo estaria fadado à destruição, se o crescimento demográfico não fosse imediatamente barrado. Temia ele a falta de comida e de água. Graças a Deus, o economista britânico estava errado. Hoje, há mais alimentos no planeta do que no primeiro século da Era Cristã, quando a população mundial girava em torno de 150 milhões de pessoas.
As nações que seguiram o conselho de Malthus enfrentam, hoje, ingentes dificuldades para repor seus estoques populacionais. Haja vista a Europa e o Japão. Até a própria China, apesar de sua imensa demografia, corre o risco de se tornar um imenso asilo de velhos. Sua política de filho único é uma tragédia mais que óbvia.
Por conseguinte, a ordem divina para se povoar a terra é razoável e não atenta contra a sustentabilidade do planeta. O que gera o desequilíbrio ecológico e a ação predadora do ser humano ímpio e inimigo de Deus.
3. Governar a terra. Houvesse o homem obedecido a Deus, o paraíso terrestre não teria se limitado ao Éden. Toda a terra seria um lugar belo e sustentável, onde os filhos todos de Adão poderiam desfrutar de todo o bem que nos legou o Senhor. Nossa biosfera é mais que suficiente para dar alimento, abrigo e bem-estar aos homens e animais. O Criador providenciou o necessário, a fim de que todos os seus filhos, de Adão ao último bebê a nascer no planeta, tenham o suficiente para viver com amor e dignidade.
Se o homem governar bem o planeta, não haverá miseráveis em lugar algum. É o que demonstrará o Senhor Jesus, quando estabelecer o seu reino entre os homens.
*A criação da Mulher
Leia também: Homem e Mulher, macho e fêmea Deus os criou...
IV. A INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO
A agenda divina no sexto dia da criação estava bem carregada. Num primeiro momento, Deus criou o homem, confiando-lhe o governo do mundo e a classificação da fauna. Mais adiante, sentindo-lhe a solidão, formou-lhe a mulher. E, para arrematar a sua obra, casou-os, instituindo o matrimônio.
1. A solidão é ruim. Ser absoluto por excelência, o Criador prescinde de relacionamentos com a criação para ser o que é. Todavia, sua natureza amorosa e justa leva-o a revelar-se à criatura. E, conosco, aprofunda a comunhão. Por esse motivo, não poderia Ele admitir que o homem vivesse isolado e desprovido de semelhantes.
Ante o isolamento de Adão, declarou o Senhor: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). O casamento, pois, era indispensável para que o Éden se tornasse um paraíso. Por isso, o Senhor, da costela de Adão, cria a mulher. E, apresentando-lha, leva-o a compor um poema: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).
2. Características do casamento. Instituído por Deus, o casamento tem as seguintes características:
a) monogâmico: um único homem para uma única mulher;
b) heterossexual: um macho para uma fêmea;
c) indissolúvel: só pode ser dissolvido nestas circunstâncias: morte, infidelidade conjugal e abandono (Rm 7.2; Mt 19.9; 1 Co 7.15).
Qualquer vínculo que fuja a esses parâmetros não haverá de ser tido como casamento. Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo, embora legalizada, jamais será considerada, à luz da Bíblia Sagrada, casamento. Logo, não conta nem com a bênção, nem com a chancela divina. Quanto à poligamia, Deus a tolerou no princípio, mas nunca a aprovou.
3. A bênção matrimonial. A partir do casamento de Adão e Eva, os demais matrimônios dar-se-iam, primeiro, entre irmãos, e, depois, entre primos. E, assim, até que a união conjugal deixasse o âmbito da endogamia e passasse a ser praticada exogamicamente.
*Feito a imagem de Deus
“Em 1.26-30, encontramos ‘O Homem Feito à Imagem de Deus’.
1) Um ser espiritual apto para a imortalidade.
2) Um ser moral que tem a semelhança de Deus.
3) Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo.
Uma das marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de governante. O direito de o homem dominar ressalta o fato de que Deus o equipou para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar.” Para conhecer mais leia Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p. 33.
III. A MISSÃO DO HOMEM
Imaginemos o primeiro diálogo do Senhor com Adão. Ao chamá-lo à vida, confidenciou-lhe o Pai: “Neste vasto planeta, escondi celulares, tabletes, aviões e até naves espaciais escondi”. Em seu aprendizado, indaga-lhe o homem: “Senhor, o que são essas coisas, e onde posso achá-las?”. Bom didata e amoroso educador, responde-lhe Deus: “Trabalha a terra e logo as descobrirás” A missão do ser humano, por conseguinte, consiste em aculturar a terra, povoá-la e governá-la.
1. Aculturar a terra. Daqui a pouco, terei de interromper este livro para almoçar. Já de posse do prato e dos talheres, pegarei uma concha de feijão, outra de arroz, alguma verdura e legume e, possivelmente, um pedaço de carne. De sobremesa, frutas.
A refeição será possível, porque os genitores da raça, obedecendo às ordens do Criador, puseram-se a trabalhar a criação. Descobriram e selecionaram os alimentos. E, a fim de prepará-los, inventaram deliciosos temperos. Mas, o que fariam sem o fogo e a porcelana? A partir da arte culinária, foram industriando o mundo que Deus criou. E, de descoberta em descoberta, chegaram ao espaço. O interessante é que tudo teve início com a agricultura.
2. Povoar a terra. Quantas pessoas poderiam viver confortavelmente na terra? Já ouvi dizer que em torno de 16 bilhões. De acordo com a ONU, em 2050, haverá nove bilhões e 300 milhões de habitantes no planeta. Se toda essa gente for bem distribuída, todos poderemos viver de maneira sustentável e até usufruir de algum conforto. Conclui-se, pois, que a pobreza extrema não é ocasionada nem pela falta de espaço, nem pela ausência de alimentos. Se a riqueza fosse distribuída com justiça e equidade, ninguém morreria de fome.
Segundo Robert Malthus (1766-1834) o mundo estaria fadado à destruição, se o crescimento demográfico não fosse imediatamente barrado. Temia ele a falta de comida e de água. Graças a Deus, o economista britânico estava errado. Hoje, há mais alimentos no planeta do que no primeiro século da Era Cristã, quando a população mundial girava em torno de 150 milhões de pessoas.
As nações que seguiram o conselho de Malthus enfrentam, hoje, ingentes dificuldades para repor seus estoques populacionais. Haja vista a Europa e o Japão. Até a própria China, apesar de sua imensa demografia, corre o risco de se tornar um imenso asilo de velhos. Sua política de filho único é uma tragédia mais que óbvia.
Por conseguinte, a ordem divina para se povoar a terra é razoável e não atenta contra a sustentabilidade do planeta. O que gera o desequilíbrio ecológico e a ação predadora do ser humano ímpio e inimigo de Deus.
3. Governar a terra. Houvesse o homem obedecido a Deus, o paraíso terrestre não teria se limitado ao Éden. Toda a terra seria um lugar belo e sustentável, onde os filhos todos de Adão poderiam desfrutar de todo o bem que nos legou o Senhor. Nossa biosfera é mais que suficiente para dar alimento, abrigo e bem-estar aos homens e animais. O Criador providenciou o necessário, a fim de que todos os seus filhos, de Adão ao último bebê a nascer no planeta, tenham o suficiente para viver com amor e dignidade.
Se o homem governar bem o planeta, não haverá miseráveis em lugar algum. É o que demonstrará o Senhor Jesus, quando estabelecer o seu reino entre os homens.
*A criação da Mulher
"Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão." Gênesis 2:21,22
1. “Tanto o homem quanto a mulher foi uma
criação especial de Deus, não um produto da evolução. O homem e a mulher,
igualmente foram criados à ‘imagem’ e ‘semelhança’ de Deus. À base dessa
imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo
incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus
e obedecendo-o. Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado,
eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para
fazer o certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia
obediência moral e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança
moral com Deus foi desvirtuada. Na redenção, os crentes devem ser renovados
segundo a semelhança moral original. Adão e Eva possuíam semelhança natural com
Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente, emoções,
autoconsciência e livre-arbítrio. Em certo sentido, a constituição física do
homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal.
Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visualmente a eles
e a forma que seu Filho um dia viria a ter. O fato dos seres humanos terem sido
feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo
uma ordem inferior e dependente de Deus. Toda a vida humana provém inicialmente
de Adão e Eva” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ:
CPAD, 1991, p.33).
2. “Uma linda tradição judaica observa
que Deus não tirou Eva do pé de Adão, para que ele não tentasse dominá-la; ou
da sua cabeça, para que ela se visse acima. Em vez disso, Deus tirou Eva da
costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar ao longo da vida”
(RICHARDS, Lawrence. Guia do
Leitor da Bíblia: Uma Análise de
Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).
A mulher foi criada a partir da costela de Adão o que mostra que ambos têm a mesma origem, o pó da Terra.
IV. A INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO
A agenda divina no sexto dia da criação estava bem carregada. Num primeiro momento, Deus criou o homem, confiando-lhe o governo do mundo e a classificação da fauna. Mais adiante, sentindo-lhe a solidão, formou-lhe a mulher. E, para arrematar a sua obra, casou-os, instituindo o matrimônio.
1. A solidão é ruim. Ser absoluto por excelência, o Criador prescinde de relacionamentos com a criação para ser o que é. Todavia, sua natureza amorosa e justa leva-o a revelar-se à criatura. E, conosco, aprofunda a comunhão. Por esse motivo, não poderia Ele admitir que o homem vivesse isolado e desprovido de semelhantes.
Ante o isolamento de Adão, declarou o Senhor: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). O casamento, pois, era indispensável para que o Éden se tornasse um paraíso. Por isso, o Senhor, da costela de Adão, cria a mulher. E, apresentando-lha, leva-o a compor um poema: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).
2. Características do casamento. Instituído por Deus, o casamento tem as seguintes características:
a) monogâmico: um único homem para uma única mulher;
b) heterossexual: um macho para uma fêmea;
c) indissolúvel: só pode ser dissolvido nestas circunstâncias: morte, infidelidade conjugal e abandono (Rm 7.2; Mt 19.9; 1 Co 7.15).
Qualquer vínculo que fuja a esses parâmetros não haverá de ser tido como casamento. Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo, embora legalizada, jamais será considerada, à luz da Bíblia Sagrada, casamento. Logo, não conta nem com a bênção, nem com a chancela divina. Quanto à poligamia, Deus a tolerou no princípio, mas nunca a aprovou.
3. A bênção matrimonial. A partir do casamento de Adão e Eva, os demais matrimônios dar-se-iam, primeiro, entre irmãos, e, depois, entre primos. E, assim, até que a união conjugal deixasse o âmbito da endogamia e passasse a ser praticada exogamicamente.
Para
que a raça humana não viesse a ser deteriorada geneticamente, o Senhor abençoa
o primeiro casal: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a
dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que
rasteja pela terra” (Gn 1.28).
*“O que significa ser adjutora?”
"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ADJUTORA (ajudadora, auxiliadora, socorredora, defensora) idônea para ele." Gênesis 2:18
O seu real significado de acordo com Lawrence Richards: “A frase ‘adjutora’ tem sido frequentemente mal-entendida e usada para manter uma visão distorcida do casamento. A palavra no original, ezer, significa ‘um apoio’, ‘uma ajudadora’, ou ‘uma assistente’. Isso não implica subordinação, pois a mesma palavra é usada para descrever Deus como auxílio do homem. O conceito decididamente sustenta as características da mulher como ajudadora. Somente uma que é ‘osso dos meus ossos e carne da minha carne’ poderia, de fato, ir ao encontro da mais profunda necessidade de outro. Na sua original concepção, então, o casamento era a união de um homem e uma mulher, iguais perante Deus, que se completavam por meio do respeito de um para com o outro, comprometidos com a ajuda mútua” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).
CONCLUSÃO
Com a instituição do casamento, tem início a História. Até a formação da mulher, havia apenas uma biografia solitária e sem muito interesse. Mas tudo muda, quando o Pai chama sua filha, Eva, à existência.
A partir daí, o drama humano haveria de ter livre curso. Da biografia de Adão à História Universal, plenifica-se na História Sagrada. Com a instituição do casamento, o Criador começaria a revelar a profundidade de seu amor à criatura racional, que, suscitada da terra, almeja o céu; feita no tempo, tem si a eternidade.
PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:
Em que dia da obra divina o homem foi criado?
O homem foi criado no sexto dia.
Por que Deus criou o ser humano?
O homem foi criado para uma tripla missão: governar a Terra, cultivar o solo e guardar o jardim que o Senhor plantara.
Qual a principal característica da mulher em relação ao esposo?
A principal característica moral da mulher esta no fato de que Deus criou Eva, a fim de que ela estivesse ao lado de Adão, auxiliando-o.
Quais as características do casamento?
As principais características são: monogâmico, heterossexual e indissolubilidade.
Por que é importante conhecermos esta verdade?
Pelo fato de que existem muitas falsas teorias e mentiras a respeito da origem da vida humana e do casamento.
*“O que significa ser adjutora?”
"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ADJUTORA (ajudadora, auxiliadora, socorredora, defensora) idônea para ele." Gênesis 2:18
O seu real significado de acordo com Lawrence Richards: “A frase ‘adjutora’ tem sido frequentemente mal-entendida e usada para manter uma visão distorcida do casamento. A palavra no original, ezer, significa ‘um apoio’, ‘uma ajudadora’, ou ‘uma assistente’. Isso não implica subordinação, pois a mesma palavra é usada para descrever Deus como auxílio do homem. O conceito decididamente sustenta as características da mulher como ajudadora. Somente uma que é ‘osso dos meus ossos e carne da minha carne’ poderia, de fato, ir ao encontro da mais profunda necessidade de outro. Na sua original concepção, então, o casamento era a união de um homem e uma mulher, iguais perante Deus, que se completavam por meio do respeito de um para com o outro, comprometidos com a ajuda mútua” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).
CONCLUSÃO
Com a instituição do casamento, tem início a História. Até a formação da mulher, havia apenas uma biografia solitária e sem muito interesse. Mas tudo muda, quando o Pai chama sua filha, Eva, à existência.
A partir daí, o drama humano haveria de ter livre curso. Da biografia de Adão à História Universal, plenifica-se na História Sagrada. Com a instituição do casamento, o Criador começaria a revelar a profundidade de seu amor à criatura racional, que, suscitada da terra, almeja o céu; feita no tempo, tem si a eternidade.
PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:
Em que dia da obra divina o homem foi criado?
O homem foi criado no sexto dia.
Por que Deus criou o ser humano?
O homem foi criado para uma tripla missão: governar a Terra, cultivar o solo e guardar o jardim que o Senhor plantara.
Qual a principal característica da mulher em relação ao esposo?
A principal característica moral da mulher esta no fato de que Deus criou Eva, a fim de que ela estivesse ao lado de Adão, auxiliando-o.
Quais as características do casamento?
As principais características são: monogâmico, heterossexual e indissolubilidade.
Por que é importante conhecermos esta verdade?
Pelo fato de que existem muitas falsas teorias e mentiras a respeito da origem da vida humana e do casamento.
Fonte:
O começo de todas as coisas - Estudos sobre o Livro de Gênesis - 4ºtrim.2015
O começo de todas as coisas - Estudos sobre o Livro de Gênesis - Claudionor de Andrade (Livro de Apoio)
Richards, lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10º ed.RJ.CPAD,2012
Revista Ensinador Cristão - CPAD - nº64
Dicionário Bíblico Wycliffe CPAD
Comentário Bíblico Beacon
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia Defesa da Fé
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