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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Fidelidade, Firmes na Fé

Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” 2Tm 2.13

A lição nove aborda sobre a oposição entre fidelidade x idolatria e heresia. O tema é bem contemporâneo, pois nunca estivemos diante de tantas invencionices em nome da pessoa do Senhor Jesus. São doutrinas, estratégias evangelísticas e músicas que nada têm a ver com o Evangelho do nosso Salvador. Por isso, é importante compreendermos bem o primeiro termo de nossa lição: fidelidade.

O significado da palavra fidelidade, conforme se encontra na epístola de Paulo aos Gálatas, se refere a lealdade. Mas é importante ressaltar que, na epístola aos Gálatas, mais precisamente no capítulo quatro e no versículo seis, aparece uma queixa de Paulo pela falta de fidelidade dos gálatas em relação ao Evangelho. Lembre que o apóstolo iniciou a carta lamentando a atitude dos crentes da cidade de Gálatas: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo” (Gl 1.6,7). Logo, podemos afirmar que o apóstolo Paulo está recomendando fidelidade e lealdade dos gálatas a Deus e sua vontade. Ora, a vontade de Deus é revelada em sua Palavra. Esta nos dá o norte, a direção e a orientação para vivermos abundantemente na presença dEle.

A idolatria conforme está posta na carta aos Gálatas não se refere somente à adoração de imagens, mas a qualquer prática condenatória em relação aos ídolos. Um exemplo é o que está relacionado em 1 Coríntios 10.14-16 e Colossenses 3.5, onde o apóstolo recomenda a não participarmos de um banquete oferecido aos ídolos. Entretanto, a recomendação aos colossenses aprofunda mais ainda a questão, trazendo à tona a avareza, isto é, o apego ao dinheiro e às coisas materiais como idolatria. Isto vai à contramão da lealdade ao Senhor. Acompanhada da idolatria, vem a heresia. Heresia representa assumir um postulado de ensino totalmente oposto ao que você recebeu outrora, ou seja, o Evangelho de Jesus Cristo recebido pelo Espírito Santo, por intermédio da tradição dos santos apóstolos. Aqui, a nossa fidelidade e lealdade para com Deus, o nosso Pai, também são testadas.

Portanto, após expor o conceito desses três termos — Fidelidade, Idolatria e Heresia — faça uma reflexão com os alunos a respeito da fidelidade ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Encoraje-os a perseverarem no ensino do Evangelho! Boa aula! (Revista Ensinador Cristão nº 69)

A fidelidade, como fruto do Espírito, ajuda o crente a permanecer firme na fé em Cristo.

Pense nisso!
No início da conversão, muitos desenvolvem uma fé inabalável, revelando sua fidelidade ao Senhor. Mas com o passar dos anos, diante das muitas dificuldades, os crentes vão esmorecendo na fé e comprometendo a sua fidelidade para com o Senhor. Não podemos nos esquecer que precisamos permanecer fiéis até o fim (Ap 2.10). É preciso perseverar! Vivemos tempos difíceis e somente um coração fiel a Deus e a sua Palavra pode nos livrar das heresias e da apostasia.

Leitura Bíblica: Hebreus 10.35-39

Como novas criaturas, precisamos crer e confiar em Deus de todo o coração, pois a nossa fé vai nos ajudar a permanecer fiéis até o dia em que nos encontraremos com o Senhor. Aquele que realmente crê no Pai e no Filho não se deixa levar por qualquer sorte de doutrina, pois está sempre vigilante e atento à voz do Senhor.

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas"

I. O SIGNIFICADO DE FIDELIDADE

1. Definição.
Fidelidade, segundo o Dicionário Houaiss é a “característica do que é fiel, do que demonstra zelo, respeito por alguém ou algo, lealdade”. Logo, podemos afirmar que a fidelidade é a característica de quem é leal.

2. A fidelidade como fruto do Espírito.
Já vimos que a fidelidade é a característica de quem é leal, mas, como fruto do Espírito, tal virtude é desenvolvida em nós pela ação do Espírito Santo (Gl 5.22). À medida que confiamos em Deus e passamos a ter uma maior comunhão com Ele, mediante a leitura da Palavra, oração e jejum, desenvolvemos o fruto do Espírito.

3. A fidelidade de Deus.
Fidelidade é um dos atributos morais de Deus. Ele é fiel em sua natureza (2Ts 3.3). O Deus que é fiel, pela sua graça, nos salvou e nos deu uma nova vida a fim de que tenhamos comunhão com Ele e com o seu Filho (1Co 1.9). Como filhos de Deus e novas criaturas, precisamos ter para com Deus a mesma atitude de lealdade que Ele tem para conosco. A nossa fidelidade ao Senhor nos ajuda a resistir à idolatria e às heresias que tão de perto nos rodeiam. É importante ressaltar que idolatria não é somente adorar imagens de escultura, mas é tudo que toma o lugar de Deus em nossos corações, sejam pessoas, sejam objetos. Que Deus ocupe sempre o primeiro lugar em nossas vidas. Muitos infelizmente têm deixado que os bens materiais, os talentos e os cargos eclesiásticos ocupem o lugar em seus corações, lugar que deve ser somente do Pai (Dt 6.5). Que o Senhor nos livre de cometer tal loucura.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Fidelidade
Esta palavra é corretamente traduzida em Romanos 3.3 (fidelidade). Em Gálatas 5.22, a ARA corrige fé (ARC) por fidelidade.

pistis, primeiramente, ‘persuasão firme’, convicção fundamentada no ouvir (cognato de peitho, ‘persuadir’, sempre é usado no Novo Testamento acerca da ‘fé em Deus ou em Jesus, ou às coisas espirituais’. A palavra é usada com referência:
(a) à confiança (por exemplo, Rm 3.25);
(b) à fidedignidade, fidelidade, lealdade (por exemplo, Mt 23.23);
(c) por metonímia, ao que é criado, o conteúdo da crença, a fé (At 6.7);
(d) à base para a ‘fé’, a garantia, a certeza (At 17.31);
(e) a um penhor de fidelidade, fé empenhada (1Tm 5.12).

Os principais elementos da fé em sua relação com o Deus invisível, em distinção da fé no homem, são ressaltados sobretudo no uso deste substantivo e do verbo correspondente, pisteuo. Tais elementos são:
(1) uma firme convicção, produzindo um pleno reconhecimento da revelação ou verdade de Deus (por exemplo, 2Ts 2.11,12);
(2) uma entrega pessoal a Ele (Jo 1.12);
(3) uma conduta inspirada por tal entrega (2Co 5.7)”
(Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, p.648).

Heresia
“A palavra ‘heresiologia’ deriva-se do vocábulo grego hairesia, que significa opinião escolhida, seleção, preferência, e ‘logia’ — tratado ou estudo. Assim a palavra exprime: Estudo sobre a opinião escolhida, em oposição a uma disciplina aceita, acatada. É, pois, uma doutrina falsa. A Bíblia fala de heresia em 2 Pedro 2.1 e Judas 4, e afirma que é um fruto da carne (Gl 5.20)”. Para conhecer mais leia, Heresiologia, Coleção Ensino Teológico, CPAD, p.12.

II. IDOLATRIA E HERESIA: UM PERIGO À FIDELIDADE

1. O que é idolatria?
O vocábulo idolatria, no grego, é eidololatria e significa culto destinado a adoração de ídolos. A idolatria aparece na relação de obras da carne apresentada por Paulo aos Gálatas (Gl 5.20). Ela é proveniente da falta de conhecimento das Escrituras e de Deus, pois quem conhece a Bíblia sabe que tal prática é condenada pelo Senhor (Lv 26.1; 1Sm 12.21; Sl 115.4; At 15.20; 1Jo 5.21). Os israelitas, embora tivessem visto de perto a glória e o livramento de Deus, por diversas vezes se deixaram levar pela idolatria. Ainda na travessia do deserto, quando Moisés estava no monte Sinai para encontrar-se com o Senhor, o povo fez um bezerro de ouro e o adorou (Êx 32.1-18). Já no período monárquico, depois da morte de Salomão e a divisão do reino, todos os reis do Reino do Norte fizeram o que era mal aos olhos do Senhor, levando o povo à adoração de ídolos (1Rs 16.25,30; 22.52-54; 2Rs 3.3). Jeroboão fundou um sistema religioso idólatra, mandando fazer dois bezerros de ouro, institucionalizando a idolatria em Israel (1Rs 12.26-33).

2. A idolatria no Novo Testamento.
Na Roma antiga adorar aos imperadores era uma forma de lealdade e devoção. Por isso, os primeiros cristãos foram severamente perseguidos e mortos, pois eles não aceitavam que o homem ocupasse o lugar de Deus. Além dos imperadores, os romanos (e também os gregos) tinham uma variedade muito grande de ídolos. Na cidade de Listra, Paulo foi confundido com o deus Mercúrio, e Barnabé com o deus Júpiter (At 14.11-13). Passando por Atenas, Paulo encontra um altar onde estava escrito: “Ao Deus Desconhecido” (At 17.23). Contudo, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, a idolatria é condenada (Êx 20.3; Lv 26.1; Cl 3.5; Ap 22.15). Não podemos jamais esquecer que tudo aquilo que usurpa o lugar de Deus, em nosso coração, é idolatria. Qualquer pessoa ou objeto a que nos dedicamos com extremada atenção, e que não podemos viver sem os quais, podem se tornar um ídolo. A idolatria é a quebra da nossa fidelidade ao verdadeiro Deus.

3. O que significa heresia?
No grego, esta palavra é hairesis e significa preferência, escolha. Segundo o Dicionário Teológico (CPAD) podemos definir heresia “como uma rejeição voluntária de um ou mais artigos da fé”. Precisamos ter cuidado, pois atualmente, muitos estão se utilizando de argumentos falsos para enganar e macular a Igreja do Senhor. Precisamos de homens como Paulo, que não usavam de engano nem fraudulência (2Ts 2.3). Contudo, também precisamos investir mais no ensino sistemático da Escrituras Sagradas, pois as heresias só podem ser rechaçadas pelo conhecimento bíblico (Mc 12.24). Estamos vivendo tempos difíceis, nos quais muitas igrejas já não conservam mais a sã doutrina, sendo os crentes enganados por filosofias humanas e ensinos de demônios contrários à Palavra de Deus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Idolatria
“Esta é uma transliteração da palavra gr. eidolatria, cujo significado entendemos ser ‘a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas’.

Como uma criatura ligada ao tempo e ao espaço, o homem tem estado especialmente inclinado a prestar adoração a algum tipo de símbolo visível de divindade. Ele aparece anelar por manifestações tangíveis da presença divina. Durante a história humana, esta atitude tomou várias formas e manifestações. Mesmo que o homem tenha abandonado a adoração ao verdadeiro Deus, ele não renunciou à religião, mas procurou substituir o verdadeiro Deus por um deus falso que tivesse de acordo com seu próprio gosto.

A proibição da idolatria é um dos poucos conceitos absolutos e imutáveis no sistema judaico de ética (juntamente com o incesto e o assassinato). A adoração sem a imagem de Jeová anunciava não meramente que Ele era maior do que a natureza, mas que também não era limitado por ela. No Antigo Testamento, há muitos termos hebraicos usados como escárnio à idolatria, indicando sua infância e obscenidade, bem como seu absoluto vazio.

Todas as camadas da lei judaica dão testemunho da oposição a se fazer um retrato de Deus. Os dois primeiros mandamentos proíbem a adoração de imagens, bem como a adoração a qualquer outro deus (cf. Êx 20). A idolatria era classificada como uma ofensa de estado e cheirava a traição, devendo ser punida com a morte (Dt 17.2-7)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.946).

III. SEJAMOS FIÉIS ATÉ O FIM

1. Olhando para o passado.
Para se conquistar um bom futuro é imprescindível ter estabelecido alicerces sólidos no passado. Por isso, o escritor aos Hebreus pede que os crentes deem uma olhadinha no passado. O propósito era que eles não se esquecessem das bênçãos que já haviam recebido da parte de Deus e dos muitos combates e aflições quais enfrentaram e saíram vitoriosos (Hb 10.32). O Senhor também cuidaria dos seus servos, dando-lhes novamente força e vigor para permanecerem fiéis até o fim. A fé que recebemos como fruto do Espírito nos ajuda a continuar firmes e fiéis a Cristo diante das circunstâncias contrárias.

2. A fé que nos ajuda a permanecermos fiéis.
Já fomos justificados perante Deus pela nossa fé em Jesus (Rm 3.21,22). Esta é a chamada fé salvífica que vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Mas, à medida que buscamos ter maior comunhão com Deus, desenvolvemos a fé como fruto do Espírito. Essa fé cresce em nós com o tempo e nos livra da idolatria, das heresias e da apostasia (2Co 10.15; 2Ts 1.3). A nossa confiança em Deus nos ajuda a permanecer fiéis em tudo até o dia em que iremos nos encontrar com o Senhor (Ap 2.10).

3. Seja fiel.
O Deus fiel e imutável a quem adoramos deseja nos ajudar a permanecer fiéis em toda a nossa maneira de viver, neste mundo tenebroso, mau e que jaz no maligno (1Jo 5.19). Se quisermos permanecer fiéis não podemos descuidar da nossa comunhão com o Senhor. Precisamos buscá-lo enquanto é tempo, enquanto podemos achá-lo (Is 55.6). Noé, durante um bom tempo, anunciou que o dilúvio viria. Mas aquela geração não deu crédito à pregação do servo do Senhor. O dia do juízo chegou e somente ele e sua família foram salvos da fúria das águas. Mesmo vivendo em uma sociedade corrompida pelo pecado, Noé permaneceu fiel ao Senhor e cumpriu a sua missão com zelo e temor até o fim dos seus dias.

A fidelidade, fruto do Espírito, nos ajuda a nos mantermos fiéis até o fim.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A fidelidade como fruto do Espírito tem muito a ver com a moral e ética cristã. Esse fruto abençoado coloca o padrão cristão no nível de responsabilidade em palavras e ação. Houve um tempo em que a palavra de um homem tinha grande valor, e um aperto de mão era tão bom quanto um contrato assinado. Isto não parece ser verdade em nossos dias. Mas o homem que anda com Deus é diferente, porque nele está o fruto que é lealdade, honestidade e sinceridade. O Espírito Santo sempre concede poder para o cristão ser um homem de palavra.
A fidelidade como fruto do Espírito nos torna leais a Deus, leais a nossos companheiros, amigos, colegas de trabalho, empregados e empregadores. O homem leal apoiará o que é certo mesmo quando for mais fácil permanecer calado. Ele é leal quer esteja calado. Ele é leal quer esteja sendo observado, quer não. Este princípio é ilustrado em Mateus 25.14-30. Os servos que eram fiéis e fizeram como foram instruídos mesmo na ausência do senhor foram elogiados e recompensados. O servo infiel foi castigado” (GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004 p.112).


CONCLUSÃO
Que Deus nos ajude a permanecer fiéis até o fim (Ap 2.10). A infidelidade ao Senhor tem feito com que alguns ensinem heresias, levando muitos a apostatarem da fé. A fidelidade, como fruto do Espírito, nos ajuda a não abrir mão de nossas convicções cristãs. Que em nossa caminhada de fé possamos dizer como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4.7).



Fonte:
Livro de Apoio 1º trim 2017 - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - CPAD - Osiel Gomes
Revista Bíblica As Obras da Carne e os Frutos do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente - 1º sem_2017 - CPAD - Comentarista Osiel Gomes
Bíblia Defesa da Fé
Bíblia de Estudo Pentecostal
Dicionário Wycliffe


Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!

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