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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Arqueologia - Inscrição Islâmica reconhece ligação de Judeus com Monte Moriá

Inscrição islâmica milenar reconhece ligação de judeus com Monte do Templo, em Israel

Inscrição islâmica da Mesquita de Umar, em Nuba. (Foto: Jerusalém Post)
A inscrição da mesquita de Umar, em Nuba se refere ao local do Monte do Templo, como "a rocha do Bayt al-Maqdis" ("O Templo Sagrado") - uma tradução literal do termo hebraico para o templo de Jerusalém.

Uma inscrição encontrada recentemente em uma mesquita, perto de Hebrom (Israel) oferece uma visão sobre como, até meados do século 20, o mundo muçulmano considerou a Cúpula da Dourada de Jerusalém (ou "Cúpula da Rocha") como a sucessora de dois antigos santuários judaicos que antigamente estiveram no topo do Monte do Templo, como já citado na Bíblia.

A inscrição da mesquita de Umar, em Nuba (uma aldeia situada a quase 26 quilômetros a sudoeste de Jerusalém), menciona a vila como uma doação para a Cúpula e a Mesquita Al-Aqsa. Mas o que é impressionante é que a Cúpula da Rocha é referida no texto como "a rocha do Bayt al-Maqdis" ("O Templo Sagrado") - uma tradução literal do termo hebraico para o templo de Jerusalém que os primeiros muçulmanos usaram para se referir a Jerusalém como um todo, e ao santuário da Cúpula Dourada em particular.

A tradição local atribuiu a construção da mesquita ao Califa Umar ibn al-Khattab. Sob sua regência os exércitos árabes conquistaram Jerusalém e o resto da Palestina bizantina em meados do século VII. Foi sob o seu eventual sucessor Abd al-Malik, o quinto califa, que a construção da mesquita foi concluída em 691 d.C..

O bloco de calcário no qual o manuscrito foi esculpido está acima do 'mihra'b da mesquita (o nicho apontando para Meca), e diz: "Em nome de Deus, o misericordioso, o compassivo, este território, Nuba, e todos os seus limites e toda a sua área, são uma doação à rocha de Bayt al-Maqdis e à mesquita de Al-Aqsa, como foi dedicado pelo comandante do fiel, Umar ibn al-Khattab para a glória de Allah".

Dois eruditos muçulmanos que anteriormente descreveram a inscrição, a atribuíram ao século VII, o tempo de Umar. Mas os pesquisadores israelenses, que apresentaram suas descobertas durante uma conferência sobre a arqueologia de Jerusalém na semana passada, a dataram nos séculos IX ou X, baseando-se na ortografia e formulação da escrita árabe comparadas às inscrições dedicatórias das mesquitas em Ramle e Bani Naim.

Garotos Judeus olham para o Monte do Templo e Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Reuters)

Histórico negado

Em duas resoluções recentemente votadas na UNESCO (ONU), os laços dos judeus com o Monte do Templo foram negados e o local irá passar a ser oficialmente chamado apenas por seus nomes muçulmanos "Mesquita Al-Aqsa / Al-Haram Al-Sharif".

As decisões foram duramente criticadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que as chamou de "teatro do absurdo".

"Obviamente, eles nunca leram a Bíblia", disse o governante na época. "Mas gostaria de aconselhar os membros da UNESCO a visitarem o Arco de Tito, em Roma, onde eles podem ver o que os romanos levaram para lá, depois de terem destruído e saqueado o Monte do Templo há dois mil anos. É possível ver gravado no arco o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje".

"Certamente a UNESCO vai dizer que o imperador Tito era uma parte da propaganda sionista", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST


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