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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O Cristão e o Natal

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade." 1 Coríntios 5:7,8

Já postamos neste blog, algumas mensagens sobre o cristão e a Festa de Natal. Citamos: 

  1. Verdade Histórica sobre o 25 de Dezembro, 
  2. A Verdadeira História do Natal,
  3. Em que dia Jesus nasceu
As abordagens são diversas e assunto para comentar sempre teremos, inclusive, apesar das criticas, reitero, esta comemoração é uma festa sem respaldo bíblico. Então ouvimos, ano apos ano, que essa data é o nascimento de Jesus, que deveríamos ser mais sensíveis, que precisamos aproveitar a data, e por ai vai. Quando vamos buscar a resposta nas Escrituras, não encontramos nada. Nada que fortaleça tal afirmação/comemoração.
Mas quem quer ouvir isso? Poucos, alias pouquíssimos! (e ainda zombam, "mas no seu aniversário presente você quer ganhar né!" é uma confusão só! e não entendem que o assunto é apologético!)

Leiamos o texto abaixo, e quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas...


O CRISTÃO E O NATAL
por: Pr. Adaylton de Almeida Conceição

O QUE É O NATAL?
Para a religião cristã é a festa que lembra o nascimento de Jesus. Esta festividade teve seu inicio dentro deste contexto religioso, durante o século IV de nossa era, e desde então se estendeu por todo mundo. A palavra que dá origem a “Natal” ou “Natividade“, e que significa “Natalício”, quer dizer, “Nascimento”.

A “Enciclopédia Americana” (edição 1944) diz que: “A Natividade (ou o Natal) não foi celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã; já que geralmente o costume do cristianismo era celebrar – não o nascimento, mas – a morte das pessoas importantes. Em memória desse acontecimento (o nascimento de Cristo) foi instituído uma festa no século IV. No século V, a Igreja Ocidental ordenou que a mesma fosse celebrada para sempre, no mesmo dia da antiga festa romana em honra ao nascimento do sol (Deus Sol), já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo”.

O QUE DIZ O VATICANO?
Numa informação jornalística transmitida pela Agencia DyN para a Argentina, com data de 16/01/87, lemos no jornal El Clarim, publicado na cidade de Buenos Aires, o seguinte: “A primeira noticia que se tem conhecimento da Natividade (Natal) de 25 de Dezembro, aparece durante o papado de São Julio (337-352). A data certamente vem do calendário romano, onde se celebrava a Páscoa ou Festa dos pães sem fermento (Êxodo capitulo 12), se celebra na primavera (conforme as estações da Terra de Israel), o que seria nos meses de março/abril, e as primeira chuvas começam, conforme o calendário hebreu, nos meses de setembro/outubro (mês de Tishri)”.

Por isso entendemos que os pastores estavam durante todo esse período no campo, já que o começo das chuvas, anunciando o inverno, indicaria que os rebanhos deviam ser guardados e protegidos das inclemências do tempo, no seu redil. Os pastores que escutaram a majestosa noticia do nascimento do Messias, Redentor e Salvador, realmente estiveram no campo, de vigília, cuidando de seus rebanhos, porém não era o mês de dezembro, mas entre os meses de março e outubro.

O Dicionário Bíblico (edição 1977) diz que: “A Terra Santa se caracteriza por duas estações: a chuvosa ou inverno (que vai desde novembro até abril), e a seca ou verão (desde maio até outubro). A chuva forte e fria cai em dezembro e janeiro. É frequente ver tempestades de granizo, com algumas geadas, acompanhadas de ventos que sopram do norte vindo do deserto”.

É praticamente IMPOSSÍVEL que os pastores, aos quais se refere o livro de Lucas, tenham estado em um 24 de dezembro, pastoreando suas ovelhas, pela simples razão de ser tempo de chuva e frio intenso, durante o qual os rebanhos eram guardados para sua proteção.

Jesus, o Messias e Cristo, nasceu entre os meses de março e outubro, provavelmente entre os anos 7 a.C. e 4 a.C.; esta é a conclusão dos eruditos bíblicos.

COISAS A QUE CONVÉM LEMBRAR
A Bíblia, que é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, não nos deixou nenhuma data exata, para recordar ou comemorar o nascimento do Senhor, Messias e Redentor.

Se isso tivesse sido importante, o Mestre teria instruído a seus discípulos para que se lembrassem do momento de tal acontecimento.

A Bíblia, não nos diz, em nenhuma parte , que os discípulos festejavam de alguma forma o nascimento do Senhor.

A Palavra de Deus nos ensina que devemos celebrar a “Ceia do Senhor”, compartilhando o pão e o vinho, anunciando sua morte até que Ele regresse para buscar seus fiéis.

A vitória do Rei Jesus, não se marcou na data do seu nascimento, e sim no Calvário, derrotando as potestades das trevas com sua entrega (foi fiel até a morte e morte de cruz – Filipenses 2.8), e na sua gloriosa ressurreição para toda a eternidade.

DE ONDE VEM A ARVORE DE NATAL?
O Teólogo Hebert Armstrong na sua síntese “A pura Verdade Sobre o natal” (edição 1976), assim nos relata: “Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico. Sistema de competição organizada, de impérios e governos humanos, do sistema econômico de lucro, o qual se apoderou do mundo desde aquele período. Ninrode foi um dos que participou da construção da Torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode é derivado da voz hebraica “marad”, que significa “rebelar”.

De alguns escritos antigos, aprendemos que foi este homem quem começou a grande apostasia mundial organizada, que tem dominado o mundo desde os antigos tempos, até os dias de hoje.

Ninrode era perverso, e diz-se que se casou com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Mas esse jovem morreu de forma prematura, e depois sua mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da sobrevivência de Ninrode como um ser espiritual. Ela afirmava que da noite para o dia, surgiu uma grande árvore (da espécie sempre verde) originada de um tronco morto, o qual simbolizava o nascimento de Ninrode a uma nova vida. Ela declarou que em cada aniversario do seu nascimento Ninrode deixaria presentes na árvore. A data do seu nascimento era 25 de dezembro. Este é um dos vários significados da árvore de Natal.

No livro “Respostas a algumas perguntas”, o autor Frederich J. Haskins, diz que “a árvore de Natal vem do Egito, e sua origem é anterior a era cristã”. Muitas IGREJAS não só armam a árvore de natal, mas comemoram a data como se fosse um principio bíblico. Pecado de ignorância.

QUEM É PAPAI NOEL?
Este simpático e risonho personagem das festas natalícias também tem como nome “Santa Claus” e “São Nicolau”, que foi um bispo católico romano do século V que pelas suas ações samaritanas, foi elevado a uma categoria de veneração por parte dos gregos e latinos. Sobre esse tema, a Enciclopédia Britânica (edição 11 volume 19) diz que “São Nicolau, bispo de Mira, é santo venerado pelos gregos e latinos, em 6 de dezembro". Uma lenda diz que presenteava de forma clandestina dotes a três filhas de um cidadão pobre, e assim teve origem o costume de obsequiar presentes em segredo, na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), que posteriormente foi mudado o dia de Natal, 25 de dezembro, pela tradição”. Segundo o Dicionário Larouse (edição 1964) o nome de Santa Claus está relacionado com São Nicolau, que nos países anglo-saxônicos é considerado o patrono das crianças.

OS REIS MAGOS
A Bíblia nos relata que nos dias do rei Herodes, vieram uns Magos do Oriente dizendo “onde está o rei dos judeus que nasceu” (Mat. 2.1-2). O vocábulo “mago” que é utilizado nesta parte do relato bíblico, não tem nada que ver com os conceitos relacionados com a adivinhação, espiritismo e ocultismo. Esta palavra vem do grego “magoi”, que por sua vez, vem do persa antigo “magav”. Nos domínios medo-persa, os chamados “magos” constituíam uma casta sacerdotal que se especializavam na astronomia, astrologia e sonhos; eram consultados por reis e ministros, sobre assuntos que os mesmos consideravam importantes para suas funções.

O Comentário Bíblico (editorial Caribe, edição 1980) diz que: “Os magos a que Mateus faz referência, que visitaram a Belém, provinham do Oriente Médio, seguramente de Media ou Pérsia. De alguma forma haviam escutado a promessa de um rei messiânico na Judeia, e ao observar uma nova e brilhante estrela, entenderam que anunciava seu nascimento, e se prepararam para irem ao lugar onde se encontrava”.

O Dicionário Bíblico (editorial Caribe, edição 1977) explica que: “originalmente os magos eram de uma tribo que exercia a religião persa e uma função sacerdotal. Os magos de Mateus 2.1-2, seriam naturais de algum pais como Pérsia, Arábia ou Babilônia, onde viviam judeus desterrados, e onde por meio deles se conhecia a profecia da Estrela de Jacó (Números 24.17).”

Tendo especificado este importante ponto sobre a condição dessas pessoas, também podemos supor e entender que naquele tempo, uma viagem de Media ou Pérsia até Jerusalém, não podia ser feita em uns poucos dias, e ainda mais se tratando de sacerdotes, os quais deviam ir preparados de forma adequada para apresentar-se diante do Rei. Seguramente eles não chegaram a Jerusalém em poucos dias. O relato bíblico no livro de Mateus nos diz que, ao saber da noticia, o rei Herodes mandou assassinar a todas as crianças de até dois anos de idade (Mateus 2.16). Se Jesus tivesse sido um “recém nascido”, apenas os bebés teriam sido mortos.

Portanto, o Messias e Redentor teria mais de um ano e menos de dois, quando estes ministros sacerdotes chegaram ao palácio de Jerusalém.

POR QUE LEVARAM PRESENTES?
O Comentário Bíblico de Adám Clarck, comentando sobre o livro de Mateus 2.11, diz que: “No Oriente, não se acostuma entrar na presença de reis e grandes personagens com as mãos vazias". Este costume frequentemente é mencionado no Antigo Testamento, e ainda persiste no Oriente”.

Herbert Armstrong, diz que: “Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo, eles simplesmente atuaram de acordo com um antigo costume oriental, que consistia em levar presentes ao apresentar-se diante de um rei”. Esta compreensão de época, nos explica que estes sacerdotes ao levarem presentes a Jesus, o reconheciam como Rei e Senhor.

Compare com os presentes que se faz atualmente, e verá que não tem nenhuma relação com o significado do nascimento de Jesus. Inclusive, nem sequer se menciona seu nascimento quando se oferece ou recebe um presente no Natal.

CONCLUSÃO
Como Ministro do Evangelho, temos ensinado que nossa vitória está na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Temos o exemplo do Apóstolo Paulo, que em todas suas mensagens, coloca ênfase no significado da morte e ressurreição de Cristo. Bom seria que seguíssemos seu exemplo, e que o Natal que se constituiu mais em uma festa pagã, que numa comemoração do nascimento do Salvador Jesus, onde o lema é beber, embriagar-se, comer e presentear tivesse outro significado. Porém se perguntássemos a aqueles que tanto falam e comemoram o Natal: “Que significado tem em sua vida o nascimento de Cristo?” Não creio que eles saibam como responder, pois em sua grande maioria, não tem a mínima noção de quem é Jesus Cristo.

Espero que cada cristão saiba aproveitar este momento para anunciar o real significado do nascimento e morte de Jesus Cristo, e que as pessoas possam ser convencidas pelo Espírito Santo do pecado, da justiça e do juízo, permitindo que Cristo possa nascer em cada coração.

Que Deus os abençoe rica e abundantemente.

Texto: por Revdº. Adaylton de Almeida Conceição
www.adayltonalm.spaceblog.com.br
O Revdº.  Adaylton Almeida Conceição é Professor, Jornalista Profissional, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia, Escritor, Psicanalista Clinico, Pós Graduado em Psicanálise e em Ciências Políticas.

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