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sábado, 30 de dezembro de 2017

Vivendo com a mente de Cristo

“Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” 1Co 2.16


Vivendo com a Mente de Cristo

A fim de vivermos sabiamente neste mundo é preciso compreender algumas verdades bíblicas fundamentais: (1) Como discípulos de Cristo, somos peregrinos nesta Terra (Tg 4.14); (2) conscientes de nossa provisoriedade terrena, precisamos ter a mente de Cristo (1Co 2.16). Essas duas verdades bíblicas nos farão compreender melhor o mundo onde que vivemos.

A marca do mundo hodierno é a prática de uma vida sem moderação, bom senso equilíbrio e ordem. No contexto desse mundo que os discípulos de Cristo são chamados por Deus para “salgar” e “iluminar” a Terra (Mt 5.13,14) —, apresentando as virtudes do Reino de Deus em cada relacionamento que estabelecemos na sociedade.

Saber quem somos e discernir que tipo de mundo está diante de nós, só é um exercício possível tendo a mente de Cristo, isto é, uma vida norteada pelos valores que o nosso Senhor ensinou nos Evangelhos. Quando temos a mente de Cristo, mesmo diante da provisoriedade da vida, da decadência do mundo e das crises humanas, mantemos a esperança, pois focados em Cristo, podemos ter um olhar muito além das circunstâncias (Hb 11.1) Revista Ensinador Cristão nº72

Diante de um mundo marcado pelos dias maus, não podemos viver sem ter a mente de Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 2.12-16

Prezado(a) professor(a), chegamos ao final da nossa série de estudos a respeito da salvação. Com certeza, a sua fé e a de seus alunos foram fortalecidas mediante o estudo de cada lição. Aprendemos a respeito da maior e melhor dádiva divina que alguém pode receber: a salvação pela fé em Jesus Cristo. Não somos merecedores de tão grande dom, mas Ele, pela sua graça, nos salvou e fez de nós novas criaturas. Que venhamos louvar a Deus pela nossa salvação e partilhar deste presente com aqueles que ainda não receberam a Cristo como Salvador.

INTRODUÇÃO

A doutrina da glorificação dos salvos, estudada na lição anterior, traz esperança à nossa vida. Ela nos lembra que somos peregrinos e forasteiros neste mundo e, por isso, devemos sempre ter a consciência da fugacidade da vida. A melhor maneira de viver com essa consciência é ter a mente de Cristo.

I. PEREGRINOS NESTA TERRA

1. Peregrinos na terra.
O peregrino está de passagem por uma terra que não lhe pertence, ele caminha em direção a um país cujo coração almeja. Para isso, o peregrino se torna nômade, não se apega ao local de estadia porque sabe que ele é provisório. Por onde caminha não experimenta conforto, pois carrega o mínimo de bagagem possível a fim de tornar o trajeto mais leve.

O patriarca Abraão é o modelo bíblico dessa imagem peregrina. O nosso pai da fé saiu da sua terra, deixou sua parentela, foi ao encontro da Terra Prometida e fez da peregrinação um estilo de vida (Hb 11.9). Da mesma forma, nós os cristãos somos peregrinos neste mundo. Por isso, não podemos nos embaraçar com as coisas desta vida nem permitir que ocupem o lugar que pertence ao Senhor em nosso coração (1Tm 2.4). Isso não significa irresponsabilidades com o trabalho, os estudos e a família, mas uma motivação correta do coração para priorizar “as coisas que são de cima” (Cl 3.1).

2. Cidadãos celestiais.
A Bíblia se refere ao fato de que os crentes não são deste mundo (Jo 17.16) e anseiam por sua pátria celestial (Fp 3.20). Dessa forma, não podemos nos conformar com este mundo, pois o nosso estilo de vida deve refletir o exemplo de Jesus revelado nos Evangelhos: uma vida marcada pela prática da justiça, do acolhimento aos sofredores, da libertação dos oprimidos pelo Diabo e, especialmente, da prática de amar o próximo, uma virtude eterna (1Co 13.13). Nesse sentido, podemos viver um pouco do Reino de Deus nesta Terra (Mt 6.33), embora haja uma tensão entre o tempo presente e a esperança da glória futura a ser manifestada brevemente (Rm 8.18,19,25).

Estamos neste mundo de passagem, o nosso destino é o céu.

SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
Parepidemos, adjetivo que significa ‘peregrinar num lugar estranho, longe do próprio povo’ (formado de para, ‘de’, expressando uma condição contrária, e epidemeõ, ‘peregrinar’; cognato de demos, ‘povo’), é usado acerca dos santos do Antigo Testamento (Hb 11.13, ‘peregrinos’, tanto com o termo xenos, ‘estrangeiro’); dos cristãos (1Pe 1.1, ‘estrangeiros [dispersos]’; 1Pe 2.11, ‘peregrinos’, junto com o termo paroikos, ‘estrangeiro, forasteiro, hóspede’); a palavra é usada metaforicamente acerca daqueles a quem o céu é a sua pátria, e que são peregrinos na terra” (Dicionário Vine. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.869).



II. VIVENDO EM ESPERANÇA COM A MENTE DE CRISTO

1. Passando pelas provações com a mente de Cristo.
Enquanto vivermos neste mundo, seremos afetados pelas fraquezas e circunstâncias difíceis. Por isso devemos aprender a viver com a sabedoria do alto (Tg 3.17; Fp 4.8). Nesse aspecto, o apóstolo Paulo exorta a igreja de Filipos a ter o mesmo sentimento de humildade de Cristo, esvaziando-se da prepotência, do orgulho, do apego aos títulos e posições, para cumprir o celestial propósito de servir (Fp 2.5-8). Ora, se temos a mente de Cristo, como ensina o apóstolo dos gentios, logo, sabemos discernir bem as coisas espirituais das materiais; por isso, escolhemos priorizar o Reino de Deus e a sua justiça na esperança de que Deus cuidará de nossas vidas (Mt 6.33).

2. Um olhar para além das circunstâncias.
Neste tempo presente, com os olhos focados em Cristo, podemos viver em esperança (Hb 11.1). Quando o nosso pensamento está de acordo com os ensinos do nosso mestre, podemos voltar os nossos olhos para além das circunstâncias difíceis. Isso não significa escapismo ou fantasia, mas uma alegre motivação e encorajamento para enfrentarmos as batalhas com a convicção de que Deus nos fortalecerá. Quando temos esperança em Cristo, e por intermédio dEle aprendemos a viver melhor, buscamos uma vida mais simples parecida com Jesus (Mt 6.19-21) e nos lançamos aos seus pés na certeza de que Ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7). Assim, a vida fica mais leve (Mt 11.28-30).

Para manter a nossa esperança viva precisamos ter a mente de Cristo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36)
As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35,36 de Romanos 8, têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos. Nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como crentes, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e do consolo de Deus (2Co 1.4,5). Paulo nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1714).

CONCLUSÃO

Somos peregrinos em terra estranha. Sentimos saudades de uma terra que ainda não conhecemos, como canta o poeta: “Oh! que saudosa lembrança / tenho de ti, ó Sião” (Harpa Cristã, nº 2). Portanto, vivamos sabiamente com a mente de Cristo até o nosso Salvador voltar para nos buscar. Maranata!

Fonte:
Lições Bíblicas Adultos 4º trimestre/17 - A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida – Comentarista: Claiton Ivan Pommerening


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