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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

E agora, como viveremos na sociedade de consumo?

Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” Is 55.2

Texto Bíblico: Isaías 55.1,2

1 — Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2 — Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, falaremos a respeito da sociedade de consumo. Além de discorrer sobre os perigos do consumismo e da mentalidade de consumo na igreja, destacaremos a necessidade do crente desenvolver hábitos de consumo santificado.

I. A ERA DO MERCADO DE CONSUMO

1. Sociedade de consumo.
Você já percebeu a quantidade de produtos e serviços colocados à venda na atualidade? Vende-se praticamente de tudo. O mundo parece um grande shopping center. Isso se deve, em grande parte, às mudanças ocorridas após o fim do Século XIX, com o desenvolvimento da industrialização e a produção cada vez maior dos bens de consumo. Vivemos, segundo os teóricos, na “sociedade de consumo”, que se distingue pelos seguintes fatores: economia de mercado, oferta em grande escala e consumo em massa.

2. O papel do marketing.
Dentro da cultura de consumo, a publicidade comercial desempenha papel preponderante. As pessoas são estimuladas pelas campanhas publicitárias, muitas vezes apelativas, a adquirirem novos produtos. Os anúncios estão ao alcance dos nossos olhos em todos os lugares, nos programas televisivos, na internet e nas avenidas das cidades, tentando nos seduzir. A indústria midiática se vale de técnicas psicológicas com o objetivo de induzir a emoção do público, fazendo com que as pessoas comprem sem que tenham necessidade. Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu seduzido por alguma propaganda.

3. Do consumo ao consumismo.

Evidentemente, o consumo faz parte da vida humana. Todavia, há sérios riscos à sociedade e à verdadeira espiritualidade quando o consumo básico e ordinário se converte em consumismo: o desejo desenfreado pelas compras. Tal comportamento inverte as prioridades: transforma o supérfluo em necessário, e o necessário em supérfluo. Homens e mulheres vão às compras pelo simples prazer carnal de comprar, numa prática de verdadeira idolatria ao consumo.

No consumismo, as pessoas nunca estão satisfeitas com o que possuem, e gastam o que têm e até mesmo o que não têm, endividando-se, para comprar algo novo. Embora alguns consigam satisfazer o desejo material, suas almas no fundo ainda permanecem vazias e sedentas por algo mais. E assim nunca se sentem completamente satisfeitas.


Consumo santificado é a chave bíblica para viver com moderação e rejeitar o consumismo.


II. O PERIGO DA MENTALIDADE DO CONSUMO NA IGREJA

1. Igrejas e a lógica do mercado.

Se por um lado glorificamos a Deus pelo crescimento das igrejas evangélicas nas últimas décadas no Brasil, por outro ficamos apreensivos com a quantidade de modismos e inovações que surgem em decorrência dessas novas expressões de fé. Nem sempre o crescimento quantitativo representa elevação da qualidade espiritual. Afinal, frequentemente denominações são abertas sem o mínimo de discernimento bíblico e orientação divina. Uma reportagem publicada tempos atrás pela BBC Brasil realçava essa realidade. Sob o título “Crescimento evangélico estimula mercado que une consumo e religião” a matéria destacava a sede de prosperar e consumir dos religiosos, assim como as novas estratégias de negócios das igrejas.

2. Igrejas ao gosto do freguês.

Emerge neste contexto a competição religiosa, pela qual as igrejas passam a atuar como verdadeiras agências de mercado, com base no princípio básico da lei de consumo: obter as maiores recompensas por meio dos menores custos. Para sobressair, alguns ministérios passaram a oferecer duas coisas: benefícios terrenos e baixo custo aos fiéis. E o resultado, infelizmente, foi a apresentação do evangelho não como dádiva, obra da graça de Cristo, e sim como produto de mercado. Dentro dessa concepção antibíblica, o crente é visto como mero freguês, cujos desejos devem ser atendidos, e o pastor como um empreendedor, que faz da igreja o seu próprio negócio (2Pe 2.3).

A expressão máxima dessa concepção é percebida na teologia da prosperidade, que centraliza nas bênçãos materiais (ou seja, no consumo) o foco do evangelho. O nível espiritual do cristão é medido em padrões econômicos, como roupas de grife, carros de luxo, mansões e equipamentos de última geração. Infelizmente, muitos crentes estão sendo enganados por essa mentira diabólica.


Não importa, jovem, a sua capacidade de consumo, Deus não o avalia pela quantidade de bens que possui, mas pela comunhão que tem com Ele!



CONCLUSÃO


Neste mundo caído, viveremos de acordo com a vontade de Deus, o que implica resistir e confrontar o pecado, testemunhar o amor de Deus em tudo e proclamar a mensagem simples, mas poderosa do evangelho: Jesus Cristo salva, liberta, cura, santifica e em breve voltará!



Fonte: Lições Bíblicas CPAD - Jovens - 4º Trimestre de 2017
Título: Seguidores de Cristo — Testemunhando numa Sociedade em ruínas - Comentarista: Valmir Nascimento

Aqui eu Aprendi!

2 comentários:

  1. É isso mesmo meu amigo pastor Ismael.
    O consumismo em nossa sociedade está muito grande, fala-se muito de crise, mas só vemos mercados, lojas e shopings cheios com filas grandes em toda parte.
    E quando o consumismo passa a fazer parte dos cultos o verdadeiro foco, que é o evangelho, se perde em meio o desejo de consumo. Pois quando as pessoas ficam sedentas por soluções deixando de focar no que a Bíblia diz para dar ouvidos ao que o homem fala, mesmo que esta fala não esteja de acordo com a instrução de Deus, elas se desviam do alvo que é a Verdade que cura salva e liberta para se envolver no alvo do consumismo desordenado.
    Por isso precisamos vigiar procurando seguir o exemplo do povo de Bereia (Atos 17.11) que sempre examinava as escrituras enquanto eram ensinados pelos homens. É bem verdade que precisamos consumir, porém necessitamos ser moderados. Num mundo onde muitos tem dado mais valor as coisas materiais, é necessário que a igreja de Cristo nunca perca o verdadeiro foco que é fazer a vontade de Deus.

    A Paz do Senhor e grande abraço!

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    Respostas
    1. Neiva minha irmã em Cristo, a paz do Senhor. Que comentário enriquecedor!
      Agradeço a Deus por cada participação sua. Seu comentário agregou valores a postagem. Obrigado.

      Deus te abençoe muito; Grande Amiga em Cristo.

      Abraço fraterno a toda Família

      Excluir

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