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domingo, 15 de novembro de 2015

Terrorismo na França - o massacre

Estado Islâmico assume autoria dos atentados França/Paris

Desde 1944 a situação na França não era tão tensa. O país fechou suas fronteiras e estão em “alerta máximo”, após os atentados de sexta-feira (13/11/2015). Bombas foram explodidas do lado de fora do estádio onde jogavam as seleções da França e da Alemanha.

O número de mortos confirmadas passa de 130 pessoas, além de dezenas feridas em uma série de tiroteios e explosões de homens-bomba ocorridas no início da noite. A casa de shows Bataclan, no 11º distrito, foi invadida por homens armados que fizeram cerca de 100 reféns. Nas primeiras horas, o que a mídia divulgava era que tudo estava sendo investigado e evitava-se ‘acusar’ os imigrantes.

Os telejornais do Brasil não usaram os termos “ataque terrorista”, mas segundo o site France 24 (mídia local) os atiradores gritavam ”Allahu Akbar” (Deus é grande) antes de começarem a disparar nas vítimas. Esse é a declaração de guerra santa (jihad) usada no mundo todo.

Diferentes sites europeus e americanos atribuíram o ataque ao Estado Islâmico, grupo extremista que tem constantemente ameaçado a Europa com a jihad. A Newsweek mostrou que mensagens nas redes sociais “comemoram” o sucesso dos atentados com a hashtag em árabe #باريس_تشتعل que pode ser traduzida por “Paris está em chamas”.

O Irish Times afirma que apoiadores do Estado Islâmico estão avisando pelo Twitter que Roma, Londres e Washington são os próximos alvos.

Também há notícias que testemunhas dizem ter ouvido antes das explosões gritos de “Isso é pela Síria”. A França é aliada dos Estados Unidos e Reino Unido numa série de ataques a alvos do EI na Síria e no Iraque. A Itália é mencionada pelos jihadistas como um de seus alvos preferenciais desde que o califado foi decretado.

O jornal inglês Telegraph disse na matéria de capa que os ataques de Paris são um “alerta” para o Reino Unido, uma vez que o combatente do EI que aparecia nos vídeos de execução, apelidado de Jihad John foi morto na manhã de hoje em um ataque de drones da coalizão.

Todos esses fatos colaboram para o que especialistas vem dizendo desde a invasão de milhares de refugiados que estão entrando na Europa nos últimos meses, fugindo dos conflitos no Oriente Médio. O maior temor dos governos é que soldados do EI se infiltrem em solo europeu e formem células terroristas.

Como a França tem sido uma das maiores defensoras da entrada dos refugiados, ficou numa posição constrangedora. Neste sábado (14/11), veio a confirmação que alguns dos homens-bomba eram sírios que entraram no país recentemente. Um comunicado do grupo terrorista Estado Islâmico assumiu o massacre.


Ele diz: “E nome de Alá, o mais Misericordioso, o Mais Beneficente
Alá (ta’ala) disse: Eles pensaram que suas fortalezas iriam defendê-los de Alá, mas Alá veio sobre eles de onde eles não esperavam, e infundiu o terror em seus corações para que eles destruíssem suas casas através de suas próprias mãos e pelas mãos dos fiéis. Então fiquem avisados, ó povo de visão. (Al-Hashr: 2).
Em uma batalha abençoada cujo sucesso foi possibilitado por Alá, um grupo de fiéis soldados do Califado (que Alá os fortaleça e dê suporte), começou estabelecendo alvos na capital da prostituição e do vício, a maior mensageira da cruz na Europa, Paris. Este grupo de fiéis era formado por jovens que se afastaram da vida mundana e avançaram em direção aos seus inimigos na esperança de serem mortos em nome de Alá, fazendo isso em apoio a sua religião, ao seu Profeta (que a bênção e paz estejam com ele), e seus aliados. Eles o fizeram a despeito de seus inimigos. Assim, eles foram sinceros com Alá — nós o consideramos — e Alá concedeu a vitória às suas mãos e lançou o terror no coração dos “cruzados” em sua própria terra natal.
E assim oito irmãos equipados com cintos de explosivos e armas de fogo atacaram precisamente os alvos escolhidos no centro da capital da França. Esses alvos incluiram o Stade de France durante uma partida de futebol — entre os times da Alemanha e França, ambas nações cruzadas — na qual compareceu o imbecil da França (François Hollande), o Bataclan, onde centenas de pagãos se reuniram em uma festa idólotra e perversa. Ocorreram também ataques simultâneos a outros alvos no 10º, 11º e 18º distritos. Paris tremeu sob os pés de seus cruzados, e suas ruas tornaram-se estreitas para eles. O resultado dos ataques é nada menos que 200 cruzados mortos e muitos feridos. Todo louvor e o mérito pertencem a Alá.
Alá abençoou nossos irmãos e concedeu a eles o que eles desejavam. Eles detonaram os cintos explosivos nas massas de descrentes depois de esgotar suas munições. Que Alá os aceite entre os mártires e permita que nos juntemos a eles.
Que a França e todos que seguem o seu caminho saibam que continuarão sendo os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a sentir o cheiro da morte enquanto seguirem o caminho das cruzadas, enquanto se atreverem a insultar nosso Profeta, e enquanto se vangloriarem de sua guerra contra o Islã na França e de suas ofensivas aéreas contra os muçulmanos na terra do Califado.
Este é apenas o começo. E é também um aviso para aqueles que queiram meditar e tirar lições.
Alá é grande
(A Alá pertence toda a honra, e a Seu Mensageiro e aos fiéis, mas os hipócritas não o sabem) [Al- munafiqun : 8]”
"É um ato de guerra que foi cometido por um exército terrorista, um exército jihadista, o Daesh, contra a França", disse Hollande, usando a sigla em árabe para o Estado Islâmico. "É um ato de guerra que foi preparado, organizado e planejado no exterior, com cumplicidade de dentro da França."
Hollande prometeu uma resposta "implacável" aos atos de terror e decretou três dias de luto nacional.

Em entrevista coletiva no início da noite deste sábado (14/11/2015), no horário local, o procurador-geral de Paris apresentou novas informações sobre os ataques que ocorreram na noite de ontem na capital da França. De acordo com François Molins, até o momento foram contabilizados 129 mortos e 352 feridos, sendo que 99 pessoas estão em situação de saúde considerada crítica.

Molins apresentou uma cronologia dos ataques. Os terroristas usaram pelo menos dois veículos até os seis locais dos atentados, o que sugere que a ação foi coordenada entre grupos. Eles, aparentemente, teriam se divido em três equipes armadas, no período de meia hora: uma no Stade de France, outra usando um carro preto Seat, visto em vários locais onde ocorreram tiroteios, e a terceira utilizando um carro Polo VW preto.

As investigações tiveram início na noite de ontem e ainda estão em andamento.

"As informações são limitadas, ainda estamos no começo, estamos juntando as evidências para saber o que aconteceu, e por isso temos que manter o sigilo", disse Molins.

Foi confirmado que sete terroristas morreram.

charge do cartunista Bennet
OS ATAQUES
O primeiro ataque ocorreu no Stade de France, às 21h20 de sexta-feira, com uma explosão no portão D (Saint-Denis, região norte de Paris). Dois corpos foram encontrados ali: um deles com um cinto de explosivos e baterias e o outro, de um pedestre. O presidente da França, François Hollande, e o ministro de Relações Exteriores da Alemanha assistiam a um jogo entre os dois países no estádio.

Logo depois, às 21h25, frequentadores do restaurante Petit Cambodge e do bar Le Carillon, no 10º distrito da cidade, foram atacados por homens armados que chegaram em um veículo preto: ali 15 morreram e 10 ficaram feridos.

Às 21h30, houve a segunda explosão no estádio. Foi encontrado o corpo de mais um homem vestindo um cinto com explosivos no portão H.

Às 21h32, um tiroteio foi registrado em frente ao bar A La Bonne Bière, no 11º distrito da cidade, com 5 mortos e 8 feridos. Cerca de 100 cápsulas de balas foram encontradas no lugar, de acordo com as investigações. O atirador havia chegado ao local em um carro preto.

Às 21h36, 19 pessoas foram mortas por atiradores no terraço do restaurante La Belle Equipe, e 9 pessoas ficaram feridas. 

Por volta de 21h40, um homem-bomba detonou seus explosivos no restaurante Le Comptoir Voltaire, no 11º distrito, ferindo gravemente uma vítima.

Também às 21h40, um carro foi estacionado em frente à sala de concertos Bataclan, onde houve o maior número de mortos. Vários atiradores entraram no local, onde se passava um show da banda norte-americana Eagles of Death Metal, e abriram fogo. Morreram 89 e muitas ficaram feridas. Os homens armados teriam feito menções rápidas ao Iraque e à Síria durante o ataque. Neste local, dois terroristas acionaram os cintos com explosivos que usavam presos ao corpo e um terceiro terrorista foi morto pela polícia.

Às 21h53, um terceiro homem-bomba aciona seus explosivos no Stade de France.

No sábado, 0h20, forças de segurança fazem uma ação no Bataclan para libertar as vítimas mantidas reféns por cerca de duas horas dentro da sala de concertos, momento em que dois terroristas acionam seus explosivos e um outro é morto pela polícia.

Estas informações foram obtidas, em parte, a partir de imagens de câmeras de monitoramento nos locais onde ocorreram os atentados.

Fontes: 


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