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quinta-feira, 30 de março de 2017

Ideologia de Gênero - Decreto 9.005/2017 - uma vergonha!

Bancada evangélica pede alteração do decreto assinado por Temer sobre “ideologia de gênero”

Bancada evangélica se mobilizou para exigir do Ministro Mendonça Filho a retirada no decreto assinado por Temer, o artigo que institui a ideologia de gênero como assunto para ser abordado nas escolas

Mesmo com a derrota sofrida no Congresso Nacional em junho de 2014, onde foi proibida a divulgação nas escolas de materiais que falam sobre a ideologia de gênero, o assunto persiste em voltar à tona.

O decreto número 9.005/2017 assinado pelo Presidente Michel Temer no dia 14 de março desse ano está dando muito o que falar entre os contrários à “ideologia de gênero”.

O decreto em seu Artigo 25 (Seção II), abre margem para que através do argumento de tolerância e respeito a diversidade, a ideologia de gênero seja ensinada nas escolas como forma de doutrinar crianças e adolescentes para uma compreensão equivocada da sexualidade humana.

Conforme o documento, a Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania fica responsável por:

“Desenvolver programas e ações transversais de educação em direitos humanos e cidadania nos sistemas de ensino que visem ao respeito à diversidade de gênero e orientação sexual, ao enfrentamento da violência, ao desenvolvimento sustentável, à superação das situações de vulnerabilidade social e ao combate a todas as formas de discriminação na escola”.

Tal política já existe desde 2008. A assinatura de Temer apenas oficializa uma das muitas tentativas que o MEC vem fazendo durante anos, para incluir a discussão de “gênero” e “orientação sexual” nas escolas, com a finalidade de trazer para a sala de aula questões que a absoluta maioria da sociedade brasileira diz pertencer apenas aos pais.

Foi com base nisso que a bancada evangélica encaminhou um pedido a Mendonça Filho, então Ministro da Educação, para que o tema “diversidade de gênero e orientação sexual” não seja abordado nas escolas por imposição do MEC.

“A introdução destas terminologias não condiz com o anseio da imensa maioria dos cidadãos, sugiro assim que sejam retirados do decreto supracitado os termos ‘orientação sexual’ e ‘diversidade de gênero’ e aproveito para reafirmar que se o Executivo deseja tratar desta temática que encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que verse exclusivamente sobre esta temática”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP), responsável pela entrega do pedido, em matéria publicada pelo jornal O Globo.


Manobra do MEC para inclusão da ideologia de gênero nas escolas

O deputado Flavinho argumenta também que o MEC (no caso, integrantes do Ministério) está aproveitando a reconfiguração dos cargos de funcionários para incluir no decreto 9.005/2017 a questão de gênero. Isto seria, portanto, mais uma tentativa de burlar a decisão do Congresso Nacional em 2014, que votou pela exclusão da questão de “gênero” do Plano Nacional de Educação.

Assim como o Congresso Nacional, diversos Estados e Municípios brasileiros também decidiram no mesmo sentido, de retirar das discussões em sala de aula a questão de “gênero” e “diversidade sexual”, por entenderem que esse é um tema de caráter ético/moral de competência familiar, e não da escola, a exemplo do Município de Ariquemes, em Rondônia.

Por fim, a bancada entende, também, que tais assuntos dificilmente são abordados sem a influência ideológica dos professores sobre os alunos. Ou seja, que as crianças e adolescentes seriam muito mais “moldados” para uma concepção parcial do assunto, do que motivados para um pensamento em diferentes perspectivas. (via Gospelmais)


A ideologia de gênero é um dos temas mais polêmicos da agenda “progressista”, abraçada pelos ativistas de minorias, e combatida pelos setores conservadores da sociedade.

Recentemente, o jornalista Alexandre Garcia, um dos mais respeitados e contundentes do país, marcou posição no assunto baseado em um parecer de pesquisadores norte-americanos, criticando a ideologia de gênero.

“Todos nascem com sexo biológico. Como no reino animal, na classe dos vertebrados, mamíferos, na ordem dos primatas, na família dos hominídeos e aqueles do gênero humano (é isso o que diz a biologia), nascemos machos e fêmeas. É um fato biológico. Não é a ideologia que marca o nosso sexo”, criticou.

Sobre os casos raros de malformação de órgãos genitais, Alexandre Garcia frisou que a nota aponta a possibilidade de refutar facilmente o argumento mais comum usado pelos simpatizantes da ideologia de gênero: “[O presidente da Associação Americana de Pediatria] lembra que transtornos de malformação são extremamente raros, transtornos biológicos, fisiológicos e não constituem um terceiro sexo. ‘Ninguém nasce com gênero, nasce com sexo’, diz a a Associação Americana de Pediatras”, enfatizou.

“Os gêneros masculino e feminino só existem na gramática. O sapato é do gênero masculino, a cadeira é do gênero feminino. Na biologia, não. Na biologia temos sexo, machos e fêmeas”, lembrou Garcia, que ainda observou que os especialistas de ambas as entidades consideram perigoso o uso de bloqueadores hormonais ou a modificação destes, na puberdade, com risco de prejuízo à saúde.

“Hormônios, como testosterona, dado para a menina, e estrogênio, dado para o menino, aumentam a pressão cardíaca, causam coágulos na circulação, podem causar AVC, câncer e o índice de suicídio é 20 vezes maior com o uso de hormônios do sexo oposto”, lamentou, ressaltando que “existe sim” diferença entre os sexos, refutando as afirmações de muitos ativistas nas escolas brasileiras.

Fonte: Gospelmais

por Tiago Chagas 
https://noticias.gospelmais.com.br/mec-ideologia-de-genero-implantada-escolas-89227.html
https://noticias.gospelmais.com.br/alexandre-garcia-ideologia-de-genero-temos-machos-femeas-87309.html

por Will R.Filho
https://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-pede-alteracao-decreto-assinado-por-temer-sobre-ideologia-de-genero-89588.html
https://noticias.gospelmais.com.br/prefeitura-proibe-ideologia-de-genero-nas-escolas-de-ariquemes-ro87966.html


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