Bancada evangélica pede alteração do decreto
assinado por Temer sobre “ideologia de gênero”
Bancada evangélica se mobilizou para exigir
do Ministro Mendonça Filho a retirada no decreto assinado por Temer, o artigo
que institui a ideologia de gênero como assunto para ser abordado nas escolas
Mesmo com a derrota
sofrida no Congresso Nacional em junho de 2014, onde foi proibida a divulgação
nas escolas de materiais que falam sobre a ideologia de gênero, o assunto persiste em voltar à tona.
O decreto número 9.005/2017 assinado pelo Presidente Michel Temer no dia 14 de março
desse ano está dando muito o que falar entre os contrários à “ideologia de
gênero”.
O decreto em seu Artigo 25
(Seção II), abre margem para que através do argumento de tolerância e respeito
a diversidade, a ideologia de gênero seja ensinada nas escolas como forma de
doutrinar crianças e adolescentes para uma compreensão equivocada da
sexualidade humana.
Conforme o documento,
a Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania fica
responsável por:
“Desenvolver programas e ações
transversais de educação em direitos humanos e cidadania nos sistemas de ensino
que visem ao respeito à diversidade de gênero e orientação sexual,
ao enfrentamento da violência, ao desenvolvimento sustentável, à superação das
situações de vulnerabilidade social e ao combate a todas as formas de
discriminação na escola”.
Tal política já existe desde 2008. A
assinatura de Temer apenas oficializa uma das muitas tentativas que o MEC vem
fazendo durante anos, para incluir a discussão de “gênero” e “orientação
sexual” nas escolas, com a finalidade de trazer para a sala de aula questões
que a absoluta maioria da sociedade brasileira diz pertencer apenas aos pais.
Foi com base nisso que a bancada
evangélica encaminhou um pedido a Mendonça Filho, então Ministro da Educação,
para que o tema “diversidade de gênero e orientação sexual” não seja
abordado nas escolas por imposição do MEC.
“A introdução destas terminologias
não condiz com o anseio da imensa maioria dos cidadãos, sugiro assim que sejam
retirados do decreto supracitado os termos ‘orientação sexual’ e ‘diversidade
de gênero’ e aproveito para reafirmar que se o Executivo deseja tratar desta
temática que encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que verse exclusivamente
sobre esta temática”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP), responsável pela
entrega do pedido, em matéria publicada pelo jornal O Globo.
Manobra do MEC para
inclusão da ideologia de gênero nas escolas
O deputado Flavinho argumenta também
que o MEC (no caso, integrantes do Ministério) está aproveitando a
reconfiguração dos cargos de funcionários para incluir no
decreto 9.005/2017 a questão de gênero. Isto seria, portanto, mais uma
tentativa de burlar a decisão do Congresso Nacional em 2014, que votou pela
exclusão da questão de “gênero” do Plano Nacional de Educação.
Assim como o Congresso Nacional,
diversos Estados e Municípios brasileiros também decidiram no mesmo sentido, de
retirar das discussões em sala de aula a questão de “gênero” e “diversidade
sexual”, por entenderem que esse é um tema de caráter ético/moral de
competência familiar, e não da escola, a exemplo do Município de Ariquemes,
em Rondônia.
Por fim, a bancada entende, também,
que tais assuntos dificilmente são abordados sem a influência ideológica dos
professores sobre os alunos. Ou seja, que as crianças e adolescentes seriam
muito mais “moldados” para uma concepção parcial do assunto, do que motivados
para um pensamento em diferentes perspectivas. (via Gospelmais)
A ideologia de gênero é um dos temas
mais polêmicos da agenda “progressista”, abraçada pelos ativistas de minorias,
e combatida pelos setores conservadores da sociedade.
Recentemente, o jornalista Alexandre
Garcia, um dos mais respeitados e contundentes do país, marcou posição no
assunto baseado em um parecer de pesquisadores norte-americanos, criticando a
ideologia de gênero.
“Todos nascem com sexo biológico.
Como no reino animal, na classe dos vertebrados, mamíferos, na ordem dos
primatas, na família dos hominídeos e aqueles do gênero humano (é isso o que
diz a biologia), nascemos machos e fêmeas. É um fato biológico. Não é a
ideologia que marca o nosso sexo”, criticou.
Sobre os casos raros de malformação de órgãos
genitais, Alexandre Garcia frisou que a nota aponta a possibilidade de refutar
facilmente o argumento mais comum usado pelos simpatizantes da ideologia de
gênero: “[O presidente da Associação Americana de Pediatria] lembra que
transtornos de malformação são extremamente raros, transtornos biológicos,
fisiológicos e não constituem um terceiro sexo. ‘Ninguém nasce com gênero,
nasce com sexo’, diz a a Associação Americana de Pediatras”, enfatizou.
“Os gêneros masculino e feminino só
existem na gramática. O sapato é do gênero masculino, a cadeira é do gênero
feminino. Na biologia, não. Na biologia temos sexo, machos e fêmeas”, lembrou
Garcia, que ainda observou que os especialistas de ambas as entidades
consideram perigoso o uso de bloqueadores hormonais ou a modificação destes, na
puberdade, com risco de prejuízo à saúde.
“Hormônios, como testosterona, dado
para a menina, e estrogênio, dado para o menino, aumentam a pressão cardíaca,
causam coágulos na circulação, podem causar AVC, câncer e o índice de suicídio
é 20 vezes maior com o uso de hormônios do sexo oposto”, lamentou, ressaltando
que “existe sim” diferença entre os sexos, refutando as afirmações de muitos
ativistas nas escolas brasileiras.
Fonte: Gospelmais
por Tiago Chagas
https://noticias.gospelmais.com.br/mec-ideologia-de-genero-implantada-escolas-89227.html
https://noticias.gospelmais.com.br/alexandre-garcia-ideologia-de-genero-temos-machos-femeas-87309.html
por Will R.Filho
https://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-pede-alteracao-decreto-assinado-por-temer-sobre-ideologia-de-genero-89588.html
https://noticias.gospelmais.com.br/prefeitura-proibe-ideologia-de-genero-nas-escolas-de-ariquemes-ro87966.html
LUTEMOS PELA FAMÍLIA!
Aqui eu Aprendi!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será postado assim que o autor der a aprovação.
Respeitando a liberdade de expressão e a valorização de quem expressa o seu pensamento, todas as participações no espaço reservado aos comentários deverão conter a identificação do autor do comentário.
Não serão liberados comentários, mesmo identificados, que contenham palavrões, calunias, digitações ofensivas e pejorativas, com falsidade ideológica e os que agridam a privacidade familiar.
Comentários anônimos:
Embora haja a aceitação de digitação do comentário anônimo, isso não significa que será publicado.
O administrador do blog prioriza os comentários identificados.
Os comentários anônimos passarão por criteriosa analise e, poderão ou não serem publicados.
Comentários suspeitos e/ou "spam" serão excluídos automaticamente.
Obrigado!
" Aqui eu Aprendi! "