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sexta-feira, 13 de março de 2015

9º mandamento - Não darás falso testemunho

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."  Êxodo 20.16


"Não admitirás falso boato (rumor) e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa  Êxodo 23.1

Nas últimas eleições presidenciais, assistimos a uma onda de boatos entre os políticos que objetivavam fazer a própria manutenção do poder. A busca pelo poder temporal faz as pessoas inventarem casos contra outras sem o menor pudor de que isso não seja verdade.

O método é simples: levantar o dolo contra a pessoa, e que esta se vire para dar maiores explicações. Nada mais desumano quanto usarmos subterfúgios contra o nosso próximo!

Na obra "Manual do Pentateuco", de Victor P. Hamilton, sobre a aplicação do nono mandamento, deparamo-nos com o seguinte comentário "A aplicação original desse mandamento dizia respeito a testemunhos falsos em juízo ou em transações oficiais e negócios em geral" (p.224). Levantar acusações contra pessoas sem ter provas legítimas contra elas seria um ato pecaminoso e monstruoso. Não por acaso Tiago afirma que a língua é um membro capaz de incendiar uma floresta (Tg 3.7). Com a má língua pode-se destruir reputações que levaram anos para serem construídas.

"Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Jesus de Nazaré tinha o compromisso com a verdade. Os fariseus e os doutores da lei não amavam a verdade e, por isso, não podiam aceitar o ensinamento de Jesus, embora reconhecessem a honestidade do nazareno (Mt 22.16). Já imaginou? Saber que alguém é da verdade e não assumir tal verdade porque o sistema religioso de outrora não o permitia? Ora, quem era do Templo na época de Jesus tinha uma alta reputação social. Passar para o lado de Jesus significava se colocar contra o Sumo-Sacerdote e perder automaticamente os privilégios da religião oficial. Não podemos perder a nossa condição de sujeito em Jesus por causa do poder temporal. O crente deve sempre escolher andar pela e na verdade em quaisquer lugares. Na família, na escola, no trabalho, nas amizades ou em todo ambiente onde os seres humanos se relacionam entre iguais. "E conhecereis a verdade, e a verdade te libertará" (Jo 8.32). A verdade de Jesus não nos deixa aprisionados, mas livres para sempre! Portanto, quem é de Jesus não tem outro compromisso que não seja a verdade. A verdade de quem é, do que fala e faz. Não empreste a sua língua para levantar falso testemunho contra alguém. O nosso Senhor foi condenado pelos homens através do falso testemunho de outrem. A vida de Jesus nos ensina o lado que devemos escolher: o melhor é sempre o da verdade.
Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 61.

COMENTÁRIO
Com este mandamento (9º mandamento) aprendemos que Deus se importa com o que sai da nossa boca. Por isso, precisamos ter cuidado. Deus é a Verdade e deseja que nossos relacionamentos sejam pautados na verdade. Atualmente, com o advento das redes sociais, um comentário maldoso e mentiroso pode trazer danos irreparáveis, devido ao número de pessoas que terão acesso a ele. Algumas pessoas já cometeram suicido depois de terem sido vítimas de calúnia e difamação nas redes sociais. No Antigo Testamento, a lei determinava que aquele que cometeu tal delito, o falso testemunho, deveria pagar com a própria vida. A violação do nono mandamento é um atentado contra o próximo e contra o Criador. É um pecado grave na lei divina e um crime na lei dos homens, porém, muitos não se dão conta disso.

O nono mandamento proíbe a mentira, o mexerico e o testemunho falso contra o próximo tanto no dia a dia como nos tribunais.


INTRODUÇÃO
O nono mandamento tem conexão com o terceiro, visto que ambos enfocam o falar a verdade. A proibição primária aqui diz respeito a uma declaração falsa num processo legal. Isso pode ser visto tanto na linguagem e de maneira mais enfática em alguns dispositivos legais do sistema mosaico, como veremos no presente estudo. A construção "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" é exatamente a mesma nos textos de Êxodo e Deuteronômio (êx 20.16; Dt 5.20); no entanto, essas palavras no texto hebraico apresentam diferença, mas nada que mude o sentido da mensagem que o mandamento transmite. [1]


A mentira e a falsidade aborrecem a Deus e prejudicam o próximo.


I. O NONO MANDAMENTO
1. ABRANGÊNCIA.
O mandamento não se restringe apenas aos tribunais. O contexto mostra que ele se refere também às palavras que usamos. Trata-se da responsabilidade pessoal de cada um falar a verdade. Disse John Stott: Este mandamento não é somente válido nas cortes de justiça. Se bem que inclui o perjúrio, também estão implícitas todas as formas de escândalo e maledicência, toda a conversação ociosa e charlatanice, todas as mentiras e os exageros deliberados e as meias verdades que distorcem a verdade. Estamos proferindo falso testemunho quando aceitamos certos rumores maliciosos e logo os transmitimos, ou quando os usamos para outra pessoa para a prejudicar criando impressões falsas, ou quando não corrigimos afirmações falsas, tanto por nosso silêncio como por nosso discurso (Basic Christianity, p. 69; apud NYENHUIS, Gerald & ECKMAN, James P., 2002, p. 448).

O mandamento condena pelo menos quatro aspectos na vida humana: o falso testemunho no tribunal, a calúnia pessoal, o falar da vida alheia e a bajulação.

Israel era um estado teocrático e, por não haver separação entre estado e religião, a ordem "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" envolvia todo o aspecto da vida do israelita. Trata-se da necessidade de cada um falar a verdade (Lv 19.11), pois o Senhor Jesus disse que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). [1]


Levitico 19.16 - Este versículo apresenta ramificações do nono mandamento, que exige veracidade.
O próximo, contra quem não devemos iniciar nenhuma campanha de mexericos, é aqui um compatriota hebreu. Jesus, entretanto, ampliou a aplicação disso a todos os nossos semelhantes (ver Lucas 10.29 ss.). Cf. Êxodo 23.4,5. Nos vss. 33 e 34 deste capítulo, o conceito de “próximo” inclui os forasteiros.
“Não deve haver campanhas de maledicência (vss.16-18). Não devemos tentar fazer o próximo cair em dificuldades. Devemos tratar com ele face a face, em espírito de boa-vontade. Nunca deveríamos dizer: ‘Sou o guardador de meu irmão?' conforme fez Caim. Deveríamos estar genuinamente interessados pelo bem-estar temporal e espiritual de outras pessoas, como se fosse nosso mesmo. Por quê? Eu sou o Senhor. Essa é, de fato, a ordem sagrada, física e moral, que deve haver neste mundo” (Nathaniel Micklem, in loc.).

A maledicência geralmente termina em calúnia. Isso torna-se um hábito extremamente perigoso no caso de certas pessoas, e infelizmente existem homens e mulheres que deleitam-se nesse vício (grifo nosso). E assim, vidas inocentes são destruídas. Ver I Samuel 22.9,18; Ezequiel 22.9. A versão caldaica, de acordo com o Targum de Jonathan, diz aqui: “Não seguirás a língua três vezes amaldiçoada, pois ela é mais fatal do que a espada devoradora de dois fios”. [2]

2. OBJETIVO.
Em linhas gerais, temos aqui a defesa da honra. Falar a verdade é para todos os povos e em todas as épocas. Mas, no sistema mosaico, o mandamento se distingue por ser revelação e por isso mesmo se reveste de autoridade divina. O mandamento é citado no Novo Testamento e foi resgatado pela graça e adaptado à graça. A fé cristã leva o tema para além dos tribunais, pois pertence à esfera espiritual, envolvendo a salvação, ao passo que na lei o seu aspecto é mais jurídico visando manter o equilíbrio na sociedade [1]

"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade." 2 Coríntios 13:8

Deuteronomio 19.20 ... O ouçam e temam. Aqueles que sobrevivessem ao incidente (como a familia do homem que tinha cometido perjúrio), bem como a população em geral, que ouvisse falar sobre o caso, temeriam, desencorajando o crime de perjúrio. E embora isso não eliminasse o mal das testemunhas falsas, essa prática odiosa ficaria grandemente reduzida.

Deuteronomio 17.13 Neste versículo vemos a severidade da lei. Não se hesitava em executar até mesmo um juiz local, que não cumprisse o que se tinha considerado reto. Essa execução agiria como uma medida preventiva, capaz de fazer todo o povo de Israel temer. Em Israel, a justiça era imediata e terrível. Isso pode ser contrastado com nossos sistemas modernos, que podem envolver anos para que um simples caso de homicídio seja julgado. “Isso fazia o império da justiça tornar-se dotado de máxima importância na Terra Prometida, ajudando a impedir a anarquia” (Jack S. Deere, in Ioc.).
E jamais se ensoberbeça. No hebraico, essa palavra é zadown, que significa “de maneira arrogante”, “de maneira orgulhosa”. A medida disciplinar humilharia os homens e fá-los-ia temer. [2]

3. CONTEXTO.
JUIZ, O Um juiz ou magistrado civil é mencionado pela primeira vez em Israel sob a liderança de Moisés, quando Jetro sugeriu que juízes fossem designados para aliviar Moisés em suas responsabilidades administrativas (Êx 18.13-26). Mais tarde, Israel se organizou em unidades dentro de cada tribo com um homem qualificado como juiz. Estes homens deveriam julgar corretamente, destemidamente e imparcialmente (Dt 1.16ss.). Somente os casos mais importantes eram trazidos diante de Moisés (Dt 1.12-18; 21.2). Observe também a organização de Israel em Números 1-10. Sob a liderança de Josué um plano similar foi seguido (Dt 16.18-20; 17.2-13; 19.15-20; Js 8.33; 23.2; 24.1; 1 Sm 8.1). A era que se seguiu à morte de Josué retrata uma situação modificada como é descrito no livro de Juízes. Aqui os líderes principais, ou juízes do povo, eram aqueles que tinham primeiramente a missão de livrar os israelitas das nações opressoras (Jz 2.16). Carismaticamente dotados pelo Espírito de Deus, eles eram "libertadores" (Jz 3.9), capacitados a livrar e preservar Israel (Jz 6.34-36).

A palavra heb. shopet traduzida como "juiz" parece ter sido um termo emprestado dos cananeus. Ela aparece na literatura ugarítica como spt com o sentido de "governante" ou "juiz" e um sinônimo para "rei". Posteriormente, os principais magistrados de Cartago, descendentes dos fenícios ou cananeus, possuíram este título por séculos, e eram conhecidos dos romanos como sufetes. Assim, o termo heb. corretamente inclui o conceito de líder bem como o de árbitro. Durante a era entre a conquista e a monarquia em Israel, os invasores opressores foram sucessivamente mesopotâmios, moabitas, cananeus, midianitas, amonitas e filisteus. Os notáveis juízes que foram usados para agir contra estes foram Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão e Sansão, conforme narrado no livro de Juízes. Outros juízes a respeito dos quais pouca informação está disponível foram Sangar, Abimeleque, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom. Veja mais informações sobre cada um deles nos tópicos que trazem os seus nomes, individualmente. Alguns dos juízes desta era são mencionados no livro de Hebreus (cap. 11) como heróis da fé. Os capítulos iniciais de 1 Samuel (cf. 4.18) indicam que Eli serviu como juiz de Israel por 40 anos. Samuel não só guiou os israelitas em uma resistência bem sucedida à opressão dos filisteus, mas também estabeleceu um organizado tribunal itinerante. Embora ele tenha designado seus filhos como juízes, as condições em mudança marcaram uma transição para um reino organizado que trazia a necessidade da unção de um rei (1 Sm 7.15-8.5). Durante a monarquia, o rei se tornou o supremo juiz em assuntos civis (2 Sm 15.2; 1 Rs 3.9,28). Os casos eram julgados pelo rei no portão do palácio (1 Rs 7.7), mas os tribunais locais estavam da mesma forma em funcionamento. Davi atribuiu aos levitas o ofício judicial e designou 6.000 homens como oficiais e juízes (1 Cr 23.4; 26.29). Josafá ampliou o sistema judicial em Judá, designando sacerdotes e juízes em cidades fortificadas com uma suprema corte em Jerusalém, onde as questões religiosas estavam sujeitas aos sacerdotes e as questões civis sujeitas ao príncipe de Judá (2 Cr 19.5-8). Os profetas frequentemente afirmavam que a justiça estava corrompida pelo suborno e pelos falsos testemunhos (Is 1.23; 5.23; 10.1; Am 5.12; 6.12; Mq 3.11; 7.3). Os reis eram frequentemente injustos em seu modo de tratar os profetas que falavam da parte de Deus (1 Rs 22.26,27; 2 Rs 21.16; Jr 36.26). Veja também 1 Reis 21.1-13, onde a lei era desconsiderada por Acabe e Jezabel e falsas testemunhas eram usadas para trazer vantagens ao rei.  [3]

A palavra hebraica para «juiz» é shophet. Ocorre por cento e dezoito vezes no Antigo Testamento, desde Gn. 16 até Miq. 4:3.
O termo grego é kritês. Esse substantivo ocorre por dezoito vezes no Novo Testamento: Mat. 5:25; 12:27; Luc. 11:19; 12:14,58; 18:2,6; Atos 10:42; 13:20; 18:15; 24:10; II Tim. 4:8; Heb. 12:23; Tia. 2:4; 4:11,12 e 5:9.
Além de designar os indivíduos que tomam decisões sobre questões civis e religiosas, as palavras envolvidas falam sobre a tentativa de determinar causas (ver Êx. 18:13).

Entre os povos, as decisões judaicas são anunciadas de várias maneiras. Os juízes de Israel faziam-no verbalmente: «Tu és culpado!» ou «Tu és inocente!» Entre os romanos, marcava-se alguma espécie de material, como um tablete de argila ou um pedaço de papel, com um A (absolvido) ou com um C (condenado). Entre os gregos havia o costume de apresentar uma pedra branca ao acusado, para indicar sua inocência, ou uma pedra negra, para indicar sua culpa.

Outros Significados:
Considerar (Atos 16:15); 
governar (Sal. 58:11); 
punir, em conseqüência de julgamento condenatório (Hb. 13:4; Eze. 7:3-8; 22:2); 
censurar acerbamente (Mt. 7:1).

No Antigo Testamento:
a. Yahweh é chamado, antes de todos, de Juiz dos homens. «Não Fará justiça o Juiz de toda a terra?» (Gn. 18:25). Deus julga os indivíduos e as nações com base em sua justiça absoluta (Gn. 3:14 ss; 6:3 ss; 11:5 ss; 15:14; 16:5; 20:3; 31:53).

b. O chefe patriarcal de uma casa, na antiguidade, era o juiz de seus familiares e de seu clã (Gn. 21, 22 e 27).

c. Moisés era o único juiz da nação de Israel, depois que esta saiu da servidão, no Egito; mas Jetro, seu sogro, encorajou-o a distribuir tal responsabilidade escolhendo juízes secundários. Disso resultou a primeira instituição dos juízes. Ver Êx. 18:13-17; Dt. 1:9-18.

d. Na codificação que se seguiu, conforme se vê no livro de Deuteronômio, houve a nomeação de juízes e oficiais, de tal modo que cada cidade contasse com o seu próprio juiz (Dt. 16:18 ss). Se o caso assim o exigisse, os sacerdotes podiam ser convocados para atuar como juízes (Dt. 17:8-13).  [4]

A finalidade do nono mandamento é erradicar a mentira, a calúnia e a falsidade. Protegendo a reputação do próximo, não mentindo ou fazendo comentários maldosos a respeito dos irmãos.


II. O PROCESSO
1. RESPONDER EM JUÍZO.
O verbo "dizer" em "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êx 20.16; Dt 5.20) no Antigo Testamento hebraico é ‘ãnãh, "responder, testemunhar, falar", usado também em um processo jurídico, tanto nos tribunais humanos (Dt 19.16) como no tribunal divino (Is 3.9; 59.12; Jr 14.7). O termo hebraico ‘êd shãqer, "falso testemunho, falsa acusação", reaparece na literatura sapiencial (S127.12; Pv 6.19; 14.5; 19.5,9; 25.18). A palavra ‘êd, "declaração, testemunho", indica "alguém com conhecimento de primeira mão acerca de um acontecimento ou que pode testemunhar com base num relato que ouviu" (HARRIS; ARCHER, JR.; WALTKE, 1998, p. 1083). Tal pessoa está obrigada a testemunhar (Lv 5.1). E sheqer, "mentira, falsidade, engano", diz respeito a qualquer atividade falsa, tudo aquilo que não se baseia em fatos ou realidades. Aqui é a testemunha na qual não se pode confiar.
Entretanto, no texto paralelo em Deuteronômio, sheqer é substituído pelo substantivo hebraico shãw‘, que significa "fraude, engano, inutilidade, inútil, imprestável, falsidade, desonestidade, futilidade, vacuidade" (Dt 5.20). É o mesmo termo empregado no terceiro mandamento para "vão" em "Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente ao que tomar o seu nome em vão" (Êx 20.7; Dt 5.11). Na verdade, há uma relação entre estes dois mandamentos, como exploramos no Capítulo 4. Muitos expositores do Antigo Testamento não consideram isso uma diferença, mas uma forma de ampliar o sentido do mandamento, podendo aplicar-se tanto no campo jurídico como nos vários aspectos da vida diária. Sheqer é um termo específico, e shãw ‘ é genérico. As versões antigas não apresentam também essa diferença. A LXX emprega pseudoma seitareis, "falso testemunho", nas duas versões do Decálogo. Isso acontece ainda em outras versões antigas como a Vulgata Latina, que traduz essas palavras por falsum testimonium, além do Pentateuco Samaritano e o Targum de Ônquelos.

É no nono mandamento em que o termo "próximo" aparece pela primeira vez no texto hebraico do Decálogo como berèã ‘chã, "contra teu próximo". A palavra rêa‘, "amigo, companheiro, outra pessoa", é usada para designar "vizinho, parceiro". O amigo pode ser íntimo ou ocasional. O termo ocorre mais três vezes no décimo mandamento: "... a casa do teu próximo; ... a mulher do teu próximo,... nem coisa alguma do teu próximo" (Êx 20.17; Dt 5.21) e faz parte do vocabulário jurídico (Êx 21.14, 35; 22.7- 10; Dt 15.2; 19.4, 5). É a mesma palavra de "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19.18) citada pelo Senhor Jesus (Mt 19.19). A LXX traduz pela palavra grega plêsíon, "perto, próximo" ou "perto de, próximo de", que no Novo Testamento grego aparece como preposição na passagem da mulher samaritana, quando o texto diz que Sicar era perto da herdade que Jacó tinha dado a José (Jo 4.5). Como advérbio substantivado, ocorre 12 vezes em relação aos mandamentos do Decálogo (Mt 5.43; 19.19; 22.39; Mc 12.31, 33; Lc 10.27,29,36; Rm 13.9, 10; G1 5.14; Tg 2.8).

A expressão "teu próximo" era conhecida por qualquer judeu familiarizado com as Escrituras no período do ministério terreno do Senhor Jesus, mas parece que havia incerteza quanto a seu exato significado: "E quem é o meu próximo?"(Lc 10.29), perguntou um doutor da lei a Jesus. O contexto dos evangelhos deixa claro que os judeus daquela época consideravam como seus "próximos" apenas os amigos da mesma etnia, tribo e classe com quem matinha uma relação mútua de afinidade e intimidade. Mas não é esse o pensamento do Antigo Testamento, que inclui também os estrangeiros além dos israelitas (Êx 3.22; Lv 19.34). O segundo e grande mandamento, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo", é a palavra final sobre o assunto. O próximo é qualquer pessoa, independentemente de sua etnia, status, confissão religiosa ou convicção política e filosófica.  [1]

2. FALSO TESTEMUNHO.
O nono mandamento não se restringe apenas ao aspecto jurídico, ao perjúrio num tribunal civil ou criminal, mas se aplica também à vida diária, como o boato e o mexerico (Êx 23.1; Lv 19.16). Estes envolvem a mentira e trazem implicações profundas na vida humana. Deus condena tais práticas, e o ensino bíblico sobre o assunto começa em Moisés e se estende até o Novo Testamento.

"Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa" (Êx 23.1). A TB traz "Não levantarás um boato falso"; a ARA e NTLH empregam "notícias falsas". A expressão hebraica para "falso rumor" aqui é shêma ’ shãw ‘. O termo shêma ’, "informação, notícia, fama, boato", é um substantivo derivado do verbo Vtpüi (shãma ‘), "ouvir, escutar, prestar atenção, obedecer". Essa informação, notícia ou fama pode ser boa ou ruim e diz respeito ao que se ouve dizer (1 Rs 10.1), diferentemente de um conhecimento pessoal, de uma experiência direta: "Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos" (Jó 42.5). E o termo shãw que significa "fraude, engano, inutilidade, inútil, imprestável, falsidade, desonestidade, futilidade, vacuidade", aparece no terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11) e no nono mandamento na versão de Deuteronômio (Dt 5.20). O falso boato é a propagação de uma notícia infundada, não oficial e de fonte desconhecida. O contexto mostra que divulgar informação enganosa é associação com o ímpio para se tornar falsa testemunha: "E não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa" (Êx 23.1b). Mesmo as coisas triviais do dia a dia podem terminar na justiça, pois elas destroem a reputação de qualquer pessoa.  [1]

3. O PRÓXIMO.
"Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR" (Lv 19.16). A proibição consiste em dois preceitos paralelos que expressam a mesma ideia. O termo hebraico usado aqui como "mexeriqueiro" é rãkTl, "caluniador, difamador", e aparece apenas seis vezes no Antigo Testamento, indicando alguém que calunia e revela segredos (Pv 11.13; 20.19; Jr 6.28; 9.4 [3]; Ez 22.9). Com exceção de Ezequiel, em todas elas o substantivo vem acompanhado do verbo hãlach, "andar, caminhar"; isso indica tratar-se de uma expressão idiomática para o ato de caluniar. Os léxicos geralmente informam que rãkil é um termo obscuro. A Septuaginta revela nele nuances que indicam desonestidade, decepção, duplicidade e falsidade. Assim, o mexeriqueiro aqui é muito mais que a simples fofoca ou fuxico. Isso se confirma na segunda cláusula: "Não te porás contra o sangue do teu próximo. O "sangue" diz respeito à vida: "Não atentarás contra a vida do teu próximo" (ARA). A proibição nessa segunda parte significa a responsabilidade pessoal de não colocar em perigo a vida do próximo com o falso testemunho a fim de declarar o inocente como culpado.

O mexerico corriqueiro é também condenado pela Palavra de Deus (2 Co 12.20). O cristão nunca deve falar mal de um irmão na igreja (Tg 4.11). o nono mandamento proíbe toda forma de mentira, tanto aquela que se diz deliberadamente na vida diária como também sob juramento num tribunal. Tudo aquilo que se fala com o propósito de prejudicar o bom nome de alguém é pecado e violação desse mandamento. O Senhor Jesus Cristo citou este mandamento para o moço rico, juntamente com outros do Decálogo (Mt 19.18; Mc 10.19; Lc 18.20). Da mesma maneira, fez o apóstolo Paulo (Rm 13.9). Mas na graça este mandamento aparece na esfera espiritual e não jurídica (Ef 4.25; Cl 3.9). [1]

O falso testemunho fere ao próximo e principalmente a Deus.

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos," Colossenses 3:9

lei de Deus e as do nosso país reprovam o falso testemunho. De acordo com o código penal brasileiro “o crime de falso testemunho, consiste em fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha em processo judicial, policial ou administrativo. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, ainda que a oferta não seja aceita” 
(Fonte: www.jusbrasil.com.br)




III. A VERDADE
1. ANTIGO TESTAMENTO.
I. Terminologia Bíblica
No hebraico devemos considerar uma palavra e no grego, também uma, a saber:

1. Emeth, “verdade”, “constância”. Esse vocábulo hebraico ocorre por 92 vezes no Antigo Testamento. Há outras formas dessa palavra e outros vocábulos que ocorrem por algumas poucas vezes, e que também podem ser traduzidos como “verdade”.

2. Alétheia, “verdade”. Palavra grega que é usada por 110 vezes.

No Antigo Testamento, a palavra emeth e seus cognatos indicam as idéias de firmeza, estabilidade, fidelidade, alguma base fidedigna de apoio. É uma qualidade atribuída tanto a Deus quanto às criaturas. Também é atribuída não somente às mais diversas afirmações (por exemplo, Rute 3:12), mas também à conduta (ver Gn. 24:49) e às promessas (II Sm. 7:28). A verdade é associada na Bíblia à gentileza (Gn. 47:29), à justiça (Nee. 9:13 e Is. 59:14) e à sinceridade (Jos. 24:14). Por essas razões, a Septuaginta, com frequência, a traduz pelo termo grego pistis, “fé”, “fidelidade”, “convicção”, a fim de expressar o aspecto moral, em vez de empregar alétheia, “verdade”.  [5]

2. NOVO TESTAMENTO.
"Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros" (Ef 4.25). O apóstolo Paulo mostra que engendrar pensamento falso, falar mentira, propalar falsos rumores faz parte do estilo de vida do mundo pagão. Os gentios convertidos à fé cristã tinham pela frente o desafio de mudar o seu padrão de vida; precisavam agora viver como discípulos de Cristo. Verdade é aquilo que corresponde aos fatos, em contraste com qualquer coisa enganosa, a mentira (Dt 13.14; 17.4; is 43.9).
A mentira é o oposto à verdade; trata-se da prática do engano, da falsidade e da traição. No contexto bíblico, a mentira vai além da prática intelectual da desonestidade; é uma distorção do verdadeiro eu e da nossa relação com Deus e com o próximo (1 Jo 2.4; 4.20).
A proibição aqui é a divulgação não oficial e de fonte desconhecida de informação ou notícia no meio do povo de Deus. A lei que manda amar o próximo proíbe o discurso nocivo, ainda mais quando o objetivo é destruir a vida ou a reputação do outro.
A pessoa confiável e de bem guarda segredo e não divulga o que ouve para não prejudicar o próximo. [1]

3. O QUE É A VERDADE.
João 18.37. Pilatos entendeu pouco. Ele sabe que Jesus falou de seu ‘reino’ e, portanto, que as pretensões de Jesus como um rei devem ser investigadas mais profundamente:
Então, você é rei! A resposta de Jesus, traduzida literalmente, diz: “Tu dizes que sou rei”, perifrasticamente traduzida por Dodd como “‘Rei’ é uma palavra tua, não minha” (H TFG, p. 99; de forma similar, Bruce, pp. 353-354). Mas, na realidade, a evidência é muito forte de que a expressão é certamente afirmativa (assim, a tradução da BLH “É o senhor que está dizendo que eu sou rei!”), mesmo se, como na expressão mais simples, ela é hesitante ou leva a uma circunlocução. Em outras palavras, Jesus foi tão longe na auto-revelação que ele deve confirmar abertamente seu próprio status real, mas ele estaria iludindo muito se não continuasse a explicar a natureza peculiar de seu reino. Depois de descrever seu reino com uma forma negativa (v. 36), ele agora define sua missão real positivamente.
Ele nasceu para ser um rei, para isso ele veio ao mundo: no contexto do quarto evangelho, esse par de expressões refere-se à encarnação, sua mudança da glória que compartilhava com o Pai em sua presença (17.5) para a sua manifestação nesse mundo arruinado para manifestar algo daquela glória (1.14). Somente nesse momento desse evangelho, o nascimento de Jesus é mencionado sem nenhuma ambiguidade. Ele veio, em suma, para ser um rei - ou, de outra forma, para testemunhar da verdade (alêtheia-, cf. notas sobre 1.14; 4.24; 14.6). O paralelismo sugere que seu reino é o reino da verdade; ou, de forma mais precisa, o exercício de seu reinado de salvação é praticamente indistinguível de seu testemunho da verdade.
Nesse contexto, a verdade é interpretada em um sentido mais que intelectual (cf dela Potterie, 2. 624ss.); ela é apenas a auto-revelação de Deus em seu Filho, que é a verdade (14.6). Revelar a verdade de Deus, da salvação e do juízo, era o principal meio de fazer súditos, de exercer seu reinado salvífico (cf. Lagrange, p. 477).
De forma similar, somente aqueles que são corretamente relacionados com Deus, com a própria verdade, podem compreender o testemunho que Jesus fornece da verdade (cf. 3.16-21). Todos os que são da verdade ouvem a Jesus (cf. 10.3,16,27).

38a. Se o reinado de Jesus é indistinguível de seu testemunho da verdade, e se seus seguidores são caracterizados por fidelidade a seu testemunho, e não pela revolução violenta, Pilatos é forçado a reconhecer que Jesus está sendo vítima de uma conspiração do Sinédrio. Além disso, há um convite implícito nas palavras de Jesus. O homem no banco dos réus convida o juiz para ser seu seguidor, para juntar-se àqueles que são “da verdade”. Jesus não é perigoso; mas ele também pode estar irritando Pilatos. De qualquer forma, Pilatos abruptamente termina o interrogatório com uma curta e cínica pergunta: Que é a verdade? - e com a mesma rispidez dá as costas, seja porque ele está convencido de que não existe uma resposta, seja porque ele não quer ouvi-la, o que é mais provável. Ele prova, assim, que não está entre aqueles a quem o Pai deu a seu Filho (cf. Haenchen, 2. 180).  [6]

O Deus da Verdade exige tão somente a verdade.

"Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio diz o Senhor."  Zacarias 8:16-17 

"Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite." Provérbios 12:22


IV. O CUIDADO COM A MENTIRA
1. AS TESTEMUNHAS.
Ninguém podia ser acusado por uma só testemunha, pois a lei exige duas ou três testemunhas (Dt 19.15-21). Era a garantia de um julgamento justo. Mas nem sempre isso era possível. Nabote foi acusado, julgado e condenado conforme a lei, mas era inocente, pois as testemunhas eram falsas (1Reis 21.13). O Senhor Jesus foi vítima de testemunhas falsas (Mc 14.56), da mesma forma que Estevão (atos 6.13). Mesmo com todo o rigor da lei, nunca faltou na história quem se dispusesse a testemunhar falsamente.  [1]

2. OS DANOS.
O cuidado particular que a lei teve com as mulheres grávidas, para que nenhum mal lhes fosse feito que pudesse provocar o seu aborto. A lei da natureza nos obriga a sermos muito ternos neste caso, para que a árvore e o fruto não sejam destruídos ao mesmo tempo, vv. 22,23. As mulheres grávidas, que desta maneira são tomadas sob a proteção especial da lei de Deus, se viverem no temor a Ele, podem, ainda, crer estar sob a proteção especial da providência de Deus, e ter esperança de que serão salvas ao darem à luz. Nesta ocasião, é introduzida aquela lei geral de retaliação à qual o nosso Salvador se refere em Mateus 5.38: “Olho por olho”. Bem: 1. A execução desta lei não é, com isto, deixada nas mãos de pessoas individualmente, como se todo homem pudesse vingar-se, pois isto causaria confusão universal e tornaria os homens como os peixes do mar. A tradição dos anciãos parece ter colocado este disfarce corrupto sobre a lei, e em oposição a isto o nosso Salvador nos ordena que perdoemos as ofensas e não pensemos em vingança, Mateus 5.39. 
2. Deus freqüentemente realiza a vingança no decorrer da sua providência, tornando a punição, em muitos casos, uma resposta ao pecado, como visto em Juízes 1.7; Isaías 33.1; Habacuque 2.13; Mateus 26.52. 
3. Os magistrados devem ter em mente esta regra ao punir os criminosos, e fazer justiça àqueles que são ofendidos. Deve-se considerar a natureza, a qualidade e o grau do mal que é feito, para que possa haver reparação à parte ofendida, e outros se contenham para não fazer nada semelhante. Ou olho por olho, ou o olho ferido será redimido por uma soma de dinheiro. Observe que aquele que causa o dano deve esperar, de uma maneira ou de outra, uma recompensa de acordo com o dano que causar, Colossenses 3.25. As vezes, Deus faz com que as obras violentas dos homens caiam sobre as suas próprias cabeças (SI 7.16). E os magistrados, quanto a isto, são os ministros da justiça, pois são vingadores (Rm 13.4) e não trazem debalde a espada.  [7]

3. O PECADO DA MENTIRA.
Quem já viu um irmão se disciplinado ou cortado da comunhão da Igreja pelo pecado de mentira? A Bíblia trata o assunto com seriedade, pois quem se converteu a Cristo precisa deixar a mentira e falar a verdade (Ef 4.25; Cl 3.9). Os mentirosos constam na lista dos incrédulos, homícidas, fornicadores, feiticeiros, idólotras, dentre outros (Ap 21.8; 22.15). Na graça, o tema é tratado com profundidade implicando a vida eterna, e não envolvendo tribunais como no sistema mosaico. É desejo, portanto, de todo cristão se parecer com Jesus e é isso o que Deus espera de todos nós (1Pedro 1.15,16).  [1]


Referências e idéias, a mentira:
1. A mentira é proibida (ver Lv. 19:11 e Cl. 3:9). 
2. Ê abominável a Deus (ver Provérbios 6:16-19). 
3. Ë uma abominação,contra Deus (ver Provérbios 12:22). 
4. Ë um obstáculo à oração (ver Isaias 59:2,3). 
5. É originada pelo diabo (ver João 8:44).
6. Os santos devem repelir à mentira (ver Salmos 119:29).
7. Devem evitar essa maldade (ver Is. 63:8).
8. Devem orar para serem preservados da mesma (ver Salmos 119:29).
9. Os hipócritas são dados à mentira (ver Oséias 11:12).
10. Os hipócritas causam a mentira (ver Is. 57:4).
11. Os ímpios mentem desde a infância (ver Salmos 58:3).
12. Os ímpios amam à mentira (ver Salmos 52:3).
13. Os ímpios buscam a mentira (ver Salmos 4:2).
14. A mentira é uma das características dos apóstatas (ver IITes. 2:9 e  ITim. 4:2).
15. A mentira é um vício que exclui dos céus ao indivíduo (ver Apo. 21:27-22:15).
16. O diabo exemplifica a mentira (ver Gn. 3:4).
(CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 139.)

O cristão verdadeiro não coaduna com a fofoca ou mentira.

"Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo." Mateus 12:36 - A mentira pode causar danos terríveis na família, na igreja e no ambiente corporativo. No dia do Juízo, teremos que dar conta ao nosso Senhor de toda palavra ociosa proferida pela nossa boca.

Deus se interessa pelo bem-estar de todos os seus filhos e filhas. O desrespeito pelo próximo afronta a Deus. O Senhor Jesus nos ensinou a tratar as pessoas da mesma maneira que gostaríamos de ser tratados (Mt 7.12). Que Deus nos ajude e nos guarde para que possamos viver uma vida irrepreensível.


PARA REFLETIR
Sobre o nono mandamento:
Contra quem eu não devo mentir?
Não devemos mentir contra ninguém. A Bíblia declara que a mentira é pecado e que o Diabo é o pai da mentira.

Quais prejuízos um falso testemunho acarretará contra uma pessoa?
Os prejuízos são incontáveis. A reputação de uma pessoa pode ser destruída, lares desfeitos, carreira profissional arruinada, devido a um falso testemunho.

O que é a verdade para você?
Resposta livre. O professor poderá esclarecer ao aluno que a verdade corresponde aos fatos e permanece em oposição à falsidade. É o conhecimento da realidade que o ser humano constata.

O desrespeito contra o próximo pode afrontar a Deus?
Sim. Deus deseja que venhamos amar e respeitar o nosso próximo.



Fontes:
[1]Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. CPAD 
[2]CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos
[3]PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
[4]CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 3. Editora Hagnos.
[5]CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos.
[6]D. A. CARSON. O Comentário De João. Editora Shedd Publicações.
[7]HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD.pg.300
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD
BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD
Revista Ensinador Cristão - editora CPAD / Estudantes da Bíblia / Estuda a Licao ebd / Bíblia Defesa da Fé / Bíblia de Estudo Pentecostal

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