Nas escolas seculares, partindo de uma análise simples, a avaliação de forma geral tem sido associada à realização de provas, testes, atribuição de notas ou diagnóstico descritivo dos alunos após um bimestre, trimestre, semestre, ano, série ou ciclo, tendo como foco principal o resultado aprovado, reprovado.
Dessa forma, podemos concluir que a avaliação, nessa concepção, está atrelada ao resultado final do desempenho dos alunos, domínio ou não das competências e habilidades requeridas para aquele momento de estudo etc. É mais conhecida como Somativa, pois a decisão final requer a soma de vários resultados ao longo de um período de estudo. É interessante ressaltar que outros tipos de avaliação já acontecem, em várias escolas, e não estão conjugadas a aferição de notas.
Na Escola Dominical não há uma finalização de períodos conclusivos para que os alunos terminem um módulo e sejam julgados aptos ou não para prosseguir nos estudos posteriores.
Há professores que realizam testes ao final do trimestre e fazem premiação dos alunos que se destacam nestas avaliações escritas, observando também assiduidade, pontualidade, participação etc. As avaliações, na grande maioria, se referem a conteúdos, conceitos; mas, a assimilação deles e vivência do que aprendeu somente os discentes podem avaliar a si mesmos – este tipo de avaliação é conhecida como Autoavaliação. Embora, que possamos “avaliar” alguém pela demonstração de suas atitudes e por aquilo que fala. Afinal, pelos frutos se conhece uma árvore.
Há outra forma de avaliar – a Formativa ou Processual. Esta não busca detectar o insucesso do aluno no final de período, nem prioriza o resultado final. Ela acontece no processo de ensino, de forma contínua e informal, como prática de investigação para que o aluno aprenda e dessa forma pode ter uma perspectiva transformadora, isto é, observando as modificações que estão ocorrendo no aluno para que ele aprenda, alcançando os objetivos propostos.
Como fazer? O professor durante a aula deve observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão entendendo o assunto, além de fazer perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?” O professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar perguntas. É possível também utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, dentro desta perspectiva, como: pequenos testes, dinâmica pedagógica etc. Dessa forma, a avaliação será uma ferramenta eficaz a serviço do ensino e da aprendizagem.
Concluindo, reconheço que este texto não esgota o questionamento da problemática avaliativa na EBD. Todavia, apresenta uma reflexão sobre o tema e aponta algumas alternativas para a realização do processo avaliativo.
Que tal começar na próxima aula?
Graça e Paz pastor, parabéns pelo texto, essa é uma temática escassa na literatura evangélica. Tenho me debruçado em estudos a respeito da avaliação na EBD, tenho alguns textos escritos no meu blog. Convido-lhe para fazer uma visita, o endereço é odinete.blogspot.com. Deus continue abençoando seu ministério.
ResponderExcluirA Paz do Senhor Jesus.
ExcluirIrmã em Cristo Odinete Cristina, muito obrigado pela participação.
Estive passando em seu blog, deixei minha participação por la.
Deus abençoe e continue a te usar.
abraço fraterno
Pastor Ismael