“Nota o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz" Salmo 37.37
Este post é resultado de um estudo e, em especial, atendendo o pedido de um grande amigo em Cristo, irmão Tony Oliveira de BH (grande abraço meu amigo).
Aqui eu Aprendi!
Quem era esse homem chamado Jó!
Personalidade central do
Livro de Jó. Foi notado por sua perseverança (Tg 5.11) e fé inabalável em
Deus, apesar de seu sofrimento e momentos de frustração e duvida. Todos os
fatos conhecidos a respeito de Jó estão contidos no livro do Antigo
Testamento que tem o seu nome. É descrito como “homem na terra Uz” (Jó
1.1) e como “o maior de todos os do Oriente” (Jó 1.3). Uz é provavelmente
o nome de uma região em Edom (Jr 25.20; Lm 4.21).
Jó foi considerado pelo próprio Deus como um dos três homens mais piedosos de todos os tempos (Ez 14.14). Não é sem razão que, em hebraico, encerre o seu nome um significado tão amoroso: Voltado para Deus!
Dois autores sagrados comprovam a historicidade: Ezequiel e Tiago (Ez 14.20; Tg 5.11). Laboram em grave erro, portanto, os teólogos liberais que dizem não passar o patriarca de uma mera ficção literária. As evidencias Bíblicas e históricas atestam ter existido, de fato, o homem que se tornou conhecido, universalmente, como o mais perfeito sinônimo de paciência. Além das passagens supracitadas, que afiançam o fato de ser Jó um personagem histórico e real, temos o indubitável testemunho do próprio Deus.
Alerta-se ao fato de que não podemos confundir os personagens do Livro de Jó com os homônimos que aparecem em algumas genealogias bíblicas. Há também os que supõem ter sido Jó procedente da Tribo de Issacar (Gn 46.13). (Issacar o nono filho de Jacó e o quinto de Leia. ver Gn 30:17-18).
Jó viveu num tempo em que a longevidade humana era ainda prevalecente. Depois de todas as tribulações, teve o patriarca uma sobrevida de 140 anos (Jó 42.16). Infere-se, pois, haja sido de aproximadamente 200 anos a sua idade ao falecer.
Como o Livro de Jó não faz qualquer menção aos pais da nação israelita nem à destruição de Sodoma e Gomorra, depreende-se tenha Jó vivido numa época anterior à do patriarca Abraão, entre os séculos XXV a XXIII antes de Cristo. Por conseguinte, Jó nasceu depois do dilúvio, do qual faz referencia (Jó 22.16), e antes dos primeiros ancestrais do povo judeu.
Sendo um homem prospero, Jó tinha 7 mil ovelhas, 3 mil camelos, 500 juntas de bois e 500 jumentas; uma grande família, de sete filhos e três filhas. Além disso, Jó era “homem integro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1)
A Terra de Uz
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O antigo reino de Edom, às vezes identificado como Uz, é aproximadamente a área escurecida. |
Localizada no Norte da Arábia, a terra de Uz ficava na confluência de varias rotas importantes. E isso facilitou tanto as incursões dos sabeus e caldeus às propriedades de Jó, como o rápido deslocamento de seus amigos quando "combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo (Jó 2.11). Embora proviessem Zofar, Bildade e Elifaz de diferentes lugares, não tiveram dificuldades em chegar a Uz.
(A terra de Uz, segundo alguns comentaristas bíblicos, seria uma região provavelmente localizada ao noroeste de Israel entre a cidade de Damasco e o rio Eufrates. Melhor ficar com a localização dada pelo Profeta Jeremias que identifica a terra de Uz com o reino de Edom, aproximadamente na área da moderna Jordânia sudoeste e sul de Israel. "Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz" Lm 4:21)
Livro de Jó
Título do
Livro: O Livro de Jó foi assim chamado em homenagem a seu herói, e não devido
ao seu autor, embora Jó possa ter registrado nele muitos detalhes de sua vida.
Tema do Livro:
O Livro mostra por que o justo sofre. Jó um homem descrito como perfeito, é
despojado de riqueza, dos filhos e da saúde. Sofre estas aflições com
paciência.
Autoria: O
autor do Livro de Jó é desconhecido. Acredita-se que Eliú pode tê-lo escrito
(ver Jó 32:16) Alguns
Escritores, Historiadores antigos, Teólogos e antigas traduções dão autoria do
Livro a Moisés.
Período: dos
Patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó)
Livro do Antigo Testamento, escrito em forma de poema
dramático, que trata de diversas questões antigas, dentre as quais, o
sofrimento do justo. O Livro tem o nome da figura principal no poema, o
Patriarca Jó. Uma vez que Jó lida com varias questões de nível universal, é
classificado como um dos livros de sabedoria do Antigo Testamento. Outros livros dessa categoria incluem
Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.
Estrutura do Livro
Jó começa com dois capítulos introdutórios, na forma de
uma narrativa ou prólogo, que estabelece o cenário para o restante do livro. Os
capítulos 3 a 37 constituem a parte principal do conjunto. Tais capítulos são
poemas na forma de diálogos dramáticos entre Jó e seus amigos.
Quatro capítulos adicionais que contêm a resposta de
Deus aos seus argumentos também são escritos de modo poético. O livro finaliza
com uma narrativa ou epílogo (42.7-17) sobre o que aconteceu a Jó após o término
das discussões.
O formato prólogo-parte principal-epílogo era usado
com freqüência nos textos do mundo antigo. O autor do Livro de Jó foi um
artífice literário que sabia como trabalhar com as palavras em estilo dramático
de modo a tornar compreendida sua mensagem.
A narrativa de Jó começa com uma breve descrição desse
homem, seus bens e sua família. “Integro e reto” (Jó 1.1), Jó possuía milhares
de ovelhas, camelos, bois e jumentas. Além disso, tinha sete filhos e três
filhas. Em termos gerais, Jó era considerado um homem rico para a cultura
tribal do mundo antigo. No entanto, Satanás insiste que a integridade desse
homem nunca havia sido testada. Acusa Jó de servir a Deus somente porque este o
protegia e o fazia próspero. Deus, então, concede permissão para que o teste
tenha inicio.
Rapidamente, os filhos e filhas de Jó são mortos e
todos os seus rebanhos são levados por seus inimigos. Finalmente, o próprio Jó
é tomado de uma doença de pele terrível. Em sua tristeza, ele se senta sobre a
cinza, raspando suas feridas com um pedaço de caco, enquanto lamenta seu
infortúnio. É quando surgem três amigos de Jó – Elifaz, Bildade e Zofar – para
condoerem-se com ele e para oferecer conforto.
Mas em vez de confortarem Jó, os amigos iniciam longos
discursos e debates filosóficos para mostrar a Jó o motivo de seu sofrimento.
Sua linha de pensamento segue a perspectiva geralmente aceita de sua época –
que a desgraça é sempre enviada por Deus como punição pelo pecado.
Jó argumenta, de modo incisivo, ser um homem integro
que não havia feito nada para merecer tal tratamento de Deus.
Finalmente, depois de todos terem debatido a questão
com minúcias e não terem chegado a uma conclusão satisfatória, o próprio Deus
fala por meio de um redemoinho de vento (38.1; 40.6). Não entra na discussão a respeito dos
motivos que levam um justo ao sofrimento, mas revela-se como Deus Poderoso e
Onisciente. Sua mensagem a Jó é que Deus não precisa explicar ou justificar
Suas atitudes. Ele é Soberano, Todo-Poderoso e sempre faz o que é certo. Seus caminhos
podem estar além do entendimento humano.
Jó é humilhado com efusão do poder de Deus e aprende a
confiar, mesmo quando não é capaz de entender. Tal fato o conduz à sua grande
afirmação de fé: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”
(42.5).
O Livro termina com o nascimento de mais filhos e
filhas e a ascensão de Jó a uma posição de maior riqueza e notoriedade. Jó
viveu os anos que lhe foram acrescentados feliz e satisfeito: “Então, morreu
Jó, velho e farto de dias” (42.17).
Autoria e Data
Não se sabe quem foi o autor do Livro de Jó. Alguns
estudiosos crêem que pode ter sido escrito por Moisés. Outros sugerem que o
próprio Patriarca Jó tenha escrito o relato de suas experiências. Mas essas
teorias não apresentam evidencias concretas que as apoie. A única declaração
que pode ser feita com certeza é a de que o livro foi escrito por um autor
desconhecido.
A data exata de quando foi escrito é ainda um mistério.
Alguns pensam que o autor o tenha escrito no fim do segundo século a.C. Outros
insistem que deve ter sido em torno de 450 a.C., após a volta dos judeus do cativeiro
da Babilônia. No entanto, muitos estudiosos conservadores atribuem à escrita do
livro à época do rei Salomão, em aproximadamente 950 a.C. Evidencias históricas
favorecem essa data, visto ter sido esta a era de ouro da literatura de
Sabedoria da Bíblia.
Contexto Histórico
Os eventos descritos no livro de Jó devem ter ocorrido
muitos séculos antes de terem sido finalmente escritos. Jó deve ter vivido
durante a época do Patriarca Abraão, em 2000 a.C., aproximadamente. Assim como
Abraão, a riqueza de Jó foi medida em rebanhos e manadas. Ao modo patriarcal,
os filhos casados de Jó faziam parte de sua casa, morando em tendas separadas,
mas sujeitos à sua liderança no clã familiar.
A historia de Jó e seus infortúnios foi provavelmente
transmitida oralmente, de geração a geração por centenas de anos. Finalmente,
foi escrita por um (inspirado) escritor,
assegurando, assim, sua preservação para as futuras gerações.
Contribuição Teológica
O livro de Jó ensina-nos a confiar em Deus em todas as circunstâncias.
Quando sofremos, é geralmente inútil tentar entender os motivos causadores da
adversidade. Por vezes, o reto (justo) sofre sem saber a razão; por isso,
é importante aprender a confiar em Deus constantemente.
Essa obra-prima também mostra claramente que Deus não
está preso ao seu mundo, ao seu povo e à nossa compreensão quanto à Sua
natureza divina. Deus é livre; submete-se apenas à Sua própria vontade. Não
está vinculado ao nosso entendimento ou à falta dele. Jó também entendeu que
Deus é um Deus de grande poder e majestade. Quando consideramos Sua grandeza,
percebemos a nossa pequenez. Assim como Jó, devemos curvar-nos em humilde
submissão.
O Livro de Jó também ensina que Deus é bom, justo e
honesto em sua conduta. Ele restaurou a riqueza de Jó e deu-lhe ainda mais do
que imaginava. Deus sempre substitui as trevas da nossa existência com a luz de
Sua presença quando permanecemos fieis a Ele.
Considerações Especiais
As seções de dialogo do Livro de Jó são escritas em
forma poética. Grandes verdades são normalmente expressas em linguagem
literária. Tais verdades fazem valer a leitura, por vezes, reflexiva e lenta
para a compreensão de seu significado. Sendo assim, a arte desse livro
frequentemente desafia nossa compreensão. É por esse motivo que a recorrência ao
texto se faz necessária.
SUBSÍDIOS - Aqui eu Aprendi!
Jó um homem de boa posição social
Embora não fosse rei, era ele tratado como nobre (Jó 29.8). Seu elevado padrão de vida espiritual era conhecido em toda aquela região.
Jó um exemplar Pai de Família
Era um homem que se preocupava com o bem estar espiritual de seu lar. Todas as vezes que seus filhos reuniam-se para se banquetearem, levantava-se ele, de madrugada, para interceder e fazer sacrifícios por eles diante de Deus. Temia que seus sete filhos e três filhas, seduzidos já pelo vinho, ou já embaídos pela euforia dos festins, viessem a blasfemar do Todo-Poderoso (Jó 1.5)
O Patriarca Jó acreditava firmemente em:
a- O Deus Único e Verdadeiro a quem, por 31 vezes, chama de Todo-Poderoso (Jó 5.17)
b- A soberania divina (Jó 1.21; 42.2)
c- O glorioso advento do Cristo; "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25)
d- Justificação pela fé. Este postulado acha-se implícito na pergunta: "Como se justificaria o homem para com Deus?" (Jó 9.2)
Profundamente reflexivo, Jó foi um teólogo de raríssimos pendores; buscava sempre aprofundar-se no conhecimento divino. O seu livro traz ensinos dos mais profundos sobre a vida cristã em geral.
A Integridade de Jó
Exige o Todo-Poderoso sejam perfeitamente íntegros os seus filhos (Pv 14.2). Do justo Abel ao amoroso João, todos os santos homens da Bíblia porfiaram em cultivar um elevadíssimo caráter. Através de suas obras de justiça, mostraram eles que o homem de Deus tem de ser a maior referencia moral numa sociedade que faz do maligno (Hb 11.32,33).
Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, integridade é uma palavra que comporta os seguintes significados: inteireza, retidão, imparcialidade, inocência e pureza.
Os amigos de Jó
O rico não precisa de esforço para ter amigos; eles simplesmente aparecem (Pv 14.20)
Vejamos
alguns pontos que resumem os discursos dos amigos de Jó:
- Afirmam que
o sofrimento é o resultado do pecado.
- A medida
da aflição indica o grau do pecado. Argumentam que sendo Jó homem que mais
sofria, deve ser ele maior pecador.
- Dizem a
Jó que se ele arrepender-se de seus pecados, Deus restaurar-lhe-á a saúde.
- Admitem
que algumas vezes os ímpios prosperam, mas dizem que esta prosperidade é
transitória.
A
resposta de Jó aos seus amigos:
- Jó afirma
que é possível o justo ser afligido. Considera uma crueldade da parte de
seus amigos acusarem-no de pecado por causa de suas aflições.
- Jó crê ser
nosso dever adorar a Deus embora estejamos sofrendo calamidades não
merecidas, quando em angustia, proferem queixas contra Deus.
Vejamos o discurso de Eliú, filho de Baraquel,
o Buzita (Jó 32-6)
Em resumo, disse a Jó que fez mal em gloriar-se da sua
integridade (33:8-13), e de fazer parecer que Deus lhe dava recompensa. Deus
não é devedor de ninguém (35:7), por mais justo que seja Jó, não tem o direito
de exigir nada de Deus.
Admite que as calamidades são castigos pelos pecados
cometidos. Se o fim da aflição for (achado) e a falta reconhecida pelo aflito,
Deus o abençoara (33:14-33).
A
Restauração de Jó (38:1-42)
Deus fala com Jó somente para iniciar a discussão. Ele
não discute com ele mas lhe mostra revelações das mais eficientes.
Primeiro desafia a Jó o erro de questionar o
Todo-Poderoso. Nos capítulos 38,39, Deus desafia a capacidade de Jó para
julgar, como se este estivesse direta e pessoalmente familiarizado com todas as
coisas desde o principio delas. Isso faz calar Jó. Deus então revela a Jó Sua
surpreendente habilidade em criar, e governar de uma maneira benévola os
monstros do mundo antigo, o Leviatã (41), o Crocodilo, etc.
Jó reconhece a Soberania de Deus...
“Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser
impedido.” (42:2)
“Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.” (42.5)
“Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.” (42.6)
Intercessão e Restauração
O Senhor dirige-se, neste momento, aos três amigos de Jó, e gravemente os repreende.
"Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o
Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os
teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu
servo Jó.
Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e
oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras
a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque
vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e
fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó."
O Sacerdócio
Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria Jó, naquele momento; atuar como Sacerdote daqueles que muito o feriram com suas palavras. Que incrível semelhança com o Senhor Jesus Cristo! Nosso Salvador, embora tenha sido retratado pelo Profeta Isaías como alguém desprovido de parecer e formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2,3,12).
Se este retrato que o Profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo Salvador faz Davi: "Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo" Salmo 22.6?
É a Adoração o ponto central do Cristianismo.
"Adorai ao Senhor vestidos de trajes santos; tremei diante dele, todos os habitantes da terra." Salmo 96.9
Jó rompe o silencio em adoração e humilhação perante
Deus. Confessa que havia aprendido teoricamente antes de receber a certeza da
sabedoria divina, agora para ele é realidade.
“Eis
que chamamos bem-aventurados os que suportam aflições. Ouvistes da paciência de
Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia
e compaixão.” Tiago 5:11
A fé de Jó triunfou sobre todas as adversidades!
A restauração na Intercessão
Muitos crentes não são restaurados, porque, embora orem muito por si mesmos, não intercedem diante de Deus pelos outros. Tinha Jó um amor tão altruísta e de tal forma sacrificial que, ao invés de orar por si, pôs-se a clamar em favor de seus amigos. (42.10)
e... O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este
orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía. "Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e
todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa;
condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado;
e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.”
Jó Abençoado - Final Feliz
E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do
que o primeiro; pois Jó chegou a ter: 14 mil ovelhas, 6 mil camelos, mil juntas de bois mil
jumentas. Também teve sete filhos e três filhas.
“E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o
nome da terceira Quéren-Hapuque. E em toda a terra não se acharam mulheres tão
formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.”
Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu
seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração. Então morreu Jó “velho
e farto de dias” (Jó 42.12-13; 16-17).
Jó é um modelo de integridade espiritual – pessoa que
mantém segura sua fé, sem compreender a razão por trás do sofrimento. Serve
como testemunho contínuo da possibilidade de uma fé autentica em Deus mesmo em
circunstâncias das mais adversas.
A Restauração Histórica
O Homem que fora tão caluniado por Satanás, tão incompreendido pela esposa e tão acusado pelos amigos, entra agora para uma exclusivíssima galeria; é posto entre os três mais piedosos homens de todos os tempos: "Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Deus, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça" (Ez 14.20). Pode haver maior honra do que esta?
Conforte-se na história de Jó!
Se as suas angustias são grandes, maiores ser-lhe-ão as consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Sua história também terá um final feliz.
Querido irmão(ã), não nos esqueça em suas orações: "Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo" Cl 4.3
A Deus toda a Glória! Aleluia!
Fonte: Dicionario Ilustrado da Bíblia-Vida Nova; Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia Defesa da Fé; Lições Bíblicas CPAD-O sofrimento do Justo edição 2003 1ºtrimestre; Wikipédia; Dicionario da Língua Portuguesa.
"Há esperança para a árvore... ainda que esteja morta, cortada, seca, sem vida,
...ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova” Jó 14.7-9
O inverno passou a primavera chegou!
Sugestão de leitura: A Poesia no Antigo e no Novo Testamento
Aqui eu Aprendi!
Muito obrigado pelo estudo, foi de grande importância nos meus conhecimentos! Uma que coisa que não entendi muito bem é se dizer se é um patriarca não tendo nenhum grau de parentesco com Abraão, Isaque e Jaco seria correto?
ResponderExcluirMuito obrigado! pelo os escritos ,muito Boa explicação , e texto; obrigado por partihar do vosso conhecimento, Deus continue abençoando ...
ResponderExcluirMuito obrigado pela palavra. Estudo muito esclarecedor e de grande consolo e fortalecimento para mim, num momento de grande provação. Que Deus os abençõe.
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