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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Dia da Bíblia

2º Domingo de Dezembro - Dia da Bíblia
Origem do Dia da Bíblia



Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI.

O Dia da Bíblia é um dia especial e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.
www.diadabiblia.org.br

A Bíblia é uma Grande Biblioteca constituída de 66 livros. 

AT (Antigo Testamento, com 39 livros)

Livros da Lei: tratam da criação e das leis de Deus.
Gênesis: fala como tudo começou: o homem, o pecado;
Êxodo: fala da saída do povo hebreu do Egito; 
Levítico: fala das leis e os mandamentos de Deus à Israel.
Números: fala da contagem dos israelitas.
Deuteronômio: Repete algumas Leis e narra os discursos de Moisés.

Livros Históricos: a caminhada do povo israelita. Josué / Juízes / Rute / I SamuelII Samuel / I Reis / II Reis / I Crônicas / II Crônicas / Esdras / Neemias / Ester.

Livros Poéticos: são chamados poéticos devido ao seu gênero.  / Salmos / Provérbios / Eclesiastes / Cantares.

Profetas Maiores: São chamados de profetas maiores por serem livros mais longos que os outros. Isaías / Jeremias / Lamentações de JeremiasEzequiel / Daniel.

Profetas Menores: Os livros mais curtos (dos profetas) são conhecidos como profetas menores. Oséias / Naum / Joel / Habacuque / Amós / Sofonias / Obadias / Ageu / Jonas / Zacarias / Miquéias / Malaquias.


NT (Novo Testamento, com 27 livros)

Biografias: são os quatro evangelhos, sendo os três primeiros chamados sinópticos devido ao paralelismo que apresentam. Mateus / Marcos / Lucas / João.

História: registra o nascimento da Igreja e a atuação do Espírito Santo. Atos dos Apóstolos - (Surgimento da Igreja primitiva).

Epístolas Paulinas: são cartas atribuídas a Paulo. Romanos / I Coríntios / II Coríntios / Gálatas / Efésios / Filipenses / Colossenses / I Tessalonicenses II Tessalonicenses / I Timóteo / II Timóteo / Tito / Filemom.

Epístolas Gerais: são cartas universais atribuídas a vários apóstolos.
Hebreus / Tiago / I Pedro / II Pedro / I João / II João / III João / Judas.

Proféticos: também chamado de revelação. Apocalipse - (É um livro apocalíptico)



CURIOSIDADES
O Dia da Bíblia é comemorado em cerca de 60 países. Em alguns desses países a data é celebrada no segundo domingo de Setembro - em referencia ao trabalho do tradutor Jeronimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia em latim.

Originais: Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Septuaginta é o nome da versão da Bíblia Hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria. 
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.

koiné foi o primeiro dialeto comum supra-regional na Grécia. 
koiné é o principal ancestral do grego moderno.

Vulgata é a tradução da Bíblia do grego para o latim, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerônimoa pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada.

Apócrifos [do grego apókripho: oculto, escondido] no sentido religioso diz respeito aos livros "não genuínos""espúrios", não reconhecidos como de inspiração divina, quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. São chamados livros não canônicos.
São 14 os apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu, 2 Macabeu, Ester (acréscimo ao livro Ester, 10.4 - 16.24), Cântico dos três Santos Filhos (acréscimo ao livro de Daniel, 3.24-90), História de Suzana (acréscimo ao livro de Daniel, cap.13), Bel e o Dragão (acréscimo ao livro de Daniel, cap. 14). Estes onze apócrifos foram aprovados pela Igreja Romana em 18 de abril de 1546, e passaram a fazer parte da Bíblia editadas pela referida denominação. Os demais são: 3 Esdras, 4 Esdras, e A Oração de Manassés.

Os livros apócrifos foram escritos nos 400 anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação divina. Este é o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade, além do fato de não terem sido mencionados em outros livros reconhecidamente divinos.

As primeiras Bíblias impressas: Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

João Ferreira de Almeida: "Joaõ Ferreira Annes d'Almeida ou Yoam Ferreira Annes d'Almeida (Torre de TavaresVárzea de TavaresPortugal1628 – JavaIndonésia1691)
"Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem." Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil. 

Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.

De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local. Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Siri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação. 

Em 1676, Almeida comunica que o Novo Testamento estava pronto (traduzido). Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento (foram 10 longos anos), Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Durante o Século XIX foram distribuídos milhares de exemplares da Bíblia (versão de Almeida) em Portugal e nas principais cidades do Brasil.

Fonte: diadabíblia.org; Estudos Gospel; Wikipédia; Bíblia Pentecostal de Estudo; Portal Evangélico ICRVB

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2 comentários:

  1. Como sempre, ótimo texto! Louvo a Deus por estes homens abençoados que traduziram a bíblia de modo que ela pudesse chegar até a nós. è com grande tristeza que lamento que muitos cristãos tem acesso a palavra, haja vista que no Brasil ainda temos liberdade de culto, e não se interessam por ler e aprender dela. Ela é nosso manual, não tem como viver uma vida na presença do Senhor sem se alimentar espiritualmente.
    graça e paz, Deyse L.S.PATOLEIA

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Paz do Senhor irmã em Cristo Deyse. Seus comentários são sempre bem vindos.

      Abraço fraterno
      Pastor Ismael

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