O Dia dos Pais está chegando... antes, porém, vamos aprender um pouquinho mais!
15.Porque ainda que tivésseis dez mil aios (tutor) em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo.
16.Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
17.Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda a parte ensino em cada igreja.
18.Mas alguns andam ensoberbecidos, como se eu não houvesse de ir ter convosco.
19.Mas em breve irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam ensoberbecidos, mas o poder.
20.Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
21. Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?"
(1 Coríntios 4:14-21)
A paternidade bem-sucedida é um dos maiores sinais de vitória na vida de um homem. As pessoas mais felizes não são as mais famosas, mas aquelas que buscam Deus em primeiro lugar e constroem uma família piedosa.
(1 Coríntios 4:14-21)
A paternidade bem-sucedida é um dos maiores sinais de vitória na vida de um homem. As pessoas mais felizes não são as mais famosas, mas aquelas que buscam Deus em primeiro lugar e constroem uma família piedosa.
Onde os pais e os filhos estão em conflito, aí impera a maldição. Essa
é a mensagem final do Antigo Testamento. Somente a conversão do coração dos
pais aos filhos e dos filhos aos pais pode afastar da terra a maldição.
Portanto, a paternidade responsável é o mais sublime papel que um homem pode
exercer.
Grandes homens na Bíblia que ganharam notoriedade falharam como pais.
Dentre esses destacamos: Isaque, Eli, Samuel, Davi e Josafá.
Vejamos a
descrição que Paulo faz dos atributos de um pai:
Em primeiro lugar, o pai é
alguém que gera (1Co 4.15).
Paulo não era pai biológico dos crentes de Corinto,
mas os gerou em Cristo. Paulo era o pai espiritual deles. Um pai pode ser
adotivo e gerar os filhos no coração, por um amor deliberado. O pai não concebe
o filho, mas o gera. Mesmo o filho adotivo é gerado no coração do pai. O pai
ama mais o filho do que a si mesmo. Ele dá a sua
vida pelo filho. O pai carrega o filho no coração: ele vive os sonhos do filho,
carrega-o nos braços, no bolso, na mente e na alma. O pai é como o guerreiro
que carrega a sua aljava e, segundo o salmista, é aquele que carrega as
flechas, lança-as longe e no alvo certo.
Em segundo lugar, o pai é alguém que
não humilha o filho (1Co 4.14a).
Um pai de verdade nunca expõe o filho ao
ridículo, não o humilha perto dos outros, não diminui o valor dele, não o
critica negativamente, não achata sua autoestima. Precisamos aprender a falar
dentro de casa. Em vez de dizermos: “Menino, você é um bagunceiro. Este quarto
está uma desordem”, é melhor falarmos: “Filho, este quarto não está arrumado.
Você poderia colocá-lo em ordem?” Muitos filhos vivem inseguros porque sempre
foram criticados pelos pais. Em vez de criticar, os pais precisam temperar a
disciplina com elogio e encorajamento. Precisamos apontar os erros, mas também
valorizar as virtudes.
Em terceiro lugar, o pai é alguém que tem coragem para
confrontar o filho (1Co 4.14b).
A admoestação é um sinal de amor. Muitos pais
perdem os filhos por não impor limites a eles. Outros, amam mais os filhos do
que a Deus, como no caso de Eli, e os filhos crescem sem ser confrontados.
Outros pais são como Davi: amam os filhos e não querem contrariá-los, por isso
deixam de confrontá-los. Na história de Davi a consequência foi dramática: ele
perdeu alguns de seus filhos. Outros pais são bonachões. Como eles mesmos não
têm limites, consequentemente não sabem orientar e confrontar os filhos. Todos
os filhos precisam de limites, de pais que saibam dizer não na hora certa e
também sim na hora certa. Ou seja, os filhos precisam de pais.
Em quarto lugar,
o pai é alguém que dá exemplo (1Co 4.16).
O vocábulo que Paulo usou para
definir “exemplo” no grego é mimetai, de onde vem a palavra mímica. Com base
nisso, é fácil deduzirmos que os pais precisam ser modelo, exemplo para os
filhos. É como se os pais servissem de espelho para os filhos, e um espelho
para ser útil precisa ser mudo, limpo, reto e iluminado. Outro fator a se
considerar é que os pais ensinam mais pelo exemplo do que pelas palavras. Nesse
sentido, é como se a palavra falasse e o exemplo gritasse. Então, concluímos
que o exemplo não é uma forma de ensinar; é a única.
Em quinto lugar, o pai é alguém que disciplina os filhos (1Co 4.21a).
Quem ama, disciplina. Só os bastardos não são disciplinados. A disciplina é um
ato de amor, um ato preventivo e também um ato interventivo que produz cura. A
disciplina produz cura porque o uso dela se assemelha ao procedimento de tirar
um tumor que está se formando. Também é fato que a disciplina é usada por Deus,
e sabemos que ele nos disciplina porque nos ama. A Bíblia ensina: “Disciplina o
teu filho enquanto é tempo”. Um filho indisciplinado é a vergonha do pai e o
opróbrio da mãe. Portanto, quem disciplina os filhos livra a alma deles do
inferno. Muitas vezes a disciplina, no momento, é motivo de tristeza, mas,
depois, produz fruto pacífico de justiça. A triste realidade é que a família
sem disciplina vira uma anarquia. E uma igreja sem disciplina não é uma
verdadeira igreja. Por conseguinte, a disciplina é um ato responsável de amor.
Em sexto lugar, o pai é alguém que dá carinho aos filhos (1Co 4.21b).
Os pais
precisam temperar a disciplina com afeto. Precisam aprender a usar a vara e
também a beijar os filhos. Os pais podem chorar com os filhos, mas também devem
celebrar com eles. O ideal é que os pais sejam pródigos nos elogios aos filhos,
respeitando as diferenças deles e sem compará-los. Os pais não devem gerar nos
filhos expectativas inatingíveis, ficando sempre descontentes com o
desempenho deles. Imagine um filho que chega em casa todo entusiasmado e diz ao
pai: “Papai, tirei 9 na prova de matemática!” O pai, sem esboçar qualquer
alegria, vocifera: “Menino, quando você vai tirar 10?” Essa atitude irrita os
filhos e os deixa amargurados. Ainda dentro desse ponto, é preciso lembrar que
os pais precisam ter tempo para os filhos e não devem pensar que presentes
substituem a presença. Além de estarem próximos, os pais devem manter aberto o
canal de comunicação com os filhos, interessando-se pelos assuntos deles. Hoje,
mais do que nunca, os pais precisam colocar os filhos no colo e ministrar ao
coração deles o afeto. O certo é que os pais aprendam com Paulo, que chama seus
filhos na fé de amados (v. 14), inclusive chama Timóteo de filho amado (v. 17).
Em sétimo lugar, o pai é alguém que se esforça para estar perto dos filhos (1Co
4.19).
O pai é a pessoa que gosta de estar perto dos filhos, que dá prioridade aos filhos e que tem tempo para eles. O
mercado global, materialista e consumista exige cada vez mais do nosso dinheiro
e do nosso tempo. Com isso, as famílias estão colocando coisas no lugar de
relacionamentos. Constantemente os filhos pequenos pedem ajuda aos pais, e eles
dizem: “Não tenho tempo”. Mas em seguida o telefone toca, e eles correm para
atender e gastam uma hora nessa conversa. Logo, os filhos descobrem que para os
pais eles não são tão importantes quanto o telefone, a televisão, os amigos e o
trabalho. Portanto, é esperado que os pais invistam mais tempo na família,
principalmente nos filhos. É preciso que lembrem que a herança deles não é
dinheiro, casa, apartamento e carro, mas sim os filhos, pois a Bíblia afirma
que Herança do Senhor são os filhos. Além do mais, nenhum sucesso compensa o
fracasso da família e a perda dos filhos. A Palavra de Deus diz que Jó dedicou o
melhor da sua vida para Deus e para os seus filhos: ele investiu no
relacionamento dos filhos; orou diariamente por eles; exortou-os constantemente
e ensinou-lhes que a coisa mais importante na vida é glorificar a Deus.
Diante de tudo o que foi dito, pergunto: você tem sido um pai de verdade?
O que você poderia mudar em sua vida, em seu relacionamento dentro do lar, em seu compromisso com Deus, em sua agenda para ser um pai melhor?
Você está disposto a investir o melhor do seu tempo, da sua vida, dos seus dons e talentos para abençoar sua casa e seus filhos?
Você tem tido o privilégio de gerar espiritualmente os seus filhos?
Que o SENHOR nos oriente em tudo!
Fonte: Lições sobre a Família Cristã - Mensagens Selecionadas vol4 cap1 - Hernandes Dias Lopes
Diante de tudo o que foi dito, pergunto: você tem sido um pai de verdade?
O que você poderia mudar em sua vida, em seu relacionamento dentro do lar, em seu compromisso com Deus, em sua agenda para ser um pai melhor?
Você está disposto a investir o melhor do seu tempo, da sua vida, dos seus dons e talentos para abençoar sua casa e seus filhos?
Você tem tido o privilégio de gerar espiritualmente os seus filhos?
Que o SENHOR nos oriente em tudo!
Fonte: Lições sobre a Família Cristã - Mensagens Selecionadas vol4 cap1 - Hernandes Dias Lopes
Aqui eu Aprendi!
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