Jordânia diz ter realizado 56 ataques aéreos em três dias contra o EI
Ataques são resposta a assassinato brutal de piloto jordaniano.
O chefe da força aérea da Jordânia, General Mansur Al-Jobur, disse neste domingo (08/02/2015) que os aviões caça de seu país haviam realizado 56 ataques em três dias de bombardeio intensificado visando um reduto de militantes do Estado Islâmico no nordeste da Síria.
A Jordânia lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraque na quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).
O general Mansur Al-Jobur afirmou que os ataques destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora não tenha especificado os locais.
"No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes", disse ele.
Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira, e no sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais.
"Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate", afirmou o general.
Na sexta-feira (6), após os primeiros ataques, o Estado Islâmico disse que Kayla Jean Mueller, uma refém americana de 26 anos mantida pelo grupo, tinha morrido em um dos bombardeios jordanianos.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os Estados Unidos não confirmaram a informação.
A Jordânia lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraque na quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).
O general Mansur Al-Jobur afirmou que os ataques destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora não tenha especificado os locais.
"No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes", disse ele.
Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira, e no sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais.
"Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate", afirmou o general.
Na sexta-feira (6), após os primeiros ataques, o Estado Islâmico disse que Kayla Jean Mueller, uma refém americana de 26 anos mantida pelo grupo, tinha morrido em um dos bombardeios jordanianos.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os Estados Unidos não confirmaram a informação.
Caça jordaniano é visto na base de Mowafak Al-Salti, na Jordânia, em foto de 4 de fevereiro. (Foto: Forças Armadas da Jordânia/AP)
|
Piloto executado
O piloto jordaniano piloto Muath al-Kasaesbez, capturado em dezembro de 2014 após a queda de seu avião em um ataque da coalizão liderada pelos EUA, foi morto pelo Estado Islâmico. Um vídeo divulgado pelo grupo mostra o piloto em uma jaula, sendo queimado vivo.
Após o anúncio da execução, a Jordânia executou uma prisioneira iraquiana que estava no corredor da morte no país e cuja soltura era exigida pelo grupo jihadista. Em seguida, iniciou os ataques aéreos.
A Jordânia afirmou que os ataques são apenas o início da "vingança" pela execução de seu piloto, queimado vivo, e destacou que "erradicará" a organização jihadista.
"A Jordânia perseguirá com todas as forças a organização onde quer que esteja", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Naser Judeh.
"Qualquer membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) é um alvo. Nós os perseguiremos e os erradicaremos (...) Estamos na primeira linha, é a nossa batalha", completou o ministro.
Após o anúncio da execução, a Jordânia executou uma prisioneira iraquiana que estava no corredor da morte no país e cuja soltura era exigida pelo grupo jihadista. Em seguida, iniciou os ataques aéreos.
A Jordânia afirmou que os ataques são apenas o início da "vingança" pela execução de seu piloto, queimado vivo, e destacou que "erradicará" a organização jihadista.
"A Jordânia perseguirá com todas as forças a organização onde quer que esteja", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Naser Judeh.
"Qualquer membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) é um alvo. Nós os perseguiremos e os erradicaremos (...) Estamos na primeira linha, é a nossa batalha", completou o ministro.
Apoio dos Emirados
Ainda no domingo (08/02/15), um esquadrão de caças-bombardeiros F-16 enviado pelos Emirados Árabes Unidos chegou á Jordânia, em apoio ao país na luta contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI). De acordo coma as Forças Armadas Jordanianas, o esquadrão dos Emirados está acompanhado de "tripulações inteiras de pilotos, técnicos, equipes e naves estratégicas e empregados para que os aviões sejam reabastecidos no ar".
Fonte:
O Dia - mundo & Ciência
portal G1 - mundo
Sugestão de leitura:
Fonte:
O Dia - mundo & Ciência
portal G1 - mundo
Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será postado assim que o autor der a aprovação.
Respeitando a liberdade de expressão e a valorização de quem expressa o seu pensamento, todas as participações no espaço reservado aos comentários deverão conter a identificação do autor do comentário.
Não serão liberados comentários, mesmo identificados, que contenham palavrões, calunias, digitações ofensivas e pejorativas, com falsidade ideológica e os que agridam a privacidade familiar.
Comentários anônimos:
Embora haja a aceitação de digitação do comentário anônimo, isso não significa que será publicado.
O administrador do blog prioriza os comentários identificados.
Os comentários anônimos passarão por criteriosa analise e, poderão ou não serem publicados.
Comentários suspeitos e/ou "spam" serão excluídos automaticamente.
Obrigado!
" Aqui eu Aprendi! "