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sábado, 3 de janeiro de 2015

Deus dá Sua Lei ao povo de Israel

O tema desse primeiro trimestre (2015): Os Dez mandamentos - Valores Divinos para uma sociedade em constante mudança.

"Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;"  Romanos 9:4


A primeira lição do novo currículo estuda "Os Dez Mandamentos". Num tempo marcado pelas tentativas de desconstrução da herança civilizatória ocidental (Jerusalém, Atenas e Roma) — isto é, as contribuições das culturas judaica (noções morais), grega (a filosofia, a política e a literatura) e romana (do direito e das instituições) —, torna-se imperioso iniciarmos este novo ano estudando as leis divinas.
O que os Dez Mandamentos têm a nos dizer hoje?



Uma pergunta honesta que o professor deve fazer. Os princípios descritos ali são tão atuais como os eram outrora?
Quando lemos os Dez Mandamentos, quase sempre, não paramos para refletir no contexto de libertação em que o povo judeu estava situado. Geralmente olhamos para os mandamentos como "leis fixas ou regras duras" e não damo-nos conta de que a existência deste código divino tinha o objetivo de garantir a liberdade recém-conquistada pelos israelitas.
Há pouco, o povo judeu fora liberto da opressão dos egípcios. Os israelitas sofreram as influências da cultura, da religião, da filosofia de vida egípcia, etc. Não há como ficar incólume sob 430 anos de influência em uma cultura majoritária como a do Egito Antigo. Por isso, a providência divina foi a de estabelecer princípios divinos e de vida para os judeus a fim de que o processo de libertação do povo não fosse em vão. Voltar ao "espírito" do Egito, em pleno deserto, seria a sombra que os hebreus conviveriam por 40 longos anos. Mas, Deus estava disposto a libertá-los para sempre dessa sombra. Revista ensinador. Editora CPAD. pag. 36

Deus revelou a sua Lei aos homens através de Moisés, o seu servo. Mas a revelação plena consiste em Cristo, o Filho de Deus.

A lei foi dada a Israel como legislação para o povo antes de conquistar a terra de Canaã. Inúmeros preceitos permanecem ainda hoje na legislação de praticamente todos os países do planeta. Sua origem divina é indiscutível, pois aparece no relato dessa comunicação de Deus a Moisés desde Êxodo 20.1 até Levítico 27.34. Além disso, a Bíblia declara esse fato de maneira direta. O presente trabalho tem por objetivo ajudar o povo de Deus a distinguir entre lei e evangelho, lembrando que os Dez Mandamentos não são a lei, mas parte dela, que introduz o sistema legal de Moisés. [1]

Aqui, Deus novamente deu a conhecer sua presença poderosa aos israelitas, à medida que lhes revelou sua vontade por meio da lei.
O episódio que precede a entrega da lei enfatiza a santidade de Deus e o pecado do povo (Êx 19). Deus se revelou entre nuvens, fogo e fumaça. A montanha se tornou um lugar sagrado por causa de Sua presença. O povo foi ordenado a preparar-se cerimoniosamente para um encontro com Deus, e permitiu-se que apenas Moisés e Arão se aproximassem da montanha.
Deus se encontrou com Israel no Sinai a fim de entregar-lhe a sua lei, a expressão escrita de sua vontade para a vida coletiva e individual dos israelitas. Embora seja fácil pensar a lei como uma entidade isolada, é crucial reconhecer que a lei foi dada dentro do contexto da aliança. M. Kline observou corretamente que Êxodo 19—24 está na forma de um tratado de aliança. O prólogo histórico (Êx 20.2) identifica o autor da lei como aquele que salvou o povo por sua graça. Assim, a lei, como encontrada em Êxodo 20—24, não é tanto a base da relação divino-humana durante o período do Antigo Testamento, mas sim o guia de sua manutenção. Não é a chave do estabelecimento de uma relação com Deus, mas antes a fórmula para sua continuação e prosperidade. De fato, a outorga da lei é histórica e canonicamente cercada pelos atos graciosos de Deus, aqueles presenciados antes do êxodo (e que aconteceram sob a base da aliança abraâmica) e os esperados com a conquista e posse da Terra Prometida.

A própria lei pode ser dividida em duas partes: os Dez Mandamentos e o Livro da Aliança. Os Dez Mandamentos são entregues em primeiro lugar (Ex 20.3-17) e possuem a forma de um discurso direto ao ouvinte ou leitor. Eles abrangem os fundamentos da relação divino-humana (do primeiro ao quatro), como também os da relação humano-humano (os últimos seis). As várias leis que compõem o Livro da Aliança (nome proveniente de Êx 24.7) derivam dos princípios mais básicos enunciados nos Dez Mandamentos. Elas detalham os Dez Mandamentos para a situação cultural e histórico-redentora do povo de Deus no período do Êxodo.
Por exemplo, a lei sobre o boi escorneador (Êx 21.28-36) é uma especificação do sexto mandamento para uma sociedade agrária, e Êxodo 23.10-13 detalha mais completamente o quarto mandamento relativo ao sábado. [2]


SINAI
Monte Sinai, também conhecido como Monte Horebe
Termo e Localização Geográfica
O significado da palavra Sinai é desconhecido, mas há diversas sugestões e possíveis derivações. Alguns supõem que quisesse dizer "espinhoso", a partir da palavra seneh (arbusto espinhoso), em referência aos muitos desfiladeiros e ravinas do monte que, com um pouco de imaginação, podem relembrar um conglomerado de arbustos espinhosos. Mas essa poderia ser uma referência ao deuslua Sin, cujo culto havia-se espalhado por toda a Arábia. Outros supõem que a palavra signifique lamacento, barrento ou brilhante. O local exato do monte no qual a Lei foi dada não pode ser determinado, mas foi próximo à península triangular ou mesmo na própria península que fazia fronteira com o norte pelo mar Mediterrâneo, a oeste pelo golfo de Suez, e a leste pelo golfo de Ácaba. O terreno se eleva gradativamente à medida que se aproxima do platô Ijma, que fica próximo ao centro da península. A região ao sul torna-se montanhosa antes de descer e nivelar-se na costa. As montanhas da área são ricas em cobre, e a mineração tem sido realizada ali desde o quarto milênio a. C. A área pode ser dividida em três partes: a do extremo sul, a vizinhança do Sinai; o deserto de Tih, onde Israel vagueou por 40 anos; o Neguebe, ou país do sul onde Abraão, lsaque e Jacó uma vez viveram. O Sinai fica no centro da península que está entre os dois "chifres" do mar Vermelho. O monte é uma massa de granito e de outros tipos de rocha, com ângulos agudos que chegam a atingir altitudes de 3 mil m. Como o Sinai é o deserto mais próximo ao Egito, é provável que em alguma parte daquela região estivesse localizado o monte Sinai (ver Núm. 33.8-10; Deu. 1.1; Josefo, Apion, 2.2.25).

Designações. Às vezes esse monte é chamado apenas de "a montanha de Deus" (Ex. 3.1; 4.27); ou Sinai (presumivelmente das fontes J e P do Pentateuco); ou Horebe (presumivelmente das fontes E e D do Pentateuco). Essas variações podem referir-se ao mesmo monte, ou podem estar em vista montanhas diferentes (picos altos). Talvez, como dizem alguns, Horebe tenha sido a designação original, porém mais tarde o monte foi chamado de Sinai, assumindo tal nome por causa da península. Outros dizem que Sinai é o nome mais antigo, e Horebe seria mais recente, ou que os dois nomes designavam dois picos posicionados proximamente. [3]


I - A PROMULGAÇÃO DA LEI
1. A SOLENIDADE.
Êx 19.1 Foram necessários três meses para que Israel chegasse ao Sinai, depois de haver escapado da servidão no Egito. Na ocasião, um grande acontecimento esperava por eles, o pacto sinaítico.
No terceiro mês. Ou seja, no terceiro mês do calendário religioso, que tinha início na páscoa, no mês de abibe (nisã). Entre os israelitas também havia um calendário civil. O terceiro mês do calendário religioso chamava-se sivã, correspondente ao nosso mês de maio.
O Targum de Jonathan diz que a chegada de Israel ao Sinai ocorreu quarenta e cinco dias depois da partida do Egito, presumivelmente cinco dias antes da lei ter sido dada, ou seja, no sexto dia do mês de sivã. No primeiro dia desse mês, eles chegaram ao Sinai, e ali acamparam-se. No dia seguinte, Moisés subiu ao monte em sua entrevista com Yahweh ou com Sua teofania. No terceiro dia, ele reuniu os anciãos do povo (vs. 7), e lhes declarou as palavras de Deus. Três dias mais tarde, que foi o sexto dia do mês de sivã, foi dada a lei aos anciãos do povo, e, deles, para todos os israelitas. A exatidão desses cálculos, porém, dificilmente pode ser averiguada.

Êx 19.2 O autor sacro oferece aqui uma pequena digressão a fim de lembrar-nos os movimentos de Israel após a partida de Refidim (Êxo. 17.1) para o Sinai. O Sinai foi um dos pontos de parada, onde Israel deveria permanecer por onze meses e seis dias.
A identidade do monte aparece como lugar bem conhecido, ou, pelo menos, identificado com alguma precisão, quando Moisés escreveu o relato. Mas para nós a localização exata está perdida para sempre, embora haja um bom número de conjecturas. Foi ali, ou bem perto dali (em Horebe), que Moisés recebeu seu sinal e comissão originais (Êx 3.12). Fica entendido que Yahweh se manifestava ali de maneira especial, tal como os gregos pensavam que o Olimpo era a residência de deuses. Assim, Moisés subiu ao monte cheio de expectativa, em busca de uma entrevista com o Senhor. O autor liga a cena da sarça ardente (cap.3) com a cena deste capítulo. Chegara o momento de outra grande revelação. [4]



O Livro de Números registra as jornadas de Israel no deserto, e Deuteronômio é o discurso em que Moisés recapitula a lei e traz ao povo uma reflexão sobre os acontecimentos no deserto desde a saída do Egito, exortando Israel à fidelidade a Deus (Dt 1.3; 4.1)

2. A CREDIBILIDADE DE MOISÉS.
Êx 20.22 Os israelitas tinham pedido que Moisés atuasse como mediador entre Deus e eles mesmos (vs.19), quando Moisés já estava atuando nessa capacidade. Yahweh instruiu Moisés para que transmitisse ao povo a Sua palavra, e assim teve início a multiplicação dos dez mandamentos básicos; e essa multiplicação, mediante a Interpretação, nunca terminou para o judaísmo. Yahweh enviava a Sua mensagem do Seu céu, o que significa que estamos falando em termos de revelação. As coisas ditas pelo Senhor seriam posteriormente formuladas nas Escrituras.
O fato de que a voz de Yahweh era ouvida por Moisés servia de motivo para o povo de Israel obedecer, pois as palavras subiam acima da compreensão imediata deles. Quanto à descida de Yahweh do céu, ver Êx 19.18 "E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente." [4]

A manifestação visível do poder de Deus ao povo era uma prova irrefutável de sua origem divina (Êx 20.18-22; 19.16-19). As coisas de Deus são sempre às claras. Uma das grandezas do cristianismo é que ele foi erigido sobre fatos. Os evangelhos estão repletos dos milagres que Jesus operou diante do povo (Jo 18.19-21).

3. A LEI.
A Septuaginta optou por traduzir dekalogos, “decálogo", a partir de dois termos gregos: deka, "dez", e logos, "palavra".
O termo nunca é citado no Novo Testamento em sua totalidade e os mandamentos não aparecem de acordo com a seqüência canônica (Mt 19.18, 19; Mc 10.19; Lc 18.20; Rm 13.9). O Novo Testamento, às vezes, se refere a ele como "mandamentos" (Mt 19.17; Ef 6.2). Após a Septuaginta, o termo "decálogo" só aparece no período da patrística, na Epístola a Flora, de um autor gnóstico chamado Ptolomeu, que viveu na segunda metade do séc. II., e depois em Irineu de Lião, na forma latina (Contra as Heresias, Livro IV. 15.1; 16.4), e também em Clemente de Alexandria (em sua obra Pedagogos III. 12). Depois disso, o termo se popularizou entre os cristãos.

O Decálogo é a única parte do Pentateuco escrita "pelo dedo de Deus" (Êx 31.18), linguagem figurada que, segundo Agostinho de Hipona, indica "pelo Espírito de Deus" e, de acordo com Clemente de Alexandria, "pelo poder de Deus". É também a única porção da lei que Israel ouviu partir da voz do próprio Deus no monte quando ele transmitia essas dez palavras (Êx 19.24, 25; 20.18-20). Os demais preceitos foram transmitidos por Javé exclusivamente a Moisés.
Existe uma discussão acalorada sobre Êxodo 34.28: "E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos". Parece que o sujeito do verbo "escrever" é Moisés, mas o texto deve ser interpretado à luz do contexto. "O sujeito do verbo é ambíguo" (CHILDS, 1976, p. 604). Pode ser Javé ou Moisés, mas parece tratar-se do próprio Deus (Êx 34.1). Por essas duas peculiaridades, o Decálogo se reveste de um valor especial no Pentateuco, mas para o cristianismo tem o mesmo valor que qualquer outra parte do Antigo Testamento como Escritura inspirada por Deus (2 Tm 3.16).

As dez palavras foram escritas pelo próprio Deus em ambos os lados de duas tábuas de pedra, e entregues a Moisés (Êx 31.18; 32.15, 16; Dt 4.13; 5.22; 10.2-4). Os judeus, desde Fílon de Alexandria até a atualidade, dividem os Dez Mandamentos em dois grupos de cinco, um grupo para cada tábua. Agostinho de Hipona supunha haver três mandamentos na primeira tábua e sete na segunda. Calvino e muitos da atualidade acreditam que na primeira tábua estavam gravados os quatro mandamentos relativos aos deveres do homem com Deus e, na segunda, os seis mandamentos relativos ao homem e seu próximo. Alguns interpretam que o Senhor Jesus Cristo sintetizou as tuas tábuas nos dois grandes mandamentos (Mt 22.34-40), com a ressalva do sábado, pois não há ensino no Novo Testamento para a observância do quarto mandamento. Essa questão é discutida mais adiante, no Capítulo 5. [1]

A lei de Moisés é o alicerce de toda a Bíblia, e os judeus a consideram “a expressão máxima da vontade de Deus”. O termo hebraico torah aparece no Antigo Testamento como “instrução, ensino, lei, decreto, código legal, norma”, e vem da raiz de um verbo que significa “instruir, ensinar”. A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, “lei, norma”, usada também no Novo Testamento. Além de designar toda a legislação mosaica (Dt 1.5; 30.10) — o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) — indica também o Antigo Testamento (Jo 10.34,35; Rm 3.19; 1Co 14.21). Segundo os antigos rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365 proibições.


II - OS CÓDIGOS
1. A CLASSIFICAÇÃO.
Os códigos do Pentateuco são seções distintas no sistema mosaico que a crítica considera porções legais produzidas durante um longo lapso de tempo. Os críticos afirmam ter encontrado sete grupos:
os Dez Mandamentos (Êx 20.1-17; Dt5.6-21); o que eles costumam chamar de Código da Aliança (Êx 20.22-23.33); Ritual do Decálogo (Êx 34.10-26); Código de Santidade (Lv 17- 26); Código Sacerdotal (Lv 1-16); o Código Deuteronômico (Dt 12-26); além do discurso sobre as bênçãos e as maldições (Dt 27-28).
Outros expositores mais ousados chegam a afirmar que o texto se constituía dos Dez Mandamentos sem as explicações de Êxodo 20.4-6, 9-11 e Deuteronômio 5.9, 10, 13-15, as quais teriam sido acrescentadas posteriormente. Há, na verdade, entre os críticos judeus e cristãos mais conservadores, a ideia de que Moisés recebeu as tábuas sem as respectivas explicações, mas que Deus mandou o próprio Moisés incluí-las no livro da Lei. [1]

A Bíblia afirma (cf. Êx 17.14; 24.4; Nm 33.1,2; Dt 31.9; Js 1.8; 2 Rs 21.8) que o Pentateuco é uma coletânea de escritos diversos. Mas isto não enfraquece a compreensão tradicional da coletânea como Torá ou instrução. Através de história, poema, genealogia, narrativa, prescrição e exortação, a mensagem teológica é comunicada com um objetivo único: que Israel seja instruído quanto ao significado e propósito. A forma literária, por mais útil que seja em certas ocasiões específicas, tem pouco a dizer sobre o caráter fundamental do Pentateuco como literatura teológica. [5]

2. O QUE HÁ DE CONCRETO?
A novidade da crítica é que ela questiona a tradição judaico-cristã no que diz respeito à paternidade mosaica do Pentateuco e à sua antiguidade. A fragmentação que os críticos apresentam juntamente com os seus pressupostos científicos não deve impressionar ou preocupar os cristãos, pois submeter a Bíblia à ciência não nos parece sensato. A ciência modifica-se a cada nova descoberta; "o espírito científico é essencialmente uma retificação do saber, um alargamento dos quadros do conhecimento" (BACHELARD, 1968, p. 147). Muitas coisas que foram ciência no passado, hoje, não passam de bobagens; da mesma forma, o que é ciência hoje pode ser bobagem amanhã. A Bíblia, no entanto, permanece para sempre (Is 40.8). A religião cristã se fundamenta na fé e na revelação e não na ciência (Hb 11.3).

Não se sabe exatamente como o texto do Pentateuco foi produzido e se desconhece também o critério adotado pelo legislador para a organização do livro. O grande problema é a falta de informação de uma época tão distante. É característico da cultura oriental pensar em círculos dando ênfase ao fato ocorrido, e não à data, diferentemente da forma linear adotada no modelo ocidental. A narrativa da Torre de Babel (Gn 11.1-7), por exemplo, precede cronologicamente a tabela das nações registrada em Gênesis 10; no entanto, aparece posteriormente no relato das Escrituras. Isso explica, muitas vezes, as repetições presentes nos textos bíblicos. Não se deve, portanto, fragmentar o texto atribuindo-o a diversos autores e a diversas épocas, ainda mais quando a Bíblia afirma ao longo de suas páginas a autoria mosaica do Pentateuco. Deus mandou Moisés escrever essas coisas num livro (Êx 17.14; 24.4-8; 34.27). A essa altura da história, os escritos eram parciais, pois a produção do texto estava ainda em andamento. Moisés escreveu as jornadas dos filhos de Israel no deserto (Nm 33.1 -49). Mas ainda está escrito que Moisés acabou de "escrever as palavras desta Lei num livro, até de todo as acabar" (Dt 31.24). Isso é ratificado em toda a Bíblia a partir da própria Torá até o Novo Testamento (Dt 31.9, 25, 26; Js 8.32-35; Jz 3.4; 1 RS 8.53, 56; Dn 9.11-13; Ml 4.4; Mt 19.7, 8; Mc 10.4, 5; Lc 5.14; Jo 1.17; 5.45-47; Rm 10.5; 1 Co.9.8, 9; 2 Co 3.15). Não há como mudar essa verdade, ainda mais com base em especulações ou interpretações sob o argumento de método científico. Assim, as sessões do Pentateuco às quais os críticos chamam de códigos são realmente detectáveis; isso não implica, contudo, a autoria de diversos autores e nem em datas posteriores.

É verdade que há no Pentateuco extratos de escritores desconhecidos ou uma coletânea de diversos documentos, como as genealogias do Gênesis, e outros que sofreram revisão posterior por escribas e profetas igualmente inspirados, como algumas glosas, por exemplo, "e estavam, então, os cananeus na terra" (Gn 12.6); o nome "Dã" antes da formação da família de Jacó (Gn 14.14); a menção de reis em Israel, antes mesmo da conquista de Canaã (Gn 36.31); a expressão "dalém do Jordão" (Dt 1.1) enquanto Moisés nem mesmo atravessou o rio. Nada disso descaracteriza sua paternidade literária. A revelação divina foi gradativa. A autoridade dos massoretas posteriores do judaísmo rabínico não é a mesma dos sopherim,15 "escribas", que trabalharam nas cópias e na edição dos livros no período pré-cristão. Esdras era um deles e é chamado de "escriba", sophêr16 (Ed 7.6). Os massoretas jamais ousaram modificar uma palavra das Escrituras, pois o cânon já estava fixado, uma postura diferente da dos sopherim, que eram encarregados de padronizar e revisar textos.

Os livros do Antigo Testamento foram produzidos por profetas, sacerdotes e sábios de Israel (Jr 18.18). Deus confiou a eles a sua revelação. A continuidade do texto, como a narrativa da morte de Moisés em Deuteronômio 34, era realizada por alguém divinamente autorizado. As glosas editoriais foram inseridas no texto sagrado por pessoas autorizadas, profetas, sacerdotes e sábios num período em que o cânon ainda estava aberto. Isso não compromete a paternidade mosaica do Pentateuco. Esses detalhes editoriais são reconhecidos pela tradição desde a antiguidade. Logo, não se sustentam as ideias defendidas pelos críticos liberais sobre os supostos autores do Pentateuco e as diversas datas sugeridas para a composição de cada código. [1]

Autoria: A visão das Escrituras de que Moisés era o autor humano do Pentateuco é sustentada pelas evidências. Há seis passagens no Pentateuco que declaram especificamente a autoria de Moisés (Êx 17.14; 24.4-8; 34.27; Nm 33.1,2; Dt 31.9,24-26; 31.22,30-32.43). [6]


Embora os críticos bíblicos afirmem que os escritos atribuídos a Moisés são fragmentados, a Bíblia inteira, bem como o testemunho de Jesus Cristo, atribui a Moisés a autoria do Pentateuco (Lc 24.44). "E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos."

- Mais sobre o assunto; ver Subsídio Teológico no final da postagem.

Massoretas: eram escribas judeus (grupos de rabinos eruditos) que se dedicaram a preservar e cuidar das escrituras que atualmente constituem o Antigo Testamento. Ás vezes o termo também é usado para indicar comentadores hebraicos (comentaristas) dos textos sagrados. Substituíram os Escribas (SOPHERINS) por volta do ano 500 até ao ano 1000 d.C.
Origem do termo: Hebraico "Massorah" - significado: Tradição.


III - O CONCERTO
1. O QUE É UM CONCERTO?
ALIANÇA. Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit, e berit karat significa "fazer (lit., 'cortar' ou 'lapidar') uma aliança". Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto "pacto" como "último desejo e testamento"), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias. As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de Deus através de Jesus Cristo para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Alianças Bíblicas Específicas


1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois Deus era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram Deus e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque Deus trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de Deus (Gn 11.4-9). O Resultado era a promessa de que Deus nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que Deus iria manter esta aliança enquanto durasse, a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco-íris (9.12-17).


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2. Aliança Abraâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por Deus, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Gênesis 17.1: "Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito"; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Gênesis 22.16ss., quando Deus diz, "Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei".
As partes desta aliança eram Deus e Abraão. A condição - revelada por Deus a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de Deus de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de Deus de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tornando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era Cristo (Gl 3.16), e Cristo por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de Deus por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).

3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos.

Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a.C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de Deus com Israel, e cada uma continha seis elementos.

(1) Um preâmbulo: "Eu sou o Senhor, teu Deus" (Ex 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como "Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc..." (ANET, p. 203).


(2) Um prólogo histórico: "...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como Deus levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6-4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.


(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: "Mas tu, Duppi-Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati... Não volte os seus olhos para mais ninguém" (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.


(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: "Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra" (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de Deus (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimónia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental. A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. "Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinónimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extra-bíblicos" esta é a conclusão de Gene M. Tucker ("Covenant Forms and Contract Forms", VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. Deus confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... "que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tornar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimónia de ratificação da aliança, para representar a "morte" das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.


(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4; cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimónia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).


(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13). Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época: (a) Deus falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C, porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a.C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.).

(b) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, 
(c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para Deus - mantida na arca -e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo. Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por Deus, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de Deus, e não a mera submissão e obediência. Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicional é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão "faze isso e viverás" (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de Deus? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que Deus queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor Jesus Cristo, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: "Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles" (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx.20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a Cristo, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos. [6]

2. PREPARATIVOS.

Preparação para o Pacto (19.1-25)
Agora os israelitas tinham chegado ao monte Sinai. Ali eles permaneceram, pelo resto dos eventos registrados no trecho compreendido entre Êxodo 19.1 e Números 10.10. Estiveram ali pelo período de onze meses e seis dias, desde o décimo quinto dia do terceiro mès de seu primeiro ano de jornadas (ver Êxo. 12.2,6 e 19.1) até ao vigésimo dia do segundo mês de seu segundo ano de jornadas (Núm. 10.11). Ao receber a lei de Moisés, o povo de Israel tornou-se uma virtual teocracia, ganhando assim a característica distintiva que fez deles o povo de Israel. Desse modo, o Pacto Abraâmico estava adquirindo novas dimensões. Israel era agora a nação consagrada à lei, porquanto aquilo que o evangelho é para a Igreja, a lei o é para Israel. Somente em Cristo o Pacto Abraâmico receberia ainda maiores dimensões e espiritualidade do que recebeu com Moisés. Gál. 3.14 ss.
A redenção da servidão ao Egito tinha sido completa; muitos milagres tinham levado Israel até àquela parada prolongada, no Sinai. Naquele lugar, um novo pacto seria estabelecido que tornaria Israel a nação distintiva em que ela se tornou. A lei de Moisés era a constituição de Israel, a base do estado teocrático, sob Yahweh, o Deus único e verdadeiro. Ficou assim estabelecido, de modo absoluto, o monoteísmo, se porventura isso já não tinha acontecido antes. [4]

3. O CONCERTO DO SINAI.

O conteúdo essencial desta passagem é um convite para um encontro com o Senhor em Sinai, para obedecer à sua voz e para entrar em um relacionamento pactual com ele (cf. 19v.4 e s.). Desta forma, este parágrafo resume bem a totalidade dos capítulos 19-24; o encontro com Yahweh (19), a lei de Deus (20-23) e a confirmação do pacto (24).
Ouvirdes a minha voz pode indicar para 20:1: “Então falou Deus todas estas palavras.” A observância do pacto sugere as estipulações do pacto em forma legal, encontradas em Êxodo 21:1 e ss. (isto é, a totalidade do Livro do Pacto, 20:22-23:36). Guardardes (shamar) significa conservar ou encarregar-se de algo, como um jardim (Gên. 2:15), da arca (I Sam. 7:1) ou de propriedade em confiança (22:7); conservar ou reter, como no armazenamento de alimentos (Gên. 41:35); cumprir as obrigações ou desempenhar um cargo (Núm. 3:7-10); mas também, como neste contexto, guardar o pacto do Senhor (cf. Deut. 29:9; I Reis 11:11).
Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.
A reação de Israel consiste em paralelo tão direto à de Êxodo 24:3,7, ao ponto de levar o leitor a chegar à conclusão de que o trecho de 19:1-7 ê um retrato em miniatura do complexo mais amplo de eventos descritos nos capítulos 19-24. Esta frase soa como se fosse uma reação litúrgica a estipulações apresentadas ao povo durante um período de adoração. Contudo, esta frase específica é limitada a 19:7 e 24:3,7. Ela não ocorre em passagens litúrgicas, como os Salmos ou outras porções da Lei ou dos Profetas.  Ezequiel usou, porém, quase a mesma frase como meio de sublinhar o cumprimento certo de atos particulares do Senhor: “Eu, o Senhor, o disse, e o farei”(Ezequiel 17:24). [7]

4. O LIVRO DO CONCERTO.

ALIANÇA, O LIVRO DA (o livro da Aliança, (no hebraico, aepher habberitusado em Ex 24.7 e 2Rs 23.2; referência geral à Lei de Moisés).
Êxodo 20 a 23, comumente chamado o Livro da Aliança, contém além dos Dez Mandamentos uma série de leis, a maioria das quais começa com a palavra “se” no texto em português. Estas leis expressam casos típicos particulares da legislação familiar, econômica e criminal comuns não apenas aos hebreus, mas a muitos povos antigos do Oriente Próximo. A maioria delas é o que os juristas chamam de leis casuísticas. O famoso estudioso de Leipzig, Albrecht Alt, observou dois tipos principais de legislação no Pentateuco.
O primeiro ele chamou de apodíctico, isto é, leis que são absolutas e universais como os Dez Mandamentos (Êx 20; Dt 5); e o segundo são aquelas que surgem das necessidades de um dado ambiente cultural. 
Existem sobreposições, é claro, mas em sua maior parte o texto de Êxodo 21—23 contém a lei casuística. Não é necessário seguir Alt completamente para perceber que ele está essencialmente correto nesta observação. O leitor precisa apenas estudar a tradução do Código de Hamurabi (ANET, pp. 163-180) para ver que tanto na forma como no conteúdo existem similaridades surpreendentes com o Livro da Aliança. O formato usual é o que se segue: “Se um homem fizer tal coisa e o houver tal resultado, então esta é a lei”. Por exemplo, Êxodo 21.26, “Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho”. Uma lei similar no código de Hamurabi diz: “Se um homem destruir o olho de um membro da aristocracia, eles destruirão o seu olho” (ANET p. 175, no. 196). O formato é o mesmo, mas existe uma diferença significativa nas duas leis.


O Código de Hamurabi tem três classes de homens: a aristocracia, o homem do povo, e o escravo. Este sistema era altamente injusto como pode ser visto pela lei 198, onde um aristocrata precisava pagar apenas uma mina de prata por cegar o olho de um escravo. A Lex Talionis (lei do dente) (Êx 21.24,25) “olho por olho, dente por dente”, longe de expressar uma retribuição severa, estava na verdade apresentando o princípio superior da justiça imparcial debaixo da lei, um conceito ausente nos códigos anteriores. Jesus, no Sermão do Monte (Mt 5.38-42), não estava contradizendo esta lei em seu propósito original, mas estava se opondo à aplicação farisaica errada. Nunca foi pretendido que a lei fosse usada como um guia para os relacionamentos interpessoais diários, mas foi dada para garantir justiça imparcial para todos, diante dos juízes.
Embora existam muitas semelhanças entre o Livro da Aliança e o Código de Hamurabi, existem também diferenças marcantes. A sentença para o rapto é a mesma, i.e., a morte (cp. Êx21.16;Dt24.7 e código de Hamurabi no. 14), mas as leis hebraicas acerca do roubo nunca requeriam a pena de morte, simplesmente uma restituição (Êx 22.1-4). O Código de Hamurabi mostra uma evolução da pena de morte para a pena de morte apenas por roubo contra a igreja ou o estado, e finalmente uma restituição sétupla ou uma multa (ANET p. 166, n. 45).
Ambos os códigos permitem que as dívidas possam ser pagas mediante a servidão e ambos oferecem direitos de redenção e vários tipos de proteção contra a escravidão permanente de cidadãos (Êx 21.2-11; Dt 15.12-18 e Código de Hamurabi n° 117-119, ANET p. 170). No caso de bens ou cereais que foram confiados a outra pessoa para que os guardassem e fossem subseqüentemente roubados, os dois códigos lidam com os casos de forma quase idêntica. Ambos requerem restituição dobrada do ladrão ou do dono do armazém, se condenado (Êx 22.7-9, Código de Hamurabi n° 120, ANET p. 171).
O Código de Hamurabi pede uma simples restituição do pastor descuidado que permitiu que alguma doença sobreviesse às ovelhas (n° 267). A Bíblia é mais flexível permitindo que o pastor ou guardião fizesse um juramento acerca de sua própria inocência, especialmente no caso de animais domésticos que eram feridos por feras selvagens (Êx 22.10-13).
Ambos os códigos lidam com o caso do aborto causado por um ferimento intencional. Êxodo 21.22-25 permite que restituição seja feita de acordo com um acordo justo entre o marido e o réu que parece sugerir que um preço poderia ser pago por um feto perdido. Mas se “houver mais danos”, isto é, se a esposa também for ferida ou morta, então o Lex Talionis deve ser aplicado pelo juiz. O Código de Hamurabi é mais específico e determina dez moedas como o preço para um feto perdido e afirma que “se a mulher morre, então eles devem matar a filha do réu”. A lei bíblica exigiria a punição capital do próprio réu, por ser assassino. Além disto, no sistema babilónico o feto de um plebeu valia apenas cinco moedas de prata, e se a esposa do plebeu morresse meia mina era um pagamento suficiente. O feto e a esposa de um escravo tinha valores ainda menores.
As leis codificadas do Antigo Oriente Próximo eram um reflexo das leis comuns prevalecentes na época naquela parte do mundo. O Livro da Aliança extrai desse reservatório, mas sob a inspiração divina elevou os padrões e incluiu princípios de justiça e misericórdia não naturais àquelas leis escritas anteriores, embora a glória coroada da lei israelita seja o padrão ético superior chamado de Decálogo (Êx 20; Dt 5). [8]

Enquanto o Antigo Testamento fala de três concertos — os de Noé, Abraão e Israel — o Novo revela uma nova e suficiente aliança: Jesus Cristo se fez homem.


IV - O SACRIFÍCIO

1. OS HOLOCAUSTOS
Essa palavra vem do grego hol «inteiro». E kautoI. «queimar». A Septuaginta usa essa palavra para. traduzir o termo hebraico olah, que significa «trazido a Deus». Um sinônimo, kalil, significa «queima completa», referindo-se ao consumo dos sacrifícios em sua totalidade, incluindo os órgãos internos, a gordura e tudo o mais, até tudo tornar-se em cinzas.
A olah era oferecida como expiação pelo pecado. Outros sacrificios expiavam pelos pecados particulares, mas a olah visava a uma expiação geral. Os holocaustos, no decorrer da sua história eram efetuados privada e publicamente. Posteriormente transformaram-se na tamid diária, o grande sacrificio nacional, em favor de toda a nação de Israel. Essa cerimônia é que deu origem à oração judaica diária, que prevalece no judaísmo moderno.
Em um sentido secundário, o termo é usado para indicar qualquer grande e terrivel destruição, como a destruição de seis milhões de judeus, por determinação de Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. Qualquer grande destruição, sem importar a sua causa, pode ser assim denominada. [3]

2. O SANGUE.
Êxo 24.6 Metade do sangue. Metade do sangue dos sacrifícios, que havia sido posto em receptáculos, a ser usado para aspergir o povo (vs.8). A outra metade foi aspergida sobre o altar. Temos aí o rito da ratificação, selado a sangue. Por muitas vezes, o sangue fala de expiação; e, talvez, essa idéia esteja incluída no rito, embora a noção principal tenha sido a ratificação feita pelas duas partes interessadas: Yahweh, representado pelo altar, e o povo de Israel, que foi aspergido.
Entre vários povos antigos havia pactos de sangue. Algumas vezes, o sangue dos sacrifícios era sorvido pelas partes envolvidas no acordo. “Deus e o povo uniram-se em sagrado companheirismo.
Houve uma refeição sagrada (vss.9-11), que também servia de meio comum de estabelecimento dessa comunhão. Provavelmente devemos pensar aqui em uma forma mais antiga, e que a aspersão do sangue simbolizava aquilo que se fazia mais antigamente, ou seja, o sangue era bebido”. A aversão de Israel ao uso de sangue como alimento não permitiria que eles bebessem do sangue. [4]

SANGUE (em grego, haima)
O fluido vermelho que circula no corpo de homens e animais significa o princípio da "vida" no AT (Gn 9.4; Lv 17.11; Dt 12.23). Como "a vida" está no sangue, o AT proibia comer sangue ou carne sangrenta (Lv 3.17; Dt 12.16). Embora todos os alimentos tenham sido purificados por Cristo (Mc 7.18,19; At 10.13-15), essa proibição foi aplicada aos gentios cristãos no decreto apostólico de Atos 15 em consideração à consciência de seus irmãos judeus (At 15.19,20). [6]

Todo o sistema sacrifical fundamenta-se na ideia de substituição, e isso implica expiação, redenção, perdão e sacrifício vicário à base de sangue (Lv 17.11). O sangue aqui era o ponto de união entre Deus e seu povo; com ele, Israel começava uma nova etapa em sua história (Sl 50.5). O escritor aos Hebreus lembra que o concerto do Sinai foi celebrado com sangue e faz uma analogia com a Nova Aliança, porque o Senhor Jesus a selou com seu próprio sangue (Hb 9.18-22).

3. A ASPERSÃO.
ASPERSÃO No AT, essa palavra envolve o uso de sangue, água ou azeite. Ligada ao sistema sacrificial, a aspersão de sangue ocorria nos sacrifícios e na consagração do sacerdote, assim como nas vestes e nos vasos. A aspersão podia ser feita com um irrigador, o dedo ou aos punhados (Ex 24.6-8; Nm 19.13; Êx 29.21). [6]

A outra metade do sangue guardado nas bacias (24.6), Moisés o espargiu sobre o povo (vs.8); chamou este sangue o sangue do concerto. Este foi o primeiro concerto feito com Israel e foi selado com o sangue de sacrifícios de animais.
O Novo Testamento descreve o novo ou segundo concerto que substituiu o antigo e foi selado com o sangue de Cristo (Hb 8.6—9.28). Se o antigo concerto exigia a obediência total das pessoas à vontade de Deus, certamente não se esperava menos daqueles que fizessem parte do novo concerto (Hb 12.18-29). [9]

Hebreus 9.22 Então tomou o sangue de bezerros e bodes, com a água, a lã escarlate, e o hissopo, e aplicou esse sangue ao aspergi-lo.
Esse sangue e água significavam o sangue e a água que saíram do lado perfurado do nosso Salvador, para justificação e santificação, e também prefiguraram as duas ordenanças do Novo Testamento, o batismo e a Ceia do Senhor, com a lã escarlate significando a justiça de Cristo com que precisamos ser revestidos, o hissopo significando a fé pela qual precisamos aplicar tudo.
Então, com esses Moisés aspergiu:
1- O livro da lei e do concerto, para mostrar que o concerto da graça é confirmado pelo sangue de Cristo e tornado efetivo para o nosso bem.
2 - O povo, sugerindo que o derramamento do sangue de Cristo não vai trazer vantagem alguma para nós se não for aplicado a nós. E a aspersão de ambos, do livro e do povo, significou aquele mútuo consentimento de ambas as partes, Deus e o homem, e o seu mútuo compromisso um com o outro nesse concerto por meio de Cristo. Moisés também usou estas palavras: “Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado”. Esse sangue, tipificando o sangue de Cristo, é a ratificação do concerto da graça para todos os verdadeiros crentes.
3 - Ele aspergiu o tabernáculo e todos os seus utensílios, sugerindo que todos os sacrifícios oferecidos e os serviços realizados ali eram aceitos somente por meio do sangue de Cristo, que obteve a remissão da iniquidade que tenta se apegar às nossas coisas sagradas, e que não poderia ser remida a não ser pelo sangue expiatório. [10]

O coração da verdadeira religião (Heb 9.22). A necessidade de derramamento de sangue, tipificando a doação de vida, é resumida no versículo 22. No que tange à purificação cerimonial, as coisas, i.e., o Tabernáculo e seus acessórios de adoração, lemos o seguinte:
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue. Mas ainda mais indispensável é o sangue remidor oferecido em favor dos pecadores. Coisas requerem o aspergir de sangue quando são consagradas. Mas pessoas requerem perdão; e embora possa haver exceções em relação às coisas, não há exceção no perdão; porque sem derramamento de sangue não há remissão de forma alguma.21 
Esta é a grande diferença entre o caminho de Deus e o caminho do homem, entre a verdadeira religião e a falsa. O homem tem uma visão inadequada do pecado e despreza o sangue como inerentemente necessário para o perdão. Mas ao exigir sangue, Deus ressalta a excessiva pecaminosidade do pecado; e ao prover o Sangue, Ele revela o seu infinito amor. O sangue do pecador pode ser poupado — mesmo o de animais — porque Deus sacrificou seu próprio “Cordeiro [...] que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). [11]


"...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." 1 João 1:7

"Ele (Jesus) foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca." Isaías 53:7

"Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." João 1:17


Subsídio Teológico
[...] A razão de Moisés e os profetas registrarem por escrito a mensagem de Deus, não se contentando apenas em entregá-la oralmente, era que às vezes a enviavam a outros lugares (Jr 29.1; 36.1-8; 51.60,61; 2Cr 21.12). Mas, na maioria das vezes, era para preservá-la para o futuro, como um memorial (Êx 17.14) ou uma testemunha (Dt 31.24-26), a fim de que ficasse escrita para o tempo vindouro (Is 30.8). A falibilidade da tradição oral era bem conhecida entre os escritores do Antigo Testamento. Temos uma lição prática disso quando da perda do Livro da Lei durante os maus reinados de Manassés e Amom. Quando foi redescoberto por Hilquias, seus ensinamentos causaram grande choque, pois haviam sido esquecidos (2Rs 22-23; 2Cr 34).
Não podemos ter certeza de quanto tempo levou para que o Pentateuco alcançasse a sua forma final. Entretanto, vimos no caso do livro do concerto, cuja alusão reporta-se a Êxodo 24, que foi possível um documento pequeno, como Êxodo 20-23, tornar-se canônico antes que tivesse atingido o tamanho do livro do qual hoje faz parte. O livro de Gênesis também incorpora documentos antigos (Gn 5.1). Números inclui um trecho proveniente de uma antiga coleção de poemas (Nm 21.14,15), e Deuteronômio já era considerado canônico mesmo no tempo em que Moisés vivia (Dt 31.24-26), pois foi colocado ao lado da arca do concerto. Contudo, a parte final de Deuteronômio foi escrita depois da morte de Moisés”
(COMFORT, Philip Wesley (Ed.). A Origem da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1998, pp.81-83).


PARA REFLETIR - ESTUDAR
Sobre a lei de Moisés e a lei de Cristo:
1.Qual é a maior e a mais completa lei: a de Moisés ou a de Cristo?
O Senhor Jesus cumpriu toda a Lei, de modo que toda a moral contida no sistema mosaico foi incorporada e restaurada sob a graça derramada por Jesus através do sacrifício do Calvário. O mandamento de Cristo é a lei do amor, o mais importante mandamento (Rm 13.10).
2.É correto anular a lei de Moisés em nome da Graça?
Embora a lei tenha a sua importância, servindo durante um longo tempo como um “pedagogo” para o pecador, ela não tem mais domínio sobre nós. Isso não quer dizer que a lei foi anulada, mas efetivamente cumprida por Jesus e, por essa razão, vivemos debaixo da Graça (Gl 3.23-25).
3.O sistema de sacrifício judaico tem algum significado para os cristãos?
Sim, mas se trata de um significado simbólico. Todo o sistema de sacrifício do judaísmo fundamentava-se na ideia de substituição, expiação, redenção, perdão e sacrifício à base de sangue. Todo esse sistema era como sombra, porque Jesus Cristo selou uma nova aliança com a humanidade por meio do seu sangue (Hb 9.18-22). Ele expiou todos os nossos pecados.
4.A quem devemos obedecer: a Moisés ou a Jesus?
Jesus é maior que Moisés. Logo, todo o ensino de Moisés, no Antigo Testamento, deve ser compreendido à luz do Evangelho de Cristo (Hb 3.1-6).
5.Qual é o nosso maior modelo de vida?
Jesus Cristo (Fp 2.5-11).

Fontes:
[1]Esequias Soares. Os dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD.
Revista Ensinador Cristão. CPAD
[2]Díllard, Raymond B., Raymond B. Introdução ao Antigo Testamento. Editora Vida Nova.
[3]CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol.6. Editora Hagnos.
[4].CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Ed.Hagnos.
[5]Roy B. Zuck. Teologia do Antigo Testamento. Editora CPAD. pag.21.
[6]PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
[7]All-Com Allen, Clifton J., ed. ger. Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. pag.481.
[8]MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 223-224.
[9]George Herbert Livingston, B.D., Ph.D. Comentário Bíblico Beacon Vol. 1 Gênesis a Deuteronômio. pag. 204.
[10]HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa.Editora CPAD. pag. 791.
[11]Richard S. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. Hebreus. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 83.
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Sugestão de leitura: 

2 comentários:

  1. sinceramente eu só sabia dos 10 primeiros mandamentos escrito também por Moisés, não sabia desse mandamentos, está sendo muito ifícil para mim e estranho ter essa descoberta desses mandamentos.

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    1. Grande amiga em Cristo, Guiomar.
      Que bom ver teu comentário por aqui minha amiga.
      Lembrando sempre: este é um Estudo Teológico.

      "e Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
      Este é o primeiro e grande mandamento.
      E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
      Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." Mateus 22:37-40

      Abraço fraterno.
      Pastor Ismael

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