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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Costumes Matrimoniais - Violações do Casamento

...em continuação aos estudos relacionado aos costumes matrimoniais, hoje abordaremos o assunto:

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VIOLAÇÕES DO CASAMENTO

Embora Deus tenha ordenado o casamento como uma relação sagrada entre um homem e uma mulher, logo ele foi corrompido quando alguns homens tomaram duas esposas (cf. Gênesis 4:19). O casamento misto com pessoas estrangeiras e a adoção de formas pagãs complicaram o problema. A Bíblia registra que Abraão seguiu o costume pagão de gerar filho que lhe fosse herdeiro por via de uma escrava, porque sua esposa era estéril. "Toma, pois, a minha serva", rogou Sara ao marido, "e assim me edificarei com filhos por meio dela" (Gênesis 16:2). A escrava, Hagar, logo deu um filho a Abraão. Mais tarde, Sara também deu à luz um filho.

A arrogância de Hagar afrontou Sara e levou-a a tratar Hagar com severidade. Quando Sara viu Ismael caçoando de seu próprio filho, achou que ela já havia suportado o suficiente. Exigiu que Abraão mandasse Hagar embora. Visto como Hagar lhe havia dado um filho, Abraão não podia vendê-la como escrava. Deu liberdade a Hagar e despediu-a com um presente (Gênesis 21:14; 25:6). Jacó foi outro patriarca hebreu que seguiu costumes matrimoniais pagãos. Jacó tomou duas esposas porque seu tio o ludibriou, casando-o com a mulher errada (Gênesis 29:21-30).

Quando Raquel percebeu que era estéril, deu a Jacó sua serva "para que eu traga filhos ao meu colo" (Gênesis 30:3-6). Lia ficou enciumada e deu a Jacó sua própria serva para ter mais filhos em nome dela (Gênesis 30:9-13). Desse modo Jacó teve duas esposas e duas concubinas, mas ele deu status igual a todos os seus filhos como herdeiros da aliança (Gênesis 46:8-27; 49). A começar com Davi, os reis de Israel deram-se ao luxo de ter muitas esposas e concubinas, muito embora Deus lhes tivesse ordenado, especificamente, que não fizessem tal coisa (Deut. 17:17). Esta prática conferia-lhes status social e os capacitava a fazer várias alianças políticas (2 Samuel 3:2-5; 5:13-16; 12:7-10; 1 Reis 3:1; 11:1-4).

Davi caiu em adultério com Bate-Seba e finalmente cometeu homicídio a fim de casar-se com ela. A morte era o castigo de rotina para este pecado (Levítico 20:10; Deut. 22:22). Mas em vez de tirar a vida de Davi, Deus decretou que o filho de Davi e Bate-Seba deveria morrer, e que haveria luta contra Davi em sua própria casa (2 Samuel 12:1-23). Salomão também foi castigado por desobedecer às ordens de Deus concernentes ao casamento. Suas muitas esposas estrangeiras levaram-no à idolatria (1 Reis 11:4-5). A lei mosaica protegia as concubinas e as esposas múltiplas, mas não com o fito de sancionar a prática. A lei dava status secundário às concubinas e a seus filhos a fim de proteger estas vítimas inocentes da sensualidade descontrolada (Êxodo 21:7-11; Deut. 21:10-17).

Deveríamos observar a concessão da lei no que tange a essas práticas à luz do comentário de Jesus sobre o divórcio: "Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8). Malaquias denunciou o abuso e a negligência que uma esposa sofria quando o marido se voltava para uma mulher pagã e repudiava a primeira. 

O pacto do casamento chamava-a a produzir "semente piedosa"; mas a infidelidade do homem levou-o a ignorar suas responsabilidades para com ela (Malaquias 2:11, 14-16). A lei mosaica não permitia aos israelitas casar-se com mulheres estrangeiras (Deut. 7:3) porque elas adoravam outros deuses. Quando os israelitas voltaram do cativeiro, foram avisados de que o casamento com mulheres estrangeiras era contrário à lei de Deus. Esdras e Neemias falaram sobre o assunto muitas vezes (Esdras 10; Neemias 10:30; 13:23-28). Neemias censurou sua geração, dizendo: "Não pecou nisto Salomão, rei de Israel? ...Não obstante isso as mulheres estrangeiras o fizeram cair no pecado"(Neemias 13:26; cf. 1 Reis 11:4-5).

Esdras exigiu que todo homem pusesse fim ao seu relacionamento com esposa estrangeira. Os que recusaram, foram expulsos da congregação e seus bens destruídos (Esdras 10:8). A relação sexual que Deus tinha em mente era a monogamia ― um homem e uma mulher. Mas devido às paixões humanas degradadas, a lei de Deus precisou proibir pecados sexuais específicos (Levítico 18:1-30; 20:10-24; Deut. 27:20-23). Mesmo assim, alguns homens, desavergonhadamente, buscaram prostitutas (Gênesis 38:15-23; Juízes 16:1).

O livro de Provérbios adverte com detalhes contra mulheres lascivas e vis que instigam os jovens nas ruas (Provérbios 2:16-19; 5:1-23; 6:20-35). A prostituição do culto cananeu era um grave abuso, que de quando em quando era praticada em Israel (I Samuel 2:22-25; I Reis 15:12; II Reis 23:7; Oséias 4:13-14; cf. Deut. 23:17). A imoralidade sexual encabeça diversas listas de pecados citadas na Bíblia (Marcos 7:21; Romanos 1:24-27; I Coríntios 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:5). Todo pecado sexual desfigura a imagem de Deus no homem. Deus advertiu que destruiria toda sociedade que permitisse a continuação de tal pecado (Levítico 18:24-29).

"Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido;
Para que guardes os meus conselhos e os teus lábios observem o conhecimento."  Provérbios 5:1-2



Próximo tema: A pessoa solteira, Casamento, Levirato


Temas anteriores:

Fonte:
- site Ouça a Palavra do Senhor
- TENNEY, Merril C. ; PACKER, J.I.; WHITE, William Jr. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos: 1ª Ed. São Paulo. Editora Vida, 1988.

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