...estamos enxertados na videira
"Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim." João 15:4
Rute 1:16: “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.”
Rute é a versão aportuguesada do hebraico Ruth, que deriva da palavra Re’ut, que quer dizer “amiga”, sendo que por extensão também pode ser aplicado o significado de “companheira”.
RUTE (a bisavó de Davi) - A bela história de Rute é considerada uma gema literária. É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a personagem principal
- Rute, uma moabita, gentia, casou-se com um hebreu;
- Ester, uma judia que casou-se com um rei não-judeu.
BOAZ - um dos personagens da história, era filho de Raabe, a prostituta (Mateus 1:5), dos dias de Josué (Josué 2:1)
Boaz, o parente remidor é um tipo de Cristo e Rute é uma figura dos gentios.
Esta história é uma prévia alusão à chamada dos gentios. A moabita deixada fora por força da Lei, - Deuteronômio 23:3, é admitida pela graça.
Tipicamente Rute representa a Igreja, como noiva gentia de Cristo, o Salvador, o único que a pode resgatar.
AUTOR: Desconhecido, provavelmente escrito por Samuel (em 1090 AEC).
PERÍODO: Abrange um período de uns 10 a 11 anos "nos dias em que os juízes julgavam (justiça)" em Israel (Rute 1:1)
TEMA: Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida.
- (1) Por meio da constância e de uma sábia eleição, 1:16.
- (2) Por meio de um trabalho humilde, 2:2-3.
- (3) Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa, 3:1-5.
- (4) Por meio de uma aliança providencial, 4:10-11.
- (5) Por sua exaltação a uma família real, 4:13-17.
PROPOSITO PRINCIPAL:
Como uma mulher gentia se converteu em um dos antepassados de Cristo.
ANÁLISE HISTÓRICA:
- (1) Sua permanência em Moabe, 1:1-5.
- (2) Seu triste regresso a casa, 1:6-22.
- (3) Rute respiga nos campos do Boaz, cap. 2.
- (4) Seu casamento com Boaz, 4:13.
- (5) O nascimento de seu filho, avô de Davi, 4:13-16.
- (6) A genealogia de Davi, 4:18-22.
A história de Rute começa com estas palavras: “... houve fome na terra” (Rt 1.1). A mesma fome a Igreja sente atualmente pelo verdadeiro pão de Deus, onde Ele não se manifesta. Por causa da fome, o israelita Elimeleque fugiu, com sua mulher Noemi e os dois filhos, de Judá para Moabe. Depois da morte de Elimeleque, os dois filhos casaram-se com mulheres pagãs, Orfa e Rute. Eles permaneceram dez anos naquela terra.
Moabe, porém, era um lugar de idolatria. Representava a congregação do perverso, o lugar do orgulhoso. Na verdade, Moabe quer dizer “idolatria”. O homem que deu nome à região nasceu de uma relação incestuosa entre Ló e uma de suas filhas (Gn19 30-38). Foram os moabitas que levaram Israel a apostatar da fé no deserto de Sitim; em conseqüência, mais de 24 mil israelitas foram abatidos por Deus.(ver Num 25)
Deus proibiu aos israelitas desposar mulheres moabitas, pois “... vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses” (1Rs 11.2). Podemos dizer, como no capítulo anterior: a mesma coisa acontece atualmente no reino espiritual. Apesar da fome da Palavra, o povo de Deus volta-se para o mundo, rendendo-se à sedução da idolatria e misturando-se com o ímpio. A fome na Igreja traz os crentes de volta a Moabe. E, à semelhança de Noemi, descobrem que Moabe é o lugar onde morrem os jovens.
Voltando a Judá, entretanto, não haveria mais fome. Noemi ouvira que Deus estava visitando novamente o seu povo com abundância de pão. Subitamente, lembranças de bênçãos passadas encheram sua alma, e ela começou a suspirar pelo santo lugar onde um dia vivera. Estava cansada de Moabe, de sua idolatria e da morte que por lá rondava. Então, “... se dispôs ela com as suas noras, e voltou da terra de Moabe...” (Rt 1.6).
Rute e Orfa despediram-se dos pais, familiares e amigos. Comunicaram-lhes que iriam embora em busca de alimento; iriam com Noemi para Judá, um lugar onde Deus estava visitando o seu povo!
Podemos ver um paralelo no mundo atual. Alguns crentes vivem em uma Moabe contemporânea - cheia de preguiça, indiferença, prazer mundano e sucesso. Contudo, um remanescente santo tem perseverado. Tem suportado a exaltação de evangelistas na TV, a sórdida sensualidade na casa de Deus, a tolice no púlpito e o escárnio de cristãos desviados. Esses aflitos filhos de Deus oraram, jejuaram, intercederam, e agora o Senhor ouve o seu clamor.
Por que a Igreja de Times Square (pastoreada pelo autor) e outras semelhantes a ela estão cheias de crentes ansiosos? Porque Deus está visitando seu povo nesses lugares! As pessoas têm ouvido que a palavra de Deus está ao seu alcance. Sim, a fome acabou! Deus mandou pão do céu. E se você ainda não experimentou o maná do céu, saia de Moabe e volte para o lugar onde Deus está visitando o seu povo!
Era o que as noras de Noemi planejavam fazer. Veja bem, o nome Noemi significa “graciosa”. Seguir a sogra era uma maneira de se seguir a graça de Deus. Representava uma mudança: viver pelo mundo ou viver pela graça do Senhor. Estavam sendo atraídas pelo Espírito de Deus e pelas novas de seu perdão. De igual modo, milhares estão retornando a casa, à plenitude de Cristo - longe da depressão, concessão, indiferença e do vazio de um evangelho de facilidades e prosperidades.
Triste é saber que muitos dos que desejam voltar para Deus estacionam na metade do caminho. Não se soltam totalmente, não pagam o preço. Vejo isso acontecer com centenas de pessoas em nossas igrejas; começam com muito fervor, dizendo estarem famintas por mais de Jesus. Todavia, mostram-se indecisas na fronteira entre Moabe e Judá, e voltam-se para seus velhos costumes. Do mesmo modo, relatam as Escrituras, quando Orfa e Rute alcançaram a fronteira enfrentaram um dilema: seguiriam Noemi, isto é, a graça de Deus para a plenitude do Senhor? Seus nomes dão uma ideia da resposta: Orfa significa “ obsessão”; e Rute, “amiga, companheira.”
Um confronto aconteceu na fronteira. Noemi decidiu testar o compromisso das duas jovens mulheres. Para estas, a decisão de continuar exigia mais que emoções e palavras. Noemi não podia garantir-lhes recompensa, prosperidade, facilidade ou sucesso por segui-la. Podia oferecer somente uma visão clara do alto preço ainda por vir. Descreveu sua terra como um lugar de sofrimento e pobreza, que não oferecia nenhum bem terrestre; teriam de viver somente pela fé. O quadro era tão sombrio que Noemi as encorajou a retornar às casas de suas mães para “... que sejais felizes...” (Rt 1.9).
Noemi apresenta, na verdade, o evangelho da graça de Deus: sofrimento, renúncia, a cruz. Orfa e Rute permaneceram firmes, pelo menos exteriormente: “... elas, porém, choraram em voz alta. E lhe disseram: Não, iremos contigo ao teu povo” (Rt 1.9,10).
Pelo significado do nome de Orfa, você já deve ter imaginado que, apesar de suas lágrimas e palavras fortes, que denotavam resolução em continuar a viagem, ela desistiria e retornaria à sua idolatria. Exteriormente, estava abatida e frágil, e queria voltar para Deus. Mas seu coração estava totalmente preso ao seu velho círculo de amigos e à família; não sabia que essa sombra permaneceria em sua alma. Orfa chorou na fronteira porque estava dividida entre dois amores; queria sinceramente continuar, pois amava a preciosa companhia das duas mulheres, mas não conseguia romper os laços com Moabe.
Lágrimas nunca são o bastante. Noemi sabia disso e impôs às jovens um teste final. Ponderou-lhes: “Voltai, minhas filhas; porque iríeis comigo? Tenho eu ainda no ventre filhos, para que vos sejam por maridos? Tornai, filhas minhas, ide-vos embora...” (Rt 1.11,12). Creio que ela conseguiu ver através do coração de Orfa o seu conflito interior. Provavelmente pensou consigo mesma: “Pobre criança! Acha que quer a plenitude do Senhor, mas ainda está encantada com este mundo. Sua situação tornar-se-á pior, porque estará sempre olhando para trás”. E aconselhou-a: “ Siga seu caminho!”.
Orfa então decidiu-se. Possivelmente tinha se perguntado: “E essa a única opção? Rejeição, pobreza e separação de tudo o que já conheci? Não! Eu voltarei a Moabe e servirei a Deus do meu modo. Ainda amarei Noemi e Rute, mas devo continuar minha vida!” A narrativa bíblica continua: “Então de novo choraram em voz alta; Orfa com um beijo se despediu de sua sogra...” (Rt 1.14). Um manuscrito original acrescenta: “... e voltou”.
Talvez você também esteja pensando em despedir-se de seus irmãos e irmãs da igreja. Algo em seu íntimo pode estar lhe induzindo a separar-se de Cristo: o velho círculo de amigos ou a atração de antigos hábitos. Orfa “... voltou ao seu povo e aos seus deuses...” (Rt 1.15). Seu coração pode estar apegado a um ídolo do passado, algo que não consegue deixar.
Todavia, não há meio-termo para os cristãos! A linha foi traçada e só podemos mover-nos nestas duas direções: ou para frente, na direção de Judá; ou para trás, na direção de Moabe. Orfa voltou e, deste ponto em diante, as Escrituras não mais a mencionam. Desapareceu nas trevas da idolatria, não tendo nada mais a ver com a obra de Deus, ou o reino eterno. Agora, a grande preocupação de Deus era com Rute.
Noemi tentou ainda desencorajá-la: “... também tu, volta após a tua cunhada”. Noutras palavras: “Rápido, Rute! Você ainda pode alcançar Orfa. Por que não segue seus próprios desejos?” Rute, porém, apegou-se à Noemi (Rt 1.14). Isso sugere um quadro de uma donzela de joelhos com os braços ao redor da cintura do amo, não o querendo deixar partir.
Rute queria Deus! Desejava experimentar seu perdão, e somente a morte poderia impedi-la: “Disse porém Rute: Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei sepultada; faça-me o Senhor, o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti” (Rt 1.16-18). Noemi, vendo-a tão resoluta, deixou de insistir.
Embora não o soubesse totalmente, Rute estava fazendo a escolha certa, e colocando-se sob as asas protetoras de Jeová. E, o que é mais importante, assim que cruzou a fronteira com Noemi, estava no caminho para ganhar a Cristo. Não havia nenhum sinal a guiar-lhe, mas sabemos aonde a estrada levava: direto ao coração de Jesus.
Rute e Noemi chegaram rapidamente ao lugar da bênção, pois era o início da colheita em Israel. Pobres e necessitadas, não sabiam de onde viria a próxima refeição. Então, a jovem Rute pediu à sogra: “Deixa-me ir ao campo e apanhar espigas...”
Naqueles dias, somente os muito pobres faziam esse trabalho. A lei determinava que os proprietários colhessem os quatro cantos de suas terras, mas não rebuscassem os campos. As sobras eram deixadas aos pobres (Lv 19.9- 10).
Rute parecia ter feito um mau negócio. Sua devoção conduziu-a ao lugar do perdão, mas tinha que se desgastar num trabalho que não oferecia remuneração regular ou segura. Estava em grande pobreza, sem nenhum futuro à vista.
Dê uma boa olhada em Rute; que esse também seja o seu alvo. Basta desprender-se das coisas do mundo, e caminhar ao lado de Deus. Essa era a cruz do apóstolo Paulo até sua morte: “Porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo... sofremos fome, e sede, e nudez... e não temos morada certa. E nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados... quando perseguidos... quando caluniados... temos chegado a ser considerados lixo do mundo...” (1Co 4.9-13).
Contudo, tem a coragem de dizer: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Co 4.16)! Ele disse isso por uma boa razão, a mesma pela qual não podemos sentir pena de alguém como Rute: estava prestes a ganhar a Cristo!
“Ela se foi, chegou ao campo, e apanhava após os segadores; por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de Elimeleque” (Rt 2.3). O escritor deve ter achado graça, quando escreveu que Rute “casualmente” entrou no campo de Boaz, um parente seu que a ajudaria. Longe de ser acidental, nitidamente havia ali a direção do Espírito Santo. A partir do momento que cruzou a fronteira e confiou toda a sua vida ao chamado de Deus, Rute foi conduzida sobrenaturalmente por Ele.
Pode ter sido este o enredo: Rute, com uma canção em seu coração, passou por muitos campos, quando um súbito impulso interior a induziu a virar-se para a direita e recolher espigas na extremidade norte de um campo particular. Algumas horas mais tarde, Boaz sentiu-se inspirado a verificar a colheita. Olhou para o campo e viu numerosos jovens cortando moitões e pobres donzelas recolhendo espigas atrás deles. Mas parou de repente, porque seu olhar foi atraído por uma delas. “Quem é essa jovem?”, perguntou. Havia sido pego totalmente de surpresa. Rute esteve recolhendo espigas por apenas meio dia antes de atrair o olhar de seu amo! Aquele grande homem andou em sua direção e ordenou: “... não vás colher a outro campo... porém aqui ficarás com as minhas servas” (Rt 2.8). Prometeu que ninguém a incomodaria e que, se estivesse com sede, poderia beber das vasilhas dos ceifeiros. Mais tarde, recomendou a estes que derrubassem punhados de grãos propositalmente para que ela os encontrasse.
Por que Boaz fez tanto por Rute? Porque estava encantado com ela. A moça moabita roubara-lhe o coração e ele desejava tê-la por perto. E o que o atraiu em primeiro lugar? A própria Rute perguntou-lhe por que estava favorecendo uma estranha.
Boaz declarou saber o que ela fizera por sua sogra, e como deixara sua própria terra para juntar-se a um outro povo: “O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio” (Rt 2.12). Boaz sentiu-se atraído por ter ela confiado nas asas protetoras de Deus.
A Menina dos Olhos de Cristo
Você consegue perceber o paralelo? Boaz representa Cristo, nosso Redentor. No momento em que nos distanciamos de todos os tipos de amor, e deixamos os ídolos, amigos e caminhos antigos, os olhos de Cristo pousam sobre nós. É quando ganhamos a Cristo. Perdemos o mundo, suas glórias e prazeres passageiros, mas conquistamos seu eterno amor.
Ao ganharmos seu coração, adquirimos também sua proteção e cuidado. Nunca mais sentiremos fome ou sede em nosso íntimo. Ele nos guiará e nos proverá de maneira miraculosa. Semelhante a Rute, que correu para contar a Noemi as coisas boas que lhe aconteceram, correremos para compartilhar com a família de Deus - milagre após milagre - como o Senhor tem suprido nossas necessidades. Cada um de nós terminará dizendo: “Quem sou eu, para ser tão abençoado?”
Esse é apenas o começo das bênçãos para Rute. Ao final da colheita, Noemi orientou-a sobre um costume da época. Naqueles dias, os servos dormiam aos pés de seus amos de maneira perpendicular, completamente vestidos, a fim de aquecê-los. Se o patrão era um parente próximo, seria seu dever resgatar ou adquirir a herança desse servo para que esta não se perdesse. Demonstraria essa intenção tirando uma coberta, e colocando-a sobre os ombros do servo, como a dizer: “Serei sua proteção”.
Noemi disse a Rute que fosse à eira naquela noite, onde Boaz estaria separando a cevada; e, depois que ele tivesse se deitado, ela deveria descobrir-lhe os pés, deitar-se e fazer o que Boaz lhe dissesse. Então, naquela noite, Rute fez como Noemi a orientara. E quando Boaz acordou e a encontrou lá, ficou visivelmente satisfeito: “Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não foste após jovens, quer pobres quer ricos. Agora, pois, minha filha, não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa” (Rt 3.10,11).
Pense no que Boaz estava prometendo: “Farei por você tudo que desejar”. Os desejos de Rute seriam concedidos, porque ela fora fiel. Não desviou seus olhos para a riqueza, sucesso ou fascinação - desejava apenas a Boaz. Em troca, seu parente lhe disse: “Posso confiar em você; seu amor é sincero. Não me deixarás por outros, não importa o quão atraentes eles sejam. Você será minha e eu serei somente seu”.
Diante de dez testemunhas, no portão de Belém, Boaz resgatou a herança de Rute. Satisfez todas as suas exigências, e a tomou por esposa. O poderoso homem casou-se com uma serva humilde.
Essa é, na verdade, a obra da cruz: Jesus nos livrou de todas as pretensões que o diabo tinha sobre nós ou nossa herança.
Estamos completamente livres para sermos desposados por Cristo!
Após o casamento, Rute deu à luz um filho. Seu nome era Obede, e tornou-se o avô de Davi, a semente de Cristo. Esta serva, Rute, fez parte da linhagem de nosso Messias.
Rute ganhou a Cristo porque Ele tornou-se sua própria vida! Do mesmo modo, ganhamos a Cristo - através de escolhas que o agradam e decisões que provam nossa fidelidade - ao nos alimentarmos somente dEle. Se o amarmos sem reservas, ansiando por Ele continuamente, lembraremos dEle em cada escolha que fizermos. E perguntaremos: “Isso irá agradá-lo? Fará Ele dizer aos anjos: ‘Veja, seu amor por mim o levou a deixar tudo para trás’?”
Se verdadeiramente ansiamos por Jesus, desejaremos ganhar-lhe o coração - e depois conhecê-lo. Entregaremo-nos a Ele completamente e descansaremos tranquilamente sob seu poderoso cuidado.
Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!
A paz do Senhor meu amigo e irmão em Cristo pastor Ismael!
ResponderExcluirBelo comparativo. Rute foi uma mulher que priorizou a fidelidade à mãe do seu falecido esposo e o bom exemplo que ela pôde ver em sua sogra em relação ao Deus que ela servia a fez declarar “o teu Deus é o meu Deus.”
Quando seguimos a Cristo, colocando toda nossa confiança Nele, deixando para trás tudo que aparentemente seria grande lucro para nós, ganhamos muito mais.
O Senhor assim nos diz: “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.” Lucas 9.24
Rute deixou de lado interesses egoístas e ao partir com Noemi, além de ter tido sua vida abençoada, abençoou também a sua ex-sogra e ainda fez parte da linhagem do Messias. Que benção grandiosa!
E ao que se decide em dedicar a sua vida a Cristo Ele diz: “...Ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus, que não receba, no presente, muito mais e, no mundo vindouro, a vida eterna.” Lucas 18.29,30
Forte abraço!
A Paz do Senhor Neiva.
ExcluirObrigado pelo belíssimo comentário minha grande amiga e irmã em Cristo.
Neiva os textos que menciona realmente falam profundamente aos nossos corações.
Deus seja louvado.
abraço fraterno
Pastor Ismael
Amo esse livro...Fala nos direto ao coração!!!
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