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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CASAMENTO - Divinamente estabelecido!

A Bíblia expressa com clareza as intenções de Deus para o casamento. Deus quer que o homem e a mulher se realizem tanto espiritual como sexualmente. Este relacionamento foi desfigurado pela queda da humanidade no pecado. 

A história de Israel fala das mudanças que afetaram o casamento porque os israelitas preferiram aceitar as práticas degradantes de seus vizinhos ímpios. Jesus reafirmou o significado do casamento. Ele censurou a atitude dos judeus para com o divórcio, e desafiou os parceiros conjugais a viverem em harmonia.

CASAMENTO

Convém observar as passagens bíblicas que descrevem o propósito do casamento. A Bíblia dá uma visão geral dos privilégios e deveres do vínculo matrimonial.

A. Divinamente estabelecido. No princípio Deus criou um casal de seres humanos, um homem e uma mulher. Sua primeira ordem a eles foi: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra"(Gênesis 1:28).

Ao reunir este casal, Deus instituiu o casamento, a mais fundamental de todas as relações sociais. O casamento capacitava a raça humana a cumprir a ordem de Deus de encher a terra e sujeitá-la (Gênesis 1:28). Deus fez a ambos, o homem e a mulher, à sua imagem, cada qual com um papel especial e cada qual complementado pelo outro. O capítulo 2 de Gênesis diz que Deus criou primeiro o homem. Depois, usando uma parte do homem, Deus fez-lhe "uma auxiliadora" (Gênesis 2:18). Quando Deus trouxe Eva a Adão, ele os uniu e disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Deus tencionava que o casamento fosse uma relação permanente. Devia ser uma entrega pactual única de duas pessoas que excluíam todas as demais de sua intimidade.

Deus proibiu expressamente a quebra dessa união quando ordenou: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). O Novo Testamento reafirma a singularidade do vínculo matrimonial. Jesus disse que O homem e sua mulher "já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Paulo comparou lindamente o amor de um homem à sua esposa ao amor de Cristo à sua Igreja (Efésios 5:25). Ele disse que o amor de Cristo era tão profundo ao ponto de ele morrer pela igreja, e do mesmo modo o amor do homem à sua esposa deve superar quaisquer imperfeições que ela possa ter. O casamento é mais do que um contrato que duas pessoas fazem para seu mútuo benefício. Visto que fazem seus votos matrimoniais na presença de Deus e em seu nome, podem buscar poder de Deus para cumprir tais votos.

Deus torna-se uma parte sustentadora do casamento. O livro dos Provérbios lembra-nos disto quando diz que Deus dá sabedoria, discrição e entendimento, de modo que os parceiros matrimoniais possam evitar que sejam induzidos à infidelidade (cf. Provérbios 2:6-16). Os escritores do Novo Testamento entenderam que o casamento cristão é criado e mantido por Cristo.

B. Marcado pelo amor. Acima de tudo mais, o amor é o sinal da união. Note-se a simplicidade com que a Bíblia descreve o casamento de Isaque e Rebeca: "[ele] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou" (Gênesis 24:67). O amor, baseado em verdadeira amizade e respeito, sela e sustenta o laço matrimonial. Pedro conclama os maridos a viverem "a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida" (1 Pedro 3:7). Este tipo de amor entre marido e mulher purifica a relação matrimonial de ambos. A Bíblia diz que marido e mulher são iguais como pessoas diante de Deus, visto que ambos foram feitos à imagem de Deus. Ambos podem ser salvos de seus pecados, mediante Jesus (Gênesis 1:27; Gálatas 3:28; Colossenses 3:10-11). Juntos recebem os dons e as bênçãos de Deus para seu casamento (Romanos 4:18-21; Hebreus 11:11; 1 Pedro 3:5-7). Quando se unem em casamento, ambos têm obrigações, embora possam ter graus variáveis de capacidade para executar as responsabilidades que partilham.

Procissão matrimonial. Esta concepção artística de uma procissão matrimonial típica nos tempos bíblicos, mostra o noivo acompanhando o grupo do casamento de volta à sua casa para uma festa. Música e dança eram partes essenciais da celebração, que durava de uma a duas semanas.

C. Realização sexual. Outro fator no relacionamento matrimonial é a união sexual dos parceiros. A união sexual consuma o casamento na base de uma entrega matrimonial mútua. A expressão"coabitou o homem com Eva" ou "conheceu Adão a Eva" (Gênesis 4:1, 25 e outros lugares), é o modo direto de a Bíblia referir-se ao intercurso sexual. Mas a Bíblia trata este ato com dignidade, chamando-o digno de honra e sem mácula (Hebreus 13:4). As Escrituras exigem do povo de Deus que conserve puras as suas relações sexuais. Não devem usar o sexo para dar vazão a paixões lascivas, como o fazem os ímpios (I Tess. 4:3-7). A Bíblia recomenda ao homem casado deleitar-se na esposa de sua mocidade todos os dias de sua vida (Eclesiastes 9:9). Ele deve embriagar-se "sempre com as suas carícias" (Provérbios 5:15-19).

1. Um dever a cumprir. Quando um israelita comprometia-se a casar, ele não devia permitir que nada o impedisse de cumprir seu propósito. Não devia ir à guerra, para não dar-se o caso de ele morrer e outro homem casar-se com a noiva prometida (Deuteronômio 20:7). Durante o primeiro ano de casamento ele não devia retomar nenhuma tarefa que interferisse em sua presença no lar para promover "felicidade à mulher que tomou" (Deuteronômio 24:5). Paulo disse aos maridos e às esposas que estivessem sexualmente disponíveis um ao outro, sem privar-se um ao outro, de modo que Satanás não pudesse tentá-los a tolerar afeições errantes por lhes faltar domínio próprio (I Coríntios 7:3-5).

2. Promiscuidade e perversão. Paulo diz que o homem que se une "à prostituta, forma um só corpo com ela, porque, como se diz [o homem e a prostituta], serão os dois uma só carne" (I Cor. 6:16). O corpo, diz Paulo, é o templo de Cristo. Uma vez que a união sexual promíscua une a carne de dois indivíduos, ela é uma profanação do templo de Cristo. Aqui o termo carne significa mais do que órgãos sexuais ou mesmo o corpo todo. Ele se refere à pessoa integral. A união sexual inevitavelmente envolve a pessoa toda, quer dentro, quer fora do casamento. Quando Deus exige que seu povo viva vidas santas (I Ped. 1:15-16), isto inclui a conduta sexual com relação ao casamento (I Tess. 4:3-6). Deus exigiu santidade correspondente dos israelitas (Levítico 18; 20:10-21). A pessoa na sua totalidade - corpo não menos do que alma - é separada para Deus. Com o tempo a prostituição religiosa das nações pagãs entrou em Israel.

A própria presença desta prática profanou o culto do Senhor (I Samuel 2:22). A Bíblia proíbe o incesto (Lev. 18:6-18; 20:11-12). Denuncia, também, as relações homossexuais como depravadas e reprováveis aos olhos de Deus. Na verdade, tais relações acarretavam pena de morte em Israel (cf. Lev. 18:22; 20:13; Deut. 23:18; Rom. 1:26-27; I Cor. 6:9; 1 Tim. 1:10).

Cenas de casamento. Cenas de um casamento romano típico são vistas nos lados deste altar. Na cena à esquerda, o casal junta as mãos ao término da cerimônia matrimonial. À direita, crianças tomam parte na procissão à casa do noivo, carregando uma oferta para o sacrifício pagão.

3. Papéis sexuais próprios. Nos tempos bíblicos, pensava-se no casamento como um estado em que as pessoas naturalmente cumpririam seus respectivos papéis sexuais. Dessa maneira, o homem era o cabeça da família e a esposa devia submeter-se à sua autoridade (Salmo 45:11; I Pedro 3:4-6). Este relacionamento de papéis esteve presente desde o começo; a mulher foi feita para ser auxiliadora do homem, adaptada para ele nesse sentido. Por todo o tempo do Antigo Testamento a mulher encontrou seu lugar na sociedade por intermédio do pai, depois mediante o marido, e então por meio do irmão mais velho ou parente resgatador. Deus usou este relacionamento de papéis para estabelecer harmonia na família e na sociedade toda. A submissão da mulher judia ao marido não lhe depreciava as capacidades nem a reduzia a um lugar secundário na sociedade. A esposa"excelente" do Antigo Testamento (Prov. 31) gozava da confiança do marido e do respeito dos filhos e vizinhos. Ela desfrutava de muita liberdade para usar suas habilidades econômicas a fim de prover para a família. Era reconhecida como pessoa de sabedoria e graciosa mestra. Estava tão longe quanto possível de ser uma escrava-utensílio, que é como a mulher era considerada em outras culturas do Oriente Próximo.

D. Símbolo espiritual. O casamento simbolizava a união entre Deus e seu povo. Israel era chamada de esposa do Senhor, e o próprio Senhor disse: "não obstante eu os haver desposado" (Jer. 31:32; cf. Isaías 54:5). Os profetas declararam que a nação havia cometido "prostituição" e"adultério" quando ela se voltou de Deus para os ídolos (Nm. 25:1-2; Juizes 2:17; Jer. 3:20; Ez. 16:17; Os. 1:2). Disseram que Deus havia repudiado sua esposa infiel (Isaías 50:1; Jer. 3:8) ao enviar ele os israelitas para o cativeiro. Não obstante, Deus teve compaixão de sua "esposa", Israel, e chamou-a de volta para ser fiel (Isaías 54). Como o noivo se alegra na sua noiva (Isaías 62:4-5), assim o Senhor se delicia em fazer de Israel o "povo santo", seus remidos (Isaías 62:12). O Novo Testamento descreve a igreja como a noiva de Cristo, preparando-se para a vida no reino eterno (Efésios 5:23). Esta imagem sublinha a verdade de que o casamento deve ser uma união de amor e fidelidade, exclusiva e permanente. Os maridos devem amar as esposas como Cristo ama à sua noiva resgatada, e as esposas devem submeter-se a seus maridos, como se submetem a Cristo.

Próximo Tema: Divórcio!

Fonte: Site Ouça a Palavra do Senhor 
TENNEY, Merril C. ; PACKER, J.I.; WHITE, William Jr. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos: 1ª Ed. São Paulo. Editora Vida, 1988.

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2 comentários:

  1. Nossa! Não é a toa que o casamento é comparado com a grande relação de Cristo com a Igreja... grande é a profundeza desse Mistério..

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  2. não sei porque tenho essa visão do casamento. Para mim o casamento será só uma vez, sempre pensei assim, e o mais engraçado é que meu esposo pensava a mesma coisa, O casamento é uma aliança sim onde Deus une o homem e a mulher e sela até que a morte se separa os dois. No casamento é preciso que hája o diálogo, respeito em ambas partes, sentar conversar moderadamente, sempre com carícias em ambas partes, e sendo assim o casamento durará sempre.

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