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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Operadora Celestial

"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes." Jeremias 33.3

OPERADORA CELESTIAL INFORMA:

Evite que sua intimidade com Deus seja bloqueada;

Faça já uma recarga de pelo menos 30 minutos de oração e ganhe bônus de vitórias, sabedoria, paz, bênção, saúde, livramento, e...;

E mais:

Fale com Deus de Graça por tempo ilimitado, todos os dias por 24 horas;

Discando: SALMO 46:1 em todas as ligações;

Promoção válida até a volta de JESUS CRISTO;

Para maiores informações, consulte nossos regulamentos na Bíblia Sagrada mais próxima de você.


"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos." Romanos 8 26-27


Lembre-se:
'Aquilo que Deus tem de melhor para nós, certamente se abrirá com a chave da oração, e consequentemente aquilo que não serve para nós, por intermédio da oração, o próprio Senhor nos livrará colocando-nos em segurança em seu jardim fechado.'


abraço fraterno
Pastor Ismael
adm.Blog
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sábado, 29 de dezembro de 2018

Feliz Ano Novo - chegou 2019

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará." Salmos 37:5

Para muitos o Ano Novo é uma época de expectativas e uma nova perspectiva. As tristezas e dores do ano findo, vestem-se agora de esperança. Para outros não muda nada além da data do calendário, tudo continua como antes. Os mesmos problemas, as mesmas adversidades… o “ano velho” não termina em dezembro, assim como o “ano novo” não começa nunca.

No entanto, como afirmou o escritor Charles Lamb: “Ninguém observa o 1.º de janeiro com indiferença”.

Nesta época sempre estamos mais reflexivos. Nossas reflexões podem estar centradas na esperança, ou no medo. O medo do novo, do desconhecido, do futuro imprevisível ou dos desgostos já previsíveis.

Lembremos das palavras do salmista: “Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele o fará”.

Descansemos em Deus a nossa vida e dediquemos a Ele o “Ano Novo”. Investindo tempo diário com Deus na leitura da Palavra e em oração. (by Antero - Ministério Pão Diário)


Que cada dia, cada instante, estejamos com alegria em nossos corações em seguir Aquele que nos concede a vitoria.

Um Maravilhoso Ano Novo a todos os Leitores, Amigos, Participantes, Incentivadores, Intercessores, Seguidores, Irmãos em Cristo, e o nosso muito obrigado! Que continuemos juntos crescendo na Graça e no Conhecimento, sempre com atitude de aprendiz, sempre aprendendo.

Que Deus nosso SENHOR nos oriente em tudo!


Ano Novo
transbordante de BÊNÇÃOS!  


Deus Abençoe!

do Amigo em Cristo
Pastor Ismael
adm.Blog
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Na Montanha ou em Jerusalém

NA MONTANHA OU EM JERUSALÉM?... 

ARGUMENTOS SOBRE A RELIGIÃO - um passatempo favorito do Oriente Médio.

Alguns simplesmente falam por falar: minha fé é a mais antiga, a mais verdadeira ou a melhor. Às vezes, essas divergências se tornaram causas de divisões acrimoniosas entre os crentes, como mostra o número de facções judaicas, cristãs e muçulmanas.

Um dos mais veementes do mundo antigo é mencionado na passagem do Evangelho sobre a Mulher no Poço - o conflito entre judeus e samaritanos - (João 4:5-42).

A divisão entre judeus e samaritanos pode ser atribuída à divisão do reino de Davi em reinos do norte e do sul após a morte do rei Salomão.

O reino do norte, conhecido como Israel, foi invadida pelos assírios no 8° século a.C. .

O reino do sul foi chamado de Judá e seus habitantes acabaram sendo conhecidos como judeus.

O reino do sul permaneceria até ser conquistado pela Babilônia quase 200 anos depois.

Os Samaritanos afirmavam que eles eram o verdadeiro Israel, descendentes das tribos de Efraim e Manassés, que sobreviveram à destruição do reino setentrional de Israel pelos assírios em 722 a.C. . Para este dia Samaritanos preferem chamar-se Israelitas (a palavra Samaritano significa “Guardião da Lei”). Havia supostamente de um milhão deles no 1° século A.D. Apenas 750 permanecem como uma comunidade distinta hoje.

Os líderes religiosos judaicos e samaritanos ensinaram que era errado ter qualquer contato com o grupo oposto, e nenhum dos dois devia entrar nos territórios uns dos outros ou mesmo falar uns com os outros. É por isso que a mulher samaritana respondeu ao pedido de Jesus por uma bebida dizendo: “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Pois os judeus não se relacionam com os samaritanos ”(João 4: 9).

Dada essa relação, a parábola de Jesus do Bom Samaritano foi especialmente vigorosa.

Os Samaritanos só aceitam como escritura os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, a Torá (a Lei), rejeitando a autoridade de outras seções do Antigo Testamento (os livros proféticos / históricos), bem como o Talmude, uma fonte principal da Tradição Judaica. Seu texto da Torá difere daquele usado pelos judeus também. Os Samaritanos afirmam que sua versão da Torá era a original e que os judeus tinham um texto falsificado produzido por Esdras durante o exílio babilônico. Estudiosos modernos das Escrituras apontam para uma edição considerável das Escrituras Judaicas naquele tempo.

QUESTÃO DO TEMPLO

Tanto judeus como samaritanos acreditavam que Deus tinha uma morada única na terra. Foi lá que a glória de Deus se manifestou como fora a Moisés no monte Sinai. Eles discordaram, no entanto, sobre a localização deste lugar sagrado.

Os judeus olhavam para Jerusalém, onde Salomão havia construído seu templo antes da divisão entre os reinos do norte e do sul. O culto Samaritano era focado no Monte Gerizim, perto de Siquém (Nablus moderno), que eles afirmavam ser o santuário original, em uso desde o tempo de Josué. Este era o lugar, eles acreditam, onde Abraão foi ordenado por Deus para oferecer Isaque, seu filho, como sacrifício ( Gênesis 22: 2 ).

Quando a liderança judaica, que havia sido deportada para a Babilônia no 6º século a.C., foram autorizados a retornar, reconstruíram o templo de Jerusalém e codificaram suas Escrituras e práticas rituais. Enquanto nos séculos anteriores eram regularmente oferecidos sacrifícios em santuários associados a Abraão e outras figuras primitivas, a recém-emergente liderança judaica insistia que o templo de Jerusalém era apenas um local legítimo de sacrifício.

Na primeira metade do 5° século a.C. os samaritanos construíram um templo no Monte Gerizim e ofereceram sacrifícios lá. Este templo foi destruído em 128 a.C. pelo sumo sacerdote judeu João Hircano que capturou Samaria e ampliou o reino judeu.

Os samaritanos não estavam associados às revoltas dos judeus contra os romanos, enquanto os romanos expulsaram os judeus de Jerusalém em 135 d.C, os samaritanos foram autorizados a permanecer.

O templo Samaritano no Monte Gerizim foi reconstruído e manteve-se até o 5° século d.C., quando os Samaritanos se revoltaram contra Roma. Eles foram derrotados e barrados do monte Gerizim. Os samaritanos continuaram a se opor a Roma; eles foram reconhecidos como uma comunidade legítima sob o Islã. Enquanto eles nunca reconstruíram seu templo, eles ainda celebram a Páscoa todos os anos no "altar de Abraão", no antigo local do templo.

CRISTO E A QUESTÃO DO TEMPLO

No encontro de Jesus com a mulher samaritana, Ele tocou na questão do templo. A mulher disse: “Nossos pais adoraram nesta montanha e vocês judeus dizem que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, vem a hora em que nem nesta montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade ...” (João 4: 19-23).

Jesus rejeitou a importância de um templo físico como necessário para adorar a Deus. O relacionamento de Deus com a humanidade estava mudando. Quando Jesus estava no templo de Jerusalém, Ele fez este anúncio enigmático: 'Destrua este templo e em três dias levantarei'. Então os judeus disseram: 'Levaram quarenta e seis anos para construir este templo, e você o levantará em três dias?' ...mas ele estava falando do templo do seu corpo (João 2: 19-21)

O lugar do sacrifício não estaria em um santuário ou em um templo; seria o próprio corpo do próprio Cristo. Aqui, o único sacrifício definitivo seria oferecido para o perdão dos pecados de toda a humanidade. Enquanto o corpo terreno de Cristo seria o templo do Seu sacrifício na cruz, Seu corpo espiritual, a Igreja também compartilharia em Seu papel como o novo templo de Deus.

Uma vez que a Igreja é o Corpo de Cristo, em que o Espírito Santo habita, é um templo composto de pedras vivas, a primeira das quais é Cristo, a Cabeça do Corpo.

E assim é, como o templo do Deus vivo que somos lembrados.

"E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vos também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." (1 Pedro 2: 4-5).

Aqueles que estão unidos a Cristo no batismo tornam-se este santo sacerdócio cujo sacrifício de louvor, a Divina Liturgia, cujas esmolas, cujos presentes de jejum e outras ofertas estão unidos ao próprio sacrifício de Cristo.

A comunidade de cristãos em todo o mundo é a casa espiritual construída de pedras vivas e unida à Pedra Preciosa escolhida por Deus.

Autoria: Evangelista Rodrigo Alex (Teólogo e Professor)


...em CRISTO!

Estejamos firmes na Pedra Principal, Eleita e Preciosa; e quem nela crer não será confundido.

Forte e fraterno abraço ao grande amigo em Cristo. Obrigado pela permissão desta publicação.


Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Siló - Profecia Bíblica

"O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos." Gênesis 49:10

Que venha Siló, e a Ele se congregarão os povos. Gn 49:10

Começo dizendo que estudar sobre o significado de Siló, me encheu de alegria e gratidão a Deus. Lembrei das tantas vezes em que a vida me fez pensar que a derrota havia me alcançado de uma vez por todas, e passados  dias, meses ou mesmo anos, pude compreender que na “casa do luto” existe e reside novos começos possíveis aos que jamais perdem a fé e a esperança na fidelidade de Deus.

Siló é citado pela primeira vez no livro de Gênesis. No começo da história de amor, entre Deus e o homem. Siló está no principio, como uma profecia de Jacó (Israel) para Judá, para seu filho Judá e toda a tribo de mesmo nome e ainda para todos os povos:“ O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló, e a Ele se congregarão os povos” Gn 49:10

Quem é Siló? O que esta palavra significa? É quase impossível decifrar o significado de Siló se não fizermos um estudo detalhado incluindo Antigo e Novo Testamento. No verso de Gênesis, Siló está como nome próprio, uma palavra composta da reunião de dois vocábulos: shel e loh, significando “a quem alguma coisa pertence, a quem pertence o domínio, o que tem o reino” (Strong 07886). Porém, e por muito tempo, Siló foi a denominação dada a uma região de Israel.

“E toda a congregação dos filhos de Israel, se ajuntou em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra foi sujeita diante deles” Js 18:1

“Subia, pois, este homem da sua cidade, de ano em ano a adorar e a sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló, e estavam ali os sacerdotes em Siló” I Sm 1:3

Siló era o mais importante local de culto de toda a Palestina, ficava a 38 quilômetros ao Norte de Jerusalém, na região de Efraim. Multidões concorriam a Siló para adorar, sacrificar a Deus e consultar os sacerdotes, dentre eles Eli e também ao profeta Samuel. A arca da Aliança permaneceu nessa cidade por mais de um século, no talmude está escrito que na verdade, foram 369 anos de permanência da Arca da Aliança em Siló.

Quando os filisteus derrotaram os israelitas em Afeq, levaram a Arca da Aliança  e destruíram o santuário, centro de peregrinação .( I Samuel 4, Salmos 78:60).  Tempos depois a Arca retornou a Israel, foi mantida em Kiryat-Yearim até Davi a resgatar para Jerusalém. O destino da Arca da Aliança é considerado mistério. Ninguém jamais a encontrou. Apocalipse 11:19 menciona a Arca da Aliança, é a última menção sobre ela na Bíblia, diz que ela está no céu. A passagem de Apocalipse ilustra a importância da Arca e a não necessidade de uma Arca da Aliança na terra.

Se você ainda não conhece o significado de Arca da Aliança, Ela era uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro sob a qual querubins abriam suas asas em reverência e guarda. Era um santuário, propiciatório que continha as tábuas da lei, a vara de Arão e o maná. A  Arca representava a presença de Deus entre os homens. (Hebreus 4)

Siló, então era o mais glorioso lugar de culto. A esperança de todos os aflitos. Porém, houve uma época em que Siló foi destruída. Os israelitas haviam se transformado em idolatras  profanando a cidade e o templo. A Arca foi levada para o templo do falso deus Dagom. Deus muito se entristeceu porque as nações não O reconheceram como Deus lhe rendendo a glória devida.

Siló foi então pisada pelos exércitos inimigos. O templo foi ao chão. Tudo isso era reflexo da condição moral e espiritual sob a qual se encontrava Israel. A decadência de Siló era uma resposta, uma reação de Deus para que as pessoas acordassem do sono da morte. O profeta Jeremias, relata a destruição de Siló:

Jeremias 7:12 “Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde, ao princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel.

E nos Salmo 78:60 “Pelo que desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda da Sua morada entre os homens”

E se a história de Siló encerasse aqui? Seria uma triste realidade: a de que Deus já não poderia ser visto entre seu povo. Onde estaria Siló? Aquele a quem pertencia o domínio da Palavra, da Profecia, o Santuário, esperança para os aflitos? Caminhar para Siló e não mais encontrá-lo era um abismo: “Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado"Provérbios 29:18.

A restauração.

Mas a história não tinha acabado. Siló não era um passado distante, um presente vazio e um futuro sem futuro. Siló, tal qual Jacó profetizou no começo, em relação ao fim dos tempos, viria, aleluia!

Sua história, amado leitor, não pode acabar quando tudo parece acabado. Porque Deus restaura a sorte daqueles que O buscam:

Em Jeremias 29:11-14 o Senhor diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamento de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.Então, me invocareis, passareis a orar a mim , e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte.”

Esses versos da Palavra de Deus me fizeram compreender a necessidade de orar com todas as forças e coração. Esse verso, modificou minha forma de se relacionar com Deus, entendi que tudo começava com a verdadeira adoração. Aquela que ama a Deus sobre todas as coisas e sente alegria por estar em Sua presença.

Entendi que orar não é falar demais ou de menos, mas é conversar sinceramente com Deus na certeza de que Ele se importa conosco. Conversar sobre tudo, se derramando diante Dele como goteja a chuva nas folhas das árvores, como gotejam as lágrimas de nossos olhos. Foi assim, sendo curada da dor, que encontrei Siló. Sim, Ele veio exatamente para congregar os povos.

"O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló, e a Ele se congregarão os povos” Gn 49:10

Siló é o poder restaurador de Deus que se revela a humanidade na pessoa de Jesus Cristo. O santuário em Siló, na antiga Palestina, do tempo do profeta Samuel, foi destruído, mas Deus ergueu Outro Siló, muito maior! E as pessoas, não precisam se deslocar de uma cidade a outra, de um País a outro para chegar a Siló. Ele está ao alcance de toda pessoa que O busca em espírito e verdade.

Jesus nasceu da tribo de Judá, cumprindo a profecia, a Ele pertence o domínio dos séculos e séculos, a Ele o Reino e a glória. Siló está entre nós, em nós, sendo Único intercessor entre o Reino de Deus e os homens.

"Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta. E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra". Zacarias 9:9-10

"Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas". Lucas 19:38

É isso. Quem tem Siló não pode perder a fé. Porque Deus tem prazer em restaurar a vida daqueles que se encontram abatidos.  Siló é a mais pura, linda e real história de amor entre Deus e cada um de nós. Não podemos  esquecer de lembrar que em Siló  temos o conforto e a salvação.

Amém.

Texto da Escritora Wilma Rejane

Fontes: A tenda na Rocha
A Tenda na Rocha; como links e ainda: Bíblia de Estudo Plenitude, edição revista e corrigida, 1995, SBB.

Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

...e agora é Natal! Festa Cristã ou Festa Pagã?

SHALOM ADONAI

Caros irmãos, e então, chegou o Final de mais um ano. Glória Deus por isso!

Com o mês de Dezembro, agitando e colocando o comércio em alta rotação, muitos aproveitam para idolatrar a data 25 de Dezembro.

Observei que nesta data, alias em especial neste mês (dezembro), a população fica tão agitada, tão carismática(?), tão esperançosa, tão amorosa(?). Que nem parece que são as mesmas pessoas!
São pessoas viajando, recebendo parentes, "amigos" pra cá, "amigos" pra lá, mimos, cartões, fantasias, e por ai vai.... Ah, não esquecendo dos Perus, Aves temperadas, Churrascos, Tenders e as incríveis sobremesas. Então, se ouve ao longe a voz de uma crianças: - oba! Festa, presente! era o que eu queria! tem mais? meu videogame! nossa que lindo!
Meu irmão são tantas as expressões que, talvez, nos perderíamos em tantos adjetivos para expressar a alegria de uma data tão comemorativa "o aniversário em Dezembro"!

Então surge a pergunta: mas quem está aniversariando? e logo a resposta: Jesus!


Surge também outro questionamento: Tem certeza?

O que esta data "25 de Dezembro" tem haver com o nascimento de Jesus?
Não querendo ser um desmancha prazer, lhe respondo: NADA! certamente não seria esta a data do nascimento do Filho de Deus!

E com isso, vemos que a chegada desta data ficou mais voltado para comercialização, ganhos exagerados e vendas, muitas vendas e seus lucros exorbitantes!

Vamos deixar bem claro que não sou contra a reuniões familiares, inclusive nesta data, alias, acredito que a população deveria se reunir mais também fora desta data, não ter que esperar o "natal" para realizar esses encontros, não ter que esperar "um ano" para rever um parente querido, não ter que esperar "uma certa data" para abraçar alguém, não ter que esperar "Dezembro" para convidar pro almoço, ou jantar, alguém que tanto ama. Tenho a visão e entendimento que podemos abraçar a qualquer dia, dar um presente em qualquer dia, dizer a pessoa amada palavras lindas todos os dias, convidar para jantar em qualquer ocasião; meu amigo, para que esperar se posso fazer isso a qualquer momento!

Se reunir com pessoas que amamos é simplesmente maravilhoso!


Não quero desencorajar ninguém, mas o natal, 25 de dezembro, data reservada para estar se comemorando o nascimento de Jesus não existe. Na verdade o SENHOR nos orienta (ordena) a relembrar Sua morte, não seu nascimento!. (Êxodo12; Levitico 23:4,5; Números 9:1-5; Mateus 26:1,2; João 28; 1Coríntios 5:7)

ELE espera que os verdadeiros adoradores observem esta orientação: "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade." 1 Coríntios 5:7,8

Natal! Esta comemoração é, na verdade, uma festa pagã. Mas ouvimos, ano apos ano, que essa data é o nascimento de Jesus. Mas quando vamos buscar a resposta nas Escrituras, não encontramos nada. Não há na Bíblia Sagrada respaldo para tal afirmação e nem tão pouco comemoração; é paganismo, mas quem quer ouvir isso? Poucos, alias, pouquíssimos!

A mídia mostra um momento de deslumbre, de presentes e mais presentes. E o povo? Sendo enganado!

Meu povo peca por falta de conhecimento! Oseias 4.6

Se pensarmos bem, milhões, bilhões de pessoas celebram a suposta data de aniversario de Jesus, mas não lembram, não se incomodam, não observam o dia de Sua morte na cruz. Que hipocrisia!

"E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." Marcos 7:6,7

ENTÃO NATAL OU SANTA CEIA - NASCIMENTO OU RESSURREIÇÃO

O que quer dizer a palavra Natal?

Natal no dicionário, diz-se do lugar onde alguém nasceu; diz respeito ao nascimento; natalício (relativo ao dia de nascimento).

E o que podemos encontrar nos Evangelhos?

As epístolas e os Evangelhos, foram escritos aproximadamente, segundo historiadores, a  partir de 50 d.C e não fazem menção de festa natalina. A única vez que é descrita uma festa de aniversário, diz respeito a Herodes. A passagem Bíblica diz que o ambiente no palácio naquele dia de festa era tão pecaminoso que ocasionou na morte de João Batista: "Festejando-se porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes, pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse. E instigada por sua mãe, disse ela: dá-me aqui num prato a cabeça de João, o Batista." Mt 14:6,7,8

Sendo assim, com base neste relato Bíblico, podemos presumir que havia na época o costume de se comemorar o dia do nascimento, o aniversario, que por sinal até hoje se comemora.


O aniversário de Jesus não foi comemorado pela Igreja Primitiva e nem consta na Bíblia. O nosso Senhor é de Eternidade em Eternidade, o Deus Trino (Pai, Filho, Espírito Santo), não dá para determinar o dia de seu nascimento pois Ele, sendo Eterno, fica impossível dizer quando começou, onde seria a metade e quando o fim. Jesus não requer aniversario. Ele (Jesus) é a nossa alegria, a nossa Pascoa, o nosso Refrigério, o Sumo Sacerdote, o Profeta, a nossa Salvação, o Noivo esperado pela noiva, o Advogado, o Juiz, e podemos estar com Ele todos os dias, inclusive a Bíblia nos ordena a celebrar a Sua morte e ressurreição. Todos os meses que fazemos menção de Seu sacrifico, nos alegramos com os irmãos ao partir o pão e celebrar a Sua morte até que venha.  I Corintios 11 23-34


Jesus ressuscitou, foi elevado ao céu e está a direita de Deus Pai. Marcos 16:19


Nascimento de Jesus

A data de nascimento de Jesus é muito discutida. Porém, considerando que Jesus nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior a 4 a.C. Outra ajuda que temos para facilitar a localização da data do nascimento de Jesus foi que este ocorreu quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.

Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exatamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C.. Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja no ano 7 a.C.. A data mais provável que podemos encontrar nas diversas pesquisas e através dos historiadores, seria entre Agosto/Setembro e no máximo no inicio Outubro.(pesquisa net)


Quem já pesquisou sobre Israel sabe que 25 de Dezembro é inverno naquela região, e quem ficaria exposto ao frio e ao tempo com o rebanho (suas ovelhas), vejamos Lucas 2:8 "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho."; os pastores não ficariam no campo numa noite de inverno. No final de Outubro e início de Novembro, os pastores já não vão mais ao campo, porque já é declarado inverno. Cabe ser mencionado, mas Dezembro na realidade seria o mês de numero 10 e não 12, já como o próprio nome diz, "decem", mas isso foi só para despertar nossa curiosidade, em breve revemos este assunto. Roma modificou muitas coisas e, por bem colocar a data de 25 de Dezembro como sendo o dia do nascimento de Jesus. Mas no frio?


Precisamos discernir o que é sagrado e o que é profano.


No período do nascimento de Jesus, ocorreram alguns fatos importantes e destaco o recenseamento. O imperador Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal, isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se (registrar-se) com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz. Lembrando que havia Herodes lançado uma ordem para matar todos os meninos de 2 anos para baixo (era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus").


Aqui eu Aprendi!
Seria um recenseamento para fins tributários ou não? Outro aspecto importante, subir a Jerusalém em um mês frio, em dezembro?
Sabemos que as 03 principais festas judaicas eram/são: a Páscoa (Pães Asmos), o Pentecostes (Colheita ou Semanas), e Tabernáculos (Tendas), que são assim chamadas em Ex 23.14-17; 34.18-23; Deut 16. 1-17; II Cr. 8:13.

Na Primavera a Pascoa hebraico Pesah, no mês de Abib (ou Nisan) - março/abril;

Na Primavera Pentecostes hebraico Shavuotno mês de Sivan - maio/junho

No Outono Tabernáculos hebraico Sucot, no mês de Tishri (ou Tishrei) - setembro/outubro

Em dezembro só existe uma festa que é a dos Macabeus, mais conhecida como festa das luzes (do sol). Quando Jesus nasceu, segundo a historiadores, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos.

Subindo a Jerusalém

Qual é o judeu que ascende a Jerusalém em Dezembro? Em Dezembro só existe uma festa que é a festa dos Macabeus, conhecida como Festa das Luzes. Eles subiam, porque Maria era da descendência de Davi e era decreto que os descendentes de Davi todos os anos subissem a Tabernáculos para celebrar. Havia dois eventos especiais: a Festa dos Tabernáculos e o aniversário de Jerusalém. No caminho, em Belém, Jesus nasceu porque isto era profético (Miquéias 5:2). Mas não foi em Dezembro, não foi na festa ao deus sol. Quando Jesus nasceu, segundo a história, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos.

Então o que 25 de Dezembro tem haver com o aniversario de nascimento de Jesus? Como já expresso acima, Nada!

Essa data teve inicio com a festa de adoração do sol chamada solstício de inverno. Os pagãos supersticiosos observaram que o sol se movia para o sul e os dias estavam reduzindo. Eles achavam que um dia o sol iria embora de vez, para nunca mais voltar. Então, como forma de impedir essa tragédia e agradar o deus sol, eles promoviam rituais e cerimônias.
  • No mundo Babilônico, o 25 de Dezembro era comemorado como "vitória do deus sol".
  • No antigo império romano a data e a festa ficaram conhecida como Saturnalia festival romano ou Natalis Solis Invicti ( aniversário do sol invencível)
  • Quem popularizou a data como sendo comemoração cristã, foi a Igreja Católica Apostólica Romana em 375 d.C, sob o papado de Júlio I. Os símbolos usados nas comemorações eram praticamente os mesmos dos cultos pagãos. Com a evolução dos anos, outros elementos foram inseridos a festividade natalina que atualmente tem forte apelo comercial.
Esta festa tem uma origem de celebração a falsos deuses “nascidos” na Babilônia, Grécia, Síria, nos países circunvizinhos do Oriente Médio, passando para a Europa, entrando em Roma e na Alemanha. A França comprou a visão, passou para a China e distribuíram para todas as nações da terra como fonte de comércio.

As antigas civilizações egípcias influenciavam todas as outras nações com a ideologia do deus sol. A festa acontecia em Dezembro, um mês de inverno. Era a festa pagã mais celebrada. Eles ficavam esperando a chegada do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria, e então, poderia haver a celebração porque o deus sol havia se manifestado. Roma adota essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus; declarou que o Natal seria na viração do dia 24 para 25 de Dezembro. O Imperador Aureliano estabeleceu em 275 que todos os fiéis e não fiéis obrigatoriamente comemorassem o Natal na data que foi estabelecida pelas autoridades romanas. Isto se dava com a comemoração da natividade da festa pagã, ou seja, do sol invicto. Todos deveriam participar dessa manifestação festiva, por isso foi oficializada aproximadamente no ano 336 por Constantino.


Santa Claus ou "Papai Noel" - é uma modificação do holandês "Nikolaas Sant." Foi o quarto bispo católico de Myra, na Ásia Menor, que trabalhava com crianças. Foi canonizado pela Igreja Católica Romana. A cor vermelha da veste é usada por bispos e cardeais da igreja romana e significa: Santa Claus protetor das crianças. Santa Claus também era conhecido como "Kriss Kringle" o mesmo que "Cristo Kindl"  ou "menino cristo". 
Então fica claro que tal adoração é para um santo católico chamado Nicolau, que é Papai Noel.
A aceitação dessa ideia é quase cem por cento, porque cultivaram isso em nossa mente quando éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. "desperta tú que dormes levanta dentre os mortos e CRISTO te esclarecerá”.

Que coisa demoníaca esse homem de vermelho e enganando nossas crianças, que adoração a essa ilusão. (ah! se não for o papai ou a mamãe pra trabalhar e conquistar condições financeiras e manter seus lares, sua família)


A quem tu queres rendem adoração, ao Nicolau ou a Jesus?

Quem é a verdadeira Luz do mundo? Este é o tempo de levantarmos a nossa voz e declararmos que Jesus é a Resplandecente Estrela da manhã.


Vamos aproveitar o momento e trazer luz aos pensamentos, fazer ouvir a nossa voz. Preparar sermões onde o centro seja Cristo, nossa Salvação.

Porque nós cristãos temos que calar nossa boca em todo Natal?! 

Você sabia que:

Os Muçulmanos não comemoram o nascimento de Jesus. Embora eles mencionem Jesus no Alcorão (Livro sagrado dos Muçulmanos) a figura mais importante para os Muçulmanos é o profeta Maomé.


No Hinduísmo, por exemplo, Cristo é tido como uma encarnação de Vishnu, uma importante deidade da religião e o natal é, para os hindus, a festa das luzes, quando o nascimento da luz venceu a escuridão.


O Islamismo vê Cristo como uma espécie de profeta, porém não comemora o natal.


Os Testemunhas de Jeová são devotos a Cristo, mas não comemoram o natal por não haver, na Bíblia Sagrada, nada atestando ser este o dia do nascimento de Jesus além de entenderem que festas de aniversário são de costume pagão.


No Budismo, comemorar o natal é reunir os familiares, a celebração não tem nenhum cunho religioso por não se tratar de uma religião cristã e não acreditarem em Jesus Cristo.


Sobre os Ateus e Satanistas só o nome já responde a pergunta em quem acreditam ou melhor, em que está a sua fé(?), crença(?), devoção(?)


Estes exemplos, não comemoram o Natal! deixe-me repetir: Eles não comemoram o Natal, porque para eles o Salvador nunca nasceu e se nasceu alguém a quem chamamos de salvador, esse Alguém para eles não existe!


É hora de juntar as forças e lutar contra a ilusão do natal.


Comemorar Jesus (Emanuel) em nosso meio é maravilhoso, mas não podemos deixar acontecer o sincretismo nas Igrejas. Em nome do 'socialismo', do 'não fazer acepção', do 'devemos nos misturar para ganhar', as coisas estão tomando rumos críticos e caóticos.


Dentro de igrejas estamos vendo o paganismo entrar e os "separados", os "sacerdotes", a "noiva", aceitando, comendo qualquer comida, não discernindo o bem e o mal. Estamos em momentos difíceis e precisamos preservar a Verdade, anunciar as Boas Novas com sabedoria e verdade. Chega de mentiras e enganos, chega de ganancia e exageros em nome do "ser social", este é o tempo de fazer algo diferente e com isso voltarmos ao primeiro amor, ter fome e sede de justiça (de Deus), realizar o sacrifício agradável a Deus, entregar a melhor oferta, deixar de comer migalhas, encarar a verdade, acreditar que tudo posso naquele que me fortalece mas, nem tudo me convêm. Abra os olhos e veja! não se engane!


"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." João 4:23

Jesus afirmou: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás”. (Mt. 4:10).

A expressão usada pelo Mestre “só a Ele servirás”, indica que Deus é o único (de todo universo) que merece adoração ou ser servido (cultuado, venerado), porque Ele tudo criou.

"Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" Apocalipse 14:7


NÃO DESVIE A TUA ADORAÇÃO!

Fonte: Cristianismo hoje; Consciência Cristã; alunosonline; Bíblia Apologética; Bíblia Defesa da Fé; Blog Aqui eu Aprendi postagens publicadas


Leia: 


Aqui eu Aprendi!

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A maravilhosa Cura Divina

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Is 53.5

A Cura Divina

“Há pelo menos três razões para crermos que Deus continua curando hoje em dia. A primeira é que a cura divina encontra-se na Bíblia, e a Bíblia, por ser inspirada pelo Espírito Santo, é válida para hoje. O Cristo revelado nas Escrituras como nosso Médico é o mesmo Senhor a quem servimos hoje (Hb 13.8).

A segunda razão para crermos na cura divina é estar ela incluída na obra expiatória de Cristo. O ensino bíblico sobre a cura forma um paralelo com o da salvação. A salvação inclui sanear os aspectos da nossa vida, e tudo ‘provém da expiação’. Todo dom perfeito que provém do céu é resultado da cruz de Cristo.

A terceira razão acha-se na convergência dos ensinos bíblicos sobre a salvação e a natureza da humanidade. Já que o ser humano não é uma associação desconexa de corpo, alma e espírito, mas, de modo muito real, uma unidade, a salvação se aplica a todas as facetas da existência humana. É um tema genuinamente bíblico, que precisa ser reiterado — o Evangelho inteiro é para a pessoa inteira” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ, 1996, pp.501,502).

A cura divina, da mesma forma que o batismo no Espírito Santo, é uma realidade para os nossos dias.

Prezado(a) professor(a), você crê que os dons de curar são para os nossos dias?

Por que iniciamos com uma indagação como essa? Pois, infelizmente muitos que se dizem pentecostais já não acreditam mais nas intervenções milagrosas do Espírito Santo em nossos dias. Mas nós sabemos que Deus é imutável e que Ele continua curando e agindo em nosso favor, ainda que não sejamos merecedores. Não podemos jamais nos esquecer de que o Senhor é imutável e que as curas têm como propósito exaltar e glorificar o seu nome, ajudando a propagar a mensagem do Evangelho. Os milagres e curas são uma marca do Movimento Pentecostal e um dos fatores que ajudou no seu crescimento.

Leitura Bíblica em classe - Atos 9.32-35; Atos 14.8-10; Tiago 5.13-16

INTRODUÇÃO

A cura divina é uma promessa de nosso Senhor Jesus, de que seus discípulos imporiam as mãos sobre os enfermos e os curariam. O Pentecostes, descrito em Atos 2, deu prosseguimento às curas divinas e operação de milagres iniciadas por Jesus nos Evangelhos. E na atualidade? Podemos contar com a mão de Deus para operar curas em nome de Jesus?


I. ORIGENS DAS ENFERMIDADES

1. Consequência do pecado.

Deus criou um mundo bom e perfeito. Não há o registro de que até Gênesis 3 haja alguma referência às doenças. Vivendo no estado de perfeição, no Éden, Adão e Eva tinham comunhão com Deus e uma saúde perfeita, e isso incluía a ausência da morte. Não eram eternos, pois foram criados, mas gozavam da imortalidade, até que decidiram ouvir a serpente e por ela serem orientados a desobedecer a Deus. O pecado afetou a constituição física do primeiro casal, que passou a se deteriorar, e seus descendentes passaram a herdar igualmente a possibilidade de contrair doenças. Estas, como fruto do pecado, passaram a coexistir com a humanidade como um vetor de envelhecimento e morte.

2. Ação de Satanás.

O Inimigo, em algumas ocasiões, é responsável pela existência de algumas doenças. A Bíblia descreve que Jesus libertou uma mulher numa sinagoga, no sábado, que era prisioneira de Satanás, pois “tinha um espírito de enfermidade” (Lc 13.11). Há dezoito anos aquela mulher, a quem Jesus chama de filha de Abraão, só andava encurvada. Não parece ser uma referência a uma possessão maligna, mas sim a uma doença colocada naquela mulher por Satanás.

3. Outros fatores.

A Palavra de Deus registra que o Eterno deu permissão a Satanás para que atacasse Jó. Mas a Bíblia não diz que todas as doenças são fruto da ação direta do Inimigo e da permissão de Deus. Um caso relatado nas Escrituras é o de Miriã, irmã de Moisés, que ficou leprosa após ser disciplinada pelo Senhor por ter se voltado contra seu irmão (Nm 12). Este caso foi uma ação direta de Deus contra a irmã de Moisés, que logo depois ficou curada.

O câncer, tabagismo, doenças causadas pelo uso de bebidas alcoólicas, uso de drogas e até falta de exercícios físicos e má alimentação, também contribuem para o aumento do número de pessoas enfermas. E há ainda os grupos de pessoas que tem o fator hereditário como facilitador para determinados problemas, como por exemplo, hipertensão e diabetes. Não nos parece que nesses casos mencionados haja uma ação direta de Satanás, mas muitas vezes a própria pessoa se coloca em um grupo de risco de doenças por estar em contínuos períodos de preocupação, trabalhando em excesso, descuidando do seu próprio corpo ou se envolvendo com vícios que aceleram a chegada de doenças.


II. DEUS TEM PODER PARA CURAR

1. “Se quiseres, podes tornar-me limpo”.

Mateus 8 relata que após o Sermão do Monte, Jesus desce seguido de uma grande multidão, ao que se aproxima dEle um leproso, o adora e diz: “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”. Esse homem, excluído da sociedade, percebe em Jesus duas características em relação à cura: o querer e o poder. Querer não é necessariamente poder, e poder não representa necessariamente uma vontade de agir. Muitas “divindades” podem prometer cura e não podem cumprir o que prometem, mas Jesus tem o poder para curar.

A resposta de Jesus traz o desejo de Deus em relação à cura divina e a fé daquele homem: Ele quer, e Ele pode.

2. A cura divina glorifica a Deus.

A cura divina manifesta a glória de Deus e o seu nome é exaltado. A mulher encurvada que Jesus curou, glorificou a Deus (Lc 13.13). O coxo da porta Formosa louvou a Deus pulando e saltando dentro do Templo (At 3.8). A multidão que viu Jesus curando um paralítico em Cafarnaum também deu glórias a Deus (Mt 9.8).

3. A fé para a cura divina.

A Bíblia mostra que a fé é importante para a cura divina. Marcos conta que após libertar um gadareno, curar a mulher do fluxo de sangue e ressuscitar a filha de Jairo, o Senhor se dirigiu a Nazaré, sua terra, para falar na sinagoga. As pessoas daquela localidade, mesmo vendo Jesus falando, não creram nEle. Em vez de valorizarem ali a sua presença, desprezaram o Senhor. A incredulidade deles e a desonra com que trataram o Senhor foi tão grande que Jesus “não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos” (Mc 6.5). Se recorrermos ao mesmo evangelista, no capítulo 2, vemos que um paralítico foi trazido por quatro amigos para ser curado por Jesus. Como o local em que Jesus estava foi cercado por uma multidão, aqueles homens fizeram um buraco no teto e baixaram por ele o paralítico. “E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5). Nesses dois casos, há clara associação entre ter fé para ser curado e não ter. O centurião romano pede a Jesus que cure o seu servo, e Jesus, à distância mesmo, curou aquele enfermo, acrescentando acerca daquele centurião: “Nem em Israel vi tamanha fé” (Lc 7.4,9).

A fé é um elemento indispensável para a cura divina.


III. A CURA DIVINA EM NOSSOS DIAS

1. Devemos orar pelos enfermos.

Tiago recomenda: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.14,15) A orientação é clara no fato de que os doentes devem buscar os presbíteros da igreja e receberem a oração e a unção com o óleo. A Igreja Primitiva tinha em grande conta seus líderes, e os presbíteros receberam a orientação de orar pelos enfermos.

O texto de Tiago menciona que a oração da fé curará o enfermo e perdoará seus pecados. Doença e pecado na ótica judaica andavam bem próximos, e muitas moléstias eram efetivamente vistas como um julgamento de Deus ao pecado cometido. Tiago não diz que as doenças são fruto de um pecado particular, mas menciona que a oração que vai pedir a cura levantará o doente e perdoará pecados, caso tenham sido cometidos. Mas os crentes podem, e devem, orar por pessoas enfermas. Jesus disse que quem cresse nEle imporia as mãos sobre enfermos e os curariam (Mc 16.18b). Deus usa pessoas que não pertencem ao ministério para realizar curas.

2. A cura divina e a soberania de Deus.

Em Deus há cura para todas as doenças, tanto as da alma quanto as do corpo. Uma das realidades com as quais temos de nos deparar é com o fato de que Deus pode decidir não curar todas as pessoas. Todavia, isso em nada diminui a realidade da cura divina em nossos dias, nem diminui o poder de Deus. Muitos servos e servas do Altíssimo partiram para a eternidade sem ter experimentado a cura, enquanto outros foram alcançados pela cura vinda do Senhor. Em sua sabedoria, Deus recolhe alguns e preserva por mais um tempo a outros. Isaías 57.1 diz que “perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal”. Essa resposta do profeta não abrange todas as pessoas, mas serve de advertência para que não falemos sem conhecer os propósitos de Deus. Há casos em que Deus cura pessoas e estas não correspondem ao projeto dEle, como foi o caso de Ezequias, rei de Israel. Ezequias ficou doente e, tendo sido notificado de sua iminente morte, pediu a Deus que Ele agisse com misericórdia, e Deus o ouviu e lhe deu mais quinze anos de vida. Poderíamos esperar que Ezequias aproveitasse esse período de tempo para ser útil a Deus, mas vemos: “Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou […]” (2Cr 32.25). Deus pode postergar certas sentenças de morte, mas isso não significa que será benéfico para as pessoas envolvidas naquela situação.

3. A questão da medicina.

A Bíblia registra que nos tempos antigos havia médicos. Lucas, um dos escritores da Bíblia, era médico, e por seu talento descreve diversas curas que o Senhor realizou. Desde que o homem se multiplicou, e as doenças também, houve um interesse em se descobrir as causas das doenças e como curá-las. Pessoas dedicadas ao estudo do corpo humano ampliaram seus conhecimentos, e em nossos dias temos uma medicina bem avançada, capaz de transplantar órgãos e preservar a vida. Deus pode usar os recursos da medicina para prover a cura. Crentes precisam ir aos médicos para fazerem exames de rotina e tratamentos, e isso não significa que estão descrendo do poder de Deus. Se uma pessoa sente dores e não sabe do que se trata, deve buscar o diagnóstico médico até para orar ao Senhor. O templo do Espírito Santo precisa ser cuidado, e esse cuidado Deus deixa sob a nossa responsabilidade.

Deus cura, mas a responsabilidade de cuidar do corpo e da saúde é nosso.

CONCLUSÃO

A cura divina é para os nossos dias, pois não há um texto na Bíblia que diga que o tempo do Senhor operar curando enfermos e salvando pessoas acabou. Em Cristo há cura para as doenças do corpo e da alma, e Ele quer usar crentes cheios do Espírito para, em seu nome, orar por enfermos e virem curas sendo manifestas. Creiamos em Deus, cuidemos de nossa saúde e oremos por enfermos até que o Senhor retorne para nos buscar.


SUBSÍDIO
“[…] O termo ‘terceira onda’ refere-se a um movimento do Espírito, que começou na década de 1980, posterior aos primeiros movimentos pentecostais e carismáticos. Essa ‘terceira onda’ do Espírito provocou um movimento que foi significativamente impactado por John Wimber e que recebeu muitos outros evangélicos conservadores que haviam sido dispensacionalistas e cessacionistas. De acordo com Hacking, os proponentes da terceira onda apresentam a prática de cura e exorcismo, o que John Wimber chama de ‘fazer as coisas’, como ministérios normativos para a igreja contemporânea.
Central à teologia da terceira onda está não apenas a prática do próprio Jesus, mas também a mentoração e o comissionamento que Ele deu aos discípulos. Os preponentes da terceira onda, como seus irmãos pentecostais, enfatizam que Jesus modelou e comissionou os discípulos para anunciar e demonstrar por meio de prodígios e sinais a presença do Reino de Deus. Hacking examina a base bíblica proposta para as reivindicações (e poderíamos acrescentar pentecostais) da terceira onda. Ele se concentra especialmente nas narrativas de comissionamento e nos ensinos sobre o discipulado encontrados nos Evangelhos Sinóticos e Atos” (MENZIES, Robert. Pentecostes: Essa História é a nossa História. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.85).

Fonte: Lições Bíblicas Jovens - 4º Trimestre de 2018 - Título: O vento sopra onde quer – O ensino bíblico do Espírito Santo e sua operação na vida da Igreja – Comentarista: Alexandre Coelho


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