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terça-feira, 30 de setembro de 2014

O Lobby da Pedofilia

Lobby da pedofilia: está bem na sua porta
por Thiago Cortês


Quem antes dizia que a agenda cultural da esquerda leva, inevitavelmente, à defesa de abominações como a zoofilia, necrofilia e a pedofilia, era considerado louco.

Isso só poderia ser paranoia de gente muito careta, certo? Errado!

Infelizmente, os piores temores são sempre passíveis de encontrar a realidade quando se trata de lobbys organizados da esquerda e sua fúria contra a família tradicional…

Em artigo intitulado “Pedofilofobia”, publicado na Folha de S. Paulo, no último dia 21, o filósofo Hélio Schwartsman questionou a decisão da Justiça que mandou recolher todos os exemplares da revista Vogue Kids.

A revista trazia fotos de adolescentes em poses sensuais. Schwartsman argumenta que a decisão judicial é “uma forma de censura”.

  • “A determinação judicial não constitui uma forma de censura? Ainda que se admita que as imagens sejam sensuais, isso configura um caso em que o Estado deveria ser acionado para passar por cima da autonomia das jovens modelos e de seus pais que autorizaram a participação na campanha?”

De saída, o que mais impressiona é o filósofo questionar se adolescentes em fotos sensuais realmente configura um caso que merece intervenção.

Mas ele se supera no parágrafo seguinte:
  • “Penso que a liminar viola o princípio da liberdade de expressão e que, mesmo que julguemos que a exposição das meninas em cenas insinuantes seja algo a evitar, o tipo de prejuízo psicológico com o qual estaríamos lidando aqui só é magnificado pela judicialização do caso.”
Quais prejuízos psicológicos podem sofrer meninas impedidas de serem exploradas em fotos sensuais para fins comerciais?
Schwartsman revela aqui sua boçal ética utilitarista: se uma menina, recém-saída da infância, se sentir bem em ter seu corpo exposto de forma sensual, então, tudo bem.
Em seguida, de forma surpreendente, o filósofo reclama:
  • “Por que, então, tanta gente apoia as investidas de promotores contra tudo o que aproxime crianças de sexo?”.
A resposta dele é que somos histéricos e temos sensibilidades “superaguçadas”:
Será que para Hélio Schwartsman os que se preocupam com a proteção da integridade física e moral de crianças e adolescentes são todos tirânicos?
Os que se e se inflamam diante de casos de abuso sexual de menores são histéricos?
Julio Severo já havia desmascarado o utilitarismo do filósofo quando o mesmo defendeu o aborto (com base em dados suspeitos, como de hábito no Brasil).
Schwartsman não fez uma defesa da pedofilia. Mas abriu um precedente perigoso. Foi o primeiro articulista, em um jornal de prestígio, a instrumentalizar o discurso em defesa da liberdade para relativizar a preocupação da sociedade em combater a pedofilia.
Lobby da pedofilia ganha força na Europa e nos EUA
Se o filósofo brasileiro não defendeu a pedofilia, outros intelectuais (estrangeiros) já o fizeram de forma bastante clara. Gente que influencia a (mimética) intelectualidade tupiniquim.
richard dawkins 212x200 Lobby da pedofilia: está bem na sua porta
O biólogo e ateu militante Richard Dawkins declarou, no ano passado, que a “leve pedofilia” não é algo tão condenável assim. Ele usou como exemplo seu próprio caso na infância, quando um professor o teria colocado no colo e depois metido as mãos dentro de seu short.
Segundo o biólogo, o professor teria feito isso com vários alunos, mas não acha que nenhum deles sofreu algum tipo de dano permanente. Tampouco acha que pode julgá-lo com base nos critérios e valores de hoje, já que isso ocorreu há décadas atrás.
Quer dizer, não importa se as vítimas de pedofilia sofrem até hoje. Não podemos julgar os pedófilos do passado com os “padrões da nossa época”.
Em 2012 o The Guardian (publicação inglesa de esquerda) trouxe um artigo de Jon Henley, intitulado “Pedofilia: trazendo os desejos da escuridão para a luz”. No famigerado artigo, o autor diz com todas as letras:
  • “Mas há uma convicção crescente, nomeadamente no Canadá, de que a pedofilia deveria ser classificada como uma orientação sexual diferente, como a heterossexualidade ou homossexualidade.”
Mesmo os leitores do Guardian, gente de esquerda, ultrajados, se manifestaram em cartas contra o artigo. Mas o jornal jamais se desculpou.
Não são apenas opiniões dispersas, aqui e ali, de forma desconexa.
A Associação de Psicologia Americana (APA), em recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, classificou a pedofilia como “orientação ou preferência sexual” em vez de desordem.
Conservadores denunciaram que a APA está “sob pressão dos ativistas da pedofilia”, e por isso, declararam que o desejo de sexo com crianças é também uma “orientação”. O vizinho que quer transar com a filha do vizinho é só um cara diferente.
Sim, agora progressistas de todo o mundo querem que a pedofilia seja considerada penas uma “orientação sexual diferente”. O pedófilo é apenas um “cara extravagante”.
“O escritor Alexandre Borges, diretor do Instituto Liberal, já havia denunciado a estratégia, em passo-a-passo” dos defensores da pedofilia pode ser resumida assim:
1 * Criar um eufemismo ou um novo nome para a pedofilia, abandonando o termo desgastado. Estão tentando emplacar algo como “amor intergeracional”.
2 * Tirar toda a responsabilidade individual do pedófilo: “ah, ele não tem culpa de se sentir atraído por crianças.”
3 * Fabricar estudos embusteiros e falsos para convencer a comunidade acadêmica e os formadores de opinião que é algo relativamente comum, que há farto material comprovando que a pedofilia é uma característica humana e que só é condenada pelo moralismo irracional burguês e cristão.
4 * A imprensa começa a abordar o assunto “sem preconceitos”, entrevistando os defensores do assunto na academia apenas para “abrir a discussão”.
5 * Filmes e novelas começam também a abordar o assunto “sem moralismos” e “humanizando” os pedófilos.
6 * O movimento ganha as ruas e é considerado uma forma de resistência contra a discriminação.
Alexandre Borges e Olavo de Carvalho foram os primeiros a alertar os brasileiros sobre a próxima etapa da campanha da esquerda pela destruição da família.
Olavo foi ridicularizado ou pouca atenção se deu ao resumo de Borges. Mas eis que estamos às portas de uma nova era de lobbys organizados. A primeira foi a dos movimentos LGBT.
Tudo isso ocorre primeiro na academia, depois na imprensa, até se torna lobby político.
Enquanto isso, os cristãos dão apoio a grupos políticos de esquerda que são receptores de todo esse tipo de demanda oriunda de lobbys organizados.
Muito se falou contra o preconceito aos que têm “preferências sexuais diferentes”. Esse discurso abre as portas para legitimização de todas as práticas sexuais.
O lobby da pedofilia é a próxima etapa.
A preferência por partidos de esquerda dentro das igrejas custará muito caro para as famílias brasileiras. Todos os que contribuem com o fortalecimento de grupos políticos alinhados aos lobbys do sexo alternativo são responsáveis pelo que virá a seguir.

Fonte: GospelPrime 
e http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/09/lobby-da-pedofilia-esta-bem-na-sua-porta.html  

Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A incoerência Cessacionista

" O verdadeiro Cristão jamais rejeita a atuação do Espírito Santo!"


"Porém, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, para que pudéssemos conhecer aquilo que nos é dado gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras da sabedoria humana, mas com as que são ensinadas pelo Espírito Santo, comparando as coisas espirituais com as espirituais" (1 Coríntios 2:12–13)

"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas o Deus que opera em tudo e em todos é o mesmo. Porém, a manifestação do Espírito é concedida a cada um para aquilo que for útil. Pois a um é dada, pelo Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, o dom da cura; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de distinguir os espíritos; e a outro, a diversidade de línguas; e a outro, a interpretação de línguas. Porém o mesmo e único Espírito faz todas estas coisas, dividindo particularmente a cada um como quer" (1 Coríntios 12:4–11)


A incoerência Cessacionista
por Fabio Blanco
Você crê que os dons espirituais ainda existem na Igreja? Saiba, porém, que há teólogos que não acreditam assim. O que eles entendem é que, principalmente, os dons sobrenaturais não são mais distribuídos, pelo Espírito Santo, aos crentes. Por isso, esses teólogos são chamados de cessacionistas e a teologia que eles defendem é conhecida por cessacionismo.

Boa parte desses cessacionistas são calvinistas, que são os teólogos pertencentes à Igreja Presbiteriana. Os calvinistas são conhecidos por defenderem o princípio da Sola Scriptura, que é aquela doutrina que ensina que as verdades referentes ao cristianismo apenas podem ser extraídas da Bíblia. Por isso a expressão, que significa “apenas as Escrituras”.
Ora, de teólogos que defendem que a Bíblia é a única fonte confiável para conhecermos as verdades da fé, o mínimo que se espera é que seus ensinamentos sejam baseados única e exclusivamente na Palavra de Deus.
Porém, o que vamos observar é que no caso de decidir se os dons sobrenaturais ainda existem na Igreja, esses teólogos se baseiam muito mais em suas próprias formas de ver as coisas do que no que está escrito na Palavra de Deus.
Dito de uma maneira bem simples, podemos afirmar que os cessacionistas ensinam que aqueles dons sobrenaturais listados pelo apóstolo Paulo em I Coríntios 12 não são mais distribuídos, pelo Espírito Santo, aos crentes, porque esses dons eram apenas importantes para aquele momento histórico, não mais para hoje. Isso porque, segundo esses teólogos, os dons sobrenaturais tinham a função de autenticar a mensagem do Novo Testamento, mostrando para as pessoas o poder de Deus por meio deles. O que esses doutrinadores querem dizer é que os dons sobrenaturais serviam como uma forma de Deus provar que a palavra que estava sendo pregada pelos apóstolos era verdadeira.
A conclusão óbvia desse raciocínio é que se os dons sobrenaturais serviam apenas para autenticar a mensagem do Novo Testamento, e se este já está fechado em seu cânone, então aqueles dons não são mais necessários para a Igreja.
O problema desse raciocínio é que não há, em toda a Bíblia, qualquer passagem que afirme que os dons serviam para autenticar a mensagem pregada pelos apóstolos. De forma bem diferente, em I Coríntios 14.12 está escrito que, em relação aos dons, os crentes devem “abundar neles, para edificação da igreja”.
É importante observar que, nessa passagem, Paulo está pregando para uma igreja gentia, localizada fora do ambiente judaico e distante dos apóstolos. Por isso, quando ele fala dos dons, é óbvio que não pode estar se referindo a algo ligado à pregação apostólica, mas a algo ligado ao dia-a-dia da própria Igreja. O texto de Coríntios não faz relação alguma entre os dons e a mensagem apostólica, nem deixa sequer subentendido que eles existem para autenticar a pregação da revelação do Novo Testamento.
Então, como os cessacionistas chegam à conclusão de que os dons sobrenaturais não são para a Igreja de hoje?
É nesse ponto que enxergo a incoerência deles, pois, ao mesmo tempo que, sendo calvinistas, eles têm como uma de suas maiores bandeiras a exclusividade da Bíblia como fonte de doutrina, nesse caso específico do cessacionismo, a principal razão para eles não crerem que os dons espirituais ainda existem na Igreja não são as Escrituras, mas algo muito mais subjetivo: a própria experiência deles.
O pastor presbiteriano Misael Nascimento, por exemplo, em seu artigo Porque sou cessacionista, já, logo de início, confessa que seu texto não é resultado “de cogitações teóricas de gabinete, mas de prática pastoral”. Isso quer dizer que sua negação à atualidade da existência dos dons sobrenaturais está baseada mais em sua própria experiência do que em um raciocínio fundamentado nas Escrituras.
O problema é que se for para seguir esse método escolhido por ele, o que impediria qualquer pessoa de, também com base em sua própria experiência, chegar à conclusão do contrário, ou seja, de que os dons permanecem, sim, no meio da Igreja? Se alguém pode se filiar à convicção do pastor Misael, que é cessacionista, baseando-se tão somente em sua experiência pastoral, da mesma maneira pode aceitar a conviccão do pastor Jack Deere, autor do livro “Surpreendido pela voz de Deus”, que crê, também sustentado por sua experiência pastoral, que os dons permenecem, sim, sendo distribuídos aos crentes, no cotidiano da Igreja.
O que eu quero dizer é que, com base nas experiências pessoais, é possível chegar a todo tipo de conclusão. Só que isso torna a doutrina cristã muito incerta. Se cada pessoa criar doutrinas baseadas em suas próprias experiências, imagine quantas teologias existirão por aí!
O mais irônico disso tudo é que são eles, os calvinistas cessacionistas, os que mais defendem uma teologia rígida, fundamentada em uma interpretação restrita da Bíblia. Esses mesmos, que no caso dos dons sobrenaturais, concluem pela sua não existência na igreja de hoje, alicerçados não na Palavra, mas naquilo que eles próprios dizem observar.
O próprio pastor Misael, para justificar a doutrina que defende, faz uso de tudo: de documentos presbiterianos, como a Confissão de Westminster e decisões conciliares e até da experiência prática de outros ministros de sua denominação. Na verdade, do que ele menos faz uso, neste caso, é da Bíblia, o que não combina muito com a tradição calvinista.
Essa postura que observei no pastor Misael poderia ser apenas uma exceção se eu também não a tivesse observado em outro grande nome da Igreja Presbiteriana brasileira, que é o pastor Augustus Nicodemus. Este, através de uma entrevista fictícia sobre o tema do cessacionismo, justifica sua convicção de que os dons sobrenaturais não são para a Igreja da atualidade com base muito mais em suas interpretações teológicas livres, do que naquilo que está escrito na Palavra de Deus.
Em síntese, o pastor afirma que alguns dons espirituais cessaram de ser distribuídos, pelo Espírito Santo, porque eles serviram para atender aos própositos de Deus somente para aquela época da pregação dos apóstolos. Para justificar essa ideia, afirma que Deus age de maneiras diferentes em tempos diferentes.
Para falar a verdade, é surpeendente tal afirmação do pastor presbiteriano. Os calvinistas são conhecidos por defenderem que toda doutrina deve ser extraída da Bíblia, por meio de uma interpretação objetiva e literal de seus textos. Porém, o que faz o reverendo nesse caso? Defende uma doutrina fundamentada em uma interpretação meramente especulativa.
A Bíblia não afirma, em nenhum lugar, que os dons sobrenaturais ficaram restritos ao período apostólico. Quando o pastor Augustus diz que aqueles dons não são para hoje, não é de algum texto específico que ele tira essa conclusão, mas de um processo lógico, que parte de uma premissa bem duvidosa: a de que os dons existiam meramente para autenticar a mensagem dos apóstolos.
De uma falsa premissa se extrai, obviamente, uma falsa conclusão. E a premissa que sustenta a tese do pastor Augustus se não é falsa à primeira vista, no mínimo não possui nenhuma base bíblica.
O reverendo calvinista, sem meias palavras, afirma que os dons de cura, de milagres, de profecia e até de línguas estão relacionados somente com aquele período. Mas seu argumento não se baseia em algum texto específico, e sim no fato de não haver nenhum trecho do Novo Testamento que narre o uso de algum desses dons por alguém que não fosse apóstolo.
Portanto, entre a lista, clara e objetiva, de dons apresentada por Paulo, dirigida à igreja de Corinto, e o fato irrelevante de que a Bíblia não narra o uso de nenhum desses dons por alguém que não era apóstolo, o pastor Augustus abre mão da certeza da primeira para se abraçar à fragilidade da segunda.
A pergunta que deveria ser feita tanto ao pastor Augustus, como ao pastor Misael, é: mas o que fazemos com o texto de I Coríntios 12 sobre os dons? Ali Paulo faz uma lista deles sem qualquer ressalva. Pelo contrário, o apóstolo se dirige à igreja de Corinto, formada por cidadãos gentios, que nada tinham a ver com os apóstolos. O pior é que era uma igreja problemática, que se confundia no uso desses dons. Como defender, então, que esses dons serviam para a autenticação da pregação apostólica se, além de não serem manifestados diretamente na vida dos apóstolos, ainda causavam, algumas vezes, confusão no seio da comunidade?
Considerando que muitos presbiterianos não aceitam a continuidade dos dons baseados tão somente em suas experiências pessoais, se Paulo fosse um calvinista, a solução que talvez ele desse para esse problema da igreja de Corinto fosse a ordem para pararem de usar esses dons; como, porém, obviamente, ele não era, mesmo com as dificuldades enfrentadas pela Igreja, seu conselho foi: “procurai com zelo os melhores dons…”
Há outros pontos que eu poderia levantar aqui em oposição à ideia cessacionista, como, por exemplo, a mudança do significado dos termos relativos aos dons para que eles possam ser aceitos ainda hoje na igreja tradicional ou ainda a confusão que muitos deles fazem entre o que é a revelação bíblica e o que é revelação de fatos específicos. Porém, deixo estes pontos para serem desenvolvidos em outros artigos.
Por ora, me parece evidente que, seja pelas conclusões extraídas de meras experiências pessoais, como as do pastor Misael, seja pela preferência por uma doutrina baseada em hipóteses, em detrimento do texto puro e simples da Palavra de Deus, como faz o pastor Augustus, ambos, sendo presbiterianos, neste caso não honram o melhor da tradição calvinista, que é a de colocar as Escrituras acima de tudo.

Fonte: Fábio Blanco / http://www.fabioblanco.com.br/  
http://juliosevero.blogspot.com.br/2013/09/incoerencia-cessacionista.html 

Não seja um incrédulo! Com essa atitude você separa o cumprimento da promessa em sua vida.
"Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.” (Marcos 16:14)

“evangelho da graça de Deus” demonstra a Nova Aliança, o Novo Testamento, puro e simples. Mensagem clara… mas o incrédulo o rejeita… e a gente pensa que incrédulo é quem não está na igreja; mas quantos de nós pecamos neste sentido!
Desiludidos com escândalos e falsos dons na Obra de Deus, alguns mergulham no cessacionismo calvinista e
NEGAM o batismo com o Espírito Santo,
NEGAM os dons espirituais e
NEGAM os ministérios conforme prometidos por JESUS e demonstrados a partir do Pentecostes em Jerusalém.

A Palavra de Deus é fiel:
"E acontecerá, diz o Senhor, que nos últimos dias derramarei do Meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e vossos velhos terão sonhos; e também derramarei do Meu Espírito sobre Meus servos e Minhas servas, naqueles dias, e profetizarão" 
Atos 2:17–18


Sugestão de Leitura:
Aqui eu Aprendi!

sábado, 27 de setembro de 2014

Um Bom Relacionamento

Que possamos aprender com o ensino do Senhor Jesus!

"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."   Marcos 12:30-31

Será que realmente estamos praticando a Ética da reciprocidade?
Estamos obedecendo a Lei do Amor?
Estamos praticando a "Regra de ouro da Bíblia"?

REFLEXÃO

Para se Ter um Bom Relacionamento


- Coloque-se no lugar do outro para pelo menos tentar compreender o seu ponto de vista.

- A gentileza é fundamental para manter um bom convívio com as pessoas.

- É possível discutir sem maltratar, sem ofender, sem atacar ou humilhar o outro.

- Confie e seja digno de confiança. Lembre-se, não basta parecer confiável e honesto, tem que ser confiável e honesto.

- Cultive o respeito mútuo por meio de pequenas ações no dia-a-dia.

- Não se envergonhe de pedir ajuda, sempre que for necessário.

- Não se envergonhe de pedir desculpas, sempre que for necessário.

- Não maltrate nem se deixe maltratar.

- Sorria, sempre! Para fazer cara feia, 72 músculos entram em ação, para sorrir, apenas 23.
Além disso, o sorriso traz resultados mais agradáveis e positivos do que a cara feia.

- Contribua com 100% para construir um ótimo relacionamento!
Autoria do texto desconhecida.

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas"  Mateus 7:12


Leitura recomendada:
Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Os sinais seguirão os que crerem

"Os sinais são a demonstração do poder da verdade do Evangelho, para que aquele que crê se veja confirmado nessa verdade."



A Verdade e seus Sinais
por Fábio Blanco
Um dos argumentos cessacionistas é que os dons espirituais descritos no Novo Testamento tinham a função de autenticar a mensagem apostólica. Por isso, segundo essa ideia, como o cânon bíblico fechou-se, não havendo mais novas revelações, eles não teriam mais razão para existir, pois já não há mais o que autenticar.

Uma das passagens usadas para fundamentar essa tese é a do final do Evangelho de Marcos, nos capítulos 14 a 18, que transcrevo abaixo:
“Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.

Segundo o argumento cessacionista, os sinais descritos nessa passagem eram autenticadores da pregação apostólica. Portanto, cessando a pregação apostólica, obviamente os sinais também cessariam.

A primeira pergunta que faço, porém, é: se os sinais são autenticações da mensagem apostólica, quem eles querem convencer? Em outras palavras: aquilo que está autenticando serve para demonstrar para alguém a veracidade daquilo que está sendo autenticado, mas quem deve ser convencido?

Obviamente, não são os apóstolos, pois eles eram os próprios mensageiros. Bom, se os sinais acompanham a mensagem, e se o fazem para que as pessoas, por eles, vejam que a mensagem é verdadeira, então os sinais só podem estar autenticando essa mensagem para que os incrédulos creiam!

Essa seria a conclusão óbvia segundo o preceito cessacionista. Ocorre, que o texto de Marcos não diz apenas isso, pois Jesus afirma que os sinais acompanhariam os que cressem, e isso depois deles serem batizados.

Se os sinais acompanham os que creem, então eles não existem apenas para convencimento dos incrédulos mas para os próprios crentes. Porém, se eles já creem, qual o sentido disso? Isso só pode estar no fato de que os sinais são a demonstração do poder da verdade do Evangelho, para que aquele que crê se veja confirmado nessa verdade. Por isso, os sinais acompanham os que creem. Em outras palavras, aqueles que creem na verdade de Jesus tem os sinais do poder de Deus em suas vidas. Aliás, essa é a ênfase da passagem: os sinais como confirmação do poder de Deus na vida dos crentes!

Quando os cessacionistas afirmam que os sinais serviam para autenticar a pregação apostólica, eles esquecem de se perguntar: autenticar para quem? A única resposta possível, diante do aqui exposto, é: para todos os homens: crentes e incrédulos! Paulo afirma isso quando diz que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é um sinal para os infiéis, mas para os fiéis (1Co 14.22) . Os sinais são uma demonstração do poder de Deus que acompanha a sua Palavra. Seja para crentes ou não crentes. Para os que creem, confirmando a verdade; para os que não creem, convencendo-os dela.

O cânon bíblico estar encerrado não faz diferença alguma. Isso porque os sinais não existem para confirmar para a Igreja que a mensagem pregada era verdadeira para que ela pudesse, assim, determinar que tais e tais livros deveriam constar na Bíblia. Esses sinais existem, de fato, tanto para que os crentes, em sua vida concreta e em sua experiência direta com Deus, se confirmem na verdade, como para que os não crentes se convençam dela. A razão de existir dos sinais continua a mesma! Isso porque esses sinais não acompanham a mensagem dos apóstolos, mas a mensagem de Deus, sobre a qual os apóstolos se referiam. E se a mensagem de Deus permanece até hoje, os sinais que a acompanham permanecem também. A não ser que acreditemos que a Bíblia encerrou o poder de Deus e, por causa dela, Ele não age mais no meio do seu povo.

Por isso, ainda hoje, se existem os dons, os sinais, os milagres, eles se manifestam pelo mesmo motivo que se manifestaram no tempo dos apóstolos: como forma de demonstração do poder de Deus que acompanha sua mensagem. Tudo para que os que não creem, vendo, creiam e os que creem permaneçam crendo.

Fonte: Fábio Blanco 


O que é Cessacionismo?
é a visão cristã de teólogos reformados e fundamentalistas, geralmente de origem puritana. Formulam que alguns dons do Espírito Santo foram úteis apenas para os primórdios da igreja cristã, tendo cessado essa manifestação no período da Igreja Primitiva. Os cessacionistas mais radicais não aceitam o dom de curas na igreja moderna. Outros cessacionistas defendem a tese de que o dom de profecia cessou na boca de profetas humanos, sendo restrita à manifestação da profecia escrita na Bíblia Sagrada. É unânime entre os cessacionistas que o dom de línguas, nos moldes do falar em línguas, se encerrou nos tempos apostólicos.


Sugestão de leitura:
Aqui eu Aprendi!

Costumes Matrimoniais - A pessoa Solteira, Casamento, Levirato

...em continuação aos estudos relacionado aos costumes matrimoniais, hoje abordaremos o assunto:



Casamento, Levirato, Pessoa solteira.


A PESSOA SOLTEIRA
Por suas palavras e por sua própria vida de solteiro, Jesus mostrou que o casamento não era um fim em si mesmo, nem essencial à integridade da pessoa. Como servo de Deus, a pessoa podia não ser chamada para ter um companheiro e filhos. O discípulo cristão podia ter de esquecer pais e possessões por amor do reino de Deus (Lucas 18:29; cf. Mateus 19:29; Marcos 10:29-30). Paulo desejava que todos os homens estivessem contentes por viver sem casar-se (I Coríntios 7:7-8). Ele encontrava plena liberdade e inteireza em consagrar-se "desimpedidamente, ao Senhor" (II Coríntios 7:35). Mas reconhecia que a pessoa que não tem o dom do autocontrole nesta área deve casar-se, para que não peque (I Coríntios 7:9, 36).


O CASAMENTO
Nos tempos bíblicos, o primeiro passo no casamento era dado pelo homem ou por sua família (Gênesis 4:19; 6:2; 12:19; 24:67; Êxodo 2:1). Geralmente, as famílias do casal faziam o arranjo do casamento. Assim Hagar, como chefe da família "o casou [Ismael] com uma mulher da terra do Egito" (Gênesis 21:21).

Estando Isaque com quarenta anos de idade, era perfeitamente capaz de escolher sua própria esposa (Gênesis 25:20); no entanto, Abraão mandou seu servo a Harã a fim de buscar uma esposa para Isaque (Gênesis 24).

www.oucaapalavradosenhor.comAbraão deu ao servo duas ordens estritas: A noiva não podia ser cananeia, e devia deixar o lar paterno para viver com Isaque na Terra Prometida. Em circunstância alguma devia Isaque voltar a Harã para viver de acordo com o antigo modo de vida da família.

O servo de Abraão encontrou a orientação do Senhor em sua escolha (Gênesis 24:12-32). Então, segundo o costume da Mesopotâmia, ele fez os arranjos com o irmão e a mãe da moça (Gênesis 24:28-29, 33). Ele selou o acordo dando-lhes presentes (um dote) a eles e a Rebeca (Gênesis 24:53).

Finalmente, buscaram o consentimento da própria Rebeca (Gênesis 24:57). Este procedimento era muito semelhante às práticas matrimoniais humanas descritas em antigos textos de Nuzi.*

Em circunstâncias diferentes, ambos os filhos de Isaque ― Jacó e Esaú ― escolheram suas próprias esposas. A escolha de Esaú causou muita amargura de espírito a seus pais (Gênesis 26:34-35; 27:46; 28:8-9); mas a escolha de Jacó encontrou aprovação. Jacó foi enviado à casa de Labão, seu tio, em Harã, onde agiu com a autoridade de seu pai no arranjo para casar-se com Raquel. Em vez de dar um dote a Labão, ele trabalhou durante sete anos. Mas não se costumava permitir que a filha mais moça casasse primeiro, e assim Labão enganou Jacó casando-o com Lia, irmã mais velha de Raquel. Jacó aceitou, pois, a oferta de Labão de trabalhar mais sete anos para obter Raquel. Naquela região, o homem que não tinha filho muitas vezes adotava um herdeiro, dando-lhe a filha como esposa.

Exigia-se que o filho adotivo trabalhasse na família. Se mais tarde nascesse um filho, o adotivo perdia a herança em favor do herdeiro natural. Talvez Labão tenha tencionado adotar a Jacó; mas então lhe nasceram filhos (Gênesis 31:1). Talvez os filhos de Labão tenham sentido ciúmes de Jacó por temerem que ele pudesse reivindicar a herança. De qualquer maneira, Jacó deixou Harã secretamente para voltar à casa paterna em Canaã. Raquel levou consigo os deuses do lar que pertenciam ao pai. Visto como a posse desses deuses era uma reivindicação à herança, Labão saiu no encalço dos fugitivos; mas Raquel ocultou os ídolos de modo que Labão não os encontrasse. Para pacificar o tio, Jacó comprometeu-se a não maltratar as filhas de Labão nem tomar outras esposas (Gênesis 31:50).

Deveríamos notar, especialmente, a tradição do Antigo Testamento do "preço da noiva". Conforme vimos, o marido ou sua família pagava ao pai da noiva um preço por ela para selar o acordo de casamento (cf. Êxodo 22:16-17; Deuteronômio 22:28-29). O preço da noiva nem sempre era pago em dinheiro. Podia ser pago na forma de roupas (Juizes 14:8-20) ou de algum outro artigo valioso. Um preço muitíssimo horrendo foi exigido por Saul, que pediu a Davi prova física de que ele havia matado 100 filisteus (I Samuel 18:25). O pagamento do preço da noiva não significava que a esposa tinha sido vendida ao marido e agora era sua propriedade. Era reconhecimento do valor econômico da filha.

Mais tarde a lei sancionou a prática de comprar uma criada para tornar-se esposa de um homem. Tais leis protegiam as mulheres contra abuso ou maus tratos (Êxodo 21:7-11). Às vezes, o noivo ou sua família dava presentes à noiva também (Gênesis 24:53). Doutras vezes o pai da noiva também lhe dava um presente de casamento, como fez Calebe (Josué 15:15-19). É interessante notar que Faraó deu a cidade de Gézer como presente de casamento à sua filha, esposa de Salomão (1 Reis 9:16). A festa fazia parte importante da cerimônia de casamento. Geralmente era dada pela família da noiva (Gênesis 29:22), mas a família do noivo podia oferecê-la também (Juízes 14:10).

Tanto a noiva como o noivo tinham criados para servi-los (Juízes 14:11; Salmo 45:14; Marcos 2:19). Se fosse um casamento real, a noiva dava suas criadas ao esposo para aumentar a glória da corte dele (Salmo 45:14). Muito embora a noiva se adornasse com jóias e vestimentas bonitas (Salmo 45:13-15; Isaías 49:18), o noivo era o centro de atenção. O Salmista apresenta, não a noiva (como fazem os modernos ocidentais), mas o noivo como feliz e radiante no dia do casamento (Salmo 19:5). Em outras nações do Oriente Próximo, o noivo costumeiramente passava a morar com a família da noiva. Mas em Israel, em geral era a noiva que ia para o lar do marido e se tornava parte de sua família. O direito de herança pertencia ao varão. Se um israelita tinha somente filhas e desejava preservar a herança da família, suas filhas tinham de casar-se dentro da própria tribo porque a herança não podia ser transferida para outra tribo (Números 36:5-9). Um dos mais importantes aspectos da celebração do casamento era o pronunciamento da bênção de Deus sobre a união.

Foi por isto que Isaque abençoou a Jacó antes de enviá-lo a Harã para buscar uma esposa (Gênesis 24:60; 28:1-4). Embora a Bíblia não descreva uma cerimônia matrimonial, supomos que fosse um acontecimento muito público. Jesus compareceu a, pelo menos, uma cerimônia de casamento e abençoou-a. Em suas lições, ele referiu-se a vários aspectos das festividades de casamento, mostrando assim que a pessoa comum tinha familiaridade com tais cerimônias (Mateus 22:1-10; 25:1-3; Marcos 2:19-20; Lucas 14:8).

* Nuzi foi uma antiga cidade da Mesopotâmia ao sudeste de Kirkuk no moderno governorado do Iraque, localizada próximo ao rio Tigre. Seu sítio consiste de um relato de tamanho médio multiperíodo e dois pequenos montes de período único.


O LEVIRATO 
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Os israelitas achavam muito importante que o homem tivesse herdeiro. A preservação da herança da propriedade que Deus lhes havia dado, era feita através dos descendentes (cf. Êxodo 15:17-18; Salmo 127; 128). A mulher incapaz de ter filhos muitas vezes era alvo do opróbrio dos vizinhos (Gênesis 30:1-2, 23; 1 Samuel 1:6-10; Lucas 1:25). Ela e a família se recolhiam, então, em ardente oração (Gênesis 25:21; 1 Samuel 1:10-12, 26-28). Surgia situação mais grave se o marido morresse antes de ela ter-lhe dado herdeiro.

Para resolver este problema, deu-se início à prática do levirato. Mencionado pela primeira vez em conexão com a família de Judá (Gênesis 38:8), o levirato mais tarde veio a fazer parte da lei de Moisés (Deut. 25:5-10). Quando uma mulher enviuvava, o irmão do marido morto, de acordo com a lei do levirato, tinha de casar-se com ela. Os filhos deste casamento tornavam-se herdeiros do irmão falecido, a fim de que "o nome deste não se apague em Israel" (Deut. 25:6). Se um homem recusava casar-se com a cunhada viúva, ele sofria a ignomínia pública (Deut. 25:7-10; cf. Rute 4:1-7).

O exemplo mais conhecido deste tipo de casamento foi o de Boaz com Rute. Neste caso, o parente mais próximo não quis casar-se com ela; então Boaz, como o parente mais próximo logo a seguir, agiu como parente resgatador. Havendo ele pago a dívida da herança de Elimeleque, tomou Rute por sua esposa "para suscitar o nome deste [Malom] sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos, e da porta da sua cidade" (Rute 4:10). Davi foi a terceira geração deste casamento, e desta linha veio, mais tarde, Jesus Cristo (Rute 4:17; Romanos 1:3).

* Veja E. A. Speiser, The Anchor Bible: Gênesis (Nova Iorque: Doubleday and Company, 1964), pp. 182-185.

Fonte:
- site Ouça a Palavra do Senhor
- TENNEY, Merril C. ; PACKER, J.I.; WHITE, William Jr. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos: 1ª Ed. São Paulo. Editora Vida, 1988.
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