“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas
segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos” 1Ts
5.15
Nesta lição trataremos a respeito do valor das
lideranças biblicamente constituídas, assim como sobre as características de
uma igreja local espiritualmente relevante. Faça de sua aula um maravilhoso
momento de reflexão sobre a urgente necessidade de novas lideranças
constituírem-se no interior da igreja local. Indague a seus alunos se eles
estão conscientes de que sairão do meio deles as futuras lideranças que
conduzirão a obra de Deus daqui a poucos anos.
Reflita com seus educandos a respeito dos
desafios que se impõe diante de um líder que de maneira séria e dedicada
compromete-se com o bem-estar da obra de Deus.
Caro professor(a) da Escola Dominical, nunca se
esqueça, você também tem uma grande honra e uma grande responsabilidade de
liderar e encaminhar as futuras gerações de líderes da igreja.
Somente uma igreja autêntica reconhecerá a
vocação de seus líderes e servirá ao Pai e a sua geração com o objetivo de
glorificar o santo nome do Senhor.
Texto Bíblico - 1 Tessalonicenses 5.12-22
INTRODUÇÃO
No momento final desta carta o apóstolo Paulo
concentra-se em uma série de prescrições práticas para o desenvolvimento da
obra de Deus naquela comunidade. As orientações concentram-se basicamente em
duas grandes temáticas: a necessidade de apreço pelas lideranças constituídas e
ações práticas para o desenvolvimento da espiritualidade. Paulo, num destacável
exercício de síntese de conceitos, passa a apontar algumas ações que não
poderiam deixar de ser realizadas para a manutenção da saúde espiritual daquela
comunidade.
1. Uma liderança constituída para a Igreja.
Não
foi a Igreja que nasceu para a liderança, mas a liderança que foi constituída
em função da Igreja (At 6.3-5). É a Igreja quem confirma o ministério frutífero
de um líder. É por isso que Paulo roga aos irmãos em Tessalônica que reconheçam
o serviço daqueles irmãos (1Ts 5.12,13), pois, se não for a Igreja que fizer
isso, instituições humanas não poderão fazê-lo. Deste modo, repousa sobre a
comunidade local a responsabilidade de discernir, por meio da ação do Espírito
de Deus, que se torna evidente em frutos perceptíveis, a chamada para liderança
de determinada pessoa. O líder precisa ter o reconhecimento de sua comunidade
local. No mundo secular, governa-se por direitos legalmente constituídos, por
nepotismo e até mesmo por usurpação do poder. Todavia, na Igreja só há uma
maneira: por meio da vocação de Cristo que é referendada pela igreja local.
2. Liderando no Senhor.
Os líderes são levantados para serem ministros em suas comunidades, ou seja, servos. Liderar no Senhor implica utilizar-se de princípios extraídos da Palavra, que espelhem a vontade de Deus. Não se deve dirigir para uma instituição, muito menos para uma pessoa específica; lideramos para a glória de Deus, a fim de que o nome do Senhor seja exaltado em tudo o que realizarmos. Assim sendo, liderar no Senhor significa, em muitos casos, abrir mão das opiniões pessoais em nome de cumprir-se a vontade de Deus. Todo líder deve ter a convicção de que nunca terá a equipe ideal; lembremo-nos de que nem mesmo Jesus a teve, por isso o líder não deve desmotivar-se diante de adversidades.
3. Reconhecendo a liderança como uma grande obra.
Como nos aponta a orientação paulina, o chamado para servir a Igreja como líder é, ao mesmo tempo, um honroso e árduo ofício (1Ts 5.12,13) e cabe-nos reconhecer os verdadeiramente vocacionados. Devemos publicamente, e em particular, atestar a existência de pessoas escolhidas por Deus para o governo, liderança e presidência (Rm 12.8; 1Co 12.28). Assim não falamos apenas de pastores, mas também de líderes em outros níveis, por meio dos quais a obra de Deus se desenvolve.
II. O QUE É SER IGREJA?
1. É ser um ambiente onde há espaço para acolher todos.
Uma Igreja não pode ter um “público-alvo” específico; nosso campo de evangelização é o mundo. Uma igreja não pode ser apenas para jovens, ou só para adolescentes, ou exclusivamente para adultos. É um absurdo existirem igrejas voltadas para o público intelectualizado, outras para o “povão”. Igrejas para ricos, igrejas para pobres. É intrínseco a Igreja ser composta por indivíduos de todas as classes, grupos e culturas. Somos um espaço de acolhimento onde o problemático, o fraco e o desacreditado devem ter o mesmo espaço que o saudável, o forte e o fervoroso. Somos vocacionados para dar suporte uns aos outros (Ef 4.1-6), isto é, nossa responsabilidade é auxiliar aqueles que ainda não são capazes de seguir suas jornadas sozinhos, e por isso precisam de amigos, abraços e orações.
2. É ter a palavra certa para cada indivíduo.
A Igreja deve ser capaz de dialogar com todos os indivíduos de tal forma a ter a palavra adequada para cada perfil de indivíduo. É por isso que os sermões não devem ser “enlatados”, copiados de um pregador estrangeiro, ou padronizados, reproduzido irrefletidamente como uma “fórmula mágica” copiada de um “megaevangelista”, sem respeitar as especificidades e singularidade de cada comunidade de fé e sujeito. A responsabilidade de sermos Igreja nos leva ao compromisso de falar com austeridade com os que não levam o Reino de Deus a sério (Hb 3.13). Fomos chamados a expressar amorosamente a graça e a misericórdia do Pai àqueles que estão fragilizados (Rm 14.11; 1Co 9.22,23) e apresentar as promessas do Reino para os que estão desesperançados (2Co 1.18-20).
3. É eleger o bem como estilo de vida.
Somos vocacionados para fazer o bem e servir uns aos outros (Jo 13.13-15). Já fomos libertos da prática do mal, por isso este não pode sequer tornar-se uma reação nossa (1Ts 5.15). Rancor, mágoa, ressentimento, fúria, inveja, etc., não devem fazer sentido algum para nós. Não utilizamos as armas do Maligno; se rejeitamos suas ações não devemos nos apropriar de suas metodologias. Como o próprio Paulo afirma, somos espirituais, deste modo, nossas estratégias precisam ser diferentes das utilizadas por aqueles que não conhecem o Pai (Gl 6.1,2; 2Co 10.4). Todo e qualquer discurso de ódio, a quem quer que seja, não nos é conveniente. Somos o povo da misericórdia, da graça e do perdão. Não que de nós mesmos derivem tais princípios, na verdade eles são todos oriundos do amor do Pai para conosco.
III. TRÊS ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA UMA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA
1. Fervor devocional.
Sendo a vida cristã comparada à rotina de treinamento de um atleta (1Co 9.24-27), é necessário compreender que existem algumas práticas que devemos realizar cotidianamente; isto é, assim como um atleta possui disciplina corporal e alimentar, até mesmo de sono, como cristãos devemos ser capazes de continuar orando, mesmo quando aparentemente parece que não somos ouvidos (1Ts 5.17). Nossa vida não deve ser encarada como um fardo, mas como um maravilhoso privilégio. A gratidão deve ser a marca de nosso relacionamento com o Pai (1Ts 5.18), pois quando reconhecemos o poder e a soberania do Senhor somos capazes de acreditar naturalmente que tudo o que Ele faz é carregado de bondade e perfeição, tornando assim nossa vida cheia de leveza.
2. Vigilância moral.
Há um princípio de conduta apresentado por Jesus nos Evangelhos que fundamenta de maneira bem relevante a orientação paulina em 1 Tessalonicenses 5.22. Escrevendo aos tessalonicenses, Paulo orienta-os a não só fazerem a coisa certa, mas a se absterem da “aparência do mal”. Ou seja, devemos evitar toda e qualquer prática que escandalize o Evangelho. Assim, mesmo sabendo que determinadas ações não incorrem em pecado, devemos evitá-las se elas produzem confusão e alvoroço na mente e coração dos fracos na fé (1Co 8.9; 10.32; 2Co 6.3).
3. Discernimento espiritual.
Uma das características mais marcantes deste nosso tempo é a variedade de discursos, ações e manifestações. São várias igrejas, inumeráveis pregadores e cantores, e os meios de propagação de suas ideias nunca foram tão numerosos como hoje — televisão, rádio, internet, redes sociais etc. Nessa selva de informações como devemos nos portar? Paulo orienta-nos a sermos criteriosos com TODAS as coisas (1Ts 5.21), isto é, examiná-las minuciosamente para conferir sua autenticidade, assim como um ourives faz com os objetos que lhes são trazidos. Sabemos que inerrante só a Palavra de Deus, entretanto, as interpretações humanas, os usos (e abusos) que se faz da Palavra, tudo precisa ser examinado.
CONCLUSÃO
Nunca se fez tão necessário tomar cuidado com os charlatões da fé e, ao mesmo tempo, dar suporte à vocação dos santos que foram chamados por Deus para abençoar nossas vidas por meio da liderança.
SUBSÍDIO I
“O culto de adoração pentecostal é conhecido pelas manifestações do Espírito Santo, como o falar em línguas, a interpretação das línguas e a profecia (expressão vocal inspirada pelo Espírito no idioma da própria pessoa). Já em pleno século XXI, observamos que esses fenômenos estão se difundindo em mais igrejas, países e povos do que estavam no começo deste século, quando o movimento pentecostal teve seu início. Contanto que obedeçamos à Palavra de Deus e fiquemos abertos ao mover do Espírito Santo, desfrutaremos da manifestação ou dons do Espírito Santo em nossos cultos de adoração. Que nunca deixemos de manter diante de nós as palavras de 1 Tessalonicenses 5: ‘Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem’ (vv.19-21). [...] Em última instância, a igreja pentecostal deve julgar sua adoração pelo que está acontecendo interiormente, e não pelo que ocorre exteriormente. Jesus nos falou que a vinda do Espírito Santo significaria que aquEle que tinha estado conosco agora estaria em nós (Jo 14.17). É o grandioso poder pentecostal em ação em nós que tornará nossa adoração significativa e eficaz” (CARLSON, Raymond et al. Pastor Pentecostal. Teologias e práticas pastorais. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. pp.592,593).
SUBSÍDIO II
“Não obstante, ele também se refere ‘os que têm dons de administração’ (1Co 12.28 — NVI) e diz que se alguém tiver o dom de ‘exercer liderança, que a exerça com zelo’ (Rm 12.8 — NVI). Ele também incita os tessalonicenses ‘que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam’ (1Ts 5.12). O verbo na expressão ‘presidem sobre vós’ é proistêmi traduzido por ‘liderança’ em Romanos 12.8 (NVI). Portanto, alguns exerciam responsabilidades administrativas e de liderança na igreja. Mas não se determina o grau da autoridade que suas responsabilidades acarretavam. É provável que essas lideranças cumpriam principalmente as decisões da congregação.
Nessas epístolas, uma voz de autoridade pertence ao próprio apóstolo. Ele comunica aos tessalonicenses: ‘Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos’ (1Ts 5.27). E que ‘se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal’ (2Ts 3.14). Ele, ao advertir os coríntios de que falar de modo arrogante não substitui o poder, pergunta-lhes: ‘Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?’ (1Co 4.21)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. p.317).
Os líderes são levantados para serem ministros em suas comunidades, ou seja, servos. Liderar no Senhor implica utilizar-se de princípios extraídos da Palavra, que espelhem a vontade de Deus. Não se deve dirigir para uma instituição, muito menos para uma pessoa específica; lideramos para a glória de Deus, a fim de que o nome do Senhor seja exaltado em tudo o que realizarmos. Assim sendo, liderar no Senhor significa, em muitos casos, abrir mão das opiniões pessoais em nome de cumprir-se a vontade de Deus. Todo líder deve ter a convicção de que nunca terá a equipe ideal; lembremo-nos de que nem mesmo Jesus a teve, por isso o líder não deve desmotivar-se diante de adversidades.
3. Reconhecendo a liderança como uma grande obra.
Como nos aponta a orientação paulina, o chamado para servir a Igreja como líder é, ao mesmo tempo, um honroso e árduo ofício (1Ts 5.12,13) e cabe-nos reconhecer os verdadeiramente vocacionados. Devemos publicamente, e em particular, atestar a existência de pessoas escolhidas por Deus para o governo, liderança e presidência (Rm 12.8; 1Co 12.28). Assim não falamos apenas de pastores, mas também de líderes em outros níveis, por meio dos quais a obra de Deus se desenvolve.
II. O QUE É SER IGREJA?
1. É ser um ambiente onde há espaço para acolher todos.
Uma Igreja não pode ter um “público-alvo” específico; nosso campo de evangelização é o mundo. Uma igreja não pode ser apenas para jovens, ou só para adolescentes, ou exclusivamente para adultos. É um absurdo existirem igrejas voltadas para o público intelectualizado, outras para o “povão”. Igrejas para ricos, igrejas para pobres. É intrínseco a Igreja ser composta por indivíduos de todas as classes, grupos e culturas. Somos um espaço de acolhimento onde o problemático, o fraco e o desacreditado devem ter o mesmo espaço que o saudável, o forte e o fervoroso. Somos vocacionados para dar suporte uns aos outros (Ef 4.1-6), isto é, nossa responsabilidade é auxiliar aqueles que ainda não são capazes de seguir suas jornadas sozinhos, e por isso precisam de amigos, abraços e orações.
2. É ter a palavra certa para cada indivíduo.
A Igreja deve ser capaz de dialogar com todos os indivíduos de tal forma a ter a palavra adequada para cada perfil de indivíduo. É por isso que os sermões não devem ser “enlatados”, copiados de um pregador estrangeiro, ou padronizados, reproduzido irrefletidamente como uma “fórmula mágica” copiada de um “megaevangelista”, sem respeitar as especificidades e singularidade de cada comunidade de fé e sujeito. A responsabilidade de sermos Igreja nos leva ao compromisso de falar com austeridade com os que não levam o Reino de Deus a sério (Hb 3.13). Fomos chamados a expressar amorosamente a graça e a misericórdia do Pai àqueles que estão fragilizados (Rm 14.11; 1Co 9.22,23) e apresentar as promessas do Reino para os que estão desesperançados (2Co 1.18-20).
3. É eleger o bem como estilo de vida.
Somos vocacionados para fazer o bem e servir uns aos outros (Jo 13.13-15). Já fomos libertos da prática do mal, por isso este não pode sequer tornar-se uma reação nossa (1Ts 5.15). Rancor, mágoa, ressentimento, fúria, inveja, etc., não devem fazer sentido algum para nós. Não utilizamos as armas do Maligno; se rejeitamos suas ações não devemos nos apropriar de suas metodologias. Como o próprio Paulo afirma, somos espirituais, deste modo, nossas estratégias precisam ser diferentes das utilizadas por aqueles que não conhecem o Pai (Gl 6.1,2; 2Co 10.4). Todo e qualquer discurso de ódio, a quem quer que seja, não nos é conveniente. Somos o povo da misericórdia, da graça e do perdão. Não que de nós mesmos derivem tais princípios, na verdade eles são todos oriundos do amor do Pai para conosco.
III. TRÊS ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA UMA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA
1. Fervor devocional.
Sendo a vida cristã comparada à rotina de treinamento de um atleta (1Co 9.24-27), é necessário compreender que existem algumas práticas que devemos realizar cotidianamente; isto é, assim como um atleta possui disciplina corporal e alimentar, até mesmo de sono, como cristãos devemos ser capazes de continuar orando, mesmo quando aparentemente parece que não somos ouvidos (1Ts 5.17). Nossa vida não deve ser encarada como um fardo, mas como um maravilhoso privilégio. A gratidão deve ser a marca de nosso relacionamento com o Pai (1Ts 5.18), pois quando reconhecemos o poder e a soberania do Senhor somos capazes de acreditar naturalmente que tudo o que Ele faz é carregado de bondade e perfeição, tornando assim nossa vida cheia de leveza.
2. Vigilância moral.
Há um princípio de conduta apresentado por Jesus nos Evangelhos que fundamenta de maneira bem relevante a orientação paulina em 1 Tessalonicenses 5.22. Escrevendo aos tessalonicenses, Paulo orienta-os a não só fazerem a coisa certa, mas a se absterem da “aparência do mal”. Ou seja, devemos evitar toda e qualquer prática que escandalize o Evangelho. Assim, mesmo sabendo que determinadas ações não incorrem em pecado, devemos evitá-las se elas produzem confusão e alvoroço na mente e coração dos fracos na fé (1Co 8.9; 10.32; 2Co 6.3).
3. Discernimento espiritual.
Uma das características mais marcantes deste nosso tempo é a variedade de discursos, ações e manifestações. São várias igrejas, inumeráveis pregadores e cantores, e os meios de propagação de suas ideias nunca foram tão numerosos como hoje — televisão, rádio, internet, redes sociais etc. Nessa selva de informações como devemos nos portar? Paulo orienta-nos a sermos criteriosos com TODAS as coisas (1Ts 5.21), isto é, examiná-las minuciosamente para conferir sua autenticidade, assim como um ourives faz com os objetos que lhes são trazidos. Sabemos que inerrante só a Palavra de Deus, entretanto, as interpretações humanas, os usos (e abusos) que se faz da Palavra, tudo precisa ser examinado.
CONCLUSÃO
Nunca se fez tão necessário tomar cuidado com os charlatões da fé e, ao mesmo tempo, dar suporte à vocação dos santos que foram chamados por Deus para abençoar nossas vidas por meio da liderança.
SUBSÍDIO I
“O culto de adoração pentecostal é conhecido pelas manifestações do Espírito Santo, como o falar em línguas, a interpretação das línguas e a profecia (expressão vocal inspirada pelo Espírito no idioma da própria pessoa). Já em pleno século XXI, observamos que esses fenômenos estão se difundindo em mais igrejas, países e povos do que estavam no começo deste século, quando o movimento pentecostal teve seu início. Contanto que obedeçamos à Palavra de Deus e fiquemos abertos ao mover do Espírito Santo, desfrutaremos da manifestação ou dons do Espírito Santo em nossos cultos de adoração. Que nunca deixemos de manter diante de nós as palavras de 1 Tessalonicenses 5: ‘Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem’ (vv.19-21). [...] Em última instância, a igreja pentecostal deve julgar sua adoração pelo que está acontecendo interiormente, e não pelo que ocorre exteriormente. Jesus nos falou que a vinda do Espírito Santo significaria que aquEle que tinha estado conosco agora estaria em nós (Jo 14.17). É o grandioso poder pentecostal em ação em nós que tornará nossa adoração significativa e eficaz” (CARLSON, Raymond et al. Pastor Pentecostal. Teologias e práticas pastorais. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. pp.592,593).
SUBSÍDIO II
“Não obstante, ele também se refere ‘os que têm dons de administração’ (1Co 12.28 — NVI) e diz que se alguém tiver o dom de ‘exercer liderança, que a exerça com zelo’ (Rm 12.8 — NVI). Ele também incita os tessalonicenses ‘que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam’ (1Ts 5.12). O verbo na expressão ‘presidem sobre vós’ é proistêmi traduzido por ‘liderança’ em Romanos 12.8 (NVI). Portanto, alguns exerciam responsabilidades administrativas e de liderança na igreja. Mas não se determina o grau da autoridade que suas responsabilidades acarretavam. É provável que essas lideranças cumpriam principalmente as decisões da congregação.
Nessas epístolas, uma voz de autoridade pertence ao próprio apóstolo. Ele comunica aos tessalonicenses: ‘Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos’ (1Ts 5.27). E que ‘se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal’ (2Ts 3.14). Ele, ao advertir os coríntios de que falar de modo arrogante não substitui o poder, pergunta-lhes: ‘Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?’ (1Co 4.21)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. p.317).
Fonte: Lições Bíblicas Jovens - 2º Trimestre de 2018 - Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias - Comentarista: Thiago Brazil
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