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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bullying

FAZENDO A DIFERENÇA - BULLYING

Pense bem; isso não é brincadeira!

"Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo," Filipenses 2.14-15 

Precisamos amar o próximo respeitando o limite de cada um, respeitando as suas características únicas. 
Olhe primeiro para dentro de você antes de apontar "brincar com" o seu irmão, colega de classe, "amigo".
Cuidado com a indiferença, discriminação, Bullying, falta de respeito.

“E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também” Lucas  6.31
ou se preferir a versão NTLH: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês”.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias:
a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.

O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola, Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP, Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Fontes: brasilescola.com/sociologia/bullying.htm
Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores de EBD

Sugestão de leitura: As 3 Peneiras 

"Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas." I João 2.9

"Todo o que odeia a seu irmão é homicida; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele." I João 3.15

Aqui eu Aprendi!

3 comentários:

  1. Cara, ótimo post!
    Tem muita gente por aí achando que bullying é apenas a nova 'modinha da mídia', sem percerem o quão sério esse problema é!!

    Gih Alves || http://jeito-inedito.blogspot.com.br
    {ah, eu tô seguindo. Se puder retribuir ficarei muito agradecida :D}

    ResponderExcluir
  2. Grato pela honrosa visita em meu singelo blog.
    Já estou te seguindo e também inclui seu blog no meu bloglist.
    Parabéns pela iniciativa.
    Saúde & Paz!

    Seu conservo,
    Pr. Carlos Roberto
    Point Rhema

    ResponderExcluir
  3. Acho que o tema tratado no texto é de extrema relevância, principalmente, nos dias atuais. Uma diretora da Escola pública onde cursei o meu primário foi fantástica neste sentido. Sofri muito bullying, mas graças a intervenção dela a situação foi contida e eu pude ganhar um olhar maduro para aquela situação, extraindo um aprendizado. Os homens nos julgam pelo que veem, mas Deus julga o nosso coração, sempre encontrei encorajamento e conforto nisso.
    DEYSE L.S.PATOLEIA

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