“...Ó Deus, tem misericórdia de mim,
pecador!” Lucas 18.13
“Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano (Lc 18.10). Eles não entraram no santuário, mas em um dos átrios do templo onde eram oferecidas as orações. Este era o pátio das mulheres. Ao escolher um fariseu e um publicano para esta ilustração, Jesus escolheu dois extremos. Os fariseus eram a mais rígida, mais conservadora e mais legalista de todas as facções dos judeus. Os publicanos eram oficiais judeus do governo romano, cujo trabalho era recolher taxas para Roma. Eles eram odiados pelos judeus tanto pelas taxas recolhidas para os dominadores estrangeiros, como por serem geralmente desonestos” (CHILDERS, Charles L. Comentário Bíblico Beacon. Volume 6. 1ª Edição. RJ; CPAD, 2006, pp.467,468).
“Os fariseus, ou perushim, isto é, do ‘hebraico parash, separar, interpretar’, expressão que literalmente significa ‘separados ou separadores’ e pode ser entendida, como ‘intérpretes ou comentadores’, isto é, ‘aqueles que distinguem, separam e expõem a lei’, eram judeus piedosos e, pela sua popularidade, considerados ‘mentores religiosos da ralé‘”. O Sermão do Monte, CPAD, p.100.
Os dois, fariseu e publicano, estavam no Templo e também orando, mas as motivações eram muito diferentes.
O orgulho e a arrogância espiritual são ciladas certeiras para fazer cair um servo de Deus. O caminho contrário para nos desviarmos deste mal é o da humildade, sinceridade e arrependimento.
Sobre a Parábola
Basicamente, esta parábola é uma comparação de dois personagens que representam duas atitudes opostas diante de Deus. Se na parábola do juiz iníquo aprendemos que devemos orar com perseverança, na presente parábola aprenderemos que devemos ter uma atitude correta quando falamos com Deus em oração. Aqui, a atitude correta é representada pelo publicano; a incorreta, pelo fariseu.
A maneira correta de orar
No contexto atual é muito comum líderes ensinarem aos fiéis formas de orar que em nada têm a ver com as Escrituras. Princípios como “determinar”, “não aceitar” ou “se revoltar” são incompatíveis com os princípios bíblicos de como deve ser feita uma oração. O Publicano nos mostra que a oração deve ser feita com humildade e sinceridade, reconhecendo diante de Deus que somos miseráveis pecadores. Isso significa que devemos ir a Deus em oração humildade. O testemunho da mulher sírio-fenícia, “mesmo os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos príncipes”, confirma esse princípio. A oração do Pai Nosso, “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”, reafirma tal conduta. Logo, devemos rejeitar completamente uma atitude de oração que enalteça a nossa natureza, que nos eleve diante de Deus e que não coloque-nos em nosso devido lugar enquanto falamos com o Criador dos Céus e da Terra.
A maneira errada de orar
Tudo o que não gera sinceridade, arrependimento, humildade são atitudes erradas diante de Deus enquanto oramos. O fariseu fazia o que Jesus outrora já condenava: desejava as primeiras posições, orava em praça pública para ser visto. Com essa imagem, nosso Senhor mostra a facilidade de cairmos na hipocrisia religiosa. Por isso, devemos estar conscientes de que o único mérito que temos diante de Deus é o de ser objeto de sua graça. Nada mais!
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;" Mateus 5:3
Talvez a parábola do fariseu e do publicano seja uma das mais conhecidas. Ela mostra que a dependência humilde diante de Deus, em vez de justiça própria, é a base para a resposta de oração. Muitas pessoas acreditam que Deus deve responder suas orações com base naquilo que elas fazem para Ele. Contudo, na contramão da meritocracia religiosa, e dentro da gloriosa graça de Deus, que faz cair chuva sobre justos e injustos (Mt 5.45), a parábola nos ensina que o que Deus quer é que nossas orações sejam permeadas de sinceridade e arrependimento. Quando oramos a Deus, devemos confiar em quem Ele é, e não em quem nós somos. Jesus ensina que são felizes os humildes de espírito (Mt 5.3), aqueles que reconhecem a sua real condição diante de Deus.
“Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano (Lc 18.10). Eles não entraram no santuário, mas em um dos átrios do templo onde eram oferecidas as orações. Este era o pátio das mulheres. Ao escolher um fariseu e um publicano para esta ilustração, Jesus escolheu dois extremos. Os fariseus eram a mais rígida, mais conservadora e mais legalista de todas as facções dos judeus. Os publicanos eram oficiais judeus do governo romano, cujo trabalho era recolher taxas para Roma. Eles eram odiados pelos judeus tanto pelas taxas recolhidas para os dominadores estrangeiros, como por serem geralmente desonestos” (CHILDERS, Charles L. Comentário Bíblico Beacon. Volume 6. 1ª Edição. RJ; CPAD, 2006, pp.467,468).
“Os fariseus, ou perushim, isto é, do ‘hebraico parash, separar, interpretar’, expressão que literalmente significa ‘separados ou separadores’ e pode ser entendida, como ‘intérpretes ou comentadores’, isto é, ‘aqueles que distinguem, separam e expõem a lei’, eram judeus piedosos e, pela sua popularidade, considerados ‘mentores religiosos da ralé‘”. O Sermão do Monte, CPAD, p.100.
Os dois, fariseu e publicano, estavam no Templo e também orando, mas as motivações eram muito diferentes.
O orgulho e a arrogância espiritual são ciladas certeiras para fazer cair um servo de Deus. O caminho contrário para nos desviarmos deste mal é o da humildade, sinceridade e arrependimento.
Sobre a Parábola
Basicamente, esta parábola é uma comparação de dois personagens que representam duas atitudes opostas diante de Deus. Se na parábola do juiz iníquo aprendemos que devemos orar com perseverança, na presente parábola aprenderemos que devemos ter uma atitude correta quando falamos com Deus em oração. Aqui, a atitude correta é representada pelo publicano; a incorreta, pelo fariseu.
A maneira correta de orar
No contexto atual é muito comum líderes ensinarem aos fiéis formas de orar que em nada têm a ver com as Escrituras. Princípios como “determinar”, “não aceitar” ou “se revoltar” são incompatíveis com os princípios bíblicos de como deve ser feita uma oração. O Publicano nos mostra que a oração deve ser feita com humildade e sinceridade, reconhecendo diante de Deus que somos miseráveis pecadores. Isso significa que devemos ir a Deus em oração humildade. O testemunho da mulher sírio-fenícia, “mesmo os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos príncipes”, confirma esse princípio. A oração do Pai Nosso, “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”, reafirma tal conduta. Logo, devemos rejeitar completamente uma atitude de oração que enalteça a nossa natureza, que nos eleve diante de Deus e que não coloque-nos em nosso devido lugar enquanto falamos com o Criador dos Céus e da Terra.
A maneira errada de orar
Tudo o que não gera sinceridade, arrependimento, humildade são atitudes erradas diante de Deus enquanto oramos. O fariseu fazia o que Jesus outrora já condenava: desejava as primeiras posições, orava em praça pública para ser visto. Com essa imagem, nosso Senhor mostra a facilidade de cairmos na hipocrisia religiosa. Por isso, devemos estar conscientes de que o único mérito que temos diante de Deus é o de ser objeto de sua graça. Nada mais!
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;" Mateus 5:3
Talvez a parábola do fariseu e do publicano seja uma das mais conhecidas. Ela mostra que a dependência humilde diante de Deus, em vez de justiça própria, é a base para a resposta de oração. Muitas pessoas acreditam que Deus deve responder suas orações com base naquilo que elas fazem para Ele. Contudo, na contramão da meritocracia religiosa, e dentro da gloriosa graça de Deus, que faz cair chuva sobre justos e injustos (Mt 5.45), a parábola nos ensina que o que Deus quer é que nossas orações sejam permeadas de sinceridade e arrependimento. Quando oramos a Deus, devemos confiar em quem Ele é, e não em quem nós somos. Jesus ensina que são felizes os humildes de espírito (Mt 5.3), aqueles que reconhecem a sua real condição diante de Deus.
Fonte: Lições Bíblicas 4º Trim.2018 - As Parábolas de Jesus - As verdades e princípios divinos para uma vida abundante - Comentarista: Wagner Tadeu dos Santos Gaby
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