“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” 1Co 15.19
“Outro problema tem atingido frontalmente as famílias, acirrando ainda mais a crise contemporânea: o materialismo. Ele incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais. Ele cega, tira a esperança e desconsidera as coisas da fé.
Recentemente li uma reportagem muito triste de
um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e
faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para
garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um
sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma
carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse
lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: ‘Por favor, não culpe as pessoas
ou o mundo por isso’. (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando
sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira
profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz
em primeiro lugar.
A história poderia ser bonita e não triste, se
Tom Attwater não fosse um materialista. Ele nada disse a Kelli acerca de Deus.
Quanta pobreza existencial!” (SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha
Casa. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.149).
A cosmovisão materialista busca entender o Universo somente levando em conta o mundo físico.
TEXTO BÍBLICO - Romanos 1.20-22, Lucas 12.15-21
Romanos 1
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21 — porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 — Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Lucas 12
15 — E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
16 — E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.
17 — E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
18 — E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19 — e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 — Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
21 — Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
INTRODUÇÃO
O materialismo é um pensamento filosófico que apresenta um grande perigo para a sociedade deste tempo, porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, sendo, portanto, o centro de todas as coisas, e a base para toda a existência. Assim, qualquer tema espiritual não apresenta relevância para o materialismo, seja a existência de Deus, da alma, céu ou inferno.
Nesta lição, veremos um paralelo entre a cosmovisão materialista e a maneira de ver o mundo do Cristianismo, a denominada cosmovisão judaico-cristã, que se traduz como a resposta mais contundente de Deus para um mundo materialista decaído, o qual precisa desesperadamente de razões para viver.
A cosmovisão materialista busca entender o Universo somente levando em conta o mundo físico.
TEXTO BÍBLICO - Romanos 1.20-22, Lucas 12.15-21
Romanos 1
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21 — porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 — Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Lucas 12
15 — E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
16 — E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.
17 — E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
18 — E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19 — e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 — Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
21 — Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
INTRODUÇÃO
O materialismo é um pensamento filosófico que apresenta um grande perigo para a sociedade deste tempo, porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, sendo, portanto, o centro de todas as coisas, e a base para toda a existência. Assim, qualquer tema espiritual não apresenta relevância para o materialismo, seja a existência de Deus, da alma, céu ou inferno.
Nesta lição, veremos um paralelo entre a cosmovisão materialista e a maneira de ver o mundo do Cristianismo, a denominada cosmovisão judaico-cristã, que se traduz como a resposta mais contundente de Deus para um mundo materialista decaído, o qual precisa desesperadamente de razões para viver.
1. O que é o materialismo.
Materialismo é
uma cosmovisão, uma maneira de ver o mundo, uma filosofia da matéria, que não
admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita
que todos os fenômenos do universo são explicados exclusivamente pelas
condições concretas materiais.
Assim, para uma pessoa materialista, só há
seres materiais e tudo que existe está consolidado materialmente. Isso apenas
desnuda a extrema pobreza do referido sistema filosófico ao tentar, com uma
verdade parcial, explicar a verdade total, por olhar para a complexidade da
vida sem a dimensão da eternidade.
O preconceito abrigado na mente dos
materialistas atenta, inclusive, contra as regras de investigação científica,
pois descarta previamente a possibilidade da existência de coisas espirituais
nas suas análises. Está escrito: “Por causa do seu orgulho, o ímpio não
investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4). Assim, vê-se
que o pensamento materialista carece de respaldo científico para existir, pois
suas cogitações ateístas impedem de enxergar a verdadeira realidade, a qual não
depende de condições temporais para existir, mas é desde a eternidade: o mundo
espiritual.
2. As origens do materialismo.
O
materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no
século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o
Universo e tudo que nele há é constituído apenas por átomos (partículas
invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade,
inclusive os pensamentos.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi
corroborada por alguns, como Epicuro e os estoicos, mas isso proliferou,
sobretudo, a partir do Iluminismo. No Século XIX, foi elaborada a tese do
materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras
revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba, etc.),
onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
3. As consequências do materialismo.
Contemporaneamente,
os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por
Richard Dawkins, escritor dos livros “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”,
dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e
sem rumo. Retrato disso pode ser observado em Ernest Hemingway, um célebre
romancista ateu, o qual dizia que a vida era “uma viagem de um dia curto do
nada para o nada”, e que decidiu viver intensamente seu materialismo e
hedonismo. Afirmava que tinha tudo para ser feliz sem Deus, mas chegou ao fundo
do poço de seu desespero existencial em julho de 1961, quando deu cabo à sua
vida. O materialismo outorga aparente autonomia ao homem para viver a seu bel
prazer, mas lhe tolhe a possibilidade de encontrar a verdadeira felicidade e
paz.
O maior problema dos materialistas será quando
forem prestar contas diante de Deus, pois nesta vida eles podem até ter alegria
no coração, pela imensa graça de Deus, porque está escrito que Deus deixou os
povos andarem “em seus próprios caminhos”, e mesmo assim mandou “chuvas e
tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At
14.16,17). Que grande amor! O Senhor, ainda que o homem se desvie, continua o
amando e outorgando-lhe bênçãos. Mas no dia da prestação de contas, diante do
Justo Juiz, se não se arrependerem dos seus pecados, ainda em vida, e se
converterem a Jesus, o fim dos materialistas não será o dos melhores.
Algumas Coisas que não vemos são fundamentais
para provar as que vemos!
1. A futilidade do materialismo.
A
característica de ser fútil, insignificante, sem valor, cai bem ao
materialismo. Está escrito que não se deve atentar para as coisas materiais,
pois elas desaparecerão, haja vista que o verdadeiro valor encontra-se naquilo
que dura para sempre, como a Palavra de Deus, o amor, o Reino de Deus.
O materialismo apequena a vida, pois destrona
dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é
passageiro, pequeno e vão.
Benjamim Disraeli, escritor e político inglês
do Século XIX, dizia que “a vida é muito curta para ser pequena”. Não se deve
aceitar a míope e fútil cosmovisão materialista para resolver todos os dilemas
da existência, notadamente porque existe em cada pessoa uma partícula
imaterial, perene, a fagulha de Deus, que necessita ter intimidade com o
Criador, sob pena de perder os melhores sentimentos da vida.
2. A loucura do materialismo.
Além de ser
fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura. Aliás, é a própria Bíblia
que chama o materialista de louco. Jesus contou a parábola de um homem rico o
qual, ensandecido, pensou que tinha o controle sobre o tempo futuro. Ele
projetou tudo e, como era materialista, em vez de falar com Deus, falou consigo
mesmo. Observe-se o que está escrito: “E direi à minha alma: alma, tens em depósito
muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe
disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para
quem será?” (Lc 12.19,20).
Assim, a empreitada materialista não tem
futuro, como não tinha futuro as condutas do homem aparentemente rico da
parábola.
3. A pobreza do materialismo.
Jesus contou
a história sobre um homem rico, judeu (porque é chamado de filho) o qual, ao
morrer, foi para o inferno (Lc 16.25,26,31) e, naquele lugar de tormento, o
materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi
que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e
obviamente não tinha ajuntado tesouro no Céu.
Ora, é certo que possuir bens não é pecado,
porém o fato relevante da história é que a mente daquele homem focava
exclusivamente nas coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural,
por isso o Senhor lhe falou daquela forma. O homem da história era um pobre
rico e Lázaro a única pessoa que possuía muitos bens, pois o seu tesouro estava
no Céu.
O materialismo apequena o sentido da vida, pois
destrona dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo
que é passageiro, pequeno e vão.
1. A cosmovisão judaico-cristã.
A
cosmovisão judaico-cristã, como forma de ver e compreender o mundo, surgiu ao
longo dos séculos, quando Deus tratava com seus servos, ensinando-lhes como
viver sobre a terra. Esses ensinamentos foram sendo contados nas Sagradas
Escrituras e, com o advento dos textos do Novo Testamento, aconteceu o
aperfeiçoamento, transformando-se na única ideologia que oferece uma resposta
eficiente aos anseios mais profundos do homem e da sociedade, sendo, assim, um
contraponto em relação ao materialismo.
2. A contracultura do Reino.
A cosmovisão
do Cristianismo produz uma forma de viver diferente, o que pode ser chamado de
contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com a cultura
do mundo (Rm 12.2); como também não podem produzir uma subcultura, através da
qual se vive algo parecido com o materialismo, submetendo a igreja a condutas
não bíblicas... Deus chamou a igreja para realizar um movimento revolucionário,
de guerra contra o pecado, sabendo que “nossa luta não é contra a carne e o
sangue...” (Ef 6.12).
3. A comissão cultural da Igreja.
Quando
Jesus mandou que a Igreja ensinasse às nações a cosmovisão cristã, — o
Evangelho — buscava que o poder transformador de Deus alcançasse o homem
individualmente, outorgando-lhe a redenção, mas também influenciasse a
comunidade na qual está inserida. A isso se denomina comissão cultural.
A cosmovisão do Cristianismo produz um jeito de
viver diferente, uma contracultura, já que os cristãos não devem viver em
conformidade com cultura do mundo (Rm 12.2).
CONCLUSÃO
O materialismo destrói a fé e tira a visão da
realidade espiritual, enxergando só o que é tangível, mensurável,
transitório... uma loucura, na medida em que Deus é real e tudo o que é
material vai perecer. Diante disso, a Igreja, cumprindo a Grande Comissão (Mt
28.19,20) e a comissão cultural, deve ensinar a cosmovisão judaico-cristã desde
Jerusalém... até os confins da terra (At 1.8).
SUBSÍDIO
“Provas científicas, com base na observação por
repetição, mostram que alguma coisa é um fato com a repetição do evento na
presença da pessoa que questiona o caso. Estabelece-se um ambiente controlado,
o experimento é realizado, são feitas observações, são obtidos os dados e
hipóteses são empiricamente verificadas ou falsificadas.
Uma vez que a eficácia da ciência depende de
coletar dados a partir da observação contínua dos testes de hipótese, o método
cientifico moderno, embora altamente eficaz em determinada esfera, é gravemente
limitado. Ele é aplicável apenas a eventos ou fatos passíveis de repetição. É
lamentável que o respeito moderno pela ciência tenha levado as pessoas a supor,
equivocadamente, que o método científico pode ser usado para determinar toda a
verdade. Ele não pode, e nunca pôde. Os eventos históricos, pela sua própria
natureza, ocorrem apenas uma vez no tempo, e não são passíveis de repetição.
Não podemos provar cientificamente que Aníbal cruzou os Alpes. Mas isso não nos
dá motivos para considerar a disciplina histórica como uma ciência ‘fraca’.
A impossibilidade de repetir o evento em um
ambiente controlado não impossibilita a sua realidade. O método científico é
inválido, como ferramenta, para todos os tipos de provas” (McDOWELL, Josh.
McDOWELL, Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2012, pp.141,142).
Fonte: Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2017 Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá - Comentarista: Reynaldo Odilo
Fonte: Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2017 Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá - Comentarista: Reynaldo Odilo
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