“Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” Dt 4.13
Retomando a explicação do artigo anterior, cremos na Bíblia como Palavra inteira de Deus que, através dos Dez Mandamentos, indicou o caminho para a vida a partir do povo hebreu (em 1250 a.C.).
Foi um reinicio da revelação divina, passando pelos mandamentos, pela monarquia, pelos santos profetas, pelo nascimento e vida de Jesus de Nazaré, a imagem plena de Deus; pela ressurreição de Cristo e pela proclamação dos apóstolos. Poderíamos então enumerar os objetivos do Decálogo para o povo hebreu, bem como para o mundo:
1. Para nunca mais haver escravidão;2. Para a preservação da liberdade do povo;3. Para os hebreus viverem a justiça de Deus e a comunhão com o próximo;4. Para ser um povo organizado, tornando-se o sinal de Deus para o mundo;5. Para uma comunidade organizada por Deus ser a resposta divina para o clamor dos povos;6. Para o povo ser o anúncio do próprio Deus, a amostra daquilo que Deus quer para todo ser humano.7. Para o povo viver a dimensão perfeita do amor a Deus e ao próximo;
Foi um reinicio da revelação divina, passando pelos mandamentos, pela monarquia, pelos santos profetas, pelo nascimento e vida de Jesus de Nazaré, a imagem plena de Deus; pela ressurreição de Cristo e pela proclamação dos apóstolos. Poderíamos então enumerar os objetivos do Decálogo para o povo hebreu, bem como para o mundo:
1. Para nunca mais haver escravidão;2. Para a preservação da liberdade do povo;3. Para os hebreus viverem a justiça de Deus e a comunhão com o próximo;4. Para ser um povo organizado, tornando-se o sinal de Deus para o mundo;5. Para uma comunidade organizada por Deus ser a resposta divina para o clamor dos povos;6. Para o povo ser o anúncio do próprio Deus, a amostra daquilo que Deus quer para todo ser humano.7. Para o povo viver a dimensão perfeita do amor a Deus e ao próximo;
As Escrituras dizem que Deus entregou a Lei a Moisés objetivando conservar a liberdade do povo hebreu. Jesus Cristo, o Seu Filho, não anulou a Lei de forma alguma, mas a completou e a reafirmou (Mt 5.17), dizendo mais: "O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes" (Mc 12.29-31). Ora, esses dois grandes mandamentos são o resumo fiel do "Decálogo".
O problema da lei hebreia, no tempo de Jesus, foram os maus doutores ensinarem os Dez Mandamentos ao povo, mas sem observá-los. Eles repetiam literalmente a letra, no entanto, matavam o "espírito" da lei (Mt 23.1- 39). Os maus fariseus e escribas não se preocupavam com o clamor do povo, o sofrimento das pessoas e a necessidade espiritual do pecador. Simplesmente repetiam a lei como um mantra, mostrando um Deus irado, sem compaixão para com as pessoas. Da manutenção da liberdade, o povo judeu voltou à escravidão, agora não do Egito, mas a da religião sem Deus. Por isso a letra (a lei escrita) mata, mas o Evangelho, que é "espírito e vida", vivifica o pecador (Jo 6.63; 2Co 3.6). Revista ensinador Cristão. Editora CPAD. pag. 37.
As chamadas “lei moral”, “lei cerimonial” e “lei civil” são, na verdade, três partes de uma mesma lei que o Senhor Jesus já cumpriu na sua totalidade.
O Senhor Jesus é a plena manifestação do Pai. Logo, se a Lei cumpriu todo o propósito nEle, em Cristo, estamos debaixo da lei do Amor, do tempo da Graça de Deus.
INTRODUÇÃO
A ira de Deus é justa por causa da forma consciente que o homem rejeita a revelação divina (Romanos 1.19,20). Chamamos a atenção para algumas verdades solenes:
a. O homem só pode conhecer a Deus porque este se revelou (Rm1.19). Calvino inicia as Institutas dizendo que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou. O conhecimento de Deus não é fruto da lucubração humana, mas da própria revelação que Deus faz de si mesmo.
b. A revelação natural é suficiente para mostrar a majestade de Deus (Rm 1.20). O homem tem a verdade porque Deus se revelou na natureza. John Stott destaca que a criação é uma manifestação visível do Deus invisível. A criação ou revelação natural fala sobre os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua divindade.
John Murray diz corretamente que as obras visíveis da criação de Deus manifestam suas perfeições invisíveis.
Deus deixou sobre sua obra criada as “impressões digitais” de sua glória, que se torna manifesta a todos. Depreendemos desse fato que Deus é distinto da criação. Ele não se confunde com as coisas criadas. O panteísmo, portanto, é uma falácia. De igual forma, concluímos que Deus é soberano, uma vez que trouxe à existência as coisas que não existiam. O universo não é fruto de geração espontânea. O universo não pariu a si mesmo. Ele foi criado. O universo não é resultado de uma explosão cósmica, uma vez que a desordem não produz a ordem nem o caos produz o cosmo. O universo não é conseqüência de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. Antes, é obra de Deus e arauto de Deus. O rei Davi escreve: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19.1). Todo o cosmo é um testemunho eloquente da existência de Deus.
Segundo John Stott, a autorrevelaçao de Deus por meio das “coisas que foram criadas” tem quatro características básicas:
1) ela é universal ou geral, porque se destina a todo o mundo em todos os lugares;
2) ela é natural, porque se deu pela ordem natural; nisso ela se opõe à sobrenatural, que envolve a encarnação do Filho e a inspiração das Escrituras;
3) ela é contínua, pois vem desde a criação do mundo e continua dia após dia, noite após noite, ao contrário da “final”, que é completa em Cristo e nas Escrituras;
4) ela é criacional, revelando a glória de Deus por intermédio da criação, no que se opõe é revelação salvadora, que manifesta a graça salvadora de Deus em Cristo.
c. A revelação natural é suficiente para tornar o homem indesculpável perante Deus (Rm1.20). Mesmo que a revelação natural não seja suficiente para salvar o homem, é suficiente para responsabilizá-lo. Todos os homens são indesculpáveis perante Deus porque a verdade de Deus tem-se manifestado a eles tanto na luz da consciência como no testemunho da criação (1.19,20). Os homens não poderão fazer apologia em seu próprio favor. Ninguém poderá dizer a Deus no dia do juízo: “Ah! eu não sabia que o Senhor existia, não sabia que o Senhor é criador do universo”. Charles Erdman tem razão quando diz que o próprio mundo é descrito pelo termo cosmo, que significa “ordem” e implica desígnio por parte do Criador. Aqui cai por terra a teoria do índio inocente, dos povos remotos que estão em estado de inocência. Não é essa a teologia de Paulo. Todos os povos são indesculpáveis diante de Deus. Eles pecam contra Deus conscientemente. Paulo está dizendo também que o ateísmo é uma grande tolice. Ninguém nasce ateu. Na verdade, esse conhecimento de Deus é sufocado. Os ateus se fazem assim. O ateísmo não é uma questão intelectual, mas moral. Cranfield afirma corretamente que o pecado é sempre um assalto à verdade, isto é, a verdade fundamental de Deus como Criador, Redentor e Juiz. [2]
Toda a Lei — os preceitos morais, cerimoniais e civis — foi cumprida pelo Senhor Jesus Cristo.
A expressão ‘Panteísmo’ deriva do grego ‘pan’, que tem o sentido de ‘tudo’; e de ‘theos’, que significa ‘Deus’. Desta forma este termo se traduz aproximadamente por ‘tudo é Deus’. O Panteísmo é semelhante ao Politeísmo (a crença em diversos deuses) indo além, pois uma arvore é Deus, uma pedra é Deus, o sol é Deus, você é Deus, etc.
I – AS TÁBUAS DA LEI
2. A DIVISÃO DAS TÁBUAS.
Em nenhum lugara a Bíblia menciona quantos e quais os mandamentos escritos em cada uma das tábuas. Escritores antigos, judeus e cristãos, como o pensador judeus Fílon de Alexandria(30 a.C. - 50 d.C.), o historiador judeu Flávio Josefo (37 - 100) e um dos pais da igreja, Irineu de Lião (125 - 202), dentre outros, até a atualidade, dividem os Dez Mandamentos em dois grupos de cinco, um grupo para cada tábua. Agostinho de Hipona supunha haver três mandamentos na primeira tábua e sete na segunda. Calvino e muitos da atualidade acreditam que na primeira tábua estavam gravados os quatro mandamentos relativos aos deveres do homem com Deus e, na segunda, os seis mandamentos relativos ao homem e seu próximo (interpretação que tem encontrado eco na atualidade moderna). Alguns interpretam que o Senhor Jesus Cristo sintetizou as tuas tábuas nos dois grandes mandamentos (Mt 22.34-40), com a ressalva do sábado, pois não há ensino no Novo Testamento para a observância do quarto mandamento. [1]
3. A REBELIÃO.
Moisés fica sabendo do Pecado de Israel (32.7-14)A avaliação e ameaça de Deus (32.7-10). Moisés teria voltado ao acampamento totalmente desinformado da idolatria de Israel não tivesse Deus lhe falado. Foi ato de misericórdia revelar esta tragédia a Moisés antes de descer do monte. Deus também usou esta oportunidade para provar a fé e a coragem do seu servo.Deus disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, pecou (7). Este linguajar dá a impressão que Deus renuncia a este povo e reputa Moisés líder e libertador dessa gente. O pecado sempre nos separa de Deus, embora o Senhor nunca esteja disposto a nos deixar de pronto. Na posição de Moisés, a atitude mais fácil a tomar era negar maiores responsabilidades por este povo, mas as experiências nos últimos meses fizeram algo neste homem. Ele não era líder de Israel por escolha própria e muitas vezes se sentira impotente diante de seguidores rebeldes. Só por Deus ele chegara a este ponto, e o Deus que o levara até ali não ia falhar nesse momento crucial.
A avaliação que Deus fez desta multidão perversa é clara: O povo se corrompeu (7); depressa se desviou e colocou um bezerro no lugar de Deus (8); era obstinado (9; “de dura cerviz”, ARA); Ele estava muito irado com o povo (10). “De dura cerviz” (9, ARA) é expressão aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera com Deus.Este provavelmente foi o maior teste que Moisés teve que suportar. Deixa-me, Deus disse, que eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação (10). Não há como negar que seria justo Deus tomar esta providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passaria no teste e que se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus. [4]
4. DEUS RENOVA O CONCERTO.
Êxodo 34.27 O pacto foi reinstaurado.Moisés escreveu as leis, mas Yahweh estava presente, garantindo que isso seria feito de modo correto, preciso. No primeiro caso, as tábuas de pedra do decálogo foram escritas pelo dedo de Deus (Êxodo 31.18). O segundo jogo de pedras foi ditado por Yahweh, mas gravado por Moisés (Êxodo 34 27-28). A lei condicionava as relações do pacto. Não era um pacto gracioso, e, sim, de obras. Por essa razão, era fatal que fracassasse, sendo afinal substituído pelo Novo Pacto, em Cristo.Moisés, o Mediador do pacto é de novo destacado, prefigurando Cristo na Sua posição de Mediador. Ver Êxodo 19.19; 20.19 e 24.1,2,9-11. Moisés foi o mediador da lei. Cristo foi o mediador da graça (ver João 1.17). [5]
INTRODUÇÃO
A ira de Deus é justa por causa da forma consciente que o homem rejeita a revelação divina (Romanos 1.19,20). Chamamos a atenção para algumas verdades solenes:
a. O homem só pode conhecer a Deus porque este se revelou (Rm1.19). Calvino inicia as Institutas dizendo que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou. O conhecimento de Deus não é fruto da lucubração humana, mas da própria revelação que Deus faz de si mesmo.
b. A revelação natural é suficiente para mostrar a majestade de Deus (Rm 1.20). O homem tem a verdade porque Deus se revelou na natureza. John Stott destaca que a criação é uma manifestação visível do Deus invisível. A criação ou revelação natural fala sobre os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua divindade.
John Murray diz corretamente que as obras visíveis da criação de Deus manifestam suas perfeições invisíveis.
Deus deixou sobre sua obra criada as “impressões digitais” de sua glória, que se torna manifesta a todos. Depreendemos desse fato que Deus é distinto da criação. Ele não se confunde com as coisas criadas. O panteísmo, portanto, é uma falácia. De igual forma, concluímos que Deus é soberano, uma vez que trouxe à existência as coisas que não existiam. O universo não é fruto de geração espontânea. O universo não pariu a si mesmo. Ele foi criado. O universo não é resultado de uma explosão cósmica, uma vez que a desordem não produz a ordem nem o caos produz o cosmo. O universo não é conseqüência de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. Antes, é obra de Deus e arauto de Deus. O rei Davi escreve: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19.1). Todo o cosmo é um testemunho eloquente da existência de Deus.
Segundo John Stott, a autorrevelaçao de Deus por meio das “coisas que foram criadas” tem quatro características básicas:
1) ela é universal ou geral, porque se destina a todo o mundo em todos os lugares;
2) ela é natural, porque se deu pela ordem natural; nisso ela se opõe à sobrenatural, que envolve a encarnação do Filho e a inspiração das Escrituras;
3) ela é contínua, pois vem desde a criação do mundo e continua dia após dia, noite após noite, ao contrário da “final”, que é completa em Cristo e nas Escrituras;
4) ela é criacional, revelando a glória de Deus por intermédio da criação, no que se opõe é revelação salvadora, que manifesta a graça salvadora de Deus em Cristo.
c. A revelação natural é suficiente para tornar o homem indesculpável perante Deus (Rm1.20). Mesmo que a revelação natural não seja suficiente para salvar o homem, é suficiente para responsabilizá-lo. Todos os homens são indesculpáveis perante Deus porque a verdade de Deus tem-se manifestado a eles tanto na luz da consciência como no testemunho da criação (1.19,20). Os homens não poderão fazer apologia em seu próprio favor. Ninguém poderá dizer a Deus no dia do juízo: “Ah! eu não sabia que o Senhor existia, não sabia que o Senhor é criador do universo”. Charles Erdman tem razão quando diz que o próprio mundo é descrito pelo termo cosmo, que significa “ordem” e implica desígnio por parte do Criador. Aqui cai por terra a teoria do índio inocente, dos povos remotos que estão em estado de inocência. Não é essa a teologia de Paulo. Todos os povos são indesculpáveis diante de Deus. Eles pecam contra Deus conscientemente. Paulo está dizendo também que o ateísmo é uma grande tolice. Ninguém nasce ateu. Na verdade, esse conhecimento de Deus é sufocado. Os ateus se fazem assim. O ateísmo não é uma questão intelectual, mas moral. Cranfield afirma corretamente que o pecado é sempre um assalto à verdade, isto é, a verdade fundamental de Deus como Criador, Redentor e Juiz. [2]
Toda a Lei — os preceitos morais, cerimoniais e civis — foi cumprida pelo Senhor Jesus Cristo.
A expressão ‘Panteísmo’ deriva do grego ‘pan’, que tem o sentido de ‘tudo’; e de ‘theos’, que significa ‘Deus’. Desta forma este termo se traduz aproximadamente por ‘tudo é Deus’. O Panteísmo é semelhante ao Politeísmo (a crença em diversos deuses) indo além, pois uma arvore é Deus, uma pedra é Deus, o sol é Deus, você é Deus, etc.
I – AS TÁBUAS DA LEI
1. FORMATO.
Era um jogo de duas tábuas com quatro faces. Não é possível saber qual era seu tamanho exato, mas cada uma das tábuas não devia passar de 75x55x55cm, considerando que elas foram colocadas na Arca do Concerto juntamente com a vara de Arão, que floresceu, e um vaso com o maná (Hb 9.4). Contém 172 palavras. Um homem podia transportá-las tranquilamente.
ARCA DA ALIANÇA
A arca, tida como lugar da manifestação de Yahweh. Era chamada ..arca da aliança servindo de simbolo visível da presença de Yahweh. O vocábulo hebraico traduzido em português por ..arca. significava apenas caixa ou cofre. Era transportada pelos sacerdotes em expedições militares, pois julgava-se que ela era motivo de proteção para os israelitas (Núm. 10:33; Dt. 1:33). Essa caixa era feita de madeira de acácia, de forma retangular, com cerca de 1,10 m de comprimento por cerca de 0,70 m de largura e de altura (Êxodo 25:10· ver especificações e descrições da arca, nesse capitulo). Era forrada de ouro por dentro e por fora, com uma beirada de ouro.Tinha quatro pés, cada qual com uma argola de ouro. (vs.12), onde eram permanentemente inseridas vara de madeira de acácia recobertas de ouro (vs.13-15). Vários povos da antiguidade tiveram caixas sagradas, onde eram guardados os ídolos, símbolos dos ídolos ou outras relíquias sagradas. Naturalmente, varias nações circunvizinhas consideravam a arca como o deus de Israel, ou associada a alguma forma de idolatria física (I Sm 4.6,7). A arca foi capturada pelos filisteus na segunda batalha de Ebenezer, o que só trouxe infortúnios para eles, de tal modo que a devolveram aos israelitas (ver I Sm 4-6). Ficou em Quiriate-Jearim até que Davi a instalou no novo santuário de Jerusalém. Subsequentemente, foi transferida para o templo de Salomão e colocada no Santo dos Santos (ver IISm 6 e I Reis 8:1-11). Nela estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritos os dez mandamentos, as condições do pacto divino. Dai deriva-se o nome dessa caixa: arca da aliança. Os outros objetos guardados na arca, como o vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (ver Hb 9.4), talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma outra maneira, antes da construção do templo de Salomão. O trecho de I Reis 8.9 declara que só as tábuas do decálogo eram guardadas na arca. A tampa da arca era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da Expiação (ver Êx 25:17 e 26:34), uma das mais importantes instituições de Israel. A arca, nesse período de sua história, era vista somente pelo sumo sacerdote, e somente uma vez por ano. Sobre o propiciatório havia os querubins, um em cada extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono mistico de Yahweh.O que sucedeu mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia arca no segundo templo (Menahot 27b; Josefo, Guerras, V.5). No judaísmo há «arcas" que são caixas onde são guardados os rolos da Torah, ou lei. Seja como for, Jeremias predisse que chegariam dias quando não mais se buscaria a arca (Ier Jer 3:16), porquanto Jerusalém inteira tornar-se-ia o trono de Yahweh. [3]
Era um jogo de duas tábuas com quatro faces. Não é possível saber qual era seu tamanho exato, mas cada uma das tábuas não devia passar de 75x55x55cm, considerando que elas foram colocadas na Arca do Concerto juntamente com a vara de Arão, que floresceu, e um vaso com o maná (Hb 9.4). Contém 172 palavras. Um homem podia transportá-las tranquilamente.
ARCA DA ALIANÇA
A arca, tida como lugar da manifestação de Yahweh. Era chamada ..arca da aliança servindo de simbolo visível da presença de Yahweh. O vocábulo hebraico traduzido em português por ..arca. significava apenas caixa ou cofre. Era transportada pelos sacerdotes em expedições militares, pois julgava-se que ela era motivo de proteção para os israelitas (Núm. 10:33; Dt. 1:33). Essa caixa era feita de madeira de acácia, de forma retangular, com cerca de 1,10 m de comprimento por cerca de 0,70 m de largura e de altura (Êxodo 25:10· ver especificações e descrições da arca, nesse capitulo). Era forrada de ouro por dentro e por fora, com uma beirada de ouro.Tinha quatro pés, cada qual com uma argola de ouro. (vs.12), onde eram permanentemente inseridas vara de madeira de acácia recobertas de ouro (vs.13-15). Vários povos da antiguidade tiveram caixas sagradas, onde eram guardados os ídolos, símbolos dos ídolos ou outras relíquias sagradas. Naturalmente, varias nações circunvizinhas consideravam a arca como o deus de Israel, ou associada a alguma forma de idolatria física (I Sm 4.6,7). A arca foi capturada pelos filisteus na segunda batalha de Ebenezer, o que só trouxe infortúnios para eles, de tal modo que a devolveram aos israelitas (ver I Sm 4-6). Ficou em Quiriate-Jearim até que Davi a instalou no novo santuário de Jerusalém. Subsequentemente, foi transferida para o templo de Salomão e colocada no Santo dos Santos (ver IISm 6 e I Reis 8:1-11). Nela estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritos os dez mandamentos, as condições do pacto divino. Dai deriva-se o nome dessa caixa: arca da aliança. Os outros objetos guardados na arca, como o vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (ver Hb 9.4), talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma outra maneira, antes da construção do templo de Salomão. O trecho de I Reis 8.9 declara que só as tábuas do decálogo eram guardadas na arca. A tampa da arca era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da Expiação (ver Êx 25:17 e 26:34), uma das mais importantes instituições de Israel. A arca, nesse período de sua história, era vista somente pelo sumo sacerdote, e somente uma vez por ano. Sobre o propiciatório havia os querubins, um em cada extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono mistico de Yahweh.O que sucedeu mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia arca no segundo templo (Menahot 27b; Josefo, Guerras, V.5). No judaísmo há «arcas" que são caixas onde são guardados os rolos da Torah, ou lei. Seja como for, Jeremias predisse que chegariam dias quando não mais se buscaria a arca (Ier Jer 3:16), porquanto Jerusalém inteira tornar-se-ia o trono de Yahweh. [3]
2. A DIVISÃO DAS TÁBUAS.
Em nenhum lugara a Bíblia menciona quantos e quais os mandamentos escritos em cada uma das tábuas. Escritores antigos, judeus e cristãos, como o pensador judeus Fílon de Alexandria(30 a.C. - 50 d.C.), o historiador judeu Flávio Josefo (37 - 100) e um dos pais da igreja, Irineu de Lião (125 - 202), dentre outros, até a atualidade, dividem os Dez Mandamentos em dois grupos de cinco, um grupo para cada tábua. Agostinho de Hipona supunha haver três mandamentos na primeira tábua e sete na segunda. Calvino e muitos da atualidade acreditam que na primeira tábua estavam gravados os quatro mandamentos relativos aos deveres do homem com Deus e, na segunda, os seis mandamentos relativos ao homem e seu próximo (interpretação que tem encontrado eco na atualidade moderna). Alguns interpretam que o Senhor Jesus Cristo sintetizou as tuas tábuas nos dois grandes mandamentos (Mt 22.34-40), com a ressalva do sábado, pois não há ensino no Novo Testamento para a observância do quarto mandamento. [1]
3. A REBELIÃO.
A avaliação que Deus fez desta multidão perversa é clara: O povo se corrompeu (7); depressa se desviou e colocou um bezerro no lugar de Deus (8); era obstinado (9; “de dura cerviz”, ARA); Ele estava muito irado com o povo (10). “De dura cerviz” (9, ARA) é expressão aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera com Deus.Este provavelmente foi o maior teste que Moisés teve que suportar. Deixa-me, Deus disse, que eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação (10). Não há como negar que seria justo Deus tomar esta providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passaria no teste e que se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus. [4]
4. DEUS RENOVA O CONCERTO.
Êxodo 34.27 O pacto foi reinstaurado.Moisés escreveu as leis, mas Yahweh estava presente, garantindo que isso seria feito de modo correto, preciso. No primeiro caso, as tábuas de pedra do decálogo foram escritas pelo dedo de Deus (Êxodo 31.18). O segundo jogo de pedras foi ditado por Yahweh, mas gravado por Moisés (Êxodo 34 27-28). A lei condicionava as relações do pacto. Não era um pacto gracioso, e, sim, de obras. Por essa razão, era fatal que fracassasse, sendo afinal substituído pelo Novo Pacto, em Cristo.Moisés, o Mediador do pacto é de novo destacado, prefigurando Cristo na Sua posição de Mediador. Ver Êxodo 19.19; 20.19 e 24.1,2,9-11. Moisés foi o mediador da lei. Cristo foi o mediador da graça (ver João 1.17). [5]
Os Dez Mandamentos têm caráter categórico e absoluto. Eles não contemplam o relativismo moral.
1. ORIGEM DO TERMO.
O termo é usado em Êxodo 34.28; Deuteronômio 4.13; 10.4, e os mandamentos estão registrados em Êxodo 20.1-17; Deuteronômio 5.6-21.
O título alternativo “decálogo” angliciza o termo da LXX, que é uma tradução literal do hebraico. [6]
Palavras Envolvidas e Designações
A importância da lei, dentro do judaísmo, pode ser demonstrada pelo fato de que há cerca de novecentas referências aos mandamentos, no Antigo Testamento, mediante o uso de uma dezena de palavras diferentes.
O Decálogo.
O termo decálogo, que significa dez palavras, foi usada pelos pais gregos da Igreja para se referirem aos dez mandamentos do Antigo Testamento. No hebraico, esses mandamentos são chamados asseret hadevarim, «dez palavras».
Outras expressões também usadas para indicar a lei são: «as duas tábuas do testemunho» (Êxodo 34:29); a «sua aliança» (Dt 4:13), «as tábuas da aliança» (Dt 9:9). No Novo Testamento, encontramos, principalmente, o termo grego entola~i, «mandamentos» (Mt 19:17 ss, Rm 13:9; I Timóteo 1:9, para exemplificar). [5]
O termo hebraico específico para “mandamento” é mitsvah, usado também em referência aos Dez Mandamentos (Êx 24.12). A Septuaginta utiliza o termo entolé, a mesma palavra usada no Novo Testamento (Mt 19.17-19).
2. CLASSIFICAÇÃO.
Quanto à lei, algo precisa ser dito sobre a alegada divisão em lei moral, lei cerimonial e lei civil. Desde muito tempo qualifica-se o Decálogo como lei moral, enquanto a parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial, e os preceitos de caráter jurídico são considerados lei civil.
A visão tripartite da lei em preceitos morais, cerimoniais e civis não vem das Escrituras. "Embora essa distinção tripartite seja antiga, seu uso como fundamento para explicar a relação entre os testamentos não é demonstravelmente derivada do Novo Testamento e provavelmente não é anterior a Tomás de Aquino" (CARSON, 2011, p. 179). [1]
3. FORMA.
É habitual na erudição bíblica referir-se aos Dez Mandamentos e ao livro do concerto, que os segue, como lei no sentido de jurisprudência comum. Embora esta não seja uma noção totalmente errônea, o mais recente reconhecimento de que estas seções são nada menos do que as cláusulas de estipulação em um documento de tratado que teve o efeito saudável de localizá-los mais precisamente no ambiente histórico, literário e teológico. Estas estipulações não visavam regular o comportamento humano em geral, embora os princípios que elas incorporam sejam heurísticos e atemporais, mas acham seu lugar em um contrato cujo propósito é fornecer diretrizes legais, morais e religiosas para um povo especial escolhido para uma tarefa especial. E até para este povo os regulamentos náo eram um meio pelo qual ele obtinha a salvação — que foi simbolizada pela Páscoa e pelo êxodo —, mas um manual de instruções pelo qual o povo do concerto tinha de ordenar a vida nacional na missão como povo sacerdotal e mediador. As estipulações eram a tôrah no sentido de instruções.
Tendo estabelecido a natureza da lei de Israel como estipulação do concerto, ainda é importante ressaltar que a grande seção de estipulação do tratado está dividida em duas partes, como já mencionamos. A primeira, os Dez Mandamentos, é de forma e função completamente diferente da segunda seção, o livro do concerto. Como mostraram muitos estudiosos, os mandamentos estão expressos na estrutura de lei apodíctica. Isto diz respeito à natureza geral, incondicional e elementar expressa em quase toda ocorrência por um “não farás”.
O livro do concerto, por outro lado, está disposto na forma de lei casuística. Seus regulamentos tratam de casos específicos ou classes de incidentes e normalmente consistem em declarações tipo prótase-apódose, quer dizer: “Se alguém fizer isto ou aquilo, então esta é a penalidade”.
Outra ressalva é que a seção de estipulação mais curta e geral é parecida com uma “constituição”, da qual a seção mais longa de estipulações se relaciona como um corpo de emendas ou, melhor, exemplos de aplicação específica. Assim, cada um dos dez mandamentos tem elaboração no resultante livro do concerto, com a conseqüência de que os princípios estão detalhados com referência precisa à vida prática e cotidiana. [7]
A Lei é chamada de “Lei do Senhor” porque veio diretamente de Deus; e de Moisés, porque ela foi mediada pelo legislador de Israel.
III – A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI.
1. UMA SÓ LEI.
Há uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei Moral, enquanto a parte de legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas, entre outras, é chamada de Lei Cerimonial. Esse pensamento nos parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei em moral e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e a circuncisão com o mesmo cuidado. Jesus disse que a circuncisão está acima do sábado (Jo 7.22,23). [1]
João 7 19-24.
Jesus acusou os judeus de fracasso no cumprimento da Lei. Não estavam fazendo a vontade de Deus nesse sentido. Como, então, poderiam aceitar Aquele a quem Deus tinha enviado? Suas intenções homicidas para com Ele eram por si mesmas violação do sexto mandamento. A multidão, ficando ao lado dos líderes sem conhecer seus desígnios, pensava que Jesus estivesse louco, atormentado por um demônio, imaginando que Sua vida estivesse em perigo (v.20). O Senhor tinha de atingir as raízes da animosidade dos líderes. Aquele um só feito que Ele fizera em Jerusalém e que deixara todos maravilhados, mas que colocara os líderes contra Ele, foi a cura do homem aleijado, no sábado (cap. 5).
O próprio Moisés, que os judeus respeitavam tanto, ordenou a circuncisão (embora a prática se originasse com os patriarcas e não com Moisés), de modo que ela tinha de ser realizada no oitavo dia (Lv. 12:3), mesmo se caísse no sábado. Pelo motivo (v.22) não está bastante claro quanto à relação que tem com o assunto. Possivelmente aponta a seguinte linha de pensamento - que a circuncisão no sábado era aceitável e na realidade apontava para a obra que Jesus tinha realizado, uma vez que a restauração de um homem física e espiritualmente era até mais significativo do que a administração do sinal da aliança. [8]
2. A LEI DO SENHOR E A LEI DE MOISÉS.
Neemias 8.1-5 O livro da Lei de Moisés era provavelmente o Pentateuco. os primeiros cinco livros da Bíblia. O povo ouviu atentamente a Esdras enquanto lia a Palavra de Deus, e suas vidas foram mudadas. [9]
Como Iegislador e Mediador da Aliança. A lei mosaica tanto foi uma legislação quanto foi uma aliança. E Moisés foi o instrumento humano para tanto. O capitulo vinte do livro de Êxodo fornece-nos a porção cêntrlca dessa legislação, mas quase todo o livro de Êxodo está envolvido em seu delineamento; e o livro de Deuteronômio repete a questão, com algumas adições, ao passo que o livro de Levítico fornece-nos as intrincadas leis acerca do sacerdócio e do culto religioso.
A lei mosaica não era apenas um documento religioso de proibições. .Paralelamente a isso, era um complexo conjunto de leis civis, muitas delas com preceitos paralelos em outras legislações semiticas.
O código de Hamurabi foi escrito cinco séculos antes de Moisés; e os pontos de semelhança mostram que uma das fontes da legislação mosaica foi o fundo de –Ieís desenvolvidas pelas culturas semiticas durante um longo período de tempo.
Pode-se dizer que as leis civis de Moisés ocupam cerca de quarenta parágrafos em Êxodo 21-23; em Levitico 18-20, um pouco mais do que vinte parágrafos; em Deuteronômio 12-16, cerca de noventa parágrafos. O material, desse modo, mostra ser bastante completo, embora não exageradamente longo. Esses cento e cinqüenta parágrafos são menos do que os 282 parágrafos do código de Hamurabi. As leis dos assírios ocupavam cerca de 115 parágrafos, embora muito mais material se tenha perdido. As leis dos heteus, até onde o demonstram as descobertas arqueológicas, ocupam cerca de 200 parágrafos.
Esse pacto mosaico é contrastado com o Novo Testamento, trazido por Cristo.
Caracterizava-se por uma lei, e, presumivelmente, era capaz de transmitir vida (ver Lev. 18:5). Entretanto, os eruditos hebreus têm demonstrado que, nos escritos de Moisés, essa vida era apenas terrena, e não pós-morte. Os intérpretes posteriores do judaísmo é que a interpretaram como pós-morte. Seja como for, como um contraste com a lei mosaica, a graça, a verdade e a vida eterna vieram por meio de Cristo (João 1:17). O evangelho anuncia ao mundo a graça divina (ver Rom. 3 e 4).
O pacto mosaico estava contido em três divisões:
a. os mandamentos (Êxo, 20);
b. os juizos (Êxo, 21:1-24:11), que regulamentavam a vida social de Israel; e
c. as ordenanças (Êxo. 24:13-31:18) que governavam a vida religiosa da nação.
Esses três aspectos constituíam a lei.
O trecho de 11 Cor. 3:7-9 caracteriza essa legislação como «ministério da morte» e «ministério da condenação», porquanto não era através da lei que a vida espiritual ê conferida ao homem.
O crente do Novo Testamento não está debaixo da lei mosaica, e, sim, sob o incondicional Pacto Novo da graça divina (ver Rom. 3:21-27; 6:14,15; OU 2:16; 3:10-14; 4:21-31; Hb. 10:11-1). [10]
3. A LEI DE DEUS.
Josué 24.22-27 - Josué e o povo selaram a aliança de servir a Deus quando escreveram as palavras no livro da Lei de Deus e no momento em que erigiram uma grande pedra debaixo do carvalho, a mesma árvore que Jacó encontrou quando veio a Siquém. Esta árvore ficava perto do santuário do Senhor, o qual, provavelmente, não era uma construção regular ou um templo, mas um lugar sagrado criado em Siquém ao levar o tabernáculo para lá.
A referência às pessoas apresentando-se diante de Deus (v.1) pode indicar que o tabernáculo estava lá. A pedra debaixo do carvalho funcionava como um lembrete legal ou testemunho de que a aliança fora assumida pelas pessoas. Agora, a pedra e o povo eram ambos as testemunhas. Isso reflete a função do altar construído pelas tribos que estavam assentadas a leste do Jordão, que também era um testemunho (Js 22.34). Uma grande pedra erguida, que data da época final da idade do Bronze (isto é, mais ou menos a época em que se passa essa história), foi encontrada em Siquém, e pode ser a pedra aqui mencionada. [11]
A lei de Deus é todo o Pentateuco; trata-se de um livro, e não meramente das palavras escritas em tábuas de pedra (Js 24.26; Ne 8.8,18). Isso precisa ficar muito claro porque certos grupos sectários argumentam: “Você guarda a lei de Deus?”. Isso por causa do sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez Mandamentos. Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus 613 preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10).
IV – A LEI E A GRAÇA
1. A TRANSITORIEDADE DA LEI.
A Glória do Novo Concerto
Paulo lembrou as tábuas de pedra nas quais Deus tinha escrito o antigo concerto. Ele identificava a lei, embora mortal, como sendo, apesar disto, gloriosa, porque ela é a provisão de Deus e a prova da sua intervenção na vida do seu povo. Mas aquilo que está resumido em pedra nem de longe pode vir a ser tão glorioso como o que ainda está por vir. O Espírito cria uma nova vida em nós. Ele é o Espírito Santo que estava presente na criação do mundo como um dos agentes da origem da própria vida (Gn 1.2). Ele é o poder que está operando no novo nascimento de cada cristão e aquele que nos ajuda a viver uma vida cristã autêntica.
II Cor 3.7,8 Paulo usou a história da ocasião em que Deus deu os Dez Mandamentos para ilustrar a diferença entre o seu ministério e o de Moisés. A história pode ser encontrada em Êxodo 34.29-35. Depois de receber os Dez Mandamentos escritos pelo próprio Deus, Moisés desceu do monte Sinai com as tábuas. Embora Moisés não soubesse, a pele do seu rosto resplandecia com a glória de Deus. Quando Moisés voltou ao campo israelita, o povo viu o seu rosto radiante e teve medo de se aproximar dele. Moisés reuniu o povo ao seu redor para que pudesse lhes dizer tudo o que Deus tinha ordenado que eles fizessem, e para isto colocou um véu sobre o seu rosto. Quando Moisés entrava no Lugar Santíssimo do Tabernáculo para estar na presença do Senhor, ele removia o véu do seu rosto para falar com Deus. Depois, ele aparecia novamente diante das pessoas com o rosto descoberto e lhes dizia o que Deus tinha ordenado. Quando acabava de falar, Moisés novamente colocava o véu sobre seu rosto.
Paulo usou o hábito de Moisés de colocar um véu sobre o seu rosto e depois removê-lo como um símbolo da diferença entre o antigo e o novo concerto. O antigo sistema da lei gravada em tábuas de pedra trazia condenação porque ele mostrava o pecado e a sua trágica conseqüência: a morte. Em contraste, o novo concerto traz a vida, por intermédio do Espírito Santo. Isto era mais glorioso - literalmente, refletia mais a glória de Deus - do que a lei. Para reforçar ainda mais este ponto, Paulo descreveu a glória do rosto de Moisés como uma glória transitória.
A passagem do Antigo Testamento não registra este fato. Parece que Paulo interpretou a ação de cobrir o rosto com um véu como um esforço de Moisés para desviar a atenção do brilho transitório da sua própria face, para concentrar a atenção das pessoas na lei. Paulo via este brilho transitório como outro sinal da natureza temporária do antigo concerto.
II Cor 3.9-11 O antigo concerto só trazia a condenação, mas o novo pode trazer às pessoas a justiça diante de Deus. A carta de Paulo aos Romanos explica com detalhes como o antigo concerto traz condenação, A lei traz um veredicto de culpa, porque ela aponta o pecado na vida das pessoas (Rm 3.19,20; 5.12,13).
Ninguém é justo diante de Deus (Rm 3.10).
Mas Deus, com a sua misericórdia, concede a sua própria justiça àqueles que crêem no seu Filho (Rm 5.17). Desta forma, todos aqueles que crêem em Jesus são declarados justos diante de Deus (Rm 3.20-22). Esta sentença, portanto, resume a diferença entre o antigo e o novo concerto que Paulo tinha pregado aos coríntios: o antigo, por apontar o pecado, traz o julgamento de Deus; mas o novo, por meio da vida inocente e da morte de Jesus, traz a justiça de Deus ao crente.
O antigo concerto era glorioso. Não apenas o rosto de Moisés brilhava, mas trovões, relâmpagos, uma espessa nuvem, um sonido de buzina mui forte e fogo acompanharam a sua inauguração, no Monte Sinai (Êx 19.16-20). Mas o novo concerto muito mais o excederá em glória. O novo ministério, o ministério do Espírito, é ainda mais glorioso. As vidas e os corações transformados dos crentes são uma obra de Deus ainda mais miraculosa do que os relâmpagos, os trovões, e os terremotos. Na verdade, esta glória maior estava eclipsando a glória do antigo concerto. Da mesma forma como a luz brilhante do sol faz com que uma lanterna pareça inútil, também a glória inigualável do novo concerto torna inútil qualquer brilho menor. O antigo concerto era transitório, tinha sido deixado de lado, e estava sendo substituído pelo novo concerto, que permanece. [12]
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei,
os preceitos morais, cerimoniais e civis.
"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." Mateus 5:17-18
“O Espírito Santo operando dentro do crente, capacita-o a viver uma vida de retidão que é considerada o cumprimento da lei moral de Deus. Sendo assim, a operação da graça e a guarda da lei moral de Deus não conflitam entre si (cf. Rm 2:13; 3:31; 6:15; 7:12,14). Ambas revelam a presença da justiça e da santidade divinas” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
2. A GRAÇA.
Lv 18.5 Cumprindo os quais, 0 homem viverá por eles. Vivia-se, vivendo corretamente. A vida consistia na guarda da lei. Este versículo é muito empregado para mostrar que os hebreus esperavam obter a vida eterna mediante a guarda da lei. Posteriormente, os judeus interpretavam-no nesse sentido. Mas foi essa a questão central que o apóstolo Paulo combateu e repudiou, em Gálatas 3.21,22. Disse ele: .. se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade seria procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que mediante a fé em Jesus Cristo fosse a promessa concedida aos que crêem”.
Mas em Lev. 18.5, “vida" não é a vida eterna. Em parte alguma do Pentateuco temos a promessa de vida além-túmulo para os que vivessem retamente, nem temos ameaças de juízo, além-túmulo, para os que não vivessem retamente. O Pentateuco não contém a doutrina da alma, embora ela seja antecipada na doutrina da imagem de Deus, em Gênesis 1.26,27. Séculos mais tarde, nas mãos de Paulo, essa doutrina tornou-se muito importante, como centro da vida e natureza da alma eterna (Romanos 8.29 ss.; IJoão 3.2). Tal desenvolvimento teológico, contudo, não começou nos dias de Moisés. A idéia da alma começa nos Salmos e nos Profetas; mas 0 assunto da bem-aventurança ou da punição eternas, além-túmulo, ainda precisou de muito mais tempo para ser consolidado dentro da teologia dos hebreus. Simplesmente temos de admitir que a teologia judaica, nesse particular, era deficiente, sendo esse um dos pontos que a revelação cristã veio aprimorar.
Não há que duvidar, sem embargo, de que, posteriormente, quando os judeus vieram a crer firmemente na existência da alma imortal e imaterial, o trecho de Lev.18.5 passou a ser empregado para mostrar que a vida etema viria através da guarda da lei. E isso armou o palco para o repúdio a tal ensino, por parte de Paulo.
A vida referida em Lev. 18.5 é uma vida física abundante, abençoada por Yahweh. Uma vida boa, mediante a observância dos mandamentos, mas que termina na morte. É melhor alguém viver bem do que ao contrário, e a guarda da lei fazia parte integral de uma vida boa e longa sobre a terra, sob a bênção de Yahweh.
“A obediência às leis de Deus produzia, em Seu povo, vidas felizes e realizadas (cf. Lev. 26.3-13; Dt. 28.1-14)” (F. Duane Lindsey, in ioc.).
“As autoridades religiosas dos dias do segundo templo interpretavam essa cláusula no sentido de que quem obedecesse a essas leis teria a vida eterna. Por isso mesmo, as antigas versões caldaicas traduziam-na como “terá a vida eterna”. Essa passagem foi citada tanto pelos profetas (Ez. 20.11; Nee. 9.29) quanto pelo apóstolo Paulo (Rm. 10.5 e Gl. 3.12), 0 qual contrastou essa promessa, baseada nas obras, com a promessa do evangelho, baseada na fé” (Ellicott, in toe.). O argumento paulino, naturalmente, era que viver a lei, obedecer aos seus conceitos, é algo realmente acima da capacidade humana. Por isso mesmo, 0 homem precisa de um sistema diferente do da lei, o sistema da graça-fé. [5]
Lv 18.4,5 — ]uízos e estatutos são as ordens, as leis e os atos de natureza permanente. O termo juízos (mishpadm) se refere às decisões judiciais que envolviam situações não abarcadas pelas ordenanças.
Mediante os estatutos e os juízos de Deus, Israel guiaria sua vida, ou seja, [viveria] por eles. Deus deu a Lei a Seu povo como um estilo de vida em todos os seus segmentos - físico, moral, espiritual e relacional. Entretanto, como Paulo observou, quando a Lei era violada, tornava-se a causa da morte (Rm 7.10-12). Neste ponto, uma grande reparação, maior do que a Lei, seria necessária. O remédio estava em Cristo. [11]
Gl 3.11 - "E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."
Tentar ser justificado diante de Deus observando a lei não dá certo. A lei não pode salvar, mas a fé pode. Paulo referiu-se à declaração de Habacuque, em Habacuque 2.4: “O justo viverá da fé”. Uma pessoa justificada não é aquela que observa a lei, mas aquela que tem um relacionamento correto com Deus. Esta expressão significa que os cristãos viveráo por causa da fidelidade de Deus e por causa da sua atitude de fé em Deus; como resultado, eles terão a vida eterna e sentirão a plenitude da vida. [12]
O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo citaram Levítico 18.5 como meio hipotético de salvação pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11). Mas ninguém jamais conseguiu cumprir toda a lei, exceto Jesus. ( 613 preceitos)
A lei diz “faça e viva”, no entanto, a graça diz “viva e faça”. Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14; Gl 3.23-25). A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).
3. OS MANDAMENTOS DE CRISTO.
Jo 14.15 «...se me amais, guardareis os meus mandamentos...» Este versículo vincula os nossos pensamentos aos conceitos emitidos nos versículos anteriores, sobre a feitura de obras que os crentes realizassem em nome de Jesus. Aqueles que haveriam de realizar essas obras, e essas formas de obras seriam maiores do que aquelas que o próprio Senhor Jesus fez neste mundo, jamais seriam realidades nào fora a presença do amor que é aqui mencionado e nem fora a força proporcionada pelo Espirito Santo, que aparece nos dois versículos seguintes. A atuação do *Logos* encarnado foi motivado pelo amor. tal como a ação de Deus Pai, ao enviar Cristo ao mundo. (ver João 3:16).
Aqueles que estão unidos dentro da familia de Deus devem participar de um amor mútuo, amor esse que forçosamente inspira ações características da natureza de Cristo. Tholuck (in loc.) tem uma excelente observação sobre a natureza desse amor: ·Para João o amor não consiste meramente em felicidade de sentimentos; mas é unidade de vontade com o amado (ver Joào 14:21). É o amor que torna os homens susceptíveis a comunhào com o Consolador: o mundo nào pode recebê-lo». Entretanto, também expressa a verdade aquilo que lange registrou (in loc.). ao dizer: *A amorosa contemplação da personalidade de Cristo é o vinculo da comunhão dos discípulos, aquilo que faz deles uma personalidade coletiva, e nessa comunhão podem tornar-se o órgão da manifestação pessoal do Espirito Santo*.
Quanto ao sentido da palavra ·mandamentos·, neste ponto, poderíamos destacar as seguintes observações:
1. Nâo se trata de alguma referência direta aos dez mandamentos, quer segundo aparecem os mesmos nas páginas do A.T., quer segundo aparecem incorporados no N.T.
2. Nào se trata de uma referência às diversas instruções que Jesus deu a seus discípulos.
3. Mas trata-se de uma alusào ao corpo e espirito inteiro daquilo que os homens aprendem mediante a sua associação com Jesus e, mais particularmente, por pertencerem à familia celestial da qual ele é o irmão mais velho e na qual há o Pai celeste. Os seus mandamentos sào as normas que orientam essa familia. os princípios éticos da familia celeste, o que não se limita aos dez mandamentos, mas nem por isso é contrário aos mesmos.
4. Na referência em foco. neste ponto, há uma alusão especial ao novo mandamento, que é a lei do amor, que se mostra saliente entre todos os mandamentos, sumariando a eles todos dentro de poucas palavras e que haveria de ser uma característica toda especial de cada membro dessa família, bem como da familia como uma comunidade local, na forma de igreja. O espirito de todas essas verdades pode ser encontrado na declaraçào apostólica de Paulo: «...logo. já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. que me amou e a si mesmo se entregou por mim» (Gl. 2:20).
Estamos fazendo progresso, em nossa obediência e aplicação da lei do amor, quando começamos a ter cuidado pelos outros segundo cuidamos de nós mesmos; quando nos parece tão importante o que acontece aos outros, como o que acontece conosco; e, acima de tudo, quando em tudo desejamos para os outros não menos do que para nós mesmos. O amor é uma profunda motivação que provoca a partilha e o mais autêntico altruísmo, e isso é abundantemente ilustrado na vida de Cristo, que viveu para os outros e morreu pelos outros. O amor é um produto da influência do Espírito no coraçào do crente (um dos aspectos do fruto do Espírito - ver Gl. 5:22), e faz parte da transformação ética que o Espirito Santo opera nos remidos, servindo também de evidência do desenvolvimento espiritual dos mesmos. [13]
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." João 13:34-35
Perguntaram a Jesus o que se deve fazer para executar as obras de Deus. A resposta não foi guardar o sábado, nem a lei e nem os Dez Mandamentos, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28,29).
"E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado." 1 João 3:23-24
O Senhor Jesus não incluiu o sistema mosaico na Grande Comissão. Ele disse para “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20). O mandamento de Cristo é a fé nEle, é a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei. Quem ama a Cristo tem a lei do Espírito em seu coração.
Em Jesus Cristo, toda a lei foi cumprida, isto é, todos os preceitos morais, cerimoniais e civis. Hoje, vivemos sob a Graça de Deus.
CONCLUSÃO.
A tendência humana é se esforçar para merecer a salvação, por isso ainda há aqueles que se ofendem com a mensagem de que a salvação é pela fé em Jesus, sem as obras da lei (Gálatas 2.16). O que tais pessoas querem é fazer do cristianismo um remendo de pano novo em veste velha (Mt 9.16; Mc 2.21)
"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." Gálatas 2:16
A Glória do Novo Concerto
Paulo lembrou as tábuas de pedra nas quais Deus tinha escrito o antigo concerto. Ele identificava a lei, embora mortal, como sendo, apesar disto, gloriosa, porque ela é a provisão de Deus e a prova da sua intervenção na vida do seu povo. Mas aquilo que está resumido em pedra nem de longe pode vir a ser tão glorioso como o que ainda está por vir. O Espírito cria uma nova vida em nós. Ele é o Espírito Santo que estava presente na criação do mundo como um dos agentes da origem da própria vida (Gn 1.2). Ele é o poder que está operando no novo nascimento de cada cristão e aquele que nos ajuda a viver uma vida cristã autêntica.
II Cor 3.7,8 Paulo usou a história da ocasião em que Deus deu os Dez Mandamentos para ilustrar a diferença entre o seu ministério e o de Moisés. A história pode ser encontrada em Êxodo 34.29-35. Depois de receber os Dez Mandamentos escritos pelo próprio Deus, Moisés desceu do monte Sinai com as tábuas. Embora Moisés não soubesse, a pele do seu rosto resplandecia com a glória de Deus. Quando Moisés voltou ao campo israelita, o povo viu o seu rosto radiante e teve medo de se aproximar dele. Moisés reuniu o povo ao seu redor para que pudesse lhes dizer tudo o que Deus tinha ordenado que eles fizessem, e para isto colocou um véu sobre o seu rosto. Quando Moisés entrava no Lugar Santíssimo do Tabernáculo para estar na presença do Senhor, ele removia o véu do seu rosto para falar com Deus. Depois, ele aparecia novamente diante das pessoas com o rosto descoberto e lhes dizia o que Deus tinha ordenado. Quando acabava de falar, Moisés novamente colocava o véu sobre seu rosto.
Paulo usou o hábito de Moisés de colocar um véu sobre o seu rosto e depois removê-lo como um símbolo da diferença entre o antigo e o novo concerto. O antigo sistema da lei gravada em tábuas de pedra trazia condenação porque ele mostrava o pecado e a sua trágica conseqüência: a morte. Em contraste, o novo concerto traz a vida, por intermédio do Espírito Santo. Isto era mais glorioso - literalmente, refletia mais a glória de Deus - do que a lei. Para reforçar ainda mais este ponto, Paulo descreveu a glória do rosto de Moisés como uma glória transitória.
A passagem do Antigo Testamento não registra este fato. Parece que Paulo interpretou a ação de cobrir o rosto com um véu como um esforço de Moisés para desviar a atenção do brilho transitório da sua própria face, para concentrar a atenção das pessoas na lei. Paulo via este brilho transitório como outro sinal da natureza temporária do antigo concerto.
II Cor 3.9-11 O antigo concerto só trazia a condenação, mas o novo pode trazer às pessoas a justiça diante de Deus. A carta de Paulo aos Romanos explica com detalhes como o antigo concerto traz condenação, A lei traz um veredicto de culpa, porque ela aponta o pecado na vida das pessoas (Rm 3.19,20; 5.12,13).
Ninguém é justo diante de Deus (Rm 3.10).
Mas Deus, com a sua misericórdia, concede a sua própria justiça àqueles que crêem no seu Filho (Rm 5.17). Desta forma, todos aqueles que crêem em Jesus são declarados justos diante de Deus (Rm 3.20-22). Esta sentença, portanto, resume a diferença entre o antigo e o novo concerto que Paulo tinha pregado aos coríntios: o antigo, por apontar o pecado, traz o julgamento de Deus; mas o novo, por meio da vida inocente e da morte de Jesus, traz a justiça de Deus ao crente.
O antigo concerto era glorioso. Não apenas o rosto de Moisés brilhava, mas trovões, relâmpagos, uma espessa nuvem, um sonido de buzina mui forte e fogo acompanharam a sua inauguração, no Monte Sinai (Êx 19.16-20). Mas o novo concerto muito mais o excederá em glória. O novo ministério, o ministério do Espírito, é ainda mais glorioso. As vidas e os corações transformados dos crentes são uma obra de Deus ainda mais miraculosa do que os relâmpagos, os trovões, e os terremotos. Na verdade, esta glória maior estava eclipsando a glória do antigo concerto. Da mesma forma como a luz brilhante do sol faz com que uma lanterna pareça inútil, também a glória inigualável do novo concerto torna inútil qualquer brilho menor. O antigo concerto era transitório, tinha sido deixado de lado, e estava sendo substituído pelo novo concerto, que permanece. [12]
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei,
os preceitos morais, cerimoniais e civis.
“O Espírito Santo operando dentro do crente, capacita-o a viver uma vida de retidão que é considerada o cumprimento da lei moral de Deus. Sendo assim, a operação da graça e a guarda da lei moral de Deus não conflitam entre si (cf. Rm 2:13; 3:31; 6:15; 7:12,14). Ambas revelam a presença da justiça e da santidade divinas” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
2. A GRAÇA.
Lv 18.5 Cumprindo os quais, 0 homem viverá por eles. Vivia-se, vivendo corretamente. A vida consistia na guarda da lei. Este versículo é muito empregado para mostrar que os hebreus esperavam obter a vida eterna mediante a guarda da lei. Posteriormente, os judeus interpretavam-no nesse sentido. Mas foi essa a questão central que o apóstolo Paulo combateu e repudiou, em Gálatas 3.21,22. Disse ele: .. se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade seria procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que mediante a fé em Jesus Cristo fosse a promessa concedida aos que crêem”.
Mas em Lev. 18.5, “vida" não é a vida eterna. Em parte alguma do Pentateuco temos a promessa de vida além-túmulo para os que vivessem retamente, nem temos ameaças de juízo, além-túmulo, para os que não vivessem retamente. O Pentateuco não contém a doutrina da alma, embora ela seja antecipada na doutrina da imagem de Deus, em Gênesis 1.26,27. Séculos mais tarde, nas mãos de Paulo, essa doutrina tornou-se muito importante, como centro da vida e natureza da alma eterna (Romanos 8.29 ss.; IJoão 3.2). Tal desenvolvimento teológico, contudo, não começou nos dias de Moisés. A idéia da alma começa nos Salmos e nos Profetas; mas 0 assunto da bem-aventurança ou da punição eternas, além-túmulo, ainda precisou de muito mais tempo para ser consolidado dentro da teologia dos hebreus. Simplesmente temos de admitir que a teologia judaica, nesse particular, era deficiente, sendo esse um dos pontos que a revelação cristã veio aprimorar.
Não há que duvidar, sem embargo, de que, posteriormente, quando os judeus vieram a crer firmemente na existência da alma imortal e imaterial, o trecho de Lev.18.5 passou a ser empregado para mostrar que a vida etema viria através da guarda da lei. E isso armou o palco para o repúdio a tal ensino, por parte de Paulo.
A vida referida em Lev. 18.5 é uma vida física abundante, abençoada por Yahweh. Uma vida boa, mediante a observância dos mandamentos, mas que termina na morte. É melhor alguém viver bem do que ao contrário, e a guarda da lei fazia parte integral de uma vida boa e longa sobre a terra, sob a bênção de Yahweh.
“A obediência às leis de Deus produzia, em Seu povo, vidas felizes e realizadas (cf. Lev. 26.3-13; Dt. 28.1-14)” (F. Duane Lindsey, in ioc.).
“As autoridades religiosas dos dias do segundo templo interpretavam essa cláusula no sentido de que quem obedecesse a essas leis teria a vida eterna. Por isso mesmo, as antigas versões caldaicas traduziam-na como “terá a vida eterna”. Essa passagem foi citada tanto pelos profetas (Ez. 20.11; Nee. 9.29) quanto pelo apóstolo Paulo (Rm. 10.5 e Gl. 3.12), 0 qual contrastou essa promessa, baseada nas obras, com a promessa do evangelho, baseada na fé” (Ellicott, in toe.). O argumento paulino, naturalmente, era que viver a lei, obedecer aos seus conceitos, é algo realmente acima da capacidade humana. Por isso mesmo, 0 homem precisa de um sistema diferente do da lei, o sistema da graça-fé. [5]
Lv 18.4,5 — ]uízos e estatutos são as ordens, as leis e os atos de natureza permanente. O termo juízos (mishpadm) se refere às decisões judiciais que envolviam situações não abarcadas pelas ordenanças.
Mediante os estatutos e os juízos de Deus, Israel guiaria sua vida, ou seja, [viveria] por eles. Deus deu a Lei a Seu povo como um estilo de vida em todos os seus segmentos - físico, moral, espiritual e relacional. Entretanto, como Paulo observou, quando a Lei era violada, tornava-se a causa da morte (Rm 7.10-12). Neste ponto, uma grande reparação, maior do que a Lei, seria necessária. O remédio estava em Cristo. [11]
Gl 3.11 - "E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."
Tentar ser justificado diante de Deus observando a lei não dá certo. A lei não pode salvar, mas a fé pode. Paulo referiu-se à declaração de Habacuque, em Habacuque 2.4: “O justo viverá da fé”. Uma pessoa justificada não é aquela que observa a lei, mas aquela que tem um relacionamento correto com Deus. Esta expressão significa que os cristãos viveráo por causa da fidelidade de Deus e por causa da sua atitude de fé em Deus; como resultado, eles terão a vida eterna e sentirão a plenitude da vida. [12]
O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo citaram Levítico 18.5 como meio hipotético de salvação pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11). Mas ninguém jamais conseguiu cumprir toda a lei, exceto Jesus. ( 613 preceitos)
A lei diz “faça e viva”, no entanto, a graça diz “viva e faça”. Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14; Gl 3.23-25). A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).
3. OS MANDAMENTOS DE CRISTO.
Jo 14.15 «...se me amais, guardareis os meus mandamentos...» Este versículo vincula os nossos pensamentos aos conceitos emitidos nos versículos anteriores, sobre a feitura de obras que os crentes realizassem em nome de Jesus. Aqueles que haveriam de realizar essas obras, e essas formas de obras seriam maiores do que aquelas que o próprio Senhor Jesus fez neste mundo, jamais seriam realidades nào fora a presença do amor que é aqui mencionado e nem fora a força proporcionada pelo Espirito Santo, que aparece nos dois versículos seguintes. A atuação do *Logos* encarnado foi motivado pelo amor. tal como a ação de Deus Pai, ao enviar Cristo ao mundo. (ver João 3:16).
Aqueles que estão unidos dentro da familia de Deus devem participar de um amor mútuo, amor esse que forçosamente inspira ações características da natureza de Cristo. Tholuck (in loc.) tem uma excelente observação sobre a natureza desse amor: ·Para João o amor não consiste meramente em felicidade de sentimentos; mas é unidade de vontade com o amado (ver Joào 14:21). É o amor que torna os homens susceptíveis a comunhào com o Consolador: o mundo nào pode recebê-lo». Entretanto, também expressa a verdade aquilo que lange registrou (in loc.). ao dizer: *A amorosa contemplação da personalidade de Cristo é o vinculo da comunhão dos discípulos, aquilo que faz deles uma personalidade coletiva, e nessa comunhão podem tornar-se o órgão da manifestação pessoal do Espirito Santo*.
Quanto ao sentido da palavra ·mandamentos·, neste ponto, poderíamos destacar as seguintes observações:
1. Nâo se trata de alguma referência direta aos dez mandamentos, quer segundo aparecem os mesmos nas páginas do A.T., quer segundo aparecem incorporados no N.T.
2. Nào se trata de uma referência às diversas instruções que Jesus deu a seus discípulos.
3. Mas trata-se de uma alusào ao corpo e espirito inteiro daquilo que os homens aprendem mediante a sua associação com Jesus e, mais particularmente, por pertencerem à familia celestial da qual ele é o irmão mais velho e na qual há o Pai celeste. Os seus mandamentos sào as normas que orientam essa familia. os princípios éticos da familia celeste, o que não se limita aos dez mandamentos, mas nem por isso é contrário aos mesmos.
4. Na referência em foco. neste ponto, há uma alusão especial ao novo mandamento, que é a lei do amor, que se mostra saliente entre todos os mandamentos, sumariando a eles todos dentro de poucas palavras e que haveria de ser uma característica toda especial de cada membro dessa família, bem como da familia como uma comunidade local, na forma de igreja. O espirito de todas essas verdades pode ser encontrado na declaraçào apostólica de Paulo: «...logo. já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. que me amou e a si mesmo se entregou por mim» (Gl. 2:20).
Estamos fazendo progresso, em nossa obediência e aplicação da lei do amor, quando começamos a ter cuidado pelos outros segundo cuidamos de nós mesmos; quando nos parece tão importante o que acontece aos outros, como o que acontece conosco; e, acima de tudo, quando em tudo desejamos para os outros não menos do que para nós mesmos. O amor é uma profunda motivação que provoca a partilha e o mais autêntico altruísmo, e isso é abundantemente ilustrado na vida de Cristo, que viveu para os outros e morreu pelos outros. O amor é um produto da influência do Espírito no coraçào do crente (um dos aspectos do fruto do Espírito - ver Gl. 5:22), e faz parte da transformação ética que o Espirito Santo opera nos remidos, servindo também de evidência do desenvolvimento espiritual dos mesmos. [13]
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." João 13:34-35
Perguntaram a Jesus o que se deve fazer para executar as obras de Deus. A resposta não foi guardar o sábado, nem a lei e nem os Dez Mandamentos, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28,29).
"E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado." 1 João 3:23-24
O Senhor Jesus não incluiu o sistema mosaico na Grande Comissão. Ele disse para “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20). O mandamento de Cristo é a fé nEle, é a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei. Quem ama a Cristo tem a lei do Espírito em seu coração.
Em Jesus Cristo, toda a lei foi cumprida, isto é, todos os preceitos morais, cerimoniais e civis. Hoje, vivemos sob a Graça de Deus.
CONCLUSÃO.
A tendência humana é se esforçar para merecer a salvação, por isso ainda há aqueles que se ofendem com a mensagem de que a salvação é pela fé em Jesus, sem as obras da lei (Gálatas 2.16). O que tais pessoas querem é fazer do cristianismo um remendo de pano novo em veste velha (Mt 9.16; Mc 2.21)
"Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." Gálatas 2:16
“O Espírito Santo e a Nova Aliança
A antiga aliança caracterizava-se pela revelação da vontade de Deus, resumida na lei mosaica, uma revelação que, com frequência, falhavam em observar (Jr 31.32). [...] Paulo considera que a nova aliança, pela qual os profetas do Antigo Testamento aguardavam (por exemplo, Is 59.20,21; Jr 31.31-34; 32.37-40; Ez 16.60-63; 37.21-28), foi iniciada por Cristo e levada adiante pelo Espírito (Rm 8.3,4; 2Co 3.4-18). Por isso, ele conclui que antiga aliança e as estipulações associadas à lei mosaica foram substituídas pelo ministério de Cristo e do Espírito (Rm 10.4; Gl 3.25).
Todavia, isso não quer dizer que os mandamentos ou estipulações não estão mais associados à nova aliança. Ao contrário, as epístolas de Paulo são cheias de ordens e exortações para as igrejas. A diferença relevante é que no tempo da nova aliança, a capacidade de viver à luz dessa revelação da vontade de Deus se torna possível por meio do ministério do Espírito.
Isso não quer dizer que a visão de Paulo em relação à fraqueza humana mudou. Com exceção do Espírito, as pessoas ainda são impotentes quando se defrontam com a realização da vontade de Deus. A natureza humana não mudou com o fim de uma era e a chegada de outra. A obra de Cristo e o vasto e amplo envolvimento do Espírito Santo na experiência da salvação são singulares à nova aliança (Rm 8.3,4)”
(ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.284-85).
PARA REFLETIR
A respeito dos Dez Mandamentos:
É correto afirmar que eles foram abolidos como lei?
O Decálogo é a Lei de Deus, assim como todo o Pentateuco. É chamado de Lei de Deus porque veio do próprio Senhor. Jesus Cristo cumpriu toda a Lei, e hoje ela está gravada, não em pedras, mas no coração daqueles que foram alcançados pela graça de Deus (2Co 3.7,11).
Devemos guardar os Dez Mandamentos como os judeus guardam?
Os crentes não devem guardar os mandamentos como se houvesse apenas esses. Mas devem guardar no coração o novo mandamento de Cristo: a Lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (1Jo 3.23,24). Assim cumpriremos todos os mandamentos.
Se Jesus cumpriu toda a Lei, devemos observar os Dez Mandamentos?
Quando perguntaram a Jesus o que se deveria fazer para executar a obra de Deus, Ele não disse que deveríamos guardar o sábado ou os Dez Mandamentos, mas exercer a fé nEle (Jo 6.28,29). Isto é, observando a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito.
O que é preciso fazer para executar as obras de Deus?
Exercer a fé em Cristo e cumprir a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14).
A salvação se conquista por méritos humanos?
Não. É pela graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor (Ef 2.8-10).
PARA REFLETIR
A respeito dos Dez Mandamentos:
É correto afirmar que eles foram abolidos como lei?
O Decálogo é a Lei de Deus, assim como todo o Pentateuco. É chamado de Lei de Deus porque veio do próprio Senhor. Jesus Cristo cumpriu toda a Lei, e hoje ela está gravada, não em pedras, mas no coração daqueles que foram alcançados pela graça de Deus (2Co 3.7,11).
Devemos guardar os Dez Mandamentos como os judeus guardam?
Os crentes não devem guardar os mandamentos como se houvesse apenas esses. Mas devem guardar no coração o novo mandamento de Cristo: a Lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (1Jo 3.23,24). Assim cumpriremos todos os mandamentos.
Se Jesus cumpriu toda a Lei, devemos observar os Dez Mandamentos?
Quando perguntaram a Jesus o que se deveria fazer para executar a obra de Deus, Ele não disse que deveríamos guardar o sábado ou os Dez Mandamentos, mas exercer a fé nEle (Jo 6.28,29). Isto é, observando a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito.
O que é preciso fazer para executar as obras de Deus?
Exercer a fé em Cristo e cumprir a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14).
A salvação se conquista por méritos humanos?
Não. É pela graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor (Ef 2.8-10).
Fontes:
[1]Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD.
[1]Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD.
[2]LOPES. Hernandes Dias. ROMANOS O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pag. 81-83.
[3]CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 257-258.
[4]Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag.225-226.
[5]CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.
[6]MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 142.
[7]Roy B. Zuck. Teologia do Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 49-50.
[8]Charles F. Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Editora Batista Regular. João. pag. 44.
[9]BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 675.
[10]CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 340.
[11]EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 399-400./ pag.239
[12]Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 204-205. / pag.227
Sugestão de leitura:
[11]EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 399-400./ pag.239
[12]Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 204-205. / pag.227
[13]CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 529.
Revista Ensinador Cristão - editora CPAD / Estudantes da Bíblia / estudaalicaoebd / Eu vou para a Escola Dominical / Bíblia de Aplicação Pessoal / Bíblia Defesa da Fé / Bíblia de Estudo Pentecostal / Dicionário Ilustrado da Bíblia
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