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Aquilino de Pedro afirmou que o diaconato é o ministério por excelência; o serviço é a sua razão primacial. Se nos voltarmos aos atos dos apóstolos, constataremos que não exagera o ilustrado teólogo. A diaconia outra coisa não é senão um serviço incondicional e amoroso a Deus e à sua Igreja. O diácono que não vive para servir a igreja de Deus, não serve para viver como ministro de Cristo. A essência do diaconato é o serviço; do diaconato, o serviço também é o amoroso fundamento. E sem serviço também a diaconia é impossível. Nesse sentido, quão excelso e perfeito diácono foi o Senhor Jesus![2]
Ao ler esses versículos ficamos chocados com a falta de espiritualidade dos discípulos - a memória curta (9.33-35) e o descarado egoísmo deles. Mas também ficamos impressionados com a incrível paciência e sabedoria do nosso Mestre. Jesus mal tinha acabado de lhes dar uma outra detalhada previsão de Sua paixão, que se aproximava, quando Tiago e João (35), evidentemente instigados pela mãe deles (Mt 20.20-21), aproximaram-se e fizeram uma pergunta digna de uma criança: Queremos que nos faças o que pedirmos. Era o mesmo que pedir para assinar um cheque com a quantia em branco! Pacientemente, Jesus perguntou: Que quereis que vos faça? (36).
Crendo que Jesus estava prestes a estabelecer o reino messiânico, os Filhos do Trovão pediram o máximo possível. Concede-nos que, na tua glória, nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda (37). “O grande vizir se colocava à mão direita de seu soberano, e o comandante-em-chefe à sua esquerda.” Eles estavam procurando ocupar as posições de maior autoridade. Que sofrimento isso deve ter causado ao Senhor!
Enquanto Ele estava pensando em uma cruz, eles estavam pensando em coroas. O fardo do Senhor se confrontava com a cegueira deles, e o seu sacrifício com o egoísmo que demonstravam. Ele só queria dar, mas eles só queriam receber. A motivação dele era servir; a deles era a própria satisfação pessoal.
Não sabeis o que pedis (38) foi a triste réplica de Jesus. Em seguida vieram perguntas para investigar a mente desses ambiciosos jovens e levá-los a um melhor entendimento do Reino. Podeis vós beber o cálice de um sofrimento interior e de uma agonia que eu bebo (cf. SI 75.8; Is 51.22; Jo 18.11) e vos submeter ao batismo de uma esmagadora tristeza (cf. Is 43.2; Lc 12.50) - ou de uma visível perseguição e aflição - com que eu sou batizado? Em outras palavras: “Podeis suportar ser atirados às provações que estão prestes a me esmagar?” Como futuros mártires, desde os dias dos Macabeus, Tiago e João disseram: Podemos (39). A impetuosidade deles é admirável e até espantosa. No entanto, eles estavam falando uma parte da verdade. Em seu devido tempo eles iriam realmente beber o cálice da agonia de Jesus e experimentar um pouco do Seu batismo de morte, como está confirmado em Atos 12.2 e Apocalipse 1.9.
Com respeito ao pedido de posições de autoridade, Jesus entendeu que “é o mérito, não o favor... nem a busca egoísta... que assegura a promoção no Reino de Deus”. O assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence, “mas isso é para aqueles a quem está reservado” (40). Lugares de honra - e sua correspondente responsabilidade - não são distribuídos a pedido. Eles ocorrem, na própria natureza do Reino, àqueles que estão preparados para eles por meio das qualidades de caráter e espírito (cf. SI 75.6).
Se os dois filhos de Zebedeu aparecem sob um aspecto pouco favorável, os dez discípulos restantes não eram melhores que eles, pois quando ouviram isso começaram a indignar-se contra Tiago e João (41). A discussão anterior sobre “qual era o maior” (9.34) surgiu novamente. Com incansável persistência, Jesus, chamando-os a si, procurou mostrar-lhes a Sua “escala de valores”.
Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes (literalmente, “aqueles que parecem governar”) delas se assenhoreiam (42). Os discípulos sentiram o aguilhão dessas palavras ao se lembrarem das táticas opressoras dos governadores das províncias. Mas entre vós não será assim (43). O grande entre os seguidores de Jesus será aquele que quiser ser um serviçal (ministro) e servo (escravo) de todos (44).
Mas por que teria que ser assim?
“Porque o próprio Filho do Homem não tinha vindo para ser servido, mas para servir”. Nisto, Cristo nos deixou o exemplo que devemos imitar, seguindo as Suas pisadas ("porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas." 1 Pedro 2:21)
A parte restante do versículo 45 é fundamental para a doutrina da expiação. O Filho do Homem... veio... para servir e dar a sua vida em resgate (lutron, “o dinheiro do resgate pago pela libertação de um escravo”) de muitos. A expressão de muitos, que literalmente significa “em lugar de” ou “em vez de” indica o elemento da substituição, essencial para o entendimento bíblico da expiação. Essa grande passagem “mostra claramente como Jesus sabia que havia sido chamado para fundir em Seu próprio destino os dois papéis de Filho do Homem (Dn 7) e de Servo do Senhor (Is 53)”.
Os versículos 32-45 podem ser assim esboçados:
1) Auto sacrifício, 32-34;
2) Busca interesseira, 35-40;
3) Serviço abnegado, 41-45. [4]
O Diaconato é um estilo de vida centralizado em Jesus de Nazaré, jamais em si mesmo. Cabe ao Diácono servir a Igreja do Senhor.
O DIACONATO
Mostra-nos a historia do Cristianismo não terem sido poucos os diáconos que se destacaram nas lides e amanhos eclesiásticos. Não descure o diácono, portanto, de suas responsabilidades. Se antes os seus deveres circunscreviam-se à congregação, suas obrigações, agora, vão mais além. Manter-se-á ele atento, desde já as necessidades de seu pastor, às exigências do ministério e aos reclamos do credo e dos estatutos de sua igreja e denominação.
I. RESPONSABILIDADES DO DIÁCONO EM RELAÇÃO AO SEU PASTOR
É o diácono o auxiliar mais direto de que dispõe o pastor. Ou pelo menos deveria sê-lo. Na Igreja Primitiva, foram os diáconos constituídos justamente para que os apóstolos se mantivessem efeitos aos ofícios de seu ministério: a oração e a palavra. Disso ciente, estará o diácono sempre vigilante quanto aos reclamos de seu pastor. Jamais permitirá venha este a negligenciar o espiritual a fim de envolver-se com o material. Pois quem deve lidar com o material é o diácono; pelo espiritual consumir-se-á o pastor. Como seria lamentável se viesse o pastor a deixar de lado o sermão de domingo por causa da bancada do templo que não foi alinhada, ou porque os elementos de Santa Ceia não foram ainda preparados! Que os diáconos se encarreguem dessas providências. E, que no momento da adoração, esteja o santuário devidamente arrumado. Infelizmente, estão os diáconos tão absolvidos em pregar, acham-se tão entretidos em disputar os primeiros lugares, que acabam por se esquecer de seu pastor. Não estou insinuando deva o diácono privar-se do púlpito. Se houver oportunidade, aproveite-a. Eu também fui diácono, e jamais deixei de ocupar a sagrada tribuna. Pregava e ministrava estudos bíblicos. Escola Dominical. Todavia, não me lembro de haver descurado uma vez sequer de minhas responsabilidades. Felipe e Estevão eram doutores a serviço dos santos. Diácono seja cuidadoso com o seu pastor. Propicie-lhe as necessárias condições a fim de que possa ele dedicar-se às lides: orar pelo rebanho e alimentar os santos com a Palavra de Deus. Por que abandoná-lo às preocupações materiais do redil? Você foi separado para auxiliá-lo a conduzir o rebanho de Deus através dos campos sempre verdejantes. Pode haver trabalho mais glorioso?
II. RESPONSABILIDADE DO DIÁCONO EM RELAÇÃO AO MINISTÉRIO
Você já pertence ao ministério eclesiástico. Esteja, pois, em perfeita sintonia com os integrantes deste. Veja-os como companheiros de luta. Jamais intente uma carreira solo. Os obreiros de Deus somos vistos sempre em equipe. São os setenta que saem de dois em dois; os doze que se afainam e repousam ao lado do Senhor; os cento e vinte que, em perseverante oração, aguardam, no cenáculo, o pentecostes. E o que dizer de Paulo?
Embora o maior missionário, jamais deixou de ter os seus assistentes. Lendo-lhe as cartas, deparamo-nos de contínuo com os integrantes de sua operosa equipe. Os que se isolam, diz Salomão, estão a rebuscar os próprios interesses. Participe das reuniões de ministério. Inteire-se dos assuntos tratados. Com humildade e sempre reconhecendo o seu lugar, opine, sugira, ofereça subsídios. Seja amigo de todos; de cada um em particular, um cooperador sempre querido. Não se ausente. Cultive aquele companheirismo tão próprio dos cristãos primitivos. Esteja atento às orientações de seu pastor. Agindo assim, você se surpreenderá com êxitos de seu ministério. Isolado, ninguém poderá crescer; em equipe, todo avanço é possível.[2]
A função dos diáconos hoje.
A ÉTICA DIACONAL
...além das qualificações que a Palavra de Deus demanda de cada candidato ao diaconato, todos precisam observar um código de ética. Sem ética, nenhum ministério cristão é possível.
I. O QUE É A ÉTICA DIACONAL
Antes de entrarmos a ver o que é a ética diaconal, é necessário que busquemos uma definição de ética.
1. O que é ética
Numa primeira instancia, podemos dizer que a ética é o: “Estudo sistemático dos deveres e obrigações do individuo, da sociedade e do governo. Seu objetivo: estabelecer o que é certo e o que é errado. Ela tem como fonte a consciência, o direito natural, a tradição e as legislações escritas; mas, acima de tudo, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra – a Ética das éticas. A essência da ética acha-se registrada nos Dez Mandamentos – a única legislação capaz de substituir a todas as legislações humanas”. Dicionário Teológico, Edições CPAD.
2. O que é a Ética Diaconal
Ética diaconal, por conseguinte, é a norma de conduta que o diácono deve observar no desempenho de seu ministério. Através desse código de procedimento, terá ele condições de discernir entre o que é certo e o que é errado. Para que jamais venha a ferir as normas de conduta de seu ministério, é imprescindível tenha ele sempre consigo as fontes da ética diaconal.
II. FONTES DA ÉTICA DIACONAL
Do que já vimos até ao presente instante, não nos é difícil inferir quais as fontes da ética diaconal. São estas a Bíblia, os regulamentos da igreja local e a consciência do próprio diácono.
1. A Bíblia
Os evangélicos temos a Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de Deus. É a nossa inapelável regra de norma e conduta. Quais quer estatutos ou regulamento eclesiásticos têm de emanar da Bíblia, e não pode, sob hipótese alguma, contrariar a esta.
O diácono, portanto, orientar-se-á espiritual e eticamente através da Bíblia. Quanto ao seu cargo especifico, terá em conta as seguintes passagens: Atos 6.1-6; 1 Timóteo 3.8-13. Leia sempre esses textos; tenha-os em mente; inscreva-os na tábua do seu coração. Agindo assim, jamais tropeçará.
2. Regulamento da igreja local
Além das Sagradas Escrituras, estará o diácono atento aos regulamentos, estatutos e convenções da igreja local. É claro que, conforme já dissemos, têm de estar estes em perfeita consonância com a Palavra de Deus. Esteja atento, pois, às particulares culturais e estatutárias de sua igreja. Aja de conformidade com estas; não as despreze nem as fira. Se não contrariam a Palavra de Deus, por que não observá-las? Lembre-se: é melhor obedecer do que sacrificar. Tenha a necessária sabedoria para não ferir as convenções locais. Quem no-lo recomenda é a lei do amor.
3. A consciência do próprio diácono
É a consciência aquela voz secreta que temos na alma que, de conformidade com os nossos atos, aprova-nos ou reprova-nos.
O apóstolo Paulo dá como válido o testemunho da consciência: “Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmo são lei, pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os)” (Rm 2.13-15). Por conseguinte, mantenha sempre a consciência em absoluta consonância com a Palavra de Deus. Não a deixe cauterizar-se. Permita que o Espírito Santo domine-a por completo. E, todas às vezes que, quer em sua vida particular, quer no exercício do ministério, sentir que ela o acusa, dobre os joelhos, e ore como o rei Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno”(Sl 139.23,24). O Senhor, então, mostrar-lhe-á como agir e corrigir-se se for necessário. Lembre-se: a sua consciência, posto que necessária, não é autoridade última de sua vida. Ela somente será valida se estiver em conformidade com os reclamos e demandas da Palavra de Deus.
Já que sabemos quais as fontes da ética diaconal, vejamos a seguir quais os principais direcionamentos éticos que deve o diácono observar no exercício de seu ministério.
III. SÍNTESE DA CONDUTA ÉTICA DO DIÁCONO
Por conduta ética do diácono, entendemos o seu irrepreensível proceder de conformidade com a Palavra de Deus, conforme os regulamentos, estatutos e visão cultural da igreja em que ele estiver lotado, e segundo o testemunho de sua consciência que, em hipótese alguma, pode contrariar as Sagradas Escrituras. Em linhas gerais, estes são os procedimentos éticos que deve o diácono observar no exercício de seu ministério.
1. Quanto ao seu oficio
Conscientize-se de que foi separado para servir a mesa de Cristo, a mesa da igreja de Cristo e a mesa do anjo da igreja de Cristo. Portanto, exerça o seu ministério de acordo com a ordenança que lhe confiou o Senhor Jesus. O seu principal mister é servir e não pregar. Ainda que você pregue melhor que seu pastor, não se prevaleça disso. Dê-lhe todo o suporte a fim de que ele se dedique à oração e a exposição da Palavra.
Caso tenha você outra chamada especifica, não se exaspere; no devido tempo ela acontecerá. Até lá, cumpra rigorosamente o seu diaconato. Se houver oportunidade para pregar, pregue. Mas não se esqueça, por enquanto, sua obrigação é servir à mesa. Não se ausente para pregar; esteja presente para servir.
2. Quanto à sua lealdade
Lembre-se: é você, como diácono, o melhor amigo de seu pastor. Portanto, não se junte aos revoltosos nem faça oposição ao anjo da igreja. Antes, ore por ele, sirva-o amorosa e sacrificialmente.
Se o seu pastor equivocar-se em alguma coisa, converse com ele, mostrando-lhe, humildemente, porque acha você estar ele errado. Não se esqueça de que ele pode estar certo. Por isso, saiba como falar-lhe. E que ninguém mais saiba do teor dessa conversa.
3. Quanto às críticas
Não critique o seu pastor nem os membros de seu ministério. Quando alguém o fizer, desestimule-o. Mostre aos críticos acérrimos e pertinazes que, ao invés das críticas, ocupem-se em orar pelo anjo da igreja e pela expansão do Reino de Deus.
4. Quanto à ministração particular da Ceia
Se designado a levar a Ceia para alguém do sexo feminino, no domicilio deste, faça-se acompanhar de sua esposa ou de outra pessoa. Jamais entre na casa de um membro da igreja a menos que lá esteja o pai de família. Seja prudente e vigilante. Fuja sempre da aparência do mal. Não brinque com o pecado.
5. Quanto ao dinheiro
O ideal é que todos os dízimos e ofertas sejam entregues na casa do tesouro. Se alguém quiser entregar-lhe o dízimo, ou a oferta, peça-lhe gentilmente que o faça na tesouraria da igreja. Se for imprescindível que receba a oferta e o dízimo, leve-os imediatamente a igreja. Não os esqueça consigo nem tome-os emprestados. O dinheiro não é seu; pertence a Jesus.
6. Quanto à discrição
A discrição é uma das qualidades essenciais para o exercício do diaconato. É a qualidade de quem é prudente, sensato e que sabe guardar segredo. O homem discreto é alguém em quem se pode confiar. No exercício do diaconato, você certamente presenciará muitos casos graves e comprometedores. Se você não for prudente, poderá arruinar preciosas vidas e reputações que vêm sendo construídas há décadas. Portanto, saiba controlar a própria língua.
Em casos graves, procure diretamente o seu pastor. Não vá sair por aí segredando, pois o segredo quando compartilhando com pessoas erradas deixa de ser segredo para tornar-se notícia. Leia o Livro de Provérbios diariamente, e certifique-se de quão valiosa é a discrição.
7. Quanto às arbitrariedades
Exerça o seu ministério no poder do Espírito Santo. Deixe de lado as ameaças e arbitrariedades. Você não precisa lembrar a ninguém de que é diácono, mas todos precisam saber que você é, de fato, um homem de Deus.
8. Quanto à pontualidade
Chegue no horário do culto; não se apresse a sair. O seu pastor está sempre a precisar de sua ajuda.
9. Quanto à obediência
Não discuta as ordens do seu pastor. Se não estiver de acordo com elas, indague sobre as razões destas. Se não puder cumpri-las, justifique-se. Mas não saia resmungando nem murmurando.
Lembre-se: é melhor obedecer do que sacrificar.
10. Quanto ao amor
Se você exercer o seu ministério com amor, estará cumprindo a Lei, os Profetas e todo o Novo Testamento. E será, em todas as coisas, bíblica e eticamente correto. Portanto, não se esqueça da Palavra de Deus. Tem-na bem junto de si!
...um diaconato irrepreensível.
Aja, portanto, de acordo com a Palavra de Deus. Observe as normas de sua igreja, e jamais desdenhe da visão cultural desta. Prime pela ética. Não deixe que nada venha a macular o seu ministério. Não basta ser eficiente; é necessário que ajamos de conformidade com a Palavra de Deus.[2]
Mateus 20:26-28 - Em uma frase, Jesus ensinou a essência da verdadeira grandeza: Todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal. A grandeza é determinada pelo serviço. O verdadeiro líder coloca as suas necessidades em último lugar, como Jesus exemplificou na sua vida e na sua morte. Ser um “servo” não significa ocupar uma posição servil, mas sim ter uma atitude na vida que atende livremente às necessidades dos outros sem esperar nem exigir nada em troca. Os líderes que são servos apreciam o valor dos outros e percebem que não são superiores a ninguém; eles também entendem que o seu trabalho não é superior a nenhum outro trabalho. Procurar honra, respeito e atenção dos outros vai em direção contrária às exigências de Jesus para os seus servos. Jesus descreveu a liderança a partir de uma nova perspectiva. Ao invés de usar as pessoas, nós devemos servi-las.
A missão de Jesus era servir aos outros e dar a sua vida por eles. Um verdadeiro líder tem o coração de um servo. Os discípulos devem estar dispostos a servir porque o seu Mestre deu o exemplo. Jesus explicou que Ele não veio para ser servido, mas para servir a outros. A missão de Jesus era servir — em última análise, dando a sua vida para salvar a humanidade pecadora. A sua vida não foi “tomada”, Ele a “deu”, oferecendo-a como sacrifício pelos pecados do povo. Um resgate era o preço pago para libertar um escravo da escravidão. Jesus pagou um resgate por nós, e o preço exigido foi a sua vida. Jesus tomou o nosso lugar, Ele morreu a morte que nós mereceríamos.[3]
DIACONISA
O mesmo podemos citar para as Mulheres escolhidas pelo Senhor para ajudar em Sua Igreja. Mulheres respeitáveis que cuidam bem de seus lares, filhos, família.
Mulheres que cooperam com alegria na Igreja local.
"Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo." Romanos 16:1,2
Que Deus abençoe a essas ajudadoras da Obra do Senhor Jesus Cristo.
Diácono! Cumpre o teu Ministério!
Fonte:
[1]Elinaldo Renovato. Dons Espirituais e Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. (Livro de Apoio EBD).
[2]Valdemir P.Moreira. Manual do Diácono.
[3]Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal Ed.CPAD vol.1.pg.124
[4]Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon Ed.CPAD vol.6.pg.288-289
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal
Mais um post precioso, é importante atentar para o bem servir diaconal.
ResponderExcluirParabéns, aqui eu aprendi.
ResponderExcluirUma preciosa obra para estudo da palavra de Deus, é um importante conhecimento para aqueles que não sabem a importância de ser um diacond
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